ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Saúde Global Séc. XXI
Seja qual for a noção adotada para se definir o que será a partir de agora a “Saúde Global” ─ agora, sendo o período iniciado no último trimestre de 2019 (tendo-se por essa altura iniciado esta Pandemia) ─ com cenários como o apresentado abaixo (já por uma larga percentagem da nossa população conhecida, tendo mais de 20% tomado no mínimo uma dose) a poderem-se tornar comuns (de se ver ou frequentar) no nosso dia-a-dia:
Vacinação
Sabendo-se por nossa escolha estarmos num Mundo Globalizado, onde já não existem fronteiras naturais (físicas, mesmo essas podendo já hoje ser ultrapassadas) e as outras se diluem (através de múltiplos acordos) cada vez mais, permitindo não só manter uma via aberta permanente de comunicação e de transporte com o exterior (oferecendo-nos um acesso em princípio mais simplificado ao mercado global), como em sentido contrário a chegada ao território onde nascemos e residimos (onde mantemos a nossa memória e cultura viva, a base da nossa soberania) não só de matéria-prima local (de produção externa), como igualmente e existindo intercâmbio (necessário sempre que existam trocas comerciais, deslocações) de pessoas (e outros “itens” associados).
E com as principais vias de comunicação (e transporte) Global completamente abertas, tal como a nível local o vírus se lança por todas as vias e portas de entrada disponíveis (por abertas) para chegar até nós e nos contaminar ─ através das ligações Família/Escola, Família/Emprego e Família/Lares ─ também a nível regional ou (como se viu, com este vírus) a nível Global, mantendo-se estas “condições de abertura mas a nível mais amplo, generalizado, inevitavelmente sucedendo o mesmo: em finais de 2019/inícios de 2020 com este novo coronavírus apresentando o resultado da Globalização no seu percurso de vida, partindo da Ásia (pelos vistos com origem na China), num instante estando já na Europa (atacando profundamente e de início a Itália) e no seguinte já estando em Portugal (apanhado no caminho para o continente americano) e um pouco por todo o Mundo (desde o Brasil à Índia) ─ com exceção de uns poucos países/territórios/ilhas até pelo seu isolamento e para sua proteção (como muitas da Oceânia).
Índia
Para já com a solidariedade Global a “ser mandada às urtigas”, esquecendo-se desde logo a afirmação (e promessa/compromisso) de que “o nosso bem (dos países mais ricos e mais protegidos) teria que ser igualmente o bem de todos” (dos países mais pobres e mais necessitados), sendo logo o primeiro a dar o mau exemplo (por sinal o país da Terra considerado o mais rico e poderoso) os EUA (açambarcando tudo para si desde equipamentos a vacinas e mesmo à custa do seu maior aliado ocidental, a Europa) e com a Europa aflita e enervada (pelas suas praticas, dependendo por delegado noutros intervenientes) e a tentar sair do buraco onde se metera, a seguir o mesmo caminho não conseguindo cumprir internamente (dentro dos prazos desejados) quanto mais ajudar os outros (externamente): um caos político felizmente sendo superado pela ciência, mas deixando mais uma vez os países mais pobres para trás. Até casos como o da Índia (apresentado acima) uma das maiores potências Mundiais ─ seja a nível nuclear, seja a nível do Espaço ─ um dos países mais populosos do Mundo e um dos maiores na fabricação de medicamentos e até de vacinas (sendo um dos principais fabricantes da vacina AstraZeneca), no entanto, apesar da sua aparente riqueza (verdadeira, mas mal repartida), sendo no presente (depois da Itália, dos EUA e do Brasil) o epicentro desta Pandemia Covid-19. E assim e como sempre e até na Globalização, com a parte boa a ser só para alguns e com a outra (a parte má) a ser para todos. Dizendo-se até para o aceitarmos sem reservas, serem “coisas da vida”.
