ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O CEO a P/B
[E JAMAL KHASHOGGI]
“No dia 2 de outubro se 2019 e já que se falando (no presente) da UBER, se falou de JAMAL KHASHOGGI − tendo apenas em comum o investimento substancial do regime real saudita, tanto na UBER (financiando) como em JAMAL (assassinando) – passando um ano sobre o seu desaparecimento (sem deixar rastos, apesar de sucedido num consulado, entrando nele e jamais saindo − pelo menos e que se saiba, como entrou).”
[O Mundo a Preto-e-Branco]
Oppositional defiant disorder:
Non-conformity and anti-authoritarianism
now considered a mental illness
(Wake Up World/Carolanne Wright/08 Apr 2016/sott.net)
“Preto com Branco dá Cinzento,
a cor deste Mundo,
definido a Preto-e-Branco.”
Neste pequeno episódio se comprovando não só a tese de um “Mundo P/B” (a preto e branco), como a grande capacidade das chefias (as autoridades oficialmente certificadas como responsáveis) em aceitarem tudo e o seu contrário, desde que coincidindo com o seu objetivo (final e prioritário) a obtenção de lucro: tal como todos os nossos dirigentes “Cinzentos” (como políticos e empresários) e sobre o mesmo assunto, assumindo-se num intervalo de tempo extremamente curto (para muitos coincidente, provocador por concretizado no mesmo espaço) pelo SIM, pelo NÃO e se necessário pelo talvez (no que seria uma tripla no totobola, garantindo o sucesso no resultado final). Para no fim (sendo esta uma das “Histórias do Mundo”) com as culpas a serem sempre repartidas tanto pelos que já estão (a chefiar), como que pelos que lá sempre os colocaram (a serem chefiados).
Entrando aqui em cena um CEO (diretor executivo) da UBER (multinacional norte-americana da área dos transportes privados) − Dara Khosrowshahi (um norte-americano/iraniano nascido em Teerão e com 50 anos de idade) − participando numa entrevista (recente) no website de notícias e de informação AXIOS (HBO) e num incidente aparentemente não provocado (pelo menos com as culpas possivelmente podendo ser repartidas, entre o entrevistador/com as suas perguntas “inocentes” e o entrevistado/deixando-se inconsciente e livremente “ir na onda”) introduzindo na mesma (dita entrevista) a personagem do saudita Jamal Khashoggi: assassinado em 2 de Outubro de 2018 no consulado da Arábia Saudita (o seu país) em Istambul (na Turquia) – fez no mês passado um ano, ainda sem se saber a verdade, se descobrir o cadáver e os seus brutais (por impiedosos) assassinos.
Com Dara (o CEO) quando posto face-a-face com Dan Primack (o entrevistador da AXIOS) falando nela sobre a UBER (da qual Dara é Diretor-Executivo), esquecendo-se um pouco de quem era e para quem na verdade trabalhava e aí inopinadamente, “metendo a pata-na-poça”: esquecendo-se ser um CEO (chefe) mas ao serviço de acionistas (chefes dos chefes) − podendo a qualquer momento ser substituído (veja-se o caso menor do CEO da McDonald’s) − estar ao serviço de uma empresa (UBER) e dos seus investidores – os “SAUDITAS” – e como tal tendo de ter sempre o cuidado de nunca associar com o negócio, questões mesmo que eventualmente ligadas (como por exemplo, os mais ou menos violentos, “ajustes-de-conta” políticos), dado um dos “segredos destes negócios” ser o de serem áreas estanques e assim independentes (como se tal fosse possível sendo o Homem o elemento comum): pelo menos com o Povo acreditando nisso.
