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Mas onde raio andam os Marcianos?

Sábado, 20.02.21

“Dos Canais de Marte (no passado) à sua aridez (no presente),

reduzindo-se a esperança (no futuro).”

 

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Uma das primeiras fotos da superfície marciana (c/ o céu ao fundo)

Obtida a partir de uma das câmaras do Rover Perseverance

 

Mesmo que dispondo de vários módulos orbitais circundando Marte (8) ─ TIANWEN-1 (CHINA), HOPE (UAE), EXOMARS 2016 (ESA/RÚSSIA), MAVEN (EUA), MOM (ÍNDIA), MRO (EUA), MARS EXPRESS (ESA) e MARS ODYSSEY (EUA) ─ de alguns veículos motorizados ou ROVERS circulado na superfície marciana (3) ─ PERSEVERANCE (EUA), TIANWEN-1 (CHI) e CURIOSITY (EUA) ─ e ainda de outros módulos de aterragem aí estacionados (2) ─ TIANWEN-1 (CHI) e INSIGHT (EUA) ─ sendo incompreensível que depois de tantas missões (perto de meia centena) iniciadas há mais de 60 anos (com as primeiras missões falhadas da URSS), ainda não se tenha encontrado (pelo menos para amostra) nem um único marciano.

 

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Sem água nem atmosfera, mas com uma aridez desértica

sem entidades presentes (marcianos) invocando direitos (e soberania)

 

E com pelo menos mais quatro missões previstas (sondas espaciais não tripuladas), direcionadas para Marte até ao ano de 2025 ─ não se vendo dessa forma como será possível a curto ou a médio-prazo (início da década de 30) termos homens nesse planeta ─ insistentemente tendo como objetivo (divulgado) a procura de indícios da existência de água assim como de vestígios de um dia aí ter existido vida (num passado extremamente remoto), não se tendo muita esperança que depois de tanto dito (igualmente prometido) sobre este planeta, inesperadamente vindo de um lugar (desconhecido e subterrâneo) e para vir ter connosco (nos saudar) demos de cara com um indígena (importado ou local).

 

(imagens: nasa.gov ─ theufostore.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:02

Invasão do Planeta Marte

Quinta-feira, 11.02.21

Na sequência da apresentação de alguns cenários colocando a Terra em causa ─ INVADERS FROM MARS (William Cameron/1953), THE DAY MARS INVADE EARTH (Maury Dexter/1962) e MARS ATTACKS (Tim Burton/1996) ─ mais uma resposta adequada por parte do nosso planeta colocando Marte no seu lugar.

 

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MARCIANOS

Querendo destruir a civilização terrestre

apenas para se divertirem

 

Ultrapassada a Lua (o nosso único satélite natural, localizado a pouco mais de 384 mil Km da Terra) e apontando todas as nossas baterias para Marte (o 4º planeta mais afastado do Sol, localizado a uma distância média de 225 milhões de Km) ─ distando Marte da Terra, 585X mais que da Lua ─ eis que 3 sondas espaciais terrestres (todas lançadas em julho de 2020) chegam entre 9 e 18 de fevereiro ao Planeta Vermelho, duas delas para além do orbitador sendo acompanhadas pelo respetivo Rover (a chinesa e a norte-americana): uma sonda dos Emiratos Árabes Unidos (chegando a 9.02) ─ juntando-se pela 1ª vez às potências espaciais ─ outra da China (chegando a 10.02) e finalmente uma terceira dos EUA (chegando a 18.02), por sinal além do Rover transportando (numa ação espacial pioneira) um helicóptero (o Ingenuity).

 

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HOPE

Lançada do Centro Espacial Mohammed bin Rashid

no Dubai/UAE

 

Colocando o itinerário Terra/Marte no topo das preferências das viagens espaciais, não só por iniciativa do estado (pública) mas igualmente privada (empresas aeroespaciais). E mantendo este objetivo como uma prioridade (alcançar Marte) ─ talvez para explorar o planeta, talvez para o utilizar como entreposto (ignorada a Lua, nela se podendo fazer o mesmo) ─ entrando em órbita e (no caso de 2 das sondas) tocando a superfície marciana. Intensificando o volume do transito local, cada vez apresentando mais vestígios (nos céus e à superfície) de uma presença alienígena: neste caso sendo os terrestres (para os marcianos, caso existam) os estranhos oriundos de uma terra estranha (a Terra).

