Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Santo SPITZER

Quinta-feira, 06.02.20

Numa homenagem a um objeto terrestre (transformado num telescópio espacial pelo Homem) que nos ajudou a descobrir (para além de nós) e igualmente como um ser vivo (um sujeito), o Universo − SPITZER: tal como um Santinho de Madeira na Igreja, fazendo vaguear o nosso espírito, à procura do interior do nosso molde, a Alma.

 

Spitzer-Collection.jpg

Imagens obtidas a partir do telescópio espacial

Spitzer

“It’s immense impact on science

certainly will last well beyond

the end of its mission”

(sobre Spitzer/Thomas Zurbuchen/Administrador associado da NASA)

 

Iniciando a sua missão em 2003 e encerrando-a cerca de 17 anos depois, observando tudo o com que se deparava à sua frente (por milhões e milhões de anos-luz) − no Universo Infinito − recorrendo à tecnologia de observação ótica à base de raios infravermelhos: das estrelas mais próximas (da nossa, o Sol) às mais distantes galáxias (da nossa, a Via Láctea).

 

(imagem: universetoday.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:45

SPITZER − RIP (morto, mas não enterrado)

Sexta-feira, 31.01.20

No dia seguinte a mais uma morte − 30 de janeiro de 2020 − declarada pelos engenheiros da agência governamental norte-americana NASA: para tal desligando definitivamente o telescópio espacial SPITZER (2003/2020). Provavelmente devido a obrigatórias reduções de custos e até pela chegada da nova geração de satélites.

 

15595182-7210129-The_Spitzer_Space_Telescope_forme

Telescópio Espacial Spitzer

(em serviço desde 2003 numa orbita heliocêntrica, desativado este ano)

 

Libertado de toda a poluição incorporando a nossa atmosfera e envolvendo todo o nosso planeta, na transparência aqui e ali iluminada da escuridão do vazio infinito do Espaço, possibilitando-nos durante mais de 16 anos o prazer do usufruto de imagens antes nunca vistas, desde pormenores dos anéis de Saturno, aos quatro exo planetas de Tappist-1 e passando ainda por um vasto mapeamento da nossa própria galáxia, a Via Láctea.

 

ssc2020-06_Rec.jpg

Nebulosa da Tarântula

(a cerca de 160.000 anos-luz de distância da Terra)

 

“The Spitzer Space Telescope is the final mission in NASA's Great Observatories Program - a family of four space-based observatories, each observing the Universe in a different kind of light. The other missions in the program include the visible-light Hubble Space Telescope (HST), Compton Gamma-Ray Observatory (CGRO), and the Chandra X-Ray Observatory (CXO). Spitzer is designed to detect infrared radiation, which is primarily heat radiation.” (spitzer.caltech.edu)

 

(ilustração e imagem: NASA/JPL-Caltech e Spitzer Space Telescope)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:09

SUPERNOVA

Domingo, 18.11.18

E podendo existir uma outra SUPERNOVA bem perto de nós:

“The supernova catalogued as SN 2017ein

Appeared near the center of the nearby spiral galaxy

NGC 3938

Located roughly 65 million light-years away.”

(eurekalert.org/15.11.2018)

 

Segundo os cientistas com a distância mínima de segurança (tendo como centro a TERRA e o HOMEM) para com o aparecimento de uma SUPERNOVA, a estar entre os 50 e os 100 anos-luz de distância. No caso da SUPERNOVA G54.1+0.3 (com uma extensão de cerca de 17 anos-luz) com a mesma distando cerca de 20.000 anos-luz da Terra, logo não havendo problema.

 

PIA22569.jpg

SUPERNOVA G54

(Telescópio SPITZER – PIA 22569)

Editado em 16.11.2018

 

Uma imagem (aqui registada pelo telescópio SPITZER da NASA) do remanescente da SUPERNOVA G54.1+0.3 (um EVENTO ASTRONÓMICO resultando da EXPLOSÃO de uma ESTRELA aquando dos seus últimos momentos de vida) apresentando no seu centro (na mesma região do Espaço) e como resultado dessa explosão uma ESTRELA de NEUTRÕES: por vezes e durante a evolução da mesma (e não conseguindo manter o seu núcleo central estável) com a Estrela (de neutrões) a colapsar dando origem a um BURACO NEGRO.

 

Cor

Interpretação

Vermelho

 

Ondas de rádio

Verde

Raios infravermelhos

(comprimento de onda 70 µm)

Azul

Raios infravermelhos

(comprimento de onda 24 µm)

Amarelo

 

Raios-X

 

Incluindo nessa imagem – da SUPERNOVA G54 – e por ela emitida (e posteriormente interpretados), ondas de rádio, raios infravermelhos e raios-X: no centro da mesma com uma intensa fonte de RAIOS-X (a AMARELO) e com as outras emissões a serem reportadas à presença de POEIRAS (a AZUL e a VERDE) – incluindo SÍLICA (dióxido de silício ou SiO₂). E no caso desta SUPERNOVA (tal como o afirma a NASA): “G54.1+0.3 contains a special type of neutron star called a pulsar, which emits particularly bright radio and X-ray emissions”.

 

PIA12982.jpg

SUPERNOVA G54

(Telescópios SPITZER e CHANDRA – PIA 12982)

Editado em 29.03.2010

 

Uma SUPERNOVA já anteriormente estudada e fotografada pela NASA – através da utilização dos seus telescópios CHANDRA e SPITZER – desde há vários anos debruçando-se sobre o colapso da anterior Estrela (dando origem à SUPERNOVA) e da expansão dos materiais daí resultantes pelo Espaço envolvendo-a, engolindo tudo – mesmo outras estrelas vizinhas – no seu caminho. Como já o afirmava (a dita NASA) em 2010: “Scientists think the stars in the image are part of a stellar cluster in which a supernova exploded. The material ejected in the explosion is now blowing past these stars at high velocities”.

 

E com a maior candidato a explodir mais perto de nós no período mais curto de tempo a ser o Sistema Binário de Estrelas denominado IK PEGASI (um sistema com duas estrelas), distando de 150 anos-luz da Terra – em princípio Fora da Zona de Perigo – e explodindo (segundo as previsões) dentro de 5 milhões de anos: talvez já não contando (por bons ou maus motivos) com a Terra e com o Homem (pelo menos por estas Dimensões, assim como por estes Parâmetros).

 

(fonte e imagens: NASA)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:29

Via Láctea – segundo Spitzer

Sábado, 22.03.14

Uma vista espectacular da nossa Via Láctea só possível pela evolução tecnológica registada nas últimas décadas e graças às grandes capacidades filosóficas e intelectuais dos seres humanos.

 

 

Não tão produtiva como seria inicialmente previsível – dada a evolução fulgurante registada nas primeiras décadas – apenas por não estar de acordo com os desejos e ambições dos patrocinadores. E sem financiadores nada se faz.

 

 

Desta vez o telescópio Spitzer propõem-nos uma visão do nosso Universo registada a infra-vermelhos, tendo como convidado principal uma das suas infinitas regiões, precisamente aquela onde nos integramos: a Terra, o Sol e todo o Sistema Solar.

 

(imagens – spitzer.caltech.edu)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:53