[Davos no Deserto − Negócios de biliões em Armas e Petróleo]
Depois da 1ª edição de “DAVOS no DESERTO” (tendo como temas Inteligência Artificial, Cripto Moedas e Alterações Climáticas), subitamente c/ as máscaras a caírem após o assassinato de Jamal Khashoggi – e aí c/ a 2ª edição (2018) passando a uma “operação de limpeza” (parcialmente boicotada) mas c/ a 3ª (2019) a registar já alguns “arrependimentos e regressos” (arquivados e esquecidos todos os pecados e em nome do “interesse geral”)
E “abrindo demais a boca (para além da sua função prevista) saindo asneira” (no totobola o “1”):
"It's a serious mistake. We've made mistakes too, right? With self-driving, and we're recovering from that mistake ... So I think that people make mistakes. It doesn't mean that they can never be forgiven. I think they've taking is seriously." (D.K./CEO da UBER) |
Vindo de imediato a negação (no totobola sendo o “2”):
“I said something in the moment that I do not believe. When it comes to Jamal Khashoggi, his murder was reprehensible and should not be forgotten or excused." (D.K./CEO da UBER) |
Finalmente e só para nos confundir (chorando sobre o assunto e como que pedindo desculpa a todos) rematando (no totobola o “X”) e completando a aposta tripla (a correta) – “1X2”:
"There's no forgiving or forgetting what happened to Jamal Khashoggi was wrong to call it a “mistake.” As I told dan primack after our interview, I said something in the moment I don't believe. Our investors have long known my views here & I'm sorry I wasn’t as clear on Axios." (D.K./CEO da UBER) |
Um episódio que certamente este CEO da UBER ao serviço do regime da Arábia Saudita jamais esquecerá, introduzindo na entrevista tratando dos problemas desta empresa norte-americana (mas com volumosos investimentos sauditas) um elemento que “deveria ser-lhe estranho” (por perturbador e improdutivo), comparando o que nunca se devia comparar, ainda-por-cima tratando-se do regime (repressivo) da Arábia Saudita, nada aconselhável quando se trata do respeito dos Direitos do Homem: e comparando o incomparável introduzindo no mesmo “saco” (de gatos), casos com o do TÁXI (sendo-o, da UBER) – envolvendo o atropelamento e morte de um peão por “um carro sem condutor” − e o do SAUDITA (aqui JAMAL) – envolvendo o assassinato de um seu cidadão ordenado pela família real (saudita) do Rei Salman e do seu filho e príncipe-coroado Mohammad. Com a ação da Família REAL a ser comparada (no mínimo imprudentemente) à ação do táxi da UBER (sem condutor e dirigido automaticamente, recorrendo a hardware/software): ou será que aqui a COISA, é o REI ou é o PRÍNCIPE (e não o táxi da UBER) − insulto para o REI (ou p/ o príncipe) − e o sujeito, o TÁXI − insulto para o peão atropelado?
[Jamal Khashoggi (o destinatário) e Mohammad Salman (o remetente)]
Já c/ todo o crédito num atentado (como decisão, matando milhares)
− 11 setembro 2001 nos EUA e c/ a assinatura do seu pai Salman –
Agora apenas o confirmando, c/ a sua própria assinatura
– Mohammad, o filho de Salman –
num assassinato (como mensagem, apenas de um individuo)
– 2 outubro 2018 de Khashoggi
Jamal Ahmad Khashoggi (nascido em 13 de outubro de 1958, na cidade de Medina/Arábia Saudita) jornalista exilado (após fuga do seu país, em setembro de 2017) nos EUA e sendo (até à sua morte) colaborador do jornal diário norte-americano Washington Post, no dia 2 de outubro de 2018 deslocando-se (conforme anteriormente combinado, entre Jamal e os funcionários) até ao consulado saudita em Istambul − para tratar de documentação relacionada com o seu próximo casamento (com uma cidadã turca) – aí sendo visto a entrar (pelo seu próprio pé) mas nunca tendo sido visto a sair (a pé ou de outra forma visível e voluntária). Pela esmagadora das notícias publicadas após o seu súbito e injustificada desaparecimento (que o diga a sua noiva e futura mulher a turca