 

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TIANWEN-1

Lançado do Centro de Lançamentos Espaciais

de Wenchang/China

 

E assim chegando repentinamente a Marte outras 3 sondas espaciais ─ HOPE (UAE), TIANWEN-1 (CHINA) e PERSEVERANCE (EUA) ─ na prossecução do objetivo final e comum (dos terrestres) de colonizar Marte e aí criando um entreposto possibilitando o alargamento das viagens interplanetárias e o caminhar (extravasando o Sistema Solar) para as Interestelares: fazendo a viagem contrária (tendo-nos visitado no passado, como ainda ontem, com o artefacto Oumuamua) dos nossos deuses astronautas. No caso da UAE com a concretização da sua 1ª viagem interplanetária tendo como destino Marte (c/ o seu orbitador), tornando-se o quinto país a atingir o planeta (depois dos norte-americanos, russos, chineses e europeus) e lá se fixando (orbitando no céu marciano) observando e estudando (entre outros e durante um ano) os fenómenos ocorridos na sua atmosfera ─ e tal como os outros planeando viagens (talvez) tripuladas à Lua (2024) e ainda a Marte (2117).

 

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PERSEVERANCE

Lançado de Cabo Canaveral

na Flórida/EUA

 

Já no caso das sondas chinesas e das norte-americanas ambas equipadas com o seu respetivo Rover (veículo motorizado utilizado para se movimentarem na superfície marciana), no caso da missão conduzida pela NASA (chegando a 18 de fevereiro) utilizando a sonda PERSEVERANCE, com esta a ter a particularidade (única e extraordinária) de para além de lá chegar, aterrar e explorar, ainda estar preparada para ─ fazendo uma recolha de solo marciano ─ abandonar o planeta e reenviar (aproveitando a viagem de volta) as amostras para a Terra (determinante para se saber se alguma vez existiu Vida em Marte). Relativamente à sonda chinesa e à sua projetada missão ─ “Tianwen-1 Mars Mission” ─ com a mesma a já se ter inserido em órbita do planeta Marte (hoje dia 10 de fevereiro), para lá para o mês de maio enviar até à sua superfície (pretensamente rica em água, que não à superfície) o seu módulo de aterragem (pondo de lado os EUA cliente habitual, com os únicos países a fazê-lo desde há quase 50 anos ─ depois dos russos falharem e aí abandonarem ─ a serem os chineses).

 

(imagens: punverse.blogspot.com ─ AP Photo/Jon Gambrell/phys.org

─ Luo Yunfei/China News Service/Getty Images ─ nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:58

Missões da NASA

Sábado, 15.02.20

[Sondas Automáticas e Sistema Solar]

 

Com a NASA cada vez mais limitada nos seus financiamentos (até pela chegada dos privados como a SPACEX, desviando investimentos) e ainda-por-cima preocupada com as suas próximas idas à Lua e a Marte − utilizando inicialmente sondas automáticas de modo a preparar o regresso do Homem à Lua e a colocação da sua primeira pegada em Marte – eis que no estreito corredor que para já lhe é proporcionado (no Espaço e no Tempo), limitando-se ao estudo não presencial do Universo genericamente recorrendo a cada vez mais poderosos telescópios e a sondas não tripuladas, a agência espacial e governamental norte-americana (NASA) escolhe (entre tantos outros mais ambiciosos, pelos custos  certamente postos de lado) quatro objetivos a cumprir (para as expetativas criadas no século passado, podendo ser considerados mínimos) utilizando entre outros − incluindo a colaboração de vários grupos de cientistas e engenheiros − o seu Programa de Descobertas (NASA’s Discovery Program).

 

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Sistema Solar

Sol, Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Cintura de Asteroides,

Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e outros objetos como cometas

 

Sendo as  quatro (4) propostas aceites (para a concretização dos objetivos e respetivas missões) as seguintes (tal como designadas pela NASA):

 

(1) DAVINCI+ (Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemistry, and Imaging Plus);

(2) Io Volcano Observer (IVO);

(3) TRIDENT;

(4) VERITAS (Venus Emissivity, Radio Science, InSAR, Topography, and Spectroscopy).

