ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Estranho Peixe Fantasma (ou Peixe Olhos-de-Barril)
[Macropinna micróstoma, certamente sendo terrestre.]
E antes de dar um tiro na cabeça pelo sábado, estando já no dia seguinte no domingo (sendo apenas dois os dias de fim-de-semana, designados oficialmente como os dias não úteis, ou seja, inúteis) ─ temendo-se não se aguentar mais uma semana “bem empregado” (ou mal desempregado), quando o que o povo quer é trabalhar ─ nada melhor do que para desanuviar a cabeça (fisicamente já estando liquidados, mentalmente estando-se ainda para ver) procurar fontes e notícias alternativas, no fundo contando-nos o mesmo (que os outros, talvez mais de lado) mas para não cansar (chatear ainda mais) de outra forma, certamente para nós (escutando-os) no mínimo sendo algo aceitável e agradável: indo a um site mais “do outro lado”, consultando as suas parangonas, deixando-me levar pela sua apresentação e pelas suas sugestões, imaginando no percurso a existência de um outro mundo neste mundo (por vezes até sonhando, tendo a sensação do “já antes visto”) para no final, constatando estar presente simplesmente perante mais um facto, um ser vivo, concluir estar apenas a partilhar de uma forma mais subtil de um mesmo “tempo/espaço”, aqui não imposto mas (despertando em nós um interesse qualquer, inconsciente mas inato) procurado.
No site ufosightingshotspot.blogspot.com surgindo a notícia (de 10 de dezembro) do avistamento de “um peixe estranho com cara de alienígena” localizado “IN THE OCEAN’S TWILIGHT ZONE OFF THE COAST OF CALIFORNIA”: descoberto por uma equipa de mergulhadores do Aquário da Baía de Monterey, o peixe MACROPINNA MICROSTOMA. Vivendo entre os 600m e 800m de profundidade, alimentando-se de pequenos crustáceos e tendo a particularidade de tendo a boca apontada em frente, os seus olhos estarem virados para cima (à procura da provável presa, o alimento) ─ pelos vistos podendo rodar os mesmos, debaixo da sua membrana (ocular). Como se constata um acontecimento apesar de poder ser raro, não tendo nada de verdadeiramente extraordinário nem sequer a presença de qualquer tipo de interferência alienígena (pelo menos verificável e comprovável), não passando de mais um exemplar de um ser vivo de uma determinada espécie (que nós associamos aos peixes, habitando os oceanos), mas no entanto algo diferente, alternativo, estranho e cativante (convidativo, penetrante, intrusivo), sendo capaz de nos levar a o ultrapassar e mesmo que acordados sonhar. Aquilo que não nos deixam (permitem, se queremos ter sucesso no Mundo deles) fazer, restando-nos respeitosamente (se convenientemente remunerados) agradecer.
Podendo até sermos (todos) alienígenas.
(imagens: MBARI/ufosightingshotspot.blogspot.com)
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Terrestres − Procuram-se, Vivos ou Mortos
“Thousands of years ago, ancient people around the globe
created a number of petroglyphs and cave paintings.
Why ancient man depicted strange beings with 5 or 6 fingers, helmets, sandals,
and what appear to be space suits
is a mystery no one has been able to answer.”
(ancient-code.com)
Grutas de Wandjina
(pinturas)
Com Outras Entidades que não o Homem podendo andar por cá há vários milhões de anos – com as primeiras espécies de hominídeos a surgirem há uns 5/10 milhões de anos, há uns 2 milhões de anos dando origem ao Homo Sapiens e de seguida ao Homem Moderno – e sendo ainda relevante de acrescentar que a definição de Terrestre poderia ou não ser aplicada a ambos (às Outras Entidades e ao Homem), custando a acreditar como tendo-se convivido com os mesmos e deles tendo-se obtido entre tantas dádivas e inovações os mais variados conselhos e benefícios − como se fossem os nossos irmãos mais velhos, mais maduros e mais sábios – Nos tenhamos deixado ficar para trás (nem prevenindo nem remediando, sem destinatário para o remetente) enquanto os Outros partiam sem nunca mais nos darem satisfações. Sem justificação da parte deles, mesmo podendo-nos considerar inferiores − ou então com as Outras Entidades considerando-nos seus semelhantes, mas na sua essência ainda vazios (só com o invólucro, não com a ALMA) tal como o Homem sempre viu, os restantes animais “sem psique”: mas mesmo sendo desinteressantes algo de nosso levando com eles, questionando-nos o porquê de não mais comunicarem (fazendo-o não se vendo, só se for mesmo ao longe). Não o fazendo nem na Terra, nem na Lua (como poderia ser Mercúrio ou Vénus) − e com o Homem já tendo pisado a Lua − nem no Sistema Solar (Marte, Júpiter, etc.) – com todas as sondas automáticas − indo lá e ate aterrando − ou até fora dele (no Espaço Interestelar, noutra galáxia que não a Via Látea) – saindo como as sondas Voyager ou entrando/saindo como o asteroide Oumuamua − sempre com o mesmo resultado: nada de Entidades ou de outros ET’S (mesmo sendo parentes distantes).