Hatice Cengiz, chegando mesmo a pedir no grupo de defesa dos direitos humanos da ONU − a 25 de junho deste ano − uma investigação sobre o caso) ficando-se a saber ter sido (possível/certamente) torturado, assassinado, desmembrado e feito desaparecer (para já, talvez diluído em ácido) integralmente: numa “encomenda” pré-planeada (e fatal) levada a cabo por um grupo de agentes do regime sob comando direto das autoridades oficiais sauditas (no topo do príncipe coroado) − com o grupo “executor” partindo da Arábia Saudita, chegando ao aeroporto de Istambul na Turquia, dirigindo-se para o consulado, executando a sua missão e já desaparecido Jamal (como se concluiria, “em combate” extremo por desigual), fazendo a viagem de volta – mas que apesar de todo o horror presente e até imaginado (infelizmente como realidade) nesta ação ignóbil e brutal e divulgada globalmente, assistiu apenas e como resposta – a este “CRIME PÚBLICO E GLOBAL” − a uns simples soluços Ocidentais (como os Europeus, sem consequências) e a um Não decisivo dos norte-americanos (com consequências). E com as tomadas de posição de Trump chegando-se à posição final e sendo este um empresário sendo clara a sua opção: num prato da balança tendo o “ASSASSINATO de JAMAL na TURQUIA” (o que vale 1 Homem?) e no outro a “VENDA de ARMAS AOS SAUDITAS” (valendo biliões), chegando à conclusão ser o primeiro o mais leve − logo o mais barato (de se largar) − a ser preterido e esquecido. Restando-nos desejar “paz para a alma de Jamal”.
[P/B: Preto e Branco]
(imagens: sott.net – cnn.com − Mohammed Al-Shaik e Oscar Del Pozo/AFP/24matins.uk)
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WW3 Suspensa
“Depois de ataques a 2 PETROLEIROS e do abate de 1 DRONE (aparentemente da iniciativa de uma das partes, conforme afirmação da outra parte e não provocando vítimas), não estando ainda reunidas as condições mínimas (segundo TRUMP) para o início da WW3.”
EUA Vs. IRÃO
(Donald Trump Vs. Ayatollah Khamenei)
Utilizando uma balança e colocando num dos seus pratos 150 IRANIANOS (inicialmente considerados sem custos para o Utilizador) e no outro 1 DRONE − no valor de mais de 130 MILHÕES de DÓLARES − a cerca de 10 minutos do início do ATAQUE ao IRÃO e já com os aviões no ar e os misseis prontos a serem lançados, eis que o Milionário DONALD TRUMP atualmente o Líder Global por Presidente dos EUA (o Estado com mais Dólares & Pistolas), surpreende os seus FALCÕES (de Guerra, como John Bolton) não autorizando e abortando o ataque e não carregando no (dito cujo) BOTÃO:
Veículo aéreo não tripulado RQ-4 Global Hawk
(idêntico ao drone norte-americano abatido pelo Irão)
Nestas circunstâncias concluindo-se que segundo DONALD TRUMP cada IRANIANO (cada sujeito) lhe sairia (à peça) acima dos 1 milhão de dólares, mais dispendioso (a todos-os-prazos) do que o custo, de (um objeto como) um DRONE. Com a WW3 a não se iniciar ainda este mês (mas com o “Programa a Seguir Dentro de Momentos”) devido a algumas “anomalias técnicas verificadas” a que “alguém dirá ser totalmente alheio”.
EUA em rota de colisão com o Irão
(grande produtor e detentor global de reservas de Petróleo)
[Já no que diz respeito ao Iémen e à Guerra Civil aí em curso (desde 2015) – com 80.000 mortos, 50.000 feridos e mais de 3.000.000 de deslocados – contando com a presença de um lado com os rebeldes Houthis (apoiados indiretamente pelo Irão e pelo Hezbollah) e do outro com as forças Governamentais (apoiadas diretamente e no terreno pelo regime da Arábia Saudita, pela Al-Qaeda e pelo Estado Islâmico), apesar do Genocídio tratando-se de um Negócio diferenciado e bem lucrativo (se comparado com o anterior) desde logo pela posição dos EUA perante a “troca” antes pagando o “esforço de guerra” mas agora recebendo pelo material (armamento) mas pondo outros a combater e sobretudo a pagar: e quanto mais se vendendo maior o lucro.
