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À Espera

Quinta-feira, 24.11.16

Do candidato Republicano referido como Antissistema

 

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“O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, anunciou hoje que vai abandonar a política europeia e concorrer nas próximas legislativas alemãs, em 2017, contra a chanceler Angela Merkel.” (dn.pt)

 

Agora que o Velho Mundo aparentemente perdeu a sua Máscara (já em avançado estado de decomposição) e quando o Novo Mundo claramente se prepara para a declaração de uma Nova Ordem Mundial, eis que a Europa talvez num dos seus muitos suspiros ou já no seu previsível estertor, se lança para a frente com a sua cabeça na Alemanha: com a candidatura do Presidente do Parlamento Europeu o alemão Martin Schulz (SPD) às Eleições Legislativas de 2017 a decorrer na Alemanha, muito provavelmente defrontando a Chanceler Angela Merkel (CDU).

 

“Experts have warned of an inevitable conflict between the world’s superpowers as they plot expansion into space. Across the world nations such as Russia, China and the US are pouring billions into weapons which can be used in space – ranging from battle ready satellites to missile-armed drone space shuttles.” (dailystar.co.uk)

 

No seguimento da deslocação do Eixo do Motor Global do continente Europeu para o continente Asiático (com a China a transformar-se na maior potência económica global, a criar o seu banco alternativo ao Banco Mundial e chamando a si todo o poderio da Rússia), do recrudescimento da guerra em torno das reservas petrolíferas (originando grandes migrações em direção à Europa), do abandono da Grã-Bretanha da CEE (conforme referendo do Brexit) e finalmente da eleição de Donald Trump nas Presidenciais dos EUA (só para falar de alguns acontecimentos pouco significativos), aumentando subitamente os níveis de aquecimento político global e dando origem a piruetas e outros exercícios um pouco bizarros, mas como sempre dentro dos conformes (pelo menos para já).

 

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“Nigel Farage is planning to visit Washington DC early next month to meet again with aides to US President-elect Donald Trump. The visit to the US capital will be seen as part of an unofficial diplomatic offensive by Mr Farage to forge links with Mr Trump’s team which will undermine Theresa May, the Prime Minister, who is still yet to meet with the President-elect.” (telegraph.co.uk)

 

Num momento em que tendo virado as costas ao seu maior companheiro continental a Rússia e tendo sido atraiçoado por um dos seus mais poderosos e influentes aliados a Grã-Bretanha, se vê agora com os EUA a serem dirigidos por um individuo imprevisível como Donald Trump: numa Europa política que se verá cada vez mais isolada não só se não perceber o estado cada vez mais depauperado em que já vive uma percentagem bastante apreciável da generalidade do seu povo, como também se não renovarem os seus desejos e objetivos aceitando as suas limitações atuais – mas sobretudo restaurando a sua soberania e mecanismos de segurança (de momento delegados aos EUA).

 

“President John Fitzgerald Kennedy, the 35th President of the United States, was shot during a motorcade drive through downtown Dallas at 1p.m. (6p.m. British time) this afternoon. He died in the emergency room of the Parkland Memorial Hospital 32 minutes after the attack. He was 46 years old. He is the third President to be assassinated in office since Abraham Lincoln and the first since President McKinley in 1901.” (theguardian.com)

 

Esperando que os políticos que ainda sobrevivem nesta Europa sem ideologia ou liderança (sendo esta a estratégia para a manutenção do status quo) nunca se esqueçam que nesta sociedade o Tempo é um bem cada vez mais precioso, pelo que se o ignorarmos (a sua passagem) o nosso Espaço (o único bem material que nos resta) de manobra será cada vez mais reduzido: talvez revendo de novo momentos nada alegres, do ainda próximo e intimo (mas deveras alienado) século passado. Não se podendo dar ao luxo de hibernar por mais dois meses (mesmo com o pretexto da época natalícia e dos festejos da passagem de ano) esperando a sua posse (de Donald Trump) ou de que algo de extraordinário aconteça (assassinado tal como J. F. Kennedy mas aqui por mexicanos).

 

(imagens: podcastpeople.com e therationalists.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:09

Evento ao Nível da Extinção – II

Quarta-feira, 13.03.13

"Salvámos os bancos, mas podemos perder uma geração"

 

Martin Schulz

 

“Se há dinheiro para salvar os bancos, também tem de haver para salvar os jovens dos países em dificuldades”.

Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, considera que a Europa está em risco de perder uma geração se nada for feito para proteger os jovens e diz que, se houve 700 mil milhões de euros para salvar os bancos, "devemos ter pelo menos tanto dinheiro para estabilizar a geração jovem" dos países em dificuldade.

"Salvámos os bancos, mas estamos a correr o risco de perder uma geração", afirmou Schulz em entrevista à Reuters.

"Uma das maiores ameaças é que as pessoas perdem inteiramente a confiança na capacidade da União Europeia para resolver seus problemas. E, se a geração mais jovem está a perder a esperança, então aos meus olhos a União Europeia está em perigo real", salientou o político alemão de 57 anos.

Recentemente, Schulz foi interpelado por uma espanhola durante uma debate sobre o facto de o jovens estarem a ser abandonados pelos governos para que os bancos pudessem ser salvos.

"Ela efectivamente levantou a questão: ‘Vocês deram 700 mil milhões de euros para o sistema bancário, quanto dinheiro têm para mim'? E qual é a minha resposta? Se temos 700 mil milhões de euros para estabilizar o sistema bancário, devemos ter pelo menos tanto dinheiro para estabilizar a geração jovem desses países", disse o responsável socialista que lidera desde Janeiro de 2012 o Parlamento Europeu.

"Somos campeões mundiais em cortes, mas temos menos ideias quando se trata de estimular o crescimento", referiu.

 

(Económico – Sapo)

 

“A Loucura alemã só favorece os EUA, a China e a Rússia. Acabando por destruir no final do processo a própria Alemanha, não com uma guerra militar mas com uma brutal guerra económica – que já começou há muito tempo”

 

Angela Merkel

Levando a Europa até à catástrofe qual será a ideia de futuro que ela terá para a Alemanha?

 

Comentário:

 

Depois de Junker – ex-chefe do Eurogrupo – é agora a vez de Schulz – presidente do Parlamento Europeu – mostrar alguma preocupação com aquilo de muito grave que se está a passar um pouco por toda a Europa: um tendo como tema de reflexão a guerra, o outro o futuro das novas gerações. De qualquer modo já muito atrasados na compreensão e resolução de todo este processo, mas pelo menos minimamente conscientes da situação e sentindo-se também responsáveis com o sucedido. Não como em Portugal em que os políticos além de serem maioritariamente incompetentes, por vezes acrescentam no seu curriculum instintos de covardia e de usurpação paternalista – vendendo um país e o seu povo por uma baixa na taxa de juros!

E vejam a poderosa Alemanha em ano eleitoral com a sua Chanceler verdadeiramente incomodada pela prorrogação do prazo do pagamento do empréstimo concedido a Portugal e à Irlanda e com a necessidade de explicar isso no seu próprio parlamento, num país modelo mas também com vistas para a recessão. Com a oposição – encabeçada pelo Partido Social-Democrata alemão (SPD) – a ser contra! Europa erudita de doutores e engenheiros bem comportados, mas velha, hipócrita e senil!

 

(imagem – Sapo)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:23