ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Portugal e SARS-CoV-2 (72º Dia)
Ao 72º dia da Pandemia Covid-19 (iniciada a 14 de março) e sempre próximos da linha ideal (=1) ─ momento em que tendendo o número de óbitos diários para zero, se manteve de um dia para o seguinte, esse mesmo número. Apontando ainda o dia em que o vírus terá atingido a sua atividade máxima de contaminação (1,64) ─ 23 de março ─ atingido o seu Pico Máximo (1,18) ─ 3 de abril ─ e o nível atual (1,01) ─ 24 de maio.
SARS-CoV-2 e COVID-19
Variação de 14.03.2020 a 24.05.2020
Mantendo-se o Norte com maior nº de VM (738/56%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (316/24%), o Centro (231/18%), o Algarve (15/1%) e os Açores (15/1%) e finalmente a Madeira (Vítimas Mortais/VM = 0/0%). E com 87% das VM a integrarem o grupo etário de 70 anos ou mais. E depois da correção anunciada (no dia anterior pela DGS) com o nº de recuperados (17.549 em 30.263) a cifrar-se já nos 58%.
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Portugal em Desconfinamento (2º dia)
Desde 25 de março de 2020 (VM = 10) ─ já lá vão 42 dias ─ com o número de vítimas mortais (VM) nunca tendo atingido um valor tão baixo: apenas 11. Significando que derrotado “o bicho” (livrando-nos da morte por doença) estando agora na mão dos nossos Governantes e autoridades a nossa Salvação (librando-nos da morte por fome).
Cada vez mais próximos do tão desejado ponto
(Valor = 0)
Reforçando a esperança de que o pior já passou e de que o vírus (SARS-CoV-2) ─ e seguindo as pisadas do seu antecessor (SARS-CoV) ─ poderá adormecer agora, pelo menos por algum tempo: até à chegada da tão falada vacina (ou outro qualquer tipo de cura). Esperando, pois, sendo um familiar, sendo-o bem afastado da Gripe (Sazonal).
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Covid-19 Portugal
[47º dia com doentes nas UCI e 45º dia com VM]
“Portugal (o 20º país do mundo ─ em 210 ─ com mais vítimas mortais): esta quarta-feira com 24.505 infetados (+183) ou seja 0,24% da população portuguesa, 973 vítimas mortais (+25) ou seja 4% da amostra (o nº de infetados) e 169 em estado grave/crítico ou seja 0,7% da amostra ─ e ainda 1.470 recuperados (apenas 6% da amostra).”
“O Pico”
Ainda sem se saber muita coisa sobre o SARS-CoV-2 surgido no final do ano passado na China e provocando uma doença infectocontagiosa o síndrome respiratória aguda grave conhecido como Covid-19, esperando-se que ao contrário da Gripe voltando todos os anos e apresentando sempre algum tipo de mutação (provocando anualmente entre 250/500 mil mortos), o mesmo se comporte como os seus familiares mais próximos e apesar deste seu primeiro impacto (ultrapassados já os 200 mil mortos) seja mais brando connosco e de curta-duração: posteriormente adormecendo por algum tempo e oferecendo-nos assim uma oportunidade para a descoberta de algum tipo de cura e vacina.
Isto se não nos deixarmos desleixar novamente (acusando depois os outros pelo sucedido) e se não nos prevenindo, deixarmos que muitos dos sinais dados pelo nosso planeta sejam mais uma vez ignorados, acelerando o ressuscitar do processo e aí despertando o “bicho” para uma 2ª Vaga: com a 1ª Vaga do SARS-CoV-2 a varrer todo o Hemisfério Norte de Oriente a Ocidente ─ o hemisfério terrestre mais rico, desenvolvido e aparentemente mais preparado para casos como o desta Pandemia de Covid-19 ─ por coincidência e para além de ser uma das metades da Terra (a norte do Equador) com maior concentração populacional, a ser igualmente conhecida como a mais poluída de todo o Ecossistema Terrestre e certamente com este parâmetro contribuindo para uma disseminação mais poderosa do vírus e da respetiva doença.
“O Planalto”
Com o vírus podendo aparecer suspenso no ar (e aí perdurar por alguns dias) juntamente com todos os gases atmosféricos suspensos e altamente poluentes/tóxicos ─ não se querendo desde já aproveitar a ocasião e pela necessidade começar desde logo a controlar a Poluição ─ podendo ser transportados pelo vento e pela chuva (horizontal e verticalmente) e voltando a entrar em ação: numa 2ª Vaga podendo ser se a curto-prazo catastrófica, nem sequer se tendo tempo para recuperar o fôlego e dar um passo em frente.
E tal como com a terra e com o mar desertos (do Homem), assistimos admirados à chegada de muitos animais (muitos deles mesmo vivendo ao nosso lado ─ escondidos ─ já estranhos para nós) ─ libertado o cenário de todo o tipo de poluições ─ amanhã podendo suceder o inverso mas então já sem regresso (para nós os com psique ou para os outros ditos sem ela).
Esperando que tal como o seu mais próximo familiar e seu antecessor o vírus SARS-CoV (de 2002) ─ já há anos considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS/WHO) como “uma causa provável para uma nova e futura epidemia” o que parece agora comprovado (com a doença Covid-19) ─ o mesmo nos conceda imunidade pelo menos por dois anos: facilitando e permitindo o nosso reerguer e de toda a sociedade apesar deste tremenda batalha, mas ainda com todas as estruturas básicas todas prontas (a receber-nos) e de pé ─ é certo que em poucas semanas e só nos EUA matando mais norte-americanos do que nos vinte anos que durou a Guerra do Vietname (1955/1975), mas dando-nos a esperança e olhando à nossa volta (tudo de pé) de que só nos falta mesmo regressar.
A Vida, ainda andando por cá.
[UCI: Unidade de Cuidados Intensivos VM: Vítimas Mortais]
(imagem: worldometers.info)