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Espaço 2022 ─ À Procura das Nossas Origens

Sexta-feira, 18.03.22

[Lá bem longe, sem interferências e com o Telescópio James Webb.]

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Telescópio JAMES WEBB observando a distante estrela

2MASS J17554042+6551277 em alta-definição

Tendo como pano de fundo e rodeando-a outras estrelas e galáxias

Tendo no fundo e como principal objetivo da sua utilização o estudo da “Origem da Vida”, não olhando para o que nos rodeia por perto (na Terra onde a Vida já existe), mas para o que está para além do nosso planeta,

Ou seja,

Em vez de olharmos para o resultado desta evolução (direta e presencialmente), experimentando observar o Espaço/Tempo infinito que nos rodeia, tentando compreender o momento e dimensão dessa transformação (indiretamente, via infravermelhos),

(em vez de olharmos o momento designado como morte, olhando-se para o momento designado como nascimento)

E com isso libertando-nos do nosso sedentarismo mental (por centralizado, suscetível a chantagens e abusos), abrindo ainda mais as fronteiras do nosso pensamento, as portas da Realidade ao seu complemento sendo esse a nossa Imaginação,

Descartando-nos de muitas das nossas “palas mentais” (agora impostas subliminarmente e sem necessidade da agressiva lobotomia física), assim como de muitas outras, mas estas impondo limitações físicas mesmo aos instrumentos, aos artefactos por nós construídos e utilizados,

No caso da observação do Espaço utilizando instrumentos auxiliares óticos como os telescópios, tendo-se desde logo de eliminar as interferências oriundas do Sol, da Lua e da própria Terra, devendo ser bloqueadas para evitar interferências nas ditas observações,

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Uma SELFIE do telescópio espacial JAMES WEBB

De modo a evitar interferências nas suas observações

Instalado a cerca de 1,5 milhões de Km de distância da Terra

(outras fontes de radiações)

Surgindo agora o telescópio James WEBB (infravermelho), proporcionando-nos a alternativa de através de uma análise faseada e prevista como curta, descortinarmos o que terá acontecido aquando do BIG BANG já lá vão uns bons biliões de anos:

Há uns 14 biliões de anos surgindo o Universo e há uns 5 biliões surgindo o Sistema Solar com a sua estrela do tipo espectral G2V o SOL.

Hoje com o telescópio James Webb a oferecer-nos as primeiras imagens do Espaço profundo levando-nos até distâncias de milhares de anos-luz e proporcionando-nos registos do mesmo em alta-definição,

Apresentando-nos uma estrela distante tendo atrás de si e como pano de fundo ainda muito mais afastada (no espaço como no Tempo) uma coleção de galáxias, prosseguindo o telescópio espacial James Webb a sua missão (estimada para 5/10 anos),

Um dia podendo-nos estar a proporcionar a uma distância para nós incompreensível, mas mesmo assim ainda visível e “referenciada”,

E efetuando uma viagem em sentido inverso,

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Utilizando o telescópio JAMES WEBB para sondar o Espaço

Preparando-nos antecipadamente para a chegada ao nosso Sistema

De mais um objeto extrassolar como Oumuamua

Um registo fidedigno das nossas origens aqui concretizado desde as primeiras estrelas e galáxias (formação e evolução), passando pelos Sistemas Planetários (como o nosso), à sua constituição (planetas, luas, cometas, asteroides, etc.) e tal como na Terra ao aparecimento de organismos vivos conscientes e organizados,

Do grande se chegando ao pequeno e nunca esquecendo que o Infinito, poderá ser um conjunto igualmente ilimitado de elementos, mas contendo cada um desses elementos, cada um deles podendo ser considerado uma Unidade um Universo, integrando algo ainda mais basto,

Daí a nossa noção de infinito, nunca se encontrando o princípio nem o fim (pelo menos um),

O Multiverso.

O grande problema para nós surgindo logo, com o peso que a dimensão Tempo tem para o Homem, a Luz sendo mais de 1.840X mais rápida, mesmo esta última (a velocidade da Luz) nem sendo sequer suficiente para explorarmos a nossa galáxia, a Via Láctea (uns 100.000 anos-luz de diâmetro).

[Impedido de olhar para a Terra onde aparentemente passada uma Pandemia (6 milhões de mortos), o Homem ainda não tendo sido extinto por um vírus (tendo sido declarada oficiosamente a sua morte) podendo ainda fazê-lo de outra forma, com uma guerra mundial.]

