ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Espreitando, mas só de relance o cometa Swan
“Num momento à entrada do seu 25º ciclo em que o Sol não apresenta mancha solares visíveis e em que os dois planetas mais próximos da estrela (Mercúrio e Vénus) se encontrarão em conjunção (juntando-se no céu e por perto a Lua, formando um triângulo). E quando daqui a quatro dias (27 de maio de 2020) um voo da SPACE X do multimilionário Elon Musk (substituindo num voo histórico os russos) transportará dois astronautas para a ISS (desde o abandono da NASA, a 1ª vez desde há mais de uma década, que o fazem os norte-americanos).”
Cometa SWAN
(C/2020 F8)
Mais um cometa em aproximação ao Sol na próxima quarta-feira (27 de maio de 2020) atingindo o seu periélio, a cerca de 64.650.000Km e a uma distância de 133.500.000Km da Terra. Relativamente à sua observação e possível espetacularidade do fenómeno, sendo quase certo ser mais uma desilusão (tal como o foi antes, o cometa ATLAS), não só pela sua grande distância de nós (Terra/terrestres), como pelo seu breve aparecimento ao amanhecer e ainda pelo seu pouco brilho emitido. Depois de já ter prometido mais, mas parecendo não querer cumprir a promessa (em vez de brilhar, como que desaparecendo), indo no seu trajeto atravessar a órbita de Mercúrio (o planeta mais próximo do Sol, hoje a pouco mais de 56.000.000Km do Sol) e aí recarregar-se ou então sentenciar definitivamente o seu destino: sobrevivendo à sua passagem perto do Sol seguindo em direção à constelação de Perseu.
Deixando-nos sem mais uma hipótese de observarmos mais um espetáculo nos céus (extraterrestre) e limitando-nos mais uma vez aos poucos momentos vividos por cá: não sob a forma de fenómenos Naturais, mas de outros (Artificiais) por nós fabricados. Para além do vírus SARS-CoV-2 (certamente com o Homem, através da Poluição, corresponsável pela sua aparição), com o clima político de crispação a crescer (numa luta dita entre o Eixo do Bem e o Eixo do Mal) ─ veja-se o caso dos EUA persistindo (em vez de no diálogo) na sua estratégia de confrontação, colocando uma nave da sua “Força Espacial” em órbita da Terra (espionagem), deixando o acordo de circulação aérea (querendo que o deixem, mas não deixando os outros) e até prometendo um novo teste nuclear (tudo para provocar o bloco China/Rússia, servindo-se mesmo da Europa) ─ nada prometendo de bom (confirmando-se a “normalidade”) e em ato de desespero atirando-nos (pelos vistos uma inevitabilidade) para os braços de outras Entidades: naturalmente e perdida a esperança para o Espaço Exterior, com os alienígenas (que não os mexicanos) a reforçarem a sua presença com avistamentos (recentes) no Brasil (sem explicação, mas até podendo ser tecnologia terrestre) e na Austrália (podendo ser neste caso e apenas, sucata nossa caindo na Terra). Como se vê nem aqui nos safando (fechados os céus, sem “turistas” espaciais), ninguém nos visitando ─ ainda-por-cima com alguns justificando a ausência constante destes, dado não terem tecnologia para tal e logo sendo mais “burros” do que nós. Negando-nos o Criador.
(imagem: Michael Jaeger/21 maio 2020/spaceweather.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Cometas em Fragmentação
[Depois de Atlas, Swan.]
Cometa SAWN
Aumento progressivo do seu brilho registado entre 13 e 30 de abril
(montagem em três momentos)
e registo posterior de 3 de maio
Visitada diariamente por diferentes tipos de objetos (de maiores ou menores dimensões) movimentando-se no cumprimento da sua trajetória em torno da sua respetiva estrela de referência ─ no caso do nosso Sistema Planetário, do Sol ─ e na proximidade de alguns dos corpos que a orbitam (a referida estrela) ─ como serão entre outros os planetas ─ a Terra é repetidamente sujeita à aproximação de objetos interplanetários viajando em direção ao Sol (ou circulando nas regiões vizinhas do mesmo, constituindo o Sistema Solar), logicamente podendo passar perto do nosso planeta:
Eventos que poderão ter origem em momentos em que a Terra (3º planeta mais perto do Sol e localizado a apenas 150.000.000Km deste, ou seja, 1 UA) no seu movimento de translação em redor do Sol atravessa regiões do Espaço carregadas de materiais resultantes da desintegração (verificada anteriormente) desses mesmos objetos (provocando as conhecidas “Chuvas de Estrelas”) ou então na aproximação periódica de outro tipo de viajantes (ainda mais ou menos intactos, podendo perder massa na sua deslocação) oriundos de outros locais e distâncias como o serão o caso dos asteroides e dos cometas
─ Os primeiros oriundos do Cinturão de Asteroides e os segundos podendo ser de curto (localizados a apenas umas dezenas de UA e cumprindo a sua órbita em menos de 200 anos) ou de longo período (localizados já nas 10.000 UA e cumprindo a sua órbita em milhões de anos), referenciados respetivamente ao Cinturão de Kuiper ou à Nuvem de Oort.