Grutas de Wandjina
(pinturas)
Mas com imensos vestígios deixados para trás (estes com milhares e milhares de anos) e com muitos outros a submergirem cada vez em maior número mesmo que sendo oriundos de águas muito mais recentes (podendo ser centenas, dezenas de anos ou até apenas dias), apesar de tudo o que de mau se passa neste Mundo (agora até contando com a presença de mais um novo vírus mortal) e da cegueira generalizada a que todos nós parecemos condenados (não detetando problemas de visão, só por condicionamento), com alguns dos terrestres (ou como queiram e podendo até ser visceralmente como nós, “adeptos” do antropocentrismo, os extraterrestres) a poderem representar algum tipo de saída para nós, “uma luz ao fundo do túnel”: sejamos nós iguais (um Universo entre muitos outros integrando um grupo ordenado e mais vasto, em extensão e compreensão) ou mesmo um subproduto (fazendo parte da exposição de uma experimentação zoológica) e ainda dependendo do que está para além dele (saindo do outro lado da abertura do dito “tubo”).
Pinturas de Wandjina (Kimberley/Austrália)
− Petróglifos com cerca de 5.000 anos –
E pinturas de Tassili no Sahara (norte de África) relativas a 2.600 AC
Dispondo essas Entidades de tantas hipóteses para nos contactarem caso o desejem (científico-tecnologicamente avançados como serão) “viajando entre estrelas” (nómadas de base como nós) e superando (com movimento, sinónimo de Vida) os limites até agora impostos à nossa espécie (atrasando a nossa evolução) pelo tempo e pelo espaço e sobretudo depois de abertos à (nossa, individual e coletiva) Imaginação, nós próprios e antecipando as consequências das nossas práticas e experimentações (por repetição, adquirindo conhecimentos e expandindo a nossa noção de tudo o que nos rodeia, a outros temas e áreas da nossa vida) – “talvez querendo fazer a viagem inversa, que outros há muito tempo já terão feito” − lhe fomos abrindo várias portas: com os nossos visionários propondo-lhes viagens espaciais com velocidades superiores à da luz, propondo-lhes a existência de Mundos Paralelos e da possibilidade de comunicar entre eles (como se nos olhássemos no espelho, com outras nossas versões), propondo-lhes a existência de “buracos” no Espaço (“buracos-de-minhoca”) podendo proporcionar-lhes viagens para nós infinitas mas tornadas instantâneas, etc., só faltando mesmo estes tomarem a iniciativa ou então alguém os convidar (se já não aconteceu algo antes).
Com Sinais deixados para trás com milhares de anos e ainda hoje persistindo, muito menos.
(imagens: ancient-code.com e humansarefree.com)
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ISS Live Feed – É pena, mas sem Aliens from Space à Vista
“Como Terrestres, os Animais Racionais (ou seja, o Homem) têm psique
e os Animais Irracionais
(todos os Restantes Animais que não o Homem) não têm psique:
E existindo, o que se passará então, com os Extraterrestres?”
ISS
Fig. 1 (cores)
Imagem (1) obtida esta terça-feira (fevereiro, 18) a partir da Estação Espacial Internacional (ISS) orbitando a Terra a cerca de 400Km, pouco depois das 14:00 (hora de Portugal) − e com a ISS oriunda do lado da Terra onde “era de noite” − quando sobrevoava a América do Norte: como se pode constatar sem presença visível de nenhum objeto estranho.
