ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Questão do Mexilhão a Nível Global
Com o início do fim da U.R.S.S. tendo efetivamente como momento decisivo (o 1º sinal do que aí vinha, tendo sido a morte de Leonid Brejnev em 1982) o dia 11 de março de 1985
– Data da nomeação de Mikhail Gorbatchov (89 anos de idade)
como Secretário-Geral do P.C.U.S. –
O fim da U.R.S.S.
dando origem à Confederação Russa
(fim simbólico/oficial dado a 26 de dezembro de 1991)
E com os passos que se lhe seguiram sendo apenas uma consequência natural e lógica de todo um processo socioeconómico (científico, tecnológico, militar e financeiro) levando no final à sua desagregação (c/Gorbatchov inicial e ideologicamente M-L, no início da década de 90 virando social-democrata) − afastado Gorbatchov num Golpe de Estado (1991) pela linha dura do partido e depois de algumas reviravoltas, com outro protagonista a entrar em ação o oposicionista no extinto Soviete Supremo Boris Ieltsin (1931/2007): culminando todo este processo no desaparecimento do mapa de uma das duas Grandes Potências Mundiais surgidas no fim da II Guerra Mundial − uma sendo a U.R.S.S. do TIO JOE a outra os E.U.A. do TIO SAM – numa data de facto sendo assinalada por simbólica a 26 de dezembro de 1991, quando a bandeira soviética foi substituída no Kremlin pela nova bandeira russa (desagregando-se a U.R.S.S. e daí surgindo a Confederação Russa). Já antes tendo ocorrido a Queda do Muro de Berlim (9 de novembro de 1989) para mais tarde e após a renúncia de Ieltsin (último dia de 1999) surgir então Vladimir Putin assumindo legalmente a Presidência (a 7 de maio de 2000).
Ataque de 11 de setembro de 2001
WTC
(originando mais de 85% do total de vítimas mortais, cerca de 3.000)
E destruído um dos polos (U.R.S.S.) ficando apenas um deles (E.U.A.), liberto finalmente dos limites assumindo em seu nome (Unilateralmente) o domínio − e obviamente o controlo: total e absoluto e intitulando-se o POLÍCIA do MUNDO. Surgindo então o Evento dos Ataques Terroristas de 11 de setembro de 2001 no interior do território dos E.U.A., entre eles o ataque a Nova Iorque abatendo as Torres Gémeas do WTC (em Manhattan) e provocando perto de 3.000 vítimas mortais: o pretexto final para com total justificação os EUA se assumirem (e se autoproclamarem, secundarizando a UN) como única Potência Global e Defensora do Mundo (“ocidental e católico-romano”, acho eu) e a partir daí … se acharem no direito divino de como excecionais, fazerem o que quiserem. Como matar sem problemas milhões, destruir até as mais básicas infraestruturas (necessárias para a sobrevivência de um povo) e pôr em fuga pela Vida outros tantos milhões, em territórios como o do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, da Síria, do Iémen, etc. (e com os resultados desastrosos e criminosos que se sabem), mas simultaneamente cometendo um erro crasso, esquecendo o Crescimento da Rússia do presidente Putin e o Despertar da China (desde 2013) com o presidente Xi Jinping: quando e apesar da histeria em torno do covid-19 (não pelas questões de saúde presentes, mas pelas consequências económicas futuras), o Eixo do Mundo acompanhando a Evolução tenderá sempre a deslocar-se de Ocidente (Washington) para Oriente (Pequim) − e ao período de decadência de um Império (Americano) seguindo-se o erguer de um outro Império (Asiático).
Drones turcos contra instalações do regime sírio
A Síria como um exemplo do confronto entre blocos
(envolvendo EUA/RÚSSIA e c/ os seus intervenientes no terreno Turquia/Irão)
No presente com múltiplos conflitos − não só de âmbito militar (envolvendo guerras) como de âmbito económico (envolvendo sansões) – a estenderem-se um pouco por todos os continentes (exceção talvez feita à Oceânia), com guerras intermináveis como as do Afeganistão, do Iémen, da Síria, do Iraque, da Líbia, da Palestina (“um campo de concentração a céu aberto”), da Ucrânia e ainda de vários países africanos (como Nigéria, Camarões, Níger e Chade, entre outros), estes últimos deparando-se com graves crises internos e/ou com a ação de movimentos insurgentes e terroristas (islâmicos) como a do grupo Boko Haram (seguindo as tradições de dois movimentos ligados ao Terrorismo Global, como a Al-Qaeda e o Exército Islâmico): 11 países independentes e soberanos segundo a carta da UN (de 4 continentes e com fronteiras físicas reconhecidas internacionalmente), aqui citados pelos seu conflitos armados sem fim à vista e acompanhados por um nível brutal de destruição e de mortos (“mortos à bala”), infelizmente sendo ainda complementados por outras ações/intervenções noutros países (integrando o plenário da UN), podendo ter consequências em tudo idênticas, como é o caso da Guerra Económica e das respetivas sansões (“mortos à fome”) – como será por exemplo o caso da Venezuela, da Coreia do Norte e do Irão.