 

E tendo como objetivos bem definidos das missões dos remetentes (da TERRA) destinatários como VÉNUS (um Planeta Interior) e duas luas como IO e TRITÃO respetivamente de Saturno e de Neptuno (dois Planetas Exteriores). DAVINCI+ utilizado para o estudo da atmosfera de Vénus,  IVO para estudar os fenómenos de vulcanismo em IO, TRIDENT para o estudo da lua gelada Tritão e finalmente VERITAS, incidindo ainda sobre Vénus e fazendo um mapa geológico do planeta (o 2º mais perto do Sol e nosso vizinho interior, o exterior sendo Marte) de modo a assim entender melhor a sua evolução, a sua história geológica.

 

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E a presença do Homem?

Explorando o Sistema Solar e mais além,

somente com telescópios e sondas automáticas?

 

E mais uma vez recordando os meados do século XX (num passado com cerca de sete décadas) e o registo dos primeiros passos do Homem e da sua civilização em direção ao Espaço (com o lançamento em 1957 do 1º satélite artificial de origem soviética, o Sputnik) – concluindo com o programa norte-americano Apollo e a chegada do 1º Homem à Lua colocando lá o seu pé/a sua bota – seguido pelo abruto e inexplicável fim das viagens espaciais tripuladas (limitando-se no presente às idas e vindas entre a Terra e a ISS), questionando-nos para quando assunção de que para sobreviver (evoluir/persistir), o Homem mais cedo ou mais tarde terá de deixar esta Terra, neste Tempo/Espaço de conforto, no futuro de Inferno (senão por outro motivo) engolida pelo Sol. Mais tarde ou mais cedo sairemos de casa, nem que seja para o cemitério.

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:44

Vapor de Água em Europa

Quarta-feira, 20.11.19

[E com o Homem ainda por cá (na Terra), a uns 650 milhões de Km (dos depósitos).]

 

“NASA Scientists

Confirm Water Vapor on Europa.”

(nasa.gov)

 

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Subsurface water on Jupiter’s moon Europa

is one place where humans plan to search for life.

This artist’s concept shows a massive plume of underground water

erupting from the moon’s surface.

(Erika K. Carlson/discovermagazine.com)

 

Depois de várias missões espaciais passando ou estacionando por JÚPITER (o maior planeta do Sistema Solar e quinto mais afastado do Sol) – caso das sondas automáticas PIONEER 10 e 11 (passando por lá em 1973 e em 1974 respetivamente), VOYAGER 1 e 2 (passando ambas em 1979) e GALILEU (estacionando por lá de 1995 a 2003) – transmitindo-nos informações tanto sobre a sua composição e atmosfera (sendo Júpiter um planeta Gigante Gasoso), como sobre o seu sistema de anéis (menos evidentes que o de saturno) e as suas mais de 80 luas, a confirmação por parte da NASA (utilizando um dos seus maiores telescópios instalados no Havaí) de algo que há muito já era dado como praticamente adquirido, a existência de Água: aparecendo sob a forma de VAPOR de ÁGUA sobre a superfície da sua lua (de Júpiter) EUROPA.

 

“While scientists have not yet detected liquid water directly,

we’ve found the next best thing: water in vapor form.”

(Lucas Paganini/NASA)

 

E com as hipóteses de explicação para mais este grande Evento pelo menos para a nossa espécie (ou não fosse a Água dominante, tanto na constituição da Terra, como na do nosso Corpo) − proporcionando-nos a uns 800 milhões de Km (do Sol), num mundo muito semelhante em dimensão à Lua e apresentando a superfície mais lisa conhecida (em todo o Sistema Solar), grandes massas dessa tão necessária como preciosa substância química – a serem já várias, como estas duas lançadas pelos cientistas da NASA, sobre o “oceano líquido de água de Europa”:

 

There Is a LIQUID WEATER OCEAN, possibly twice as big as Earth’s, sloshing beneath this moon’s miles-thick ice shell. Another source of water for the plumes, some scientists suspect, could be shallow reservoirs of melted water ice not far below Europa’s surface. It’s also possible that Jupiter’s strong radiation field is stripping water particles from Europa’s ice shell, though the recent investigation argued against this mechanism as the source of the observed water.” (nasa.gov)

 

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Discovery, the spacecraft in Arthur C. Clarke's novel "2001:

A Space Odyssey," drawn in a concept painting

for Stanley Kubrick's movie of the same name, which came out in 1968.

'2001: A Space Odyssey' Turns 50:

Why Haven't Humans Been to Jupiter Yet?