Mais tarde sendo substituída por uma outra imagem (2) transmitida cerca de três horas depois (pouco depois das 16:00 em Lisboa) − tendo a ISS já entrado no lado da Terra onde “é de dia” − mostrando-nos já a superfície da Terra (uma das suas faces) aqui sobre o Atlântico (a caminho de África) iluminada pelo Sol: ainda sem a presença de nada de estranho.
ISS
Fig. 1 (p/b)
Nada de estranho (por exemplo o aparecimento de um objeto voador desconhecido) se tendo passado neste curto espaço de tempo − ao contrário de outros casos tendo sido interrompida a transmissão ao vivo inesperadamente e sem qualquer tipo de justificação − com a transmissão da ISS via NASA a prosseguir normalmente sem nenhum corte inesperado.
Ao contrário de outras situações tendo acontecido com outros observadores periodicamente atentos às transmissões ao vivo oriundas da ISS, acidentalmente visionando algo de estranho aparecendo diante das camaras (instaladas na Estação Espacial Internacional) e repentinamente sendo-lhes cortadas as imagens com sendo uma interrupção técnica.
ISS
Fig. 2 (cores)
Naturalmente e apesar do corte imediato na transmissão da ISS (algo pelos vistos muito frequente por estes dias) dando tempo a muitos daqueles que assistiam à mesma (transmissão ao vivo) de poderem registar algo admirados − pela estranheza e raridade do fenómeno − o que iam vendo.
E postos perante o corte (ISS/TERRA) ainda mais credibilidade atribuindo aos adeptos das Teorias da Conspiração, afirmando poder tratar-se da confirmação da presença de extraterrestres por perto (do Sol, da Terra, do Homem) pilotando as suas naves espaciais (certamente interestelares ou intergalácticas e não utilizando os nossos meios tradicionais de transporte) e espiando (nada de contactos) o que aqui se passa.
ISS
Fig. 2 (p/b)
Com a rede da WEB já inundada por centenas/milhares de imagens/registos da presença de objetos estranhos aparecendo e movimentando-se (com bastante regularidade) nas proximidades da ISS, é certo que com alguns desses casos podendo ser explicados naturalmente (sem recorrer a algo inexplicável, apenas científico) mas com outros (e não são poucos) deixando muitos extremamente confusos: e até podendo ser eventos (fenómenos) de origem terrestre.
Eu que saiba e na Terra (na terra, no mar, ou no mar) nunca tendo visto nada de estranho (ou de semelhante) como um objeto voador desconhecido − por exemplo um OVNI/UFO − e mesmo (por desespero, por sem alternativas na Terra) “Querendo Acreditar”, mas não o fazendo nem deixando de o fazer (julgando-nos talvez superiores): ou não fossemos antropocêntricos e daí com uma visão do Mundo deformada.
(imagens: ISS Live Feed/UStream/NASA)
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Terrestres, Ceres e Alienígenas
Agora que não nos fornecem (temporariamente) imagens frescas de Marte (por causa da conjunção – Marte está do outro lado do Sol relativamente à Terra, prejudicando as comunicações entre ambos), só nos restam mesmo os mistérios dos planetas anões.
Pontos brilhantes e possível UFO em Ceres
O Sistema Solar é na actualidade constituído por oito planetas: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno. Em princípio só um deles contém Vida e até seres inteligentes, organizados em sociedades tecnologicamente evoluídas e em constante transformação: esse é o nosso planeta Terra. Dos planetas exteriores (os últimos quatro) pouco ou nada sabemos sobre a possível existência de Vida (mesmo que rudimentar), sendo dois deles mais conhecidos por serem monstros gasosos (Júpiter e Saturno) e os outros dois sendo vistos como mundos gelados (Úrano e Neptuno). Nestes dois últimos casos havendo sempre a possibilidade da existência de água. E existindo água poder existir Vida. Mas até agora e que se saiba nada. Sobram os planetas interiores. E pondo de lado Mercúrio e Vénus (os mundos mais parecidos com a nossa definição de Inferno) além da Terra (já atrás considerada) resta Marte. Além da possibilidade de alguns microrganismos poderem sobreviver às condições da atmosfera marciana (como o comprovam as experiências levadas a cabo na Terra com organismos simples e simulando as condições ambientais marcianas) e da mais que certa existência de depósitos de água gelada nos pólos (ou em certas zonas subterrâneas do planeta), da presença de vida ou de algo de parecido em Marte só vindo mesmo de alguns arqueólogos (ao analisarem certas estruturas estranhas existentes à superfície de Marte) ou dos teóricos da conspiração (que vêm indícios de vida em todo o lado): talvez não hoje mas num passado remoto.