Com bombardeamentos indiscriminados levando tudo à sua frente
(terraplanando infraestruturas básicas e matando tudo o que mexe)
Só nos últimos anos e com o desenvolvimento da ação (Intervenção Armada) saudita no Iémen (em mais um Crime de Guerra promovido por um Estado) com o número de vítimas mortais (sobretudo civis, mulheres, velhos e crianças) a caminho da centena de milhar e com as vendas de armamento dos EUA à Arábia Saudita podendo ascender no final e no total (cumprindo-se o “Negócio”) a uns 110 biliões de dólares (para já não falarmos da Grã-Bretanha, da França e até do Canadá). Num “Festim Canibal Saudita” em que cada iemenita morto ficaria por 1 milhão de dólares, ao mesmo preço que no (anteriormente focado) ataque ao Irão, mas aqui com muitos mais (civis iemenitas) candidatas ao seu próprio míssil (pessoal).]
(imagens: GETTY/express.co.uk – CNN/cnn.com – The Economist/issuu.com – wsi.co)
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Donald Trump − Uma Aventura com Uma Fake Emergency
“Atacado por todos e por tudo e por nada, sendo no mínimo um pouco estranho, ainda (1) não ter sido morto ou (2) no mínimo detido. Qual será então a VIA (3), mantendo-o (pelos vistos e para já com aparente sucesso)
Vivo e no Ativo?”
GOP Ex-Lawmaker Demands
Impeachment Of Donald Trump,
Resignation Of Mike Pence
(huffingtonpost.com)
Tal como nos ensinaram os nossos avós (com as suas “continhas de mercearia” sempre certas) sendo necessária e preciosa uma “pequena Vigarice” (vista aqui como um Conforto) para mais facilmente despacharmos (vendermos/impingirmos) a nossa mercadoria: e quem mais sabendo de todos esses truques (e muitos mais que nós nunca imaginaremos) dado que para −além de ser Presidente já era Milionário − daí e para os Democratas uma ideia para uma nova tentativa de IMPEACHMENT ou Impugnação de Mandato (do Presidente), não entregando este “a pedido, voluntariamente e a tempo-e-horas” a sua “declaração de IRS” – do que “o Rei-do-Imobiliário, dos Casinos, do Espetáculo e da Influência, o Homem-de-Sucesso e Sonho-de-Qualquer-Norte-Americano (ou Norte-Americana) o agora modelo republicano (e pelos vistos geracional) DONALD TRUMP − inspirando à Candidatura a Presidente dos Estados Unidos da América (Campanha de 2020) de outros Milionários como ele (para serem originais e terem hipóteses, afirmando-se desde logo ANTITRUMPISTAS), contra todas as expetativas, desejos e Esperança (dos seus eleitores maioritariamente pertencendo à classe média/baixa, pobres e minorias) e dada toda a oposição sistemática à liderança política de Donald Trump (e a tudo o que ele representa), em mais uma ação suicida apoiada e patrocinada pelos Democratas conduzindo mais uma vez o partido à derrota (não esperada, mas anunciada).
