ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Incompetentes e atrasados, mas não convencidos
“Utilizando o grande exemplo
do “Palco da Vida Real” (atual, em Portugal)
─ o BIG BROTHER ─
aceitando, mas discordando.”
E eis que perante tanta insistência no sentido da abertura (fim do Desconfinamento) e nem sequer se preocupando em ver (a generalidade dos portugueses) se o que interiorizaram seria mesmo (valor lógico) verdadeiro ou falso ─ interessando apenas o Ambiente Geral, pelo volume representando aprovação ─ abrindo a página de entrada do SAPO (este domingo) nos deparamos diante dois aspetos confrangedores (parecendo opostos mas complementando-se, formando um todo, de parâmetros negativo), um pelo seu atraso outro pelo seu avanço (nesta luta contra a Pandemia): com as nossas autoridades na luta contra a Covid-19 e conjugando a sua resposta (a dar urgentemente) com as autodenominadas “Mentes Que Brilham” (oficiais/certificadoras), a proporcionarem-nos como consequência das suas ações dois espetáculos esperados e deprimentes, num caso confessando impunemente o seu atraso nas tomadas de posição/decisão (empurrando sempre tudo para a frente, adiando e acumulando vítimas),
"Fragilização" do SNS causou mortes que podiam ter sido evitadas.”
(sapo.pt)
No outro e face à cada vez maior proximidade da Abertura (e dada a insistência dos Média no tema) logo na véspera (fim-de-semana) abusando e saindo em massa à rua ─ para passear o cão, apanhar Sol e matar o bicho.
“Se ia passear junto ao Tejo este domingo, não vá. A polícia fechou tudo.”
(sapo.pt)
Tal como de certa forma o fez no Natal (permitindo/aceitando tudo) e se prepara para fazer de novo (tão ocupado esteve, nada tendo aprendido pelos vistos), com a bênção do Governo (apesar de Marcelo empurrar a carroça em sentido contrário), na Páscoa. Pelo que mesmo que o Governo pretenda intensificar a sua luta contra o vírus tornando esse combate minimamente entendível, aplicável e eficiente, não se podendo deixar atrasar nas medidas (testes/vacinações/reforço do SNS) nem promover o desrespeito pelas regras de proteção sanitária (contra a propagação do vírus SARS CoV-2).
“Portugal: em teoria e político-geograficamente sendo um país europeu
mas na prática (e não o sendo fisicamente)
parecendo querer pertencer ao Terceiro-Mundo.”
Assim e para nos confundir ainda mais, iniciando-se na próxima semana dia 17 de março o 13º Estado de Emergência (pelo menos o afirmado pelo Presidente, indo de 17 a 31) ─ terminando o anterior a 16 ─ com novas especificações a tomar, no entanto sendo algumas medidas já antecipadas (devido a grandes pressões exercidas sobre o governo e pelo mesmo consentido) ─ já publicadas em DR a 13 ─ iniciando-se o novo período não a 17, não a 16, mas a 15: ou não seja 15 uma segunda-feira (dia tradicional de regresso ao trabalho semanal), com perspetivas de um dia de Sol e já se podendo sentar (entre outras) em cadeiras de jardim (legal segunda-feira, ilegal no domingo) sem se ser multado/preso.
Depois da “Aplicação Covid-19” (reconhecendo-se o “imenso” impacto que teve em Portugal) agora vindo-nos com a conversa da “Bússola-de-Risco” (cansados de falar do índice Rt) e do “Passaporte Verde” (no fundo um Certificado de Saúde “GOLD”). Tratem isso sim (até nisso sendo incompetentes) dos testes e das vacinas.
(imagens: World Order/youtube.com ─
Armando Franca/AP Photo/aljazeera.com)
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Porque Será que Uns Morrem de Cancro e Outros de Morte Natural?
[Quando hoje dia 17 de Julho é anunciada a morte do médico e militante do BE João Semedo: poucas semanas depois de um outro falecimento, a do outro Baluarte do SNS o médico e militante socialista António Arnault. Emocional e infelizmente um caso de Duplo Impacto.]
Os Jovens
João Semedo e António Arnault
Com António Arnault desaparecido a 21 de Maio (aos 82 anos) e com João Semedo desaparecido a 17 de Julho (aos 67 anos) ‒ nem com dois meses de intervalo, talvez para não nos dar tempo para pensar, dado ser tempo de agir ‒ desaparecem mais dois grandes exemplos de Homens-Bons da Política e Medicina de Portugal. Morrendo ambos de Cancro quando outros morrem de morte Natural.
Retirados do palco Político (exercendo-a a um outro nível no fundo muito mais direto e eficaz) mas nunca deixando de lado o seu grande Amor à Causa Pública (de que tantos se autoproclamam e reclamam para apenas se servirem para seu usufruto pessoal) ‒ nos seus casos na Medicina e na Luta pelo Serviço Nacional de Saúde ‒ combatendo mesmo doentes (e sabendo do fim próximo da sua curta visita nesta Terra) pela salvação do SNS (Serviço Nacional de Saúde) editando em conjunto um livro (com propostas) para uma nova Lei de Bases.
Esperando-se que surjam Legítimos Herdeiros (de modo a que de nós e também através deles, “Reze Toda a História”).
(imagem: Rui Duarte Silva/Expresso/sapo.pt)