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E se o Homem não fosse assim?

Domingo, 21.11.21

“Um dia acordaremos em sobressalto (surpresa total) com o nosso planeta a ser invadido (com uma missão/um objetivo pré-definido), não por outros seres vivos, mas pelas suas Máquinas (os seus enviados e executantes/aplicadores). Atuando de forma irreversível, sem remorsos e sem pecado, enquanto nos debatemos com problemas pretensamente existenciais.”

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Macaco-de-seda-dourada

 

Olhando para a página de abertura do SAPO (de sábado à noite) e tirando (reconheço que um pouco á sorte) um pouco dali e de acolá algumas notícias de Portugal assim como do Resto do Mundo, registando antes de uma nova renovação da página algumas informações no momento destacando-se por algo de relevante, como (para além da entrada na zona vermelha da Matriz de Risco Covid-19) (1) o aumento dos protestos na Europa dada a possibilidade de novos Confinamentos, (2) o naufrágio de mais emigrantes ao atravessarem o mar Mediterrânico, (3) a goleada do F. C. Porto na 4ª eliminatória da Taça de Portugal, (4) a promoção do vulcão de La Palma no índice de explosividade e finalmente (5) a entrada de novo em cena da versão sul-americana do ex-Presidente dos EUA Donald Trump, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro (bastando-lhe abrir a boca para ser notícia). Das restantes notícias, umas por falta de interesse e outras por não continuar a fazer “scroll” (no teclado de um dos meus periféricos) não chegando às informações aí divulgadas, não deixando até pelo protagonista (animais de cá e de lá) de destacar duas informações (novidades): uma (6) comunicando-os qual o animal mais “cómico” de 2021, a outra que (7) no presente já se pode detetar Vida Alienígena em apenas 20 horas.

Destes sete elementos propostos pela plataforma do Sapo e sendo-nos deste forma tão rapidamente postos à nossa disposição (para nosso usufruto pessoal, ajudando-nos a combater o isolamento, isolando-nos ainda mais e precipitando-nos para as mãos do vírus) ─ entendendo-se que a troca produtor/consumidor se traduz ou implica um “toma lá, dá cá” ─ tendo-os escolhido, tentando perceber (sem perder muito tempo, pois “tempo é dinheiro”) o motivo da escolha de tais opções (entre tantas): e se a notícia sobre o F. C. Porto (3) não contribui para nada, no fundo não sendo verdadeiramente notícia (não sendo novidade ou surpresa) ─ goleando em casa uma equipa da divisão anterior ─ o mesmo acontecendo com (4) o vulcão das Canárias (o Cumbre Vieja) pouco importando à população os milhões de m³ de material ejetado para a atmosfera, tendo quase 900 hectares de terra desbastadas e 2.000 edifícios destruídos. E do (2) naufrágio no Mediterrânico (aqui pelo menos com mais 75 vítimas mortais) tantos são os casos e tanta é a hipocrisia, que por vergonha e por respeito para com os mortos e tendo para com eles um mínimo de consideração (sendo a Europa um dos criminosos tendo de estar no banco dos culpados), por motivo de nojo não dizendo mais.

Screenshot 2021-11-21 at 01-43-12  Porque é que e

Jair Bolsonaro

 

Portando restando quatro ─ recordando-os, (1) os protestos na Europa, (5) o brasileiro Bolsonaro, (6) o animal cómico do ano e (7) o ultraveloz detetor de alienígenas. Pegando rapidamente nos dois últimos casos e dado o adiantado da hora, com o animal nomeado o mais cómico de 2021 a ser o Macaco de Seda Dourada (de origem chinesa) ─ apanhado atrapalhado no cimo de uma corda “mordendo-lhe” os tomates ─ e com o instrumento capaz de detetar vida alienígena em apenas 20 horas a ser o telescópio James Webb da NASA (ajudando igualmente na investigação sobre os exo planetas). Já sobre (1) os protestos que grassam um pouco por toda a Europa originados pela Pandemia e pelas ameaças de novos confinamentos, face à crise económica a que a Europa tendo sido submetida já sob quase dois anos de isolamento e de paralisia social e sanitária (deixando-nos no limiar da fome e da doença) ─ agora que vem aí o Inverno e que sob ordens norte-americanas, com os alemães a fecharem algumas das suas torneiras de gás ─ e sendo colocados perante a evolução dos números, a indefinição na liderança europeia e o cansaço explosivo das populações (especialmente dos jovens, não tendo juventude), prevendo-se tempos difíceis e questionando-nos de quando será o seu fim (como tudo e agora sendo pior/a escolha, a bem ou a mal).