(imagens: jwst.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:18

JWST já no ponto L2

Domingo, 30.01.22

Comemorando a chegada do novo telescópio JAMES WEBB,

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Ao centro e mal se vendo

o telescópio JAMES WEBB tal como visto da Terra

(um pontinho a 1.400.000Km de distância)

Às coordenadas estipuladas e referenciadas ao Ponto de Lagrange 2, ponto onde as forças gravitacionais entre dois corpos/duas massas se anulam e estando localizado no exterior da órbita terrestre ao longo de uma reta unindo Terra/Sol (onde irá observar “a formação das primeiras galáxias e estrelas, estudar a evolução das galáxias e ver os processos de formação das estrelas e dos planetas”/wikipedia.org, local onde já se encontra o satélite WMAP ─ “uma sonda da NASA cuja missão é estudar o espaço profundo e medir as diferenças de temperatura que se observam na radiação cósmica de fundo em micro-ondas, um remanescente do Big Bang/wikipédia.org ─ com o “Projeto Telescópio Virtual 2.0” acedendo a uma vasta rede de telescópios online ligados através da Web, a publicar uma imagem da sua autoria e do seu imenso conjunto de telescópios, mostrando-nos bem no meio do registo envolvido por estrelas e estrelas brilhando na escuridão profunda do Espaço, um pequeno ponto deslocando-se de cima para baixo e como que perdido (mal se vendo) num imenso “oceano”, sinalizado com uma seta (muito pequenina) e indicando-nos a posição de JAMES WEBB a cerca de 1400 milhões de Km da Terra (pouco mais de 3,6X a distância Terra/LUA). Trabalhando na “radiação infravermelha” podendo ser um bom complemento do nosso conhecido telescópio HUBBLE.

(imagem: virtualtelescope.eu)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:18

Na minha Passagem de Ano

Sexta-feira, 31.12.21

Uma Estrela, um Telescópio e um Cometa.

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Perdido entre milhões e milhões de estrelas servindo como pano de fundo,

estando como se vê o terrestre telescópio JAMES WEBB.

Sempre de cabeça-no-ar ou sendo de noite com a cabeça-na-Lua (sendo certamente uma condição hereditária e ambiental) , sabendo que hoje é dia 31 de dezembro de 2021 e amanhã (daqui a poucas horas) 1 de janeiro de 2022 ─ saltando-se num segundo de 2021 para 2022 ─ mais uma vez sem saber bem o que fazer (como efeito dos dias inúteis) e esperando a hora do jantar, prolongando-se num convívio pelas horas seguintes até o céu noturno começar a encher-se de cores, brilho e muitos sons ─ como se estivesse a ser atravessado por uma densa chuva de meteoritos (ou estrelas-cadentes), repentinamente explodindo, seguindo-se um estrondo (um fenómeno natural), no entanto não passando de fogo-de-artifício (tal como as flores-de-plástico, algo de artificial) ─

Em vez de olhar para o que está debaixo de mim ou à minha frente, mesmo rodando em torno do meio eixo virtual e em todas as direções (num ângulo de visão completo de 360°), mais uma vez optando por olhar para cima mesmo que utilizando um periférico intermédio (observando não diretamente, “presencialmente”), cá por baixo não existindo nada a acontecer de relevante (começando a fechar os centros culturais agora comerciais), cansado deste Inferno (para os mais sortudos o Purgatório, uma espécie de “pesadelo climatizado) olhando para o Céu e vendo  três presenças únicas e espetaculares (apesar dos defeitos e para além da nossa TERRA) manifestando-se, o SOL, o telescópio espacial JAMES WEBB e até o cometa (possível de se ver uma só vez na Vida) LEONARD.

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Em 1º plano a cauda do cometa LEONARD tentando bater o record

do cometa com a cauda-mais-comprida (ainda cometa Hyakutake em 1996)

O SOL proporcionando-nos uma dupla explosão solar (uma a seguir logo à outra) oriundas de regiões distintas da sua superfície (devido a alguma instabilidade magnética mais alargada), uma do seu Hemisfério Norte (uma chama solar da classe M21) a outra do Hemisfério Sul (oriunda de uma proeminência na coroa solar), felizmente não direcionadas para o nosso planeta,