Defying Congress,
Trump sets $8 billion-plus
in weapons sales to Saudi Arabia, UAE
(reuters.com)
E em vez de pensarem nisso e nas suas potenciais consequências (para os democratas, para a América e para o Mundo) − “isolando-se o Presidente, isolando-se este do Mundo” podendo ser graves tanto a nível interno como externo os efeitos provocados (a nível Global, em cadeia) − voltando de novo às FAKE para atacar o seu atual Presidente: só por Donald Trump ter fabricado não uma FAKE NEWS MAS uma “FAKE EMERGENCY”, com o único e patriótico intuito de não perder um excelente Negócio para o seu querido país (de venda de armas aos Sauditas para se defenderem do Irão por mais um acréscimo de 8 biliões). Deixando os Democratas invejosos (por não serem eles a fazerem-no) e os norte-americanos (se crentes) a rezar, prevendo não haver solução (no Sistema Político Bicéfalo/na Ação não o Parecendo, Norte-Americano) e poder vir a sofrer (mais uma vez, face à crise e caso a Guerra se confirme).
The Saudi Crown Prince
Is Pledging Aid to Yemen
Even as He Hits It With Airstrikes
(time.com)
Para já com os EUA a continuarem a apoiar a carnificina em curso no IÉMEN, apoiando a Arábia Saudita e apetrechando-a de todo o material e equipamento militar necessário (em troca do controlo total do Petróleo Saudita e dos demais Estados do Golfo) para o início de uma Guerra: que por vontade dos EUA terminaria no (e com) o IRÃO. E no interior desta grande potência ainda considerada como um Grande Império (pelos Sinais em sobressalto, senão mesmo em decadência) − sucedendo ao Império Romano, talvez antecedendo o Império do Sol – parecendo ser o único objetivo (político-partidário e de todos os Média e Oposição) fazer-lhe o mesmo que (como um verdadeiro ”animal” sendo violento, andando com eles em contramão, sem revelar hesitação nem remorso e levando tudo à frente) a Saddam, a Laden ou a Gadafi (não sendo como sabemos um bom exemplo).
(imagens: change.org − Kevin Dietsch/AP/theintercept.com − Mohammed Huwais/AFP/Getty Images/time.com)
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A Não Participação da Grã-Bretanha no Genocídio no Iémen
Sempre Negada e Agora Desmascarada
(pelos próprios média britânicos)
Segundo a UN
Com mais de 60% dos mortos civis,
A serem causados pelos ataques aéreos sauditas
Comprovando porque os Políticos (um pouco por todo o Mundo) representam o Retrato da Hipocrisia generalizado deste Sistema há muito ultrapassado, por completamente desligado da Realidade Humana e de todo o planeta Terra (e seu Maravilhoso Ecossistema) que nos acolheu um dia (e serviu de berço para toda esta Criação) e se ofereceu para nosso prazer e usufruto (vivendo-o e partilhando-o). Neste caso focando-nos na Grã-Bretanha (com o seu Governo por um fio, mas ainda nas mãos da conservadora Theresa May), não na questão do Brexit (uma vergonha, uma hipocrisia, uma paródia e uma desgraça política, ainda-por-cima transmitida ao vivo e como que nos mostrando os Walking Dead britânicos) mas na colaboração dos britânicos no genocídio em curso no Iémen:
Our (UK) secret dirty war
Five British Special Forces troops are wounded in Yemen
while 'advising' Saudi Arabia on their deadly campaign
that has brought death and famine to millions
Elite Special Boat Service (SBS) troops' presence in country shrouded in secrecy
Troops treated for leg and arm wounds after battles in Sa'dah, northern Yemen
Up to 30 British troops based in Sa'dah, and casualties now recovering in UK
(Marc Nicol/The Mail On Sunday/dailymail.co.uk)
A coligação multinacional liderada pelos sauditas,
Intervindo no conflito do Iémen
Logo em 2015