E assim sobram-nos os outros corpos celestes que circulam no nosso Sistema Solar – asteróides, cometas, luas e até outros pequenos objectos como um planeta anão. Aqui podemos socorrer-nos das missões espaciais mais importantes a decorrem neste preciso momento no exterior (maioritariamente da NASA) e excluindo a confusão instalada em Marte com a presença de sondas norte-americana, chinesas e indianas e a viagem da sonda ROSETTA acompanhando 67P/C-G na sua trajectória à volta do Sol, surgem-nos logo à memória as sondas DAWN e NEW HORIZONS: com a primeira já em órbita de CERES e a segunda cada vez mais próxima de PLUTÃO. Fiquemos então pelo planeta anão onde a sonda já chegou: CERES (o outro – claro – é Plutão). O que me chamou desde logo a atenção foi a questão colocada (de uma forma inopinada) pelos cientistas da NASA aos seus leitores, solicitando-lhes uma explicação para a presença das manchas luminosas sobre a superfície de CERES – condicionando-lhe as respostas (pelas hipóteses apresentadas) ou atirando-as para o baú marginal e depreciativo das “outras coisas” – e como que desresponsabilizando-se daquilo que deveria ser da sua total competência: utilizando um inquérito sobre o que seriam aquelas luzes de CERES. E quando eu (como muitos outros) escolhi a minha opção (proposta e autorizada pelos censores da NASA), a percentagem era a seguinte:
Explicação p/brilho Ceres | % |
Gelo | 29 |
Vulcão | 9 |
Géiser | 8 |
Sal | 8 |
Rocha | 6 |
Outra | 40 |
É evidente que a maioria escolheria as hipóteses Gelo e Sal (pelos sua composição materiais reflectores), com uns minoritariamente a escolherem a opção Rocha (pela sua possível inclusão de minerais): num total de 43%. De acordo portanto com as directivas informativas e pedagógicas da NASA (ou seja seguindo o seu Manual de Instruções). Com as opções Vulcão e Géiser (apesar de credíveis mas sendo menos divulgadas) a serem menos consideradas (17%). E com o grande filão a ir para OUTRA (40%): surpresa ou mera confirmação (intencional)? Daí as múltiplas explicações para o aparecimento de luzes na superfície do planeta anão CERES (e ao contrário do que muitos afirmam não limitados a uma única cratera), desde as teorias emitidas por diversos astrónomos surpreendidos com o aparecimento deste fenómeno inesperado (e que procuram sempre uma explicação natural ou lógica) e acabando quase sempre em nada, até às teorias não menos credíveis invocando a presença de uma intervenção externa e obrigatoriamente artificial (ou seja não natural nem mesmo terrestre).
As luzes de CERES poderiam ter origem artificial, não terrestre e contando com intervenção alienígena. Se tal não fosse a opção correcta a única alternativa possível seria estarmos em presença de colónias em que o Homem seria pelo menos um dos elementos colonizadores (mesmo que em disputa activa com outros grupos), nesse caso visto como o intruso provocador da anomalia. CERES seria um corpo celeste habitado por seres vivos organizados, inteligentes e mais desenvolvidos tecnologicamente de que nós e as luzes que agora avistávamos uma das indicações da presença do equivalente às nossas cidades e de outros pólos civilizacionais. Por isso é muito natural que para além das luzes que todos nós vemos muitos já vejam também as próprias estruturas e edifícios que as mesmas iluminam, não tardando muito até que comecemos a ver os seus próprios habitantes: alguns até já vêm grandes naves espaciais na região, com alguns casos a serem comprovados por imagens registadas nas proximidades de Ceres (pela sonda DAWN) e pelas suas respectivas sombras (na superfície do planeta anão). E essa será a razão pela qual ao longo do tempo a opção OUTRO continuará a crescer inexoravelmente e com isso todos nós ficaremos contentes com a própria NASA incluída. Só falta mesmo OBAMA dizer YES THEY LIVE e o PÁPA reconhecer que JESUS provavelmente seria um deles.