O Telescópio JAMES WEBB no seu trajeto iniciado na TERRA (no dia de Natal deste ano) ─ em direção ao ponto do Espaço designado como ponto Lagrange 2 (ou L2), localizado a cerca de 1,5 milhões de Km de nós (um ponto em que dois coros e as suas forças magnéticas se anulam) ─ sendo apanhado em viagem e fotografado ainda nem nos seus primeiros 400.000Km percorridos (hoje ultrapassando já os 700.000Km, quase 50% do trajeto), mal se vendo perdido entre as estrelas,

O cometa LEONARD podendo ser considerado o “cometa de uma Vida” (período orbital de “80.000 anos”) ─ pois visto e tendo partido, nunca mais o voltando a ver ─ à medida que se vai aproximando do seu periélio, a ocorrer no início deste novo ano (em janeiro de 2022), a aumentar o seu brilho e a sua dimensão ─ com a sua cauda recentemente e ao longo do percurso a desagregar-se, separar-se ficando como por camadas para trás ─ parecendo estar-se a desagregar pelo menos parcialmente (registando-se algumas explosões no seu núcleo), por essa razão aumentando a sua intensidade visual, não só pelo brilho como pela dimensão da sua(s) cauda(s).

Sem mais.

(imagens: Zdenek Bardon e Daniele Gasparri em spaceweathergallery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:05

A Terra, o Espaço e o novo Telescópio JAMES WEBB

Sexta-feira, 31.12.21

[Mais uma obra do Homem não graças aos privados (obviamente a sua primeira e natural preocupação sendo o lucro e não o risco, eles), mas às organizações estatais norte-americanas, canadianas e europeias (a sua única preocupação sendo científica, o aumento do nosso conhecimento, todos nós).]

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Foguetão ARIANE 5

(transportando o telescópio JAMES WEBB)

Lançado a 25 de dezembro (deste ano) do Centro Espacial de KOURU (localizado na Guiana francesa) ─ uma base de lançamento espacial da ESA e numa operação conjunta ESA (Europa), NASA (EUA) e CSA (Canadá) ─ em direção ao segundo PONTO de LAGRANGE (L2), ponto onde as forças gravitacionais de dois corpos (Terra/Sol) se anulam (entre si) ─ um local do ESPAÇO considerado ótimo para daí observar o UNIVERSO, localizado na linha TERRA/SOL a cerca de 1,5 milhões de Km do nosso planeta ─ um local já anteriormente sendo procurado por outros satélites (artificiais) como por ex. (entre outros) o WMAP e o GAIA (aí se posicionando), passados 5 dias após o seu lançamento por um foguetão ARIANE 5 numa missão de observação prevista para durar 5 anos, o telescópio de captação de radiação infravermelha JAMES WEBB (o nome do homem que liderou o inesquecível por marcante, não para uma mas para várias gerações, projeto APOLLO) continua para já sem problemas o seu caminho até ao ponto L2: no fundo substituindo pelo menos em parte e nalgumas das suas funções o telescópio HUBBLE (captando muito mais luz e melhorando o seu equipamento de deteção de infravermelhos), permitindo-lhe uma maior amplitude nas suas observações ─ tanto no Espaço como no Tempo ─ levando-nos (assim se espera) e no mínimo aproximando-nos, das origens do UNIVERSO, ou seja, de hoje ao BIG BANG ─ ajudando-nos com os seus olhares a partir de L2 a ficar a conhecer algo mais sobre a nossa História, a História da Terra, do Sistema Solar, da Via Láctea, de tudo aquilo que percecionamos, compreendendo-o ou não, mas (pelo menos estando vivos) para o Homem existindo, sendo palpável, sentida e integrada (como tal) por nós ou uma realidade virtual (projetada por algo/alguém de algures).

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Telescópio JAMES WEBB à escala

(Centro Espacial de Voo de Goddard EUA)