(consulta: boingboing.net ─ imagens: Shahzaib Akber/Jagadeesh NV
em EPA/theconversation.com)
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Relaxando a Mona em Stress
[No mínimo ─ e fazendo funcionar o cérebro ─ tentando-o, nem que seja no sossego e alívio (relaxamento psíquico-físico) proporcionado pelo meu WC.]
Colêmbola
Considerado no seu meio um grande ginasta
Um bichinho apresentando-se com um múltiplo-mortal-à-retaguarda
(parecendo um inseto, mas não o sendo)
Deixando para trás a história que “no presente todos conhecem” (monótono, intoxicante) e virando-nos para outro tipo de histórias (alternativas, mas igualmente reais) envolvendo para além destes (o Homem e o “Bicho”) outros animais ─ até para se poder relaxar, da corrente oficial e maioritária (aumentando pela pressão dos média, cada vez mais a dose a nós todos ministrada) ─ chegando por acaso às páginas do site BoingBoing (boingboing.net) e dele retirando quatro amostras: uma história envolvendo um Homem (um animal racional terrestre), duas envolvendo um cão (um animal irracional terrestre) e finalmente uma outra agora envolvendo um polvo (um animal irracional marinho) ─ para além do Homem e do seu fiel amigo o Cão, com o cefalópode (o polvo) por sinal (e curiosidade, não para o molusco-marinho, sendo comido) a estar ligado a um prato típico da gastronomia portuguesa, o “polvo à lagareiro”. Faltando talvez uma história envolvendo a Flora (também se dizendo que “pensam”).
Como usando-se uma mentira não se escondendo a outra
(de início alterando o nome/1ª mentira,
tentando não ser identificado como traficante/2ª mentira)
Então, até para consolidação da nossa cultura e organização da nossa memória, ponhamos os nossos neurónios ativos e de prevenção, preparando o cérebro para a chegada iminente de nova informação, podendo-nos provocar momentos de verdadeira prazer e emoção: Como sentíramos na infância, apesar de novos e poderosos (reagindo sem pensar) sendo sobre o Mundo (e as “regras da Vida”) muito ingénuos (demorando a fazê-lo) ─ e ainda como nómadas e sem receios (da moral, do pecado) procurando os limites extremos e a aventura sem fim. Desse modo surgindo (1) a história do traficante (sendo preso, mas não por droga), (2) do cão passando por outro animal (que não outro cão), (3) de mais um cão este com uma deficiência (aqui dando quase que como milagre, as graças ao Homem) e no final (4) de um polvo irritado com um intruso (ao seu ambiente natural, sendo o intruso o Homem) ─ parecendo na sua atitude (sendo um de nós, diríamos que não pensada, um reflexo) mesmo um Homem.
[Juntando para tal ao Homem os nossos apesar de não reconhecidos “imprescindíveis animais” (como o poderíamos fazer com “flores & plantas”), tendo como grande qualidade (para o Homem, defeito) serem do nível irracional (apesar da afirmação de que até as “plantas pensam”).]