(imagem – NASA)
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E se não formos apenas Terrestres?
Extraterrestres: Seres que tem a sua origem fora do planeta Terra.
Sistema Solar
(NASA – ilustração)
Vivemos num mundo de múltiplos aviários dispersos em diferentes coordenadas (mas por aproximação e interacção confluentes no mesmo objectivo), onde os animais são criados e alimentados de modo a atingirem um determinado fim, a partir do qual e a qualquer momento poderão ser certificados e dispensados (libertados, mortos, seleccionados, transformados, etc): na linguagem intrusivamente inserida nessas cobaias e pelas mesmas interpretado como libertados, mas na verdade apenas dispensadas por quantidade excessiva e falta de qualidade.
Se em extensão o número de cobaias actualmente catalogadas se torna de manutenção impraticável (mesmo em tempo de guerra, 7 biliões é demais), em compreensão o acontecimento torna-se muito mais dramático (para esses biliões imperfeitos, não para os teóricos da perfeição).
A quantidade é o oposto da qualidade e a qualidade que hoje em dia o sistema transmite já não é a adequada nem sequer mesmo a aceitável: nos dias de hoje e daqui para o futuro o mundo assentará em meros mecanismos de mercado (no Objecto) e subverterá com o seu poder financeiro, manipulativo e abstracto transportado pelo dinheiro/moeda (ou seja restringindo o nosso acesso ao poder) o indivíduo (o Sujeito), despromovendo-o não só relativamente às Coisas mas colocando-o atrás (e bem lá atrás como hoje já se verifica com os instrumentos primitivas) da própria máquina – muito melhor do que o Homem pelo seus reduzidos custos de manutenção, por ser de fácil actualização e substituição e por nunca contestar directivas propostas mas apenas se limitando a aplicá-las.
Pelo menos para já!
Marte
Marte ao meio-dia e ao fim do dia
(NASA – Mars Pathfinder)
Todos somos originários da mesma semente. O Sistema Solar é um organismo vivo. No início a célula formou-se, com o seu núcleo a ser envolvido por uma membrana de protecção. Defendia-se assim o centro e todo o Espaço envolvente. O conjunto desenvolveu-se, movimentou-se em múltiplos parâmetros, conjugou matéria e energia e no seu ponto intermédio deu origem à distribuição. Formou-se aí um grupo equilibrado por fechado ao mundo exterior. No equilíbrio do conjunto que constituía o primitivo Sistema Solar, o Sol era o centro umbilical duma limitada rede planetária, de ambientes semelhantes e proporcionadores da existência de vida. O Sol fornecia e a membrana proporcionava a partilha.
Monte Sharp – Garden City
(NASA – Curiosity Rover)
Até que um dia a membrana se dissolveu, o organismo atingiu a maturidade e finalmente acabou por se expor. Junto ao Sol ficaram os mais novos, fugidos para mais longe os filhos mais velhos. E a abertura do conjunto à exposição do Universo por dissolução das suas fronteiras virtuais (por apenas se limitarem ao tempo), contribuiu para uma nova evolução desse mesmo conjunto e para a descaracterização do aparente modelo inicial (por estático). Com a interacção agora existente entre o Sol e a restante galáxia onde o mesmo estava instalado (a Via Láctea), todo o estado do sistema se alterou tornando-se agora extremamente dinâmico e claramente sequencial: com as etapas a decorrerem do seu exterior para o seu interior.
Cratera Fram – Blueberries
(NASA – Opportunity Rover)
Os planetas exteriores por serem mais velhos e estarem colocados mais próximos das fronteiras do nosso Sistema foram os mais sacrificados. Hoje transformados em mundos quase esquecidos e gelados, com alguns deles a mostrarem uma grandeza aparentemente ofuscante mas apesar de tudo nada condizente com a sua história passada e contando ainda com uns quantos corpos celestes de pequenas dimensões, onde a água se terá refugiado e alguma forma de vida com ela sobrevivido. Sobraram na grande etapa os planetas interiores: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. O quinto antes de Júpiter fora destruído pelo grande cataclismo, dando origem a uns quantos corpos menores e à Cintura de Asteróides. Rodeados pela guardiã (Cinturão de Kuiper) e pela última fronteira (Nuvem de Oort).