Num processo de esvaziamento ─ dos EUA e da NASA ─ e apenas com os Chineses a avançarem, os russos a tentarem acompanhá-los e a iniciativa privada norte-americana enganando tudo e todos (entre Viagens Espaciais e Espetáculo Turístico, escolhendo o segundo) ─ depois da DISNEYLÂNDIA e da HOLLYWOODLÂNDIA ─ criando agora a ESPAÇOLÂNDIA, com a NASA ”pequenina” esgotada do seu líquido precioso (financiamento governamental) por sonegação quase total e vampírica dos PRIVADOS (SPACEX, BLUE ORIGIN e VIRGIN GALACTIC, os mais sonantes) ─ até agora nada de novo apresentando, exceção feita à SPACEX, por um lado (+) colaborando com a ISS, mas por outro lado (-) enchendo a lixeira espacial que já rodeia a Terra de milhares de STARLINKS, apenas para dominar a nível Global as novas autoestradas de transporte e de comunicação, da WEB (aqui só com um B, de World Wide Web), tentando derrubar os chineses com a sua tecnologia 5G ─ mesmo assim resistindo “ao comércio e ao folclore privado” (com a oferta das suas Viagens Espaciais Turísticas” substituindo MARTE), incrementado o financiamento mas não como o devido (o Estado, não o aplicando conforme o prometido/comprometido) na Exploração Espacial, limitada pelas verbas mas não pela necessidade de conhecimento e de desenvolvimento científico e tecnológico ─ e impedida de se desenvolver mas presencialmente e persistindo ─ com a NASA na busca incessante de conhecimento a ter que diversificar (diminuído o investimento nesta, logo na ciência e na investigação), optando por outros caminhos que só as sondas automáticas (e os satélites menores) ainda lhe poderão proporcionar.

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Na direção Sol/Terra e para além desta

(estando L2 e o telescópio JAMES WEBB)

E enquanto a ESA/NASA/CSA lançam um novo telescópio apenas para termos uma melhor noção e entendimento da nossa História e Evolução (Universo, Terra e Homem) desde o ano zero até hoje, disponibilizando-se graciosamente a partilhar connosco alguma informação (num esforço devendo e sendo coletivo, nas nossas aspirações), por outro lado veja-se o caso do multimilionário norte-americano ELON MUSK detentor agora dos STARLINK’S, não hesitando em nome do lucro e do controlo total (do ramo, pelos vistos para ele tendo que ser exercido em monopólio), enchendo o céu de milhares e milhares desses satélites, pouco se importando com os outros (já lá estando) e com possíveis (sendo tantos, inevitáveis) colisões: sendo um dos grandes-exemplos nos EUA (no que poderia ser apresentado como um exemplo atual de Capitalismo de Estado, de origem soviética) de um norte-americano cada vez ficando mais milionário por suportado em profundidade e como garantia por dinheiros do Estado (servindo-o, de algum modo ou forma, recebendo) ─ os alicerces do arranque para esta Aventura certificada e apoiada pelo Estado, de seguida e tendo o Estado como garantia (por trás), chamando a si outros investimentos privados, certamente que do mesmo tipo (e origem) ─ de uma forma prepotente (o mínimo que se pode dizer, estando vidas em caus) pouco se importando com as reclamações dos chineses, há uns tempos atrás tendo que desviar a trajetória da sua nova Estação Espacial (já com astronautas a bordo), tendo corrido o risco de ser atingida por um desses satélites “tresmalhados”.

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Os dois lados do telescópio JAMES WEBB

(em ação sobre uma amplitude térmica de 318°C)

Uma atitude, um comportamento, um exemplo podendo ser “pedagógico” (aqui demagógico), oriundo dos mesmos que não se dizendo segregacionistas ─ afirmando quererem o melhor para o Mundo, para nós, partilhando (com essa fortuna, “nem eu”) ─ “não gostam dos chineses apesar de terem amigos chineses” (aqui parecendo ter como valor lógico 0/F), “nem gostam da IA (Inteligência Artificial) apesar de recorrerem sempre a ela” (aqui parecendo ter valor lógico 1/V). Retornando ao protagonista (e pondo de lado os predadores e as suas presas, para muitos sendo temas colaterais, não interessando, nem importando, para o caso sendo “inoportunos por prejudiciais”) o Telescópio JAMES WEBB ─ deste modo recordando e homenageando JAMES EDWIN WEBB, administrador da NASA aquando do lançamento do projeto APOLLO (sendo um dos seus pioneiros) ainda no início da administração do Democrata John F. Kennedy ─ tendo como seu objetivo o estudo da evolução do Universo (olhando mais longe, para os seus primórdios) utilizando o seu instrumento ótico e detetor de radiação infravermelha, no presente e iniciada a sua missão (há já 5 dias e hoje a uma V=2.800Km/h) estando já a mais de 658.000Km da Terra e a cerca de 788.000Km do seu ponto de destino, a região onde se encontra L2 (a cerca de 1,5 milhões de Km de nós), dentro de cerca de 25 dias ─ e já depois de completamente exposto e preparado ─ chegando, instalando-se e começando a trabalhar. Mostrando-nos (assim o esperando) pormenores nunca vistos antes, esclarecendo-nos do passado, apresentando-nos o presente e até perspetivando-nos o nosso futuro (esperando-se que não como o projeto APOLLO, inexplicável e dolorosamente interrompido).