Num Zoo na China fazendo-se passar um Cão por um Leão
(exploração-comercial animal feita pelo Homem)
Adaptando a sua cadeira de trabalho ao amigo
(solidariedade entre companheiros e amigos)
Vejamos (sem história adicionada, mas com a flora ─ o 5º elemento ─ a “observar-me atentamente do quintal”):
Na história do traficante (1) ─ “um caso de azar extremo” ─ com o mesmo quando no interior de uma viatura, deitado num dos bancos (provavelmente em repouso, à espera) e ao ser surpreendido/questionado pelas autoridades (desconfiando), para se safar e de forma a despistá-los (tendo droga consigo), dando-lhes de imediato uma falsa identificação sua, que segundo “os pensamentos do traficante” os prejudicaria na busca (destes polícias), não chegando “a nada de concreto” (pessoal, grave) e assim “safando-se” com tal ação: inesperadamente (e contra todas as hipóteses) com a sua estratégia a ir por água abaixo, desde o momento em que os policiais confirmaram o nome dado (veja-se, existia mesmo) e verificaram que “tinha conta no cartório” (ainda por cima procurado) ─ e aí sendo revistado sendo encontrado na sua posse anfetaminas, sendo detido. Nas duas histórias seguintes envolvendo dois cães ─ um sendo ajudado, o outro explorado pelo Homem ─ no caso inicial com (2) a dona de um cão ─ de nome Scraps ─ com deficiência física (apenas três patas) e sabendo este (o cão) muitas vezes querer estar com ela na cadeira ─ enquanto no computador ─ em solidariedade com o seu amigo adaptando a sua cadeira (com umas escadinhas) para uma fácil subida e acesso (ao seu colo) de Scraps;
Invadido o seu território com o Polvo a ripostar
(replicando como se fosse familiar as nossas atitudes)
Acontecendo o oposto no outro caso com (3) o animal a ser apenas “utilizado” (comercialmente), agora por um homem, surpreendendo na sua intervenção (alteração) pelos vistos sendo comum de se ver nessa região chinesa (e em zoos locais) ─ numa visita ao zoo com um pai e o seu filho a serem surpreendidos ao olharem para o interior da jaula de um “leão-africano” e nela vendo não o leão esperado mas um cão da raça “golden retriever” ─ e com o zoo a justificar-se por “erro na tabuleta” (indicativa), só o Homem sendo capaz de coisas destas, pois e pelos vistos “sendo racional responder a tudo, sem pensar, logo se vendo se certo ou errado e aí e contra todas as evidências fazendo-o de novo. Já na história final e como resultado de um simples mal-entendido, com (4) o animal protagonista ─ “não um Homem, mas um Polvo” ─ mostrando poder ter a mesma base e modelo (molde) replicando comportamentos nossos (humanos), ao ver um intruso chegar sem justificação válida aproximando-se e excedendo-se e, deslocando-se num meio que não o dele (não sendo a sua residência habitual), a irritar-se e a ripostar com a intrusão para o mesmo indevida ─ com o Polvo marcando posição (e território) atirando-se ao Homem. No fundo diversos tipos de moldes (biológicos), distribuídos e partilhando (em diversos níveis) o mesmo espaço ao longo do tempo (devendo, portanto, ser compatibilizados). E salvando-se (ou dominando) o mais rápido a adaptar-se.
(consulta: boingboing.net ─ imagens: Ant Lab, Jolina Okasaki e
Simone Giertz/youtube.com, Lance Karlson/Instagram, em boingboing.net)
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Nós estamos vivos!
Chegada do Tsunami – Japão – 2011
Existem situações que por mais que fechemos os olhos não nos saiem da cabeça!
E quando está tudo escuro ainda é pior!
Por vezes achamos que já não vale a pena falarmos do que está mal, daquilo que nos prejudica a vida com problemas que vão surgindo sem qualquer justificação, da falta de ajuda e de solidariedade de quem deveria ser o primeiro a apresentar-se e que apenas aparece, para fazer o ponto da situação e com responsabilidade, delegar a sua obrigação nas diversas “seguradoras”, sejam elas de carácter social ou empresarial.
Após o Tsunami – Japão – 2011
A delegação de responsabilidades noutros organismos revela, com toda a clareza, a inutilidade de todos eles, adiando para datas posteriores e indefinidas, as reparações a que as pessoas, vivendo em sociedade e respeitando todas as suas regras, deviam merecer e ter direito: o representante duma determinada comunidade, não pode sequer pensar, que nós lhe delegamos estritamente a nossa vida, porque tal atitude ou acção, perpetrada por um responsável deste “calibre”, revelaria apenas uma intolerância total pelo direito do homem à sua existência, transformando-nos numa mera coisa não identificada e sem qualquer interesse de ser sequer contactado.
É que o que não se vê não existe!
E assim fica tudo claro!