Naturalmente com muitos dos primeiros objetos podendo ser ao longo da nossa vida (suponhamos que em 100 anos) e por várias vezes observados nas nossas proximidades ─ os asteroides ─ e já no caso dos segundos objetos ─ os cometas ─ com os mesmos sendo de curto período a serem observados por uma ou outra vez e sendo-o de longa duração uma vez para nunca mais.
Isto para já não falar de objetos como o asteroide 1I/Oumuamua ou o cometa 2I/ Borisov, estes sendo de origem Interestelar entrando, atravessando e saindo do nosso Sistema Solar.
E se a nível de pequenos objetos provenientes do Espaço pejados de vários detritos estamos bem servidos (ao atravessar-se essas regiões) ─ com as chuvas de meteoritos e com um ou outro impacto sem qualquer tipo de relevância a ocorrerem ─ igualmente na visita de outros objetos mais elaborados como os asteroides, só neste mês com mais de 30 em aproximação, estando bem conversados:
Cauda do cometa SWAN
Efeito provocado na cauda do cometa dispersando-a
devido à ação do vento solar
(provocada pela tempestade magnética)
Com a sua grande maioria (para nossa segurança) e dadas anteriores passagens com as suas órbitas já bem definidas ─ no presente/futuro próximo com o asteroide (com 52m de diâmetro) passando mais perto da Terra a fazê-lo hoje dia 9 de maio a 1.100.000Km de distância e com o maior (com diâmetro de 892m) a fazê-lo a 21 de maio a 6.200.000Km ─
Mas por outro lado com outros por vezes apanhando-nos de surpresa (devido à sua pequena dimensão ou por oriundos do outro lado do Sol), a passarem por cá (Terra) sendo apenas detetados pouco antes, no momento, ou até depois da sua passagem (nesse caso e através das consequências provocadas, passando muito perto, passando-lhe uma tangente/tocando-o ou fazendo-lhe uma secante/impactando-o).
Aí recordando-nos da história da Antiga Raça Dominante exercendo a sua supremacia na Terra e do que lhe terá sucedido, dando então ao Homem a sua vez.
Isto tudo sendo agora referido com os cometas a serem os protagonistas, desde logo com o cometa ATLAS, seguindo-se agora do cometa SWAN e ainda com outros a caminho como por exemplo o cometa PANSTARRS, para além de mais um muito recentemente descoberto: e focando-nos para já nos dois primeiros cometas Atlas e Swan, na sua aproximação ao Sol tendo-se um deles fragmentado e o seguinte (mais ”atrasado”) parecendo estar a seguir o mesmo caminho.
De acordo com os cálculos (cometa Atlas e Swan) e os factos (cometa Atlas) não representando perigo para a Terra, mas dado o corrido e a ocorrer com os mesmos (ou com outros) noutro tipo de situações e circunstâncias (sob a ação poderosa do Sol), podendo em casos futuros acarretar muitos mais problemas ao passarem “junto de nós”
─ Oriundos da região de Kuiper situada no interior do nosso Sistema, da região de Oort situada nas suas fronteiras ou sendo até provenientes doutro sistema estelar (origem interestelar) exterior ao Sistema Solar e regressando á sua própria (original, “não acidental”) estrela:
Cometa Encke
A 20 de abril de 2007 e depois de já ter mergulhado na órbita de Mercúrio
(localizado a apenas 45/70 milhões de Km do Sol)
com a cauda do cometa a ser desfeita por uma erupção solar
No decurso da sua aproximação à nossa estrela (Sol) e a todos os seus planetas (oito) neles se incluindo a Terra, com qualquer tipo de objeto interior (oriundo do Cinturão de Kuiper/30 a 50 UA ou da Nuvem de Oort/de 2000 a 5000 UA a 19.000 a 100.000 UA) ou exterior (para lá das 100.000 UA) ao Sistema Solar (corpo Extrassolar, Interestelar) e circulando no mesmo sistema
─ Podendo no decurso da sua viagem e no cumprimento da sua trajetória, ver a mesma a ser alterada (por impacto e/ou por desagregação) ─
Direcionar-se ocasionalmente e tendo como destino o seu periélio, a caminho de um ponto de interceção de trajetória com um outro objeto (desde os mais distantes planetas como Júpiter, por vezes funcionando como “escudo”, ou como uma “primeira muralha de proteção” para a Terra), podendo afetá-lo indiretamente ou atuar sobre o mesmo de uma forma mais ativa e intensa.
No caso do cometa Swan e dada a sua trajetória de aproximação à Terra (no seu ponto de maior aproximação ao planeta, por volta de 12 de maio, passando a pouco mais de 80.000.000Km de distância) a caminho do seu periélio (atingindo-o a 27/28 de maio a cerca de 65.000.000Km do Sol) não suscitando tais tipos de preocupações e não se vislumbrando hipóteses de problemas, apesar da sua possível fragmentação mas ocorrendo a grande distância.
Para já na superfície do cometa Swan a dar-se uma primeira explosão ─ e com uma outra a poder estar próxima ─ na sua aproximação ao Sol estando agora o mesmo a lutar contra a poderosa ação dos raios solares, afetando-lhe desde já (e visivelmente, dividindo-a) a sua extensa cauda e expondo-a ainda mais: e à fragmentação do cometa ATLAS seguindo-se a de SWAN.
E se a Terra estivesse próxima e na direção da fragmentação?
(imagens: Gerald Rhemann/spaceweather.com ─ science.nasa.gov)