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Perscrutando o nosso Mundo e para além dele

(tendo na mira entre outros o estudo dos exo planetas)

Algo que nunca atingiremos desprezando o que interessa (o SUJEITO) e híper valorizando o inútil (o OBJETO). Ainda-por-cima colocados perante um artefacto no mínimo original, de aspeto revolucionário e até radical ─ com uma certa beleza, pelo Homem lá colocada e assinada ─ mais parecendo apesar de não ser o caso, ser um objeto não identificado e de origem alienígena, mas aqui e pelo contrário com o telescópio JAMES WEBB, informando estes últimos (tal como as sondas PIONEER e VOYAGER o poderão já ter feito) que tal como nós, não estarem sós no COSMOS ─ onde a Terra não passa de um simples e pálido Ponto Azul, mas sendo sem hesitação declarada ÚNICA e EXTRAORDINÁRIA, para nós, no fundo (e participando nesta Aventura, mesmo que curta) o que mais interessa (à sobrevivência da nossa espécie).

[“The science goals for the James Webb Space Telescope:

The End of the Dark Ages: First Light and Reionization - JWST will be a powerful time machine with infrared vision that will peer back over 13.5 billion years to see the first stars and galaxies forming out of the darkness of the early universe.

Assembly of Galaxies - JWST's unprecedented infrared sensitivity will help astronomers to compare the faintest, earliest galaxies to today's grand spirals and ellipticals, helping us to understand how galaxies assemble over billions of years.

The Birth of Stars and Protoplanetary Systems - JWST will be able to see right through and into massive clouds of dust that are opaque to visible-light observatories like Hubble, where stars and planetary systems are being born.

Planetary Systems and the Origins of Life - JWST will tell us more about the atmospheres of extrasolar planets, and perhaps even find the building blocks of life elsewhere in the universe. In addition to other planetary systems, JWST will also study objects within our own Solar System.” (nasa.gov)]

(imagens: NASA/webb.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:24

Hubble ─ Ligando-nos ao Universo

Quarta-feira, 17.11.21

Em vez de olhar para baixo e apenas pela sensação,

atirando o prazer para cima e deslumbrando-nos com céu e estrelas.

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Hubble

 

Agora que o telescópio espacial HUBBLE (em órbita a cerca de 547Km da Terra) se encontra temporariamente indisponível (devido a uma falha técnica, tentando ser solucionada pelos técnicos da NASA) ─ muitas vezes já tendo sido alvo de reparações presenciais

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AG Carinae

 

Uma imagem da sua autoria comemorativa do seu 31º aniversário (tendo sido lançado em 1990). No centro e como protagonista da cena a estrela AG CARINAE: uma das estrelas mais luminosas da Via Láctea (a nossa galáxia), localizada a cerca de 20.000 anos-luz de distância.

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:00

E o Telescópio Hubble Ressuscitou

Terça-feira, 20.07.21

[Voltou a Ver e a Mostrar.]

Passadas várias semanas a partir do momento em que o telescópio Espacial HUBBLE se colocou offline (13 de junho de 2021), devido a um problema surgido num dos pontos do circuito eletrónico do seu computador de bordo,

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Par de galáxias ARP-MADORE2115-273 (à esquerda) e

galáxia em espiral ARP-MADORE0002-503 (à direita)

 

─ Um instrumento ótico fundamental para o estudo do nosso Sistema Solar (mais próximo) como de todo o Universo (mais afastado), não tendo nas observações do Espaço a interferência da nossa atmosfera, entre este e a superfície terrestre

A alegria de todos os que têm usufruído deste instrumento de observação, demonstrando-nos como para além da Terra muito mais existe por aí de interessante e ainda por explorar, significando que a nossa Vida nunca se poderá restringir a um único lugar, nem se limitar a um determinado espaço de tempo (tendo que existir Mundos Paralelos, talvez com os buracos-negros sendo uma das partes, do problema/da solução), até por ser algo ainda de abstrato (de momento e para nós) não tendo ainda atingido o nível de uma nova dimensão, integrando-se com as restantes.

No passado dia 17 de julho de 2021 (passado sábado) e resolvido o pequeno problema computacional, com o telescópio HUBBLE a regressar à Vida (a ressuscitar), recomeçando de novo a sua busca de imagens de “Outro Mundos” estranhos e distantes, misteriosos (deixando-nos sedentos de Aventura), esperando (como se partilhássemos o mesmo espelho) que um dia lá cheguemos.