(Elizabeth Howell/space.com/yahoo.com)

 

E com novas missões propostas para a próxima década tendo Europa (uma das Luas de Galileu) e outras luas de Júpiter na mira – missões EUROPA CLIPPER e JUPITER ICY MOON EXPLORER (a iniciarem-se entre 2020/2030) – com as hipóteses do próximo passo do Homem e depois de concretizado o anterior – depois de instalado o entreposto LUA/MARTE (não se devendo perder aí muito tempo, senão por mineração local ou nas proximidades), partindo-se decisivamente para as Viagens Interplanetárias, tendo como destino prioritário e obvio (ultrapassada a Cintura de Asteroides) o vizinho de Marte, o planeta Júpiter e a suas luas “potencialmente aquosas” − a aumentarem exponencialmente: imaginando-nos neste mundo gelado e plano, ejetando vapor de água para a sua atmosfera, possuindo um oceano talvez tão grande como o da Terra e aí, olhando para o seu Céu, certamente ficando-se paralisado com toda a grandeza do Gigante (JÚPITER) desafiando mesmo que à distância o Rei-Sol.

 

“New observations hint that Jupiter’s moon Europa

erupts with water geysers.”

(Phil Plait/syfy.com)

 

Faltando-se agora saber se para além do VAPOR de ÁGUA (já detetado) ejetado para a atmosfera a partir da superfície de EUROPA − sob a forma de GEYSERS − não poderá igualmente existir neste oceano subterrâneo localizado debaixo da sua superfície (crosta) gelada, alguma forma ou tipo de VIDA.

 

(imagens: nasa.gov – space.com/Yahoo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:10

Invasão de Marte Declarada

Terça-feira, 19.11.19

No início do Terceiro Milénio após o desaparecimento do “Alienígena Espacial” que um dia nos apresentou e prometeu o “Céu (já lá vão, segundo a nossa história, 2019 anos), continuando presos no mesmo e pequeno “Ponto Azul” e sem que o “Nosso Aliena” tenha dado, entretanto testemunho público, da sua presença

 

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Terra e Marte

 

– Deixando-nos entre duas opções possíveis,

(neste mundo hoje-em-dia − e eliminadas as cores – condicionado ao Preto & Branco e mesmo assim, suprimindo as tonalidades intermédias)

 

Terem-nos abandonado definitivamente

(durante a evolução do nosso processo evolutivo e de desenvolvimento)

 

Ou estarmos ainda num período (transitório)

n/ presencial do ciclo (n/ necessitando da presença efetiva desta Entidade) –

 

Enquanto o nosso Alienígena Espacial não reaparece (fisicamente) e simultaneamente continuando a prestar-lhe a devida homenagem − tal como o têm vindo a fazer sucessivamente com fé e profunda esperança os nossos antepassados (acreditando num Deus ou não, mas dando total crédito à morte) − incompreensivelmente (nós todos e sem exceção, de uma forma ou de outra) e sem qualquer tipo de lógica (como se a Terra fosse infinita e a sua exploração o nosso único objetivo) continuamos impunemente a destruir não só o nosso planeta como a nossa civilização − ainda-por-cima invocando nada podermos fazer (em sentido contrário) – ao mesmo tempo que talvez como redenção/Religião (sendo nós extremamente religiosos, certamente dos nossos pecados)  mas também por seleção necessária e obrigatória/Científica (de sobrevivência da nossa espécie, isso se não quisermos representar o mesmo papel dos Dinossauros) apontamos para o que nunca passará de mais uma (entre tantas, por mera falta de orientação) impossibilidade: com a Terra no decurso do seu processo evolutivo (integrada no Sistema Solar, de mais de 4,5 biliões de anos) a meio do seu percurso de Vida (acompanhando a evolução do Sol, talvez um total de 10 biliões de anos), pretendendo-se eliminar o limite (imposto) e sabendo-se integrar o Universo (Infinito), nada mais nos restando senão sair de casa (da Terra, o mais breve possível) e partir para outras paragens (para o Espaço) − em Viagens Interplanetárias (com 7 planetas disponíveis), ponto de partida para a procura de uma outra estrela compatível (sua escolha e adoção) com as Viagens Interestelares. Mas faltando-nos a nave (espacial) compatível com esta ambição (da Exploração do Universo pelo Homem) − com homens no local tripulando-a e não com um comando à distância (remoto e a várias UA de distância) − e para além disso (e sobretudo) faltando-nos a vontade (perdida memória e cultura, de pensar) e a ambição (face à dor de sobreviver, de existir) tão característica da nossa espécie, tal Evento sendo impraticável − pelo menos de momento e segundo o que se conhece − tanto a nível de conhecimento científico como de evolução (revolução) tecnológica (presente): entregue a iniciativa espacial aos privados (tal como com a exploração da água, das fontes de energia, dos transportes, da educação, da saúde, etc., levada a cabo na Terra pensando-se apenas na obtenção de mais-valias e com tão maus resultados até agora obtidos), optando-se obvia e deliberadamente pela matéria-prima em substituição das pessoas, daí a proliferação de conflitos.