Uma Guerra Civil inserida na política de supremacia geoestratégica dos EUA (e dos seus aliados/súbditos/dependentes) nesta região (extremidade sudoeste) da Península da Arábia (mantendo a sua superioridade militar e como tal económica) – com o Iémen podendo controlar e intervir (ou seja tomar posição e interferir) numa estrada marítima fundamental para todo o território envolvente/adjacente (marítimo como terrestre) ligando o mar Arábico ao mar Mediterrânico através do mar Vermelho e do canal do Suez − ou seja unindo a Ásia à Europa – inicialmente envolvendo apenas protestos da população contra a pobreza, o desemprego e a corrupção e a tentativa de eternização do seu então Presidente (meados de Janeiro de 2015), mas mais tarde (perto do final de Março do mesmo ano) e extremando-se posições (políticas nacionais extremadas por diversas forças de pressão internacionais) − simbolizados pelas duas forças em confronto o Movimento do Sul e os Houthis – acabando por envolver (a pedido das partes em conflito e agora, num cenário sem regras e sangrento integrando uma guerra brutal) forças de intervenção estrangeiras das mais sanguinárias de todas, sendo (sem qualquer tipo de dúvida e de hesitação) uma delas (sem dúvida aquela que mantem vivo o conflito) a Arábia Saudita: com todo o seu poder militar aplicado descontroladamente e apenas como demonstração de toda a sua força e poder (na tentativa impossível de esmagar a revolta e uma das partes os Houthis) − dirigido a todos os inimigos da Arábia Saudita e informando-os da hierarquia tutelar do petróleo e da região – arrastando um conflito sem solução à vista desde 19 de Março de 2015 (fez há poucos dias 4 anos) e originando até ao momento (segundo alguns dados conhecidos mas podendo ser ainda maiores) mais de 50.000 feridos, uns 50.000/100.000 mortos e mais de 3.000.000 de deslocados (com números sempre em crescendo).
Áreas de controlo das duas forças em presença,
Uma pró-saudita/Movimento do Sul (a verde)
E a outra anti saudita/Houthis (a laranja)
Mais uma vez envolvendo Crimes de Guerra, contando novamente com a presença sombria mas dedicada (ao Negócio) dos EUA/UK (e de outros países europeus cobrindo eticamente os olhos) e inevitavelmente chamando outros parceiros ao conflito (complicando ainda mais o cenário e a sua possível solução) desde os terroristas trabalhando para os sauditas (como entre os mais ferozes e sanguinários e sendo criação própria – execução HARD − a Al-Qaeda e o ISIS/ISIL) até aos terroristas trabalhando para o Irão (como o Hezbollah − execução mais SOFT) sediados no Líbano (pelo seu passado histórico ao lado dos povos árabes considerado um movimento de resistência legitimo por grande parte do Mundo Islâmico e Árabe) e recebendo apoio financeiro da Síria e do grande inimigo dos sauditas o Irão dos Aiatolas (Ayatollah). E no meio (especialmente para estes os Iemenitas, pelas consequências das ações não da responsabilidade direta deles mas dos seus políticos) estando o Iémen e os seus 30 milhões de habitantes − no estado crítico em que estão (mais de 10% de deslocados/fugitivos da guerra) – sempre com aqueles à espreita (e à espera) de novos e melhores negócios seja no Comércio do Petróleo como no Comércio de Armas (e a tudo a estes associados).
Depois de mais uma rejeição de diálogo
Imagem de separatistas do Sul em luta
Contra os seus inimigos os Houthis
Deixando de lado as grandes potências globais e as suas ambições de expansão, de dominação e de supremacia (algo natural de suceder, pretendendo-se manter uma estrutura artificial) – como o são os EUA, a Rússia e a China − retratando-se aqui (como se ainda fosse necessário) aquilo de que o Homem é capaz tendo acesso ao Poder e às suas respetivas Ferramentas: não sendo no entanto admissível não se poder exigir responsabilidades (tantos e tão visíveis os inúmeros crimes de guerra registados), acusando unicamente os utilizadores (das Armas) – sempre perdedores − e nunca chamando ao palco da razão (e da ética) ou seja ao banco dos réus (apropriado para julgar e condenar criminosos) o fornecedor e financiador dessas mesmas Armas, da Guerra, da Violência, da Doença e da Morte. No caso do Iémem e como principais fornecedores/operadores bem visíveis no terreno (para além da Arábia Saudita e dos desejos do seu príncipe herdeiro Mohammad bin Salman) tendo como camisola amarela os EUA de Trump e como carro-vassoura o Reino Unido de May.