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Depois de mais de um mês fora de serviço

c/ o telescópio HUBBLE regressando ao ativo

 

Telescópio exterior (aos limites da Terra e da sua atmosfera) oferendo-nos desde logo imagens de galáxias algo estranhas, um ícone nosso voltando à Vida e presenteando-nos com o COSMOS, Espaço onde também se integra a TERRA ─ como diria CARL SAGAN, esse pequeniníssimo PONTO AZUL perdido na imensidão escura e profunda do Espaço, mas pelo menos para nós, Único.

Aqui apresentando-nos duas galáxias, uma (à direita na 1ª imagem) a galáxia em espiral e de três braços ARP-MADORE0002-503 (a quase 500 milhões de anos-luz de distância da Terra) ─ tendo a particularidade (daí o estranho) dos seus braços se poderem estender por mais de 160 mil anos-luz, tornando-a em dimensão o triplo da nossa Via Láctea

A outra (à esquerda na 1ª imagem) um par de galáxias (daí o estranho, podendo estar ou não em rota de colisão) interagindo uma com a outra e denominada como ARP-MADORE2115-273 (a quase 300 milhões de anos-luz de distância da Terra).

HUBBLE (última imagem) regressando de novo ao trabalho, após umas “férias-forçadas” de 34 dias (sem retratos para enviar para casa).

(imagens: hubblesite.org ─ NASA Goddard/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:50

Santo SPITZER

Quinta-feira, 06.02.20

Numa homenagem a um objeto terrestre (transformado num telescópio espacial pelo Homem) que nos ajudou a descobrir (para além de nós) e igualmente como um ser vivo (um sujeito), o Universo − SPITZER: tal como um Santinho de Madeira na Igreja, fazendo vaguear o nosso espírito, à procura do interior do nosso molde, a Alma.

 

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Imagens obtidas a partir do telescópio espacial

Spitzer

“It’s immense impact on science

certainly will last well beyond

the end of its mission”

(sobre Spitzer/Thomas Zurbuchen/Administrador associado da NASA)

 

Iniciando a sua missão em 2003 e encerrando-a cerca de 17 anos depois, observando tudo o com que se deparava à sua frente (por milhões e milhões de anos-luz) − no Universo Infinito − recorrendo à tecnologia de observação ótica à base de raios infravermelhos: das estrelas mais próximas (da nossa, o Sol) às mais distantes galáxias (da nossa, a Via Láctea).

 

(imagem: universetoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:45

SPITZER − RIP (morto, mas não enterrado)

Sexta-feira, 31.01.20

No dia seguinte a mais uma morte − 30 de janeiro de 2020 − declarada pelos engenheiros da agência governamental norte-americana NASA: para tal desligando definitivamente o telescópio espacial SPITZER (2003/2020). Provavelmente devido a obrigatórias reduções de custos e até pela chegada da nova geração de satélites.

 

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Telescópio Espacial Spitzer

(em serviço desde 2003 numa orbita heliocêntrica, desativado este ano)

 

Libertado de toda a poluição incorporando a nossa atmosfera e envolvendo todo o nosso planeta, na transparência aqui e ali iluminada da escuridão do vazio infinito do Espaço, possibilitando-nos durante mais de 16 anos o prazer do usufruto de imagens antes nunca vistas, desde pormenores dos anéis de Saturno, aos quatro exo planetas de Tappist-1 e passando ainda por um vasto mapeamento da nossa própria galáxia, a Via Láctea.

 

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Nebulosa da Tarântula

(a cerca de 160.000 anos-luz de distância da Terra)

 

“The Spitzer Space Telescope is the final mission in NASA's Great Observatories Program - a family of four space-based observatories, each observing the Universe in a different kind of light. The other missions in the program include the visible-light Hubble Space Telescope (HST), Compton Gamma-Ray Observatory (CGRO), and the Chandra X-Ray Observatory (CXO). Spitzer is designed to detect infrared radiation, which is primarily heat radiation.” (spitzer.caltech.edu)

 

(ilustração e imagem: NASA/JPL-Caltech e Spitzer Space Telescope)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:09