 

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China Rover Mars 2020

 

E não existindo saída (para todos, na Terra ou fora dela) insistindo-se sempre no mesmo (nas sondas automáticas), todos eles optando apenas, para ver qual deles “o melhor(do acontecimento e naturalmente, tirando mais proveito): pelos vistos sendo Marte o primeiro planeta a ser invadido, para já por veículos motorizados – para os marcianos caso existam (ou tenham existido) alienígenas (ou talvez não, existindo algum tipo de ligação Terra/Marte) − norte-americanos (já lá e “a caminho”), russos, europeus e até chineses (estes últimos “a caminho”). E na concretização desta tentativa de saída talvez um pouco delirante por obsessiva (há já quase um século que o Homem, largando o projeto Apollo, abandonou os voos tripulados), escolhendo-se logo para o Homem um planeta com um Ambiente Extremo, sem atmosfera (extremamente rarefeita), sem água visível (pelo menos à superfície) e como que calcinado (por milhões e milhões de anos de bombardeamentos de objetos, raios solares e raios cósmicos), apresentando-se como um deserto árido e sem vida juncado aqui e ali por pequenas/grandes rochas todas elas mais ou menos cobertas por extensões maiores ou menores de dunas, poucos segundos nos proporcionando de Vida caso lá puséssemos (tal como o fazemos na terra) o nosso pé: o célebre Planeta Vermelho ainda hoje sujeitando-se à nossa Imaginação pelos seus pretensos (mas pelos vistos inexistentes) Canais − sem água – quando outros mundos mais promissores (sendo certa a presença de água) e ainda pertencendo à vizinhança (ao nosso Sistema Planetário) − apesar de mais distantes (mas tudo custa, no fim “sabendo melhor”) − continuam esquecidos ou postos de lado (entre outros como Ceres e como algumas luas de Júpiter como  Europa ou de Saturno como Enceladus), talvez lhes sobrando (sendo dedicado) uma ou outra sonda (automática, certamente com um veículo terrestre, talvez com um veículo aéreo e equipada, não ainda com um robot mas com um laboratório).

 

Mas regressando-se à obsessão apontando de novo a Marte (seja o interesse e investimento público, seja em alternativa ou em conjunto privado) e considerando ainda o peso de todos os intervenientes e interessados nesse (grande) investimento – com os EUA já lá e a Europa/Rússia (cooperação ESA/ROSCOSMOS) e a China (tentando mesmo construir a sua própria Estação Espacial) já a caminho – na corrida ao Planeta Vermelho e antes da chegada dos terrestres (alienígenas para os “marcianos”), assistindo-se já no presente a uma verdadeira perseguição ao planeta (nosso vizinho) com três novas sondas planeadas para se dirigirem e aterrarem (no mesmo), partindo para o ano (2020) e chegando no seguinte (indo fazer companhia à Curiosity − com Rover − e à InSight − sem o mesmo, ambas norte-americanas): a sonda norte-americana Mars 2020, a sonda europeia (num projeto conjunto com a Rússia) ExoMars 2020 e ainda uma sonda chinesa – não só com veículos motorizados, talvez com veículos aéreos. E acreditando-se na ligação Marte/Terra (especialmente no atualmente mais “pobre”, em Marte) − podendo um deles ser o passado, ou o futuro do outro − dependendo daí a resposta (dúvida) da nossa adaptação, integração e evolução (sobrevivência).

 

Talvez até 2030 ainda sem voos tripulados (no presente, só viagens de ida e volta à ISS) e sendo a Viagem a Marte uma “conversa de treta(dado interesses paralelos, muito mais importantes, por muito mais lucrativos), sem grandes inovações (em viagens mais longas, mais cuidadas, logo mais problemáticas) apenas com objetivos comerciais (em viagens de prospeção de mercado, podendo até 2050 ter-se já iniciado, algumas operações de mineração). Viagens Interplanetárias de passageiros, talvez no próximo século (XXII) e só se alguém nos refundar, irreversível e mentalmente (implodindo-nos o cérebro, livrando-nos do seu interior e deixando-nos impregnar de uma forma ilimitada − e utópica − por tudo aquilo rodeando-nos, formando um todo): se, entretanto, a Terra não explodir.