Entretanto e apesar de tudo o que se tem visto e divulgado ultimamente através dos tabloides britânicos (com todos a aproveitarem a fraqueza de Theresa May, para tentarem obter algo de positivo da situação, como por exemplo substitui-la e ao seu Governo rapidamente, mantendo se possível e ainda por mais tempo o status quo sobre o Brexit), com o Governo Britânico e a sua liderança a quererem manter por mais algum tempo a cabeça enfiada no buraco:
“The Government’s official position is that it is seeking a ‘sustainable political solution to the Yemen conflict’.”
(Marc Nicol/dailymail.co.uk)
Para além da presença da Arábia Saudita
Com os seus bombardeamentos aéreos indiscriminados,
O acompanhamento complementar dado pelos terroristas do Exército Islâmico
Financiados pelos sauditas com os seus atentados
Recorrendo a bombistas-suicidas
Não havendo nada a fazer?
About 80% of the population - 24 million people - need humanitarian assistance and protection.
Almost 240,000 of those people are facing "catastrophic levels of hunger".
More than 3 million people - including 2 million children - are acutely malnourished, which makes them more vulnerable to disease.
Almost 18 million do not have enough clean water or access to adequate sanitation.
The war has also displaced more than 3.3 million from their homes, including 685,000 who have fled fighting along the west coast since June 2018.
(bbc.com)
(imagens/ajuda nas legendas: bbc.com)
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Iémen ‒ O Problema da Máscara
EUA pedem o fim do bloqueio da Arábia Saudita aos portos do Iémen
(Dezembro 2017)
Bombardeamento efetuado pela força aérea Saudita
De uma cerimónia fúnebre em Sanaa/Iémen matando cerca de 150 pessoas
(2016)
Em função da destruição catastrófica de infraestruturas (básicas) e do genocídio em curso no Iémen (da sua população), os EUA inicialmente apoiando a intervenção militar dos Sauditas na Guerra Civil do Iémen (ao lado das forças do Governo contra as forças rebeldes houthis),
Vêm-se agora na necessidade de recuar um pouco nessa aliança (tentando manter a máscara), solicitando o fim do bloqueio aos portos iemenitas:
Um pedido ainda sem resposta por parte da Arábia Saudita (talvez e mantendo um interlúdio, esperando uma reconfirmação por parte da Casa Branca) e (deveras relevante) não tendo exclusivamente um aspeto humanitário (nesta intervenção norte-americana) ‒ como inicialmente se suporia;
Sendo pelo contrário um reflexo do aumento de crimes de guerra (daí a queda da Máscara) ainda com o bloqueio ao Qatar (anterior aliado) e as ameaças contra o Líbano (retendo o seu 1ºMinistro).
Com os EUA inicial e eventualmente comprometidos com o bloqueio militar (inicial) a quererem distanciar-se cada vez mais do crescimento brutal e sem fim à vista deste genocídio (e dos seus autores),
E face à relutância Saudita (e do seu novo Príncipe Herdeiro) aumentando as suas críticas (mesmo no interior dos EUA e entre os seus aliados) pela atitude deste poderoso Estado do Golfo (o mais importante).
(imagem: dissidentvoice.org)
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Como?
Saudi Arabia, UAE, Egypt, Bahrain cut ties to Qatar
Os 6 países árabes do Golfo Pérsico
(integrando o CPP)
“Qatar's government categorically denied that the comments, in which the country's leader expressed support for Iran, Hamas, Hezbollah and Israel - while suggesting that US President Donald Trump may not last in power, were ever made.”
(aljazeera.com)
Num Mundo onde o Poder usa Máscaras de modo a poder fazer o que quer, as notícias das últimas horas sugerindo uma cisão entre os Estados Árabes Aliados, só pode ser mesmo uma reação oportunista à passagem recente do Presidente dos EUA pela Arábia Saudita: como toda a gente sabe desde o brutal atentado de 11 de Setembro de 2001, o Estado que tem financiado e espalhado um pouco por todo o Mundo e mais intensamente na região do Médio-Oriente o terrorismo mais execrável e sanguinário jamais visto e logo com o apoio do Ocidente colocando-lhes armas na mão por uns largos biliões de dólares.
Agora com a Arábia Saudita parecendo muito solícita aos recentes pedidos de Trump (ou exigências para o negócio de armas poder prosseguir), a servir-se do CPP (Conselho de Cooperação do Golfo composto por 6 Estados) para atacar um Estado irmão e assim se poder expiar (dos seus óbvios pecados) através, não na sua mas em segunda mão: conjuntamente com os Emiratos e o Barhein (a eles se juntando Egito, Iémen, Líbia e Maldivas não pertencendo ao CPP) tentando isolar o Qatar sem apoio dos outros membros (do CPP) como Omã e o Kuwait. Como se Arábia Saudita e Qatar não fossem os dois grandes pais (e irmãos) do Terrorismo Global.
Compreendendo-se a posição do Barhein dada a constante intromissão do Qatar nos seus assuntos internos (o que faz o Qatar ser um dos dois maiores Santuários de Terroristas a par da Arábia Saudita) e a dos Sauditas tentando arranjar algo que possa encher um pouco mais (agora politicamente) os bolsos de Donald Trump ‒ pegando no seu irmão-de-armas (mas mais de guerrilha e funcionando à base de mercenários) e eventualmente sacrificando-o no Altar da Guerra, face às queixas contínuas de outros países árabes seus vizinhos, aliados e ainda com alguma influência geopolítica (face ao poderio militar dos sauditas) na região.
No entanto e face a todos os interesses em presença nesta região de maior conflito, destruição e morte em todo o mundo (Líbia, Síria, Iraque, Afeganistão Iémen) ‒ com a Al-Qaeda, o Exército Islâmico e outros grupos subsidiários como criações máximas do Terrorismo Global Atual ‒ não constando certamente na projeção a curto-prazo desta atividade terrorista (promovida pelos Sauditas/Qatar) qualquer decrescimento ou suspensão nos principais locais de conflito. Restando esperar para ver e confirmar, se na realidade a Arábia Saudita já pode dispensar o Qatar da sua função no projeto e assim assumir de vez com todo o seu poder militar (baseada numa energia não renovável) a liderança do Mundo Árabe.
Partido (Eleições) 8 Junho 2017 | Sondagem % (23 Maio a 4 Junho) |
Conservador | 42 |
Trabalhista | 38 |
Liberal | 9 |
Escocês | 4 |
UKIP | 3 |
Verdes | 3 |
(Grã-Bretanha ‒ Eleições Gerais ‒ Sondagens YouGov)
Mas com tudo ainda um pouco confuso, pois enquanto os norte-americanos aconselham Sauditas/Qatar ao diálogo e não ao confronto (afinal de contas fazem os dois parte do CPP), por outro lado e apesar de todos os desmentidos (da Aljazeera) outros média como a Sky News Arabia (sediada na UAE) continuam a insistir sistematicamente na notícia não confirmada: de que o Qatar (o grande aliado saudita) deixando de apoiar a Arábia Saudita e os terroristas da Al-Qaeda e do ISIS (num ato de pura traição), se estaria a passar para o lado de Israel, do Irão e dos terroristas do Hamas e do Hezbollah. Enquanto isso e na Europa pouco depois de mais um atentado (o terceiro em poucas semanas registado em Inglaterra) espera-se pelo que vai sair das Eleições na Grã-Bretanha. Com um palpite de que ganhe quem ganhar tudo continuará na mesma ‒ para Felicidade que não da Europa.
(imagem: newglobalindian.com)