Deixando para o fim o nosso “irmão” (do outro lado do Atlântico) e atual presidente do Brasil Jair Bolsonaro. Aproveitando o tempo restante (limitado a um nº determinado de palavras) até para nos desanuviarmos com algumas das suas “pérolas” ─ disponíveis sempre que o mesmo resolve começar a falar ─ as últimas emitidas na passada sexta-feira (acessíveis nas redes sociais) e reportando-se à sua escala no aeroporto de Lisboa (regressando ao Brasil), oriundo de uma viagem ao Golfo Pérsico: algo ou alguém lhe caindo em cima, criticando-o pelos incêndios (provocados, não naturais) na selva Amazónica e aí o presidente do Brasil explodindo, disparando (à falta de outro tipo de arma, verbalmente). Sendo estas algumas das ideias transmitidas pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (as suas pérolas, as suas preciosidades), até lhe tendo dado uma vitória eleitoral (presidencial) ─ a mais forte sendo sem dúvida a sua afirmação de que a Amazónia não arde porque é uma “floresta tropical”: (1ª)De repente chega um cara (e eu não tenho nada contra) baixinho, barrigudo, cabeludo e barbudo, parecia um anãozinho. Ele começou a falar em francês (sobre a Amazónia) e a resposta que eu dei para ele, não posso dar para vocês, mas pedi para traduzirem para aquele picareta sem-vergonha que eu quero é saber das florestas da França”; (2ª) “A Amazónia está perto de ponto irreversível e pode virar deserto. A mesma xaropada de sempre. Tem desflorestação ilegal na Amazónia? Tem. É só outros países não comprarem madeira nossa, é simples. Tem queimada ilegal? Tem, mas não é nessa proporção toda que dizem aí.” (Lusa/Visão)

(imagens: Ken Jensen/Visão ─ Lusa/24.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:10

Coisas com Consequências

Quinta-feira, 25.02.21

[Porque somos Objetos, apesar de sermos Sujeitos.]

 

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Sapo em Campo de Golfe

(GB)

 

Como de duas consequências da intervenção do Homem, uns aproveitam (os irracionais/inconscientes) ─ exemplo disso (1) os batráquios outros não (os racionais/inexperientes) ─ exemplo disso (2) os humanos.

 

Os primeiros (1) adaptando-se às condições (artificiais) de um campo de golfe (terreno terraplanado e depois comercialmente adaptado) ─ com imensos pontos negativos agregados (alterando o ambiente natural e poluindo o ecossistema)

 

Os segundos (2) apanhados desprevenidos por delegação de competências (como as autoridades/responsáveis/políticos) ─ e acreditando fanaticamente nos seus líderes (depois de formatados/condicionados) ─ abandonados, colapsando.

 

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Texas em Blackout

(EUA)

 

Num duelo terrestre (e adaptado) entre RACIONAIS & IRRACIONAIS (disputado numa faixa bem estreita, de uma bolha fechada) e sabendo-se em antecipação das condições de sobrevivência (básicas, às mesmas inerentes) de cada uma das espécies …

 

Partilhando este ínfimo e para nós (raça dita dominante) belo Ponto-Azul celeste, não contra todas as certezas ─ sendo o Homem a autointitulada Raça Superior (cientifico-tecnológica-espiritualmente) ─ mas confirmando todas as evidências (Alterações Climáticas/Aquecimento Global), afetando todas as outras espécies (não dominantes/inferioras),

 

Perdendo (mais uma vez) o HOMEM e triunfando (como é seu hábito prevenindo-se/evoluindo/adaptando-se) o IRRACIONAL: uns (1) vivendo um dos seus melhores momentos (nada melhor) os outros (2) um dos seus piores (ainda-por-cima podendo repetir-se).

 

(imagens: Erni/Shutterstock e Ricardo B. Brazziell/

American-Statesman/USA TODAY/Sipa em theconversation.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:45