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Um Problema de Imaginação

Quinta-feira, 14.10.21

No dia em que nas três regiões mais a sul (de Portugal continental) se registam 67% (6 em 9) das vítimas mortais (22% delas no Algarve, ou seja 2) ─ com os casos ativos e o R(t) a crescerem ─ e em que no Orçamento (para 2022) se põe desde já a hipótese de o mesmo poder vir não ser aprovado (não chegando o PS a cordo com o PCP ou com o BE) ─ mantendo-se entretanto e mais uma vez o sorvedouro da TAP e o buraco-negro do BES/NOVO BANCO

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O Nascimento de Jon Kent

(o filho de Kal-El)

 

Eis que internacionalmente as notícias se centram (entre outras) ─ como não poderia deixar de ser sendo os EUA o líder global desta Sociedade do Espetáculo (Médias e Redes Sociais) ─ nas opções sexuais do filho do Super-Homem, no batismo espacial e oficial do almirante e comandante da nave espacial USS Enterprise James Tiberius Kirk (série Star Trek) e (já agora estando-se no reinado dos Democratas de Joe Biden) na rainha dos investimentos Nancy Pelosi (construindo uma fortuna equivalente a perto de 600 ordenados anuais seus).

E com o Reino Unido dada a sua necessidade constante (até de sobrevivência) de noticiar algo de impactante (mundialmente) ─ para se abster de falar da crise interna que atravessa (e se aprofunda), desde o início da sua saída da Europa ─ cansado e esgotado e talvez desejando tornar-se um estado autónomo dos EUA, a retomar a “Saga da Rússia” agora tendo como tema as vacinas, sendo o predador a Rússia (Sputnik) e a presa (incauta/ingénua) o Reino Unido (AstraZeneca):

Apesar da Rússia ser a 1ª globalmente a apresentar uma vacina (contra a Covid-19) ─ a vacina Sputnik (depois de caminhos tortuosos, curiosamente prestes a ser aprovada pela EMA) ─ com os ingleses a acusarem a Rússia de plágio e de antecipação.

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Super-Homem em Metropolis

(e o filho de Kal-El)

 

Não falando da Europa dada a mesma continuar suspensa ─ aguardando o sucessor de Ângela Merkel (na Alemanha), o futuro líder da Europa ─ nem sequer do nosso e pequenino Portugal (colocando em tempos de crise e de subsídios europeus, em causa o próprio Orçamento) e simultaneamente esquecendo ou desvalorizando todas as questões fulcrais deste Mundo (como a guerra global pela supremacia, entre os EUA e a China), desde a fome à doença (vindos de uma Pandemia) passando pela Guerra e pela intolerância (do genocídio no Iémen, à quase “guerra civil” e ideológica levada ao extremo nos EUA)

Nem mencionando o multimilionário dando a prenda a James T. Kirk (o imaginário sendo sempre útil, por complementar a realidade), nem a nova milionária do investimento político/financeiro norte-americano (investindo politicamente em Washington DC),

Focando-me antes nos heróis da banda desenhada para muitos de nós uma das primeiras referências há séculos deste nosso Mundo (mesmo as BD locais), acompanhando-nos continuamente na construção deste quotidiano (diário/ao segundo) ─ em que ainda hoje vivemos ─ centrado na capital do espetáculo, no criador de Hollywood, na Terra Prometida e dos Sonhos, na ainda maior potência Global, o Império dos EUA.

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O novo Super-Homem

(descobrindo a sua identidade, como bissexual)

 

E dos grandes heróis da BD ─ como o Super-Homem, Batman, Aquaman, Capitão América ─ todos estando no presente envolvidos em questões “ideológicas” de identidade, tentando desse modo (adaptando-se) sobreviver à evolução dos tempos (para melhor/pior, dependendo do ponto de observação, eliminado no processo o ponto de vista), utilizando um simples truque aqui apresentado como mágico (mesmo que ninguém acreditando em milagres), concretizado por simples metamorfose e processo natural de sucessão (segundo um molde).

No caso mais recente do Super-Homem ─ com os seus combates temáticos (desde sempre assumidos) já sendo demasiado cansativos (vindos de 1930), até por estarem há muito ultrapassados ─ e para o nome-do-herói se manter vivo e à superfície (do palco), à custa do alienígena Super-Homem e da terrestre Louis Lane (a repórter do diário Daily Planet) surgindo o filho de ambos (um híbrido) o renovado e atualizado Super-Homem, descendente de um estrangeiro (oriundo de um outro planeta) mas já nascido na Terra, bom conhecedor por inerência de todos os seus grandes problemas (da Terra e dos terrestres), não só materiais como mentais: os problemas existenciais e especialmente os de identidade.

O filho de KAL EL (do Super-Homem/Clark Kent) ativista da luta contra as Alterações Climáticas, do fim do tiroteio nas escolas (contra o uso e porte de armas), das perseguições contra os emigrantes ilegais (emigrantes ilegais antes de Trump e agora de Biden), virando agora e definitivamente a página “familiar” e direcionando-se para outro tema (aparentemente mais pacífico, interior), atualmente mais no top (de preferências) dos Média Globais e certamente tendo mercado: como bissexual assumido, apaixonando-se e iniciando uma relação romântica, com um parceiro do mesmo sexo.

(imagens: DC Comics)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:01

Sonhos de mais uma loucura

Sábado, 22.10.11

“Mesmo para o poder, não vale tudo!”

 

O presidente Barack Obama

 

 

disse que a morte  do antigo líder líbio Muammar Khadafi

 

 

e a retirada militar total das tropas  americanas do Iraque até ao final do ano

 

 

evidenciam a renovada liderança  da América no mundo.

 

 

Só pode estar a gozar connosco – depois da cena familiar recente, da morte do terrorista que já estava morto há muitos anos e do lançamento da Europa às feras, para esconder a sua desgraça económica e os seus agentes gurus neoliberais infiltrados, só faltava mesmo lançar a ideia de que um morto pode ressuscitar: Obama não é o Super-Homem e nem sei como é que o pode invocar – o outro era branco e só temia a kryptonite!

 

 

O Fim 

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:21