 

(imagens: nasa.gov − Xinhua/CNSA/space.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:35

Uma Viagem a Caminho do Fim do Mundo

Terça-feira, 11.12.18

Com as velhinhas sondas automáticas (Voyager 1 e Voyager 2) e quando muitos de nós ainda Sonhavam (com a Aventura como Fonte de Experiência e com a Descoberta de Outros Mundos como modo de nos Conhecermos).

 

Relembrando que há mais de 41 anos atrás (1977) dois artefactos espaciais de criação artificial

 

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Com a Voyager 1 e a Voyager 2

Tendo já ultrapassado a Héliosfera

 

– Numa missão levada a cabo pela única espécie inteligente (e conhecida) existente no planeta do Sistema Solar denominado como Terra –

 

Partiram desse mesmo planeta tendo como seu objetivo final atingir e ultrapassar os limites do Sistema Solar

 

– A VOYAGER 1 (lançada a 5 de Setembro) e a VOYAGER 2 (lançada um pouco antes a 20 de Agosto) –

 

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Voyager 1

 

A NASA vem-nos (nesta quadra natalícia) presentear com algumas ilustrações (aqui duas) associadas a este programa (Voyager) agora que a 2ª sonda automática (não natural e de origem terrestre) ultrapassou a Fronteira:

 

Depois da Voyager 1 já o ter feito (em Agosto de 2012) com a VOYAGER 2 a fazê-lo este ano (em Novembro de 2018).

 

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Com a sonda Voyager 2

Entrando no Espaço Interestelar

 

E atravessada a HÉLIOESFERA e ultrapassado o seu limite a HÉLIOPAUSA (com a Terra a 1 UA/150 milhões de Km de distância do Sol e Neptuno a 30 UA da mesma estrela) com as duas velhas sondas dirigindo-se mais para além (desse mesmo limite) em direção à NUVEM de OORT:

 

Para muitos sendo definida como a Verdadeira Fronteira do Sistema Solar.

 

Uma extensa região do Espaço fonte dos conhecidos COMETAS, estendendo-se entre 1.000 UA até 100.000 UA de distância do Sol e de momento com as sondas a caminho, mas ainda muito distantes:

 

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Voyager 2

 

Caso da VOYAGER 2 agora localizada a umas 119 UA do Sol, cronologicamente e não havendo incidentes atingindo a Nuvem de Oort daqui a 300 anos e demorando uns 30.000 anos a atravessá-la – e a partir daí (talvez daqui a uns 40.000 anos) já fora da influência do SOL deixando-se levar por outra estrela.

 

Segundo os cientistas a estrela ROSS 248: uma pequena estrela da galáxia ANDROMEDA (localizada a 1,7 anos-luz do Sol/Terra) por coincidência em rota de colisão com a nossa VIA LÁCTEA.

 

Mas talvez já em 2318 e com todos os avanços (científicos e tecnológicos) que o Mundo da SCI-FI nos proporciona (com comprovativos anteriores e reais como o das antecipações de Júlio Verne), podendo um dos nossos descendentes assistir à passagem (na sua rota rumo à Nuvem) de uma das sondas VOYAGER.

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:49

Cassini, Saturno, Marte e Titã

Sábado, 25.11.17

Num adeus ao planeta SATURNO (o Gigante Gasoso e 2º maior planeta do Sistema Solar) a NASA vem oferecer-nos (à falta de melhor, dado já não estar por lá) mais uma imagem recolhida pela defunta sonda Cassini.

 

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Imagem de Saturno tendo como origem as câmaras da sonda Cassini quando a mesma se encontrava a pouco mais de 1 milhão de Km do planeta

(PIA 17218)

 

Agora (mês de Novembro) que o planeta SATURNO se encontra a cerca de 1,61 biliões de Km (10,7 UA) do (nosso) planeta TERRA, ainda mais se sente a ausência da sonda que durante mais de 13 anos (2004/2017) circulou naquela região do SISTEMA SOLAR orbitando o seu 2º maior planeta: desde o dia 15 de Setembro (deste ano de 2017) e com o fim da missão CASSINI-HUYGENS (com a sonda CASSINI na execução do seu ultimo trajeto ‒ THE GRAND FINALE ‒ a entrar na atmosfera rodeando Saturno acabando por se desintegrar) a ficarmos isolados daquela região (presencialmente e através de um periférico comandado da Terra) limitando-nos agora a observá-la de longe (através de telescópios terrestres ou situados nas suas proximidades) ou então a recordar dias (e registos) de tempos passados.

 

Ainda-por-cima no Momento que entre interesses PÚBLICOS (Governamentais) e PRIVADOS (e Internacionais) se discute o Futuro da Exploração do Espaço, com os objetivos (da MISSÃO) ainda bastante indefinidos assim como o seu destino e Evolução: com uns a privilegiarem a continuação do envio de Sondas Automáticas (sobretudo as Agências Governamentais) opondo-se ao regresso dos voos tripulados, às suas consequências (por vezes mortais) e ao enorme gasto Financeiro (associado) ‒ motivos invocados há quase meio-século para justificar o fim do Projeto Apollo (último voo em 1972); e com outros (os PRIVADOS) a dirigirem todos os seus recursos (deles e do Estado) para a Exploração de regiões de Espaço mais distantes (para já no interior do nosso SISTEMA) apontando (quase todos) os seus HOLOFOTES para MARTE ‒ com o envio de seres Humanos em voos tripulados (já programados no Tempo/próxima década e não faltando candidatos) para aí instalarem uma base e seguidamente Colonizarem o Planeta.

 

Mas sabendo-se antecipadamente de como todos estes processos e projetos são de difícil preparação, planeamento e execução (para além dos múltiplos interesses associados ‒ ideológicos, políticos, económicos, tecnológicos, etc. ‒ impondo um grande investimento Financeiro de grande risco inicial) e de como teremos (como sempre) de esperar e de Acreditar (provavelmente ainda por muitos anos) ‒ com muitos de nós a não irem assistir certamente (em vida) à proeza da Exploração e da Conquista pelo Homem do primeiro território Exterior ao nosso Território, Lar e Planeta ‒ sendo ainda maior o nosso sentimento de isolamento, a nossa tristeza pela perceção de perda e sobretudo o Convencimento de que tal como as Coisas Hoje se Apresentam (no nosso Planeta e observando como as nossas Sociedades/Civilizações têm evoluído e transformado), ao contrário dos Primeiros Aventureiros, Exploradores e Conquistadores da Terra (os Navegadores desafiando os Oceanos), os do Presente e do Futuro demorarão a partir e a convencer-se de que se o não fizerem (rapidamente) arriscam-se a desaparecer e a Extinguir-se como Espécie (já que a Terra tal como o Homem não durará para sempre).

 

E nos espaços (restringindo-nos para já aos EUA e à Europa) de intervenção envolvendo a Futura Conquista do Espaço (inevitável), de um dos lados a termos os Privados a oparem pelos voos espaciais comerciais locais (em torno da Terra como será a opção da Virgin Galatic) ou interplanetários (tendo como destino final Marte a opção da Space X ‒ e ainda contando com a Blue Origin) e do outro lado com muitas maiores restrições financeiras dado um grande controlo orçamental por parte do Governo (de modo a limitar ao máximo as despesas), com o setor Público (veja-se o caso da NASA e da ESA) a evitar invariavelmente o retorno aos voos tripulados, ficando-se pelas sondas automáticas e por uma hipotética concorrência às ambições de Elon Musk (e da sua Space X): com planos por parte da NASA (mais longos e comedidos) de se lançar também para Marte.

 

Para já e apesar de todas as limitações financeiras (já que o próprio Privado irá sempre aproveitar fontes de investimento inicial e exclusivamente atribuídas ao Público) destacando-se o setor Público em detrimento do Privado: com os cientistas das diversas organizações/missões tendo ainda como base as Agências Governamentais (dos EUA, Europa, Rússia, China, Japão e Índia, entre outras) a optarem pela exploração e pela descoberta de bens preciosos para o Homem (até para facilitar a exploração do Espaço ao descobrir depósitos de bens fundamentais), como será o caso da Água constituindo 00% do nosso corpo ‒ um produto fundamental para a continuação da Vida na Terra e imprescindível para acompanhar o Homem na sua (já marcada nas Estrelas) Aventura pelo Cosmos. Falando-se de novo em Titã e também em Encélado (duas das luas de Saturno). Depósitos de Água (relevantes) talvez existentes noutras luas (mais próximas como as de Júpiter) e que existindo em Marte (como poderiam ser na Lua) só mesmo sendo limitadas (em localização e volume) assim como subterrâneas: e faltando unicamente (para lá dos vestígios e dos indícios) a sua confirmação.