A Lua Engolindo Saturno

Sábado, 27.04.19

Como utilizando um telescópio terrestre (neste caso um bom aparelho ótico − mas podendo ser um bem mais barato − o telescópio GSO 12" Ritchey Chretien, podendo ultrapassar os 4500€) a partir do Hemisfério Sul (África do Sul) unicamente para observar e simultaneamente registar (adaptando-lhe uma máquina fotográfica) uma imagem ou evento por algum motivo particular (objetivo/subjetivo) achado num determinado momento algo relevante (por exemplo ocorrendo longe para lá da Terra, no nosso Sistema Planetário), se consegue obter uma sequência de um fenómeno astronómico (Ocultação) envolvendo dois astros em movimento e interpondo-se (nas suas respetivas trajetórias), com um (neste caso a Lua) fazendo desparecer o outro (Saturno) por algum tempo e com o outro a reaparecer pouco tempo depois. Tendo já observado há muitos anos (atrás) e com um telescópio muito mais rudimentar tanto a Lua (bem definida) como Saturno e seus anéis (assim o Rei-Sol e as suas manchas solares) mas nunca tendo observado tal fenómeno, no fundo tão repetido como tão natural (dependendo apenas dos objetos e dos postos de observação).

 

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Ocultação

A Lua um objeto Anão (d=3.475Km)

Fazendo desaparecer Saturno um objeto Gigante (d=120.536Km)

(imagem: Cory Schmitz/Joanesburgo/África do Sul)

 

No caso desta observação astronómica levada a cabo pelo fotógrafo sul-africano Cory Schmitz com o seu telescópio RC (e câmara fotográfica adaptada) em Joanesburgo − no dia 29 de Março de 2019 (faz amanhã quatro semanas) – com a Lua a intrometer-se entre o posto de observação de Cory Schmitz na Terra (África do Sul) e o planeta Saturno e como consequência, devido à proximidade do nosso único satélite e á grande distância a que se encontra Saturno (mesmo que Saturno tenha um diâmetro quase 35 X maior que o da Lua) – a Lua a pouco mais de 384.000Km e Saturno a uns 1.500.000.000Km (3.900X mais) – com a aparentemente “Gigante-Lua” a como que engolir o aparentemente “Pequeno-Saturno”. Com a Lua ocultando o Gigante durante durante uns 104 minutos, num fenómeno astronómico denominado Ocultação. No caso do nosso único satélite ou lua – natural, ao contrário da ISS (Estação Espacial Internacional) um satélite artificial – com o Homem a já ter pisado por diversas vezes a sua superfície e a pensar (finalmente) voltar a fazê-lo brevemente (quase meio século depois da última “pisadela lunar”) − com o apoio do presidente Trump e da sua Administração.

 

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Sistema Solar

Para além do Sol e dos seus 8 planetas principais

Com o Cinturão de Kuiper (origem de asteroides)

E a Nuvem de Oort (origem de cometas)

 

Já no caso do planeta Saturno (e tendo ainda pelo meio uma viagem planeada − uma pública/NASA e outra privada/SPACE X − ao vizinho planeta Marte) − e falando-se já no presente da viagem tripulada a Marte só lá para o final de 2030/início de 2040 – tornando-se tudo muito mais difícil pela distância e pelo tempo (com o Homem a durar em média uns 80 anos e com a velocidade máxima atingida por uma nave espacial a andar pelos 16,26Km/s): se recorrendo unicamente à ciência e à tecnologia disponível (pelo menos a conhecida) e se previamente não se derem outros passos “revolucionários” (por inovadores), adicionais e obrigatórios (como na proteção do Homem das radiações exteriores, no desenvolvimento das Naves e da sua propulsão e ainda na instalação de bases de apoio intermédias, como será já a ISS no presente e como poderá ser uma possível, futura e já planeada base na Lua). Só que a uns 16,26Km/s (18.450 X menor que a Velocidade da Luz), vivendo em média uns 80 anos e mesmo partindo lá para os 20 (anos de idade), em 60 anos de viagem ficaríamos apenas por uns míseros 31.000.000.000Km percorridos (pouco mais de 200UA): deixando-nos para lá do último e oitavo planeta integrando o Sistema Solar (Neptuno) − para lá mesmo de Plutão (o despromovido 9º planeta agora planeta-anão) − dirigindo-nos para o Cinturão de Kuiper (a umas 30UA/50UA do Sol) fonte de diversos objetos/KBO’s (como os asteroides), levando-nos a abandonar a Heliosfera e a atravessar a Heliopausa (a umas 100UA), para finalmente entrarmos no Espaço Interestelar a caminho da Nuvem de Oort (estendendo-se por vários milhares de UA, afirmando-se umas 50), talvez o último limite do nosso Sistema Planetário (centrado no Sol e sob a sua ação), a última membrana rodeando-o e protegendo-o (do Espaço Exterior), além de ser a fonte e a origem dos Cometas esses astros viajantes e ainda misteriosos portadores de Água e talvez de Vida (como se fossem Espermatozoides).