E tendo todos (Afeganistão, Iémen, Síria, Iraque, Líbia, Palestina, Ucrânia, Nigéria, Camarões, Níger, Chade, Venezuela, Coreia do Norte e Irão, num total de 14) mesmo algo em comum, colocados no meio de um conflito (a eles exterior) entre dois blocos dominadores e com aspirações de Império: de um lado o Bloco Ocidental (EUA/EUROPA) comandante do atual Império (e com sede em Washington) do outro o Bloco Oriental (RÚSSIA/CHINA) aspirante a novo Império (e com sede em Pequim) − mas com o 1º estatisticamente (e até pelo seu tempo de duração, antes de ser descontinuado) a levar imensa vantagem (em destruição e mortes). E levando com as balas aqueles − o “MEXILHÃO” − estando no meio.
[E ainda hoje (neste mundo de FAKE NEWS e com os SUSPEITOS a serem sempre os do COSTUME) nos questionando sobre qual o verdadeiro papel de Boris Ieltsin na subida de Vladimir Putin ao poder (deixando cair o social-democrata Gorbatchov, derrotando de seguida os “últimos comunistas” e renunciando posteriormente do cargo − e aí escancarando as portas de entrada a Putin), sobre quais os verdadeiros impulsionadores dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA (falando-se em paralelo aos atentados de origem externa − e podendo haver algum tipo de ligação − de uma tentativa interna não convencional de golpe de estado) e já agora e dado o conflito continuar parecendo repercutir consequências (nada positivas) um pouco por todo o Mundo, a verdadeira razão para o continuar de mais este conflito (sabendo-se promovido pelos EUA, sobre um tradicional, fiel e estratégico aliado russo) inútil e sem saída (armada).]
(imagens: timetoast.com − History.com/gospelherald.com − AFP Photo/yahoo.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Depois da vez do Irão, Trump Ameaça Agora os Automóveis (Europeus)
[Algo − Sobre a Velha e Decadente Europa, querendo viver exclusivamente dos rendimentos; e sobre os seus reais-bastardos, donos dos muitos e inúteis Serviços.]
[Europa, a seguinte]
"Ontem" |
After China, Trump trade wrath likely to find new targets |
(yahoo.com) |
E mais uma vez confirmando a sua contribuição como FORÇA NULA no atual SISTEMA GLOBAL DE FORÇAS − de um lado tendo um Império em Decadência (tendo o centro do seu eixo em Washington) e do outro um Império em Ascensão (tendo o centro do seu eixo em Pequim) − com a EUROPA a indicar-nos ser apenas e a nível de decisões, uma mera filial da defesa dos interesses dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.
Depois do assassinato do Alto-Dirigente Iraniano através de uma encomenda enviada (por DRONE) por um Alto-Dirigente Norte-Americano e como sempre não confiando (como qualquer católico-romano de Excelência, sabendo de antemão da existência mesmo na sua Comunidade, de Pecadores) nos seus amigos e mais que fieis aliados, até para não restarem qualquer tipo de dúvidas sobre as reais intenções dos EUA como o é a defesa exclusiva dos seus interesses e desde logo expondo claramente o seu jogo (e estratégia para amigos e inimigos, a mesma), ameaçando a Europa de novas sansões caso não percebessem a decisão agora (de imediato, já atrasado) a tomar:
Denunciarem de vez o acordo nuclear com o Irão, se não quiserem num futuro próximo (nem todos, aqueles que poderem) − e destruída toda a restante Indústria − passarem a alimentar-se (literalmente) de peças de automóveis.
[Depois do Irão]
"Hoje" |
US threatened Europe with auto tariffs over Iran |
(aljazeera.com) |
E naturalmente face às ordens emitidas pelo chefe e EXCECIONAL AMIGO AMERICANO, com a EUROPA (mesmo contra os seus interesses e desejos dos seus cidadãos) em coro e a uma só voz (a que interessa Reino unido/França/Alemanha) a responder SIM:
Não sendo, pois, de espantar a resposta do Irão (o Mau da fita) face à cobardia da Europa, “vendendo o pouco que ainda restava do acordo, para não ser sancionada por TRUMP” (pelos vistos e para a Europa o Bom da fita).
(imagens: AFP Photo/JOHN THYS − Atomic Energy Organization of Iran /AFP)