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:27

Marcianos

Terça-feira, 05.07.16

“Em todos os lados se encontram vestígios daquilo que sobrou e ficou (partes),

De tudo o que entretanto se passou ou desapareceu (de um todo).”

 

1387MR0068150080701911E01_DXXX.jpg

Marte

Curiosity Rover

Sol 1387

1 Julho 2016

 

Em mais uma das milhares de imagens recolhidas durante a sua já longa estadia no nosso vizinho planeta MARTE (a sonda CURIOSITY aterrou no planeta em 6 de Agosto de 2012), eis que ao 1387ºdia marciano (um dia marciano tem quase mais 40 minutos do que um dia terrestre) a NASA nos oferece mais uma imagem curiosa do ainda para nós misterioso Planeta Vermelho (assim denominado pela sua cor avermelhada devido à presença de óxido de ferro à sua superfície): num cenário que até poderíamos associar em toda a sua área a uma paisagem desértica, seca e sem vida visível existente em regiões do nosso próprio planeta, mas que no entanto nos apresenta Marte (que por coincidência se encontra hoje dia 5 de Julho à distância mínima da Terra de cerce de 75 milhões de Km da Terra) e artefactos aí presentes (para nós provocando curiosidade e espanto por desconhecidos ou incompreendidos), como prova de que algo mais por lá se terá passado: num passado já muito distante (de biliões de anos) e até num presente acumulador de indícios (e porque não de vestígios).

 

E poucos dias antes de mais uma sonda terrestre atingir mais um planeta distante do nosso Sistema Solar (precisamente hoje dia 5) neste caso o gigante gasoso JÚPITER localizado a cerca de 800 milhões de Km da Terra.

 

1387MR0068150080701911E01_DXXX B.jpg1387MR0068150080701911E01_DXXX X.jpg

Se o 1ºartefacto até poderá ser um objeto voador de origem desconhecida (ou como diz a NASA apenas a presença de poeiras coladas às lentes das câmaras do Rover Curiosity)

Já no 2ºartefacto a imagem sugere a presença do que poderia ser uma estátua ou monumento (possivelmente de origem alienígena e artificial)

 

Nesta imagem enviada a partir da superfície do planeta Marte (referente ao dia 1 de Julho) com o seu registo a despertar-nos a atenção para dois pontos particulares presentes à sua direita, um acima e outro abaixo (a que mais me interessa e a que mais me incomoda).

 

Com o ponto superior aparecendo na 1ªimagem a poder ser na realidade uma simples poeira agarrada às lentes, mas na 2ªimagem sendo o nosso cérebro confrontado com uma realidade paralela (semelhante por sobreposição) muito comum no nosso planeta e nas nossas sociedades organizadas, fazendo ressaltar aí a presença de vida e de seres vivos inteligentes (cultivando a cultura e a memória) através da reprodução monumental das suas mais profundas ideias e desejos. Apenas mais uma coincidência ou talvez mesmo uma ocorrência. E com a própria estrutura à esquerda (geológica) sugerindo um rosto de perfil.

 

Agora com a sonda JUNO bem para lá da Cintura (de Asteroides) e com o gigante Júpiter bem diante das suas câmaras: um monstro que engoliria todos os outros planetas mas no entanto sendo um anão se comparado com o SOL. Esperando com aderência as primeiras imagens de lá. E que devem estar para sair muito em breve no tempo, pois a mulher (JUNO) já se aproximou do marido (JÚPITER) ciumento – estando nós prontos como mirones para as suas revelações.

 

“Especialmente na altura Verão em que nada (mas mesmo nada) se passa

– Pelo menos à nossa frente já que por trás é outra história.”

 

(imagem: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:32

Os Anos Setenta

Quarta-feira, 18.04.12

As Sondas Vikings em Marte – década de setenta

 

      

 

E agora alguns cientistas sugerem que estas sondas podem ter descoberto vida no planeta vermelho há trinta e seis anos atrás

 

 

Planícies Douradas – Marte, 1 de Julho de 1976 – Aqui se iniciou a pesquisa

 

(earthsky.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:42