 

Por essa altura com 80 anos (se ainda vivos), mas talvez "mais Perdidos (já no Espaço Interestelar) do que Achados" (por nós/encontrando um Novo Mundo ou por outros/encontrando a nossa espécie).

 

(a partir de notícia e imagem 1: ufosightingshotspot.blogspot.com − imagem 2: spaceplace.nasa.gov)

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A Sonda Miniaturizada Asteria

Domingo, 15.04.18

Podendo ajudar-nos ainda mais na descoberta de Outros Mundos e de Seres Alienígenas

 

No decorrer deste mês de Abril, ainda em atividade e decorridos quase 5 meses desde a sua entrada em ação (quando estava previsto durar 3), com a NASA a afirmar ter cumprido integralmente todos os objetivos projetados (de operação no Espaço) para a nano sonda ASTERIA.

 

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A nano sonda espacial Asteria

(testando-a em Abril de 2017 antes do seu lançamento)

 

Com objetivos a superar ao longo da sua experimentação e desenvolvimento, as NANO NAVES ESPACIAIS (sondas espaciais miniaturizadas) para além das suas virtudes económicas, científico-tecnológicas e sobretudo do seu alcance inimaginável e talvez revolucionário (hoje miniaturizando Objetos amanhã miniaturizando Sujeitos) – bastando para tal lembrar o filme lançado em 1966 e dirigido pelo cineasta Richard Fleischer A VIAGEM FANTÁSTICA (no qual um submarino é miniaturizado e introduzido no corpo de um cientista – fugido e oriundo do lado de lá da Cortina de Ferro – de modo a salvá-lo de um coágulo formado no cérebro) – começam desde já e progressivamente a justificar a razão da sua existência e aplicação com as suas primeiras missões atribuídas e concretizadas no Espaço (iniciadas em Agosto de 2017): lançadas para o Espaço rodeando o planeta Terra em meados de Agosto do ano passado (por um foguetão FALCON-9 da SPACE-X) e posteriormente sendo colocadas em órbita da Terra a partir da Estação Espacial Internacional (ISS) cerca de três meses depois (logo estando a operar vai fazer cinco meses).

 

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Asteria ao ser colocada em órbita

(por um braço automático a partir da ISS)

 

Com o satélite EXOPLANETSAT operado pela NASA e previsto para operar por 90 dias (mas naturalmente com a sua missão prolongada), transportando consigo um instrumento ótico – um TELESCÓIPIO MINIATURIZADO – destinado à realização de medições astrofísicas e denominado ASTERIA: atualmente movimentando-se em órbita da Terra e tendo como missão atribuída o estudo (entre outros corpos celestes como as estrelas albergando Sistemas Planetários) dos EXOPLANETAS, observando e registando o seu movimento ao longo da sua trajetória (sendo capaz de se adaptar às sucessivas mudanças de coordenadas/trajetória do objeto em estudo) particularmente na exploração do campo da FOTOMETRIA. Uma possibilidade espetacular que se abre para a futura exploração de Mundos Extremamente Longínquos e obrigando necessariamente à execução de missões de custos elevadíssimos (missões interplanetárias, missões para além do Sistema Solar e missões intergalácticas), aqui transformada pela dimensão reduzida dessas sondas, pelas grandes distâncias a alcançar e pelas múltiplas tarefas podendo executar (armazenar e transmitir), numa missão de Custos Reduzidos e para além do mais contribuindo (decisivamente e no campo) para o desenvolvimento dos futuros Telescópios.

 

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Arquitetura de Asteria

(filtrando o ruído e traduzindo o sinal recebido utilizando um algoritmo)

 

Segundo a NASA com o CubeSat ASTERIS (com uns 10Kg e o tamanho de um pacote de cereais) a demonstrar todas as suas capacidades no campo da Astrofísica, numa ilustração da aplicação das mesmas (capacidades da nano sonda) mostrando-nos o acompanhamento de uma estrela ao longo da sua trajetória, com Asteris apontando sempre para o seu respetivo alvo em destaque no estudo (a estrela): “It carries a payload for measuring the brightness of stars, which allows researchers to monitor nearby stars for orbiting exoplanets that cause a brief drop in brightness as they block the starlight.” (photojournal.jpl.nasa.gov)

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:32