Thigh Bone on Mars or Just Another Rock
(NASA – Curiosity Rover)
O último ciclo iniciou-se em Marte. Mas o seu tempo estava desde logo contado: com o grande cataclismo que destruiu o quinto planeta (original), todo o espaço em seu redor seria violentamente afectado, tendo Marte como seu vizinho mais próximo sido de longe o mais brutalmente atingido (a todos os níveis fossem físicos ou químicos) e radicalmente modificado – com as acções vindas do exterior a reflectirem-se imediatamente nas condições geológicas e ambientais do planeta, encaminhando-o inexoravelmente para o seu fim. Perdeu a sua atmosfera original, perdeu as suas vastas extensões líquidas e no fim apenas ficou o deserto. Árido, sem vida aparente e viajando sem objectivos em torno do Sol. E aí a vida surgiu na Terra. Como se de uma sequência de sobrevivência se tratasse, com os planetas interiores a seguirem-se ordenadamente na criação de um ambiente sustentável e propiciador de vida e num trajecto bem claro de aproximação ao Sol. Como que afirmando que um dia, mais cedo ou mais tarde e se quiséssemos sobreviver, nos teríamos que encaminhar definitivamente para as estrelas e tal como os antigos aventureiros o desejaram e fizeram, descobrir outros mundos e aí se instalar.
Vista panorâmica da região de Twin Peaks
(NASA – Mars Pathfinder)
Marte era o nosso passado e Vénus o nosso futuro. O que não excluía o planeta Marte de qualquer tipo de recuperação, nem que fosse estritamente de investigação e de aquisição de conhecimentos. Até porque em Marte todos os vestígios aí encontrados seriam os trilhos da nossa anterior passagem. E os trilhos reportam sempre à memória, à cultura e à nossa compreensão – do que somos e dos instrumentos de transformação. Como um pequeno organismo vivo pertencemos ao Sistema Solar e estamos integrados num conjunto mais vasto composto por muitos outros elementos que se reproduzem, evoluem, interagem e finalmente se completam (dando origem a outros). Essa interacção estende-se indefinidamente entre o mais pequeno e o maior organismo existente. O que implica que o próprio mega agrupamento onde estamos integrados (Via Láctea) mais cedo ou mais tarde terá que interagir fortemente com algum dos seus vizinhos, até para manter o seu movimento, as trocas de energia e matéria e a própria vida (seja ela o que for). Por acção e reacção dar-se-á um novo Evento (talvez com a galáxia de Andrómeda) e tudo se alterará: e como seres inteligentes deveremos ter a capacidade de assistir e subsistir.
Planalto de Hebes Chasma
(ESA – Mars Express)
E tudo isto levando-nos ao que verdadeiramente nos trouxe aqui: a admiração de alguns pelo suceder de momentos inesperados e para já inexplicáveis do tipo déjà-vu: hoje deixamos de sugerir a possibilidade da existência de vida noutros corpos celestes, mas em sua substituição até já confirmamos a existência de largas extensões de água espalhadas pelo Sistema, de vida ainda que primitiva no solo ou em oceanos e até indícios ainda não claramente assumidas de vestígios arqueológicos. O Sistema Solar estende-se por 100000AU (100 mil vezes a distância entre o Sol e a Terra). Isso considerando os extremos localizados na Nuvem de Oort como a nossa última fronteira. Com o Cinturão de Kuiper muito mais próximo (50AU) e Júpiter quase que colado à Terra (5AU).
Solo rochoso em Pahrump Hills
(NASA – Curiosity Rover)
“As massas nunca se revoltarão espontaneamente, e nunca se revoltarão apenas por serem oprimidas. Com efeito, se não se lhes permitir ter padrões de comparação nem ao menos se darão conta de que são oprimidas.” (George Orwell – kdfrases.com)
O Déjà-vu!
Primeiro a Terra era o centro do Universo. Vieram uns tipos do contra e lá teve a Igreja de intervir. O poder estava inquieto, a Religião estava em causa. Prometeram queimar Galileu, mas deixando-o morrer na penumbra, lá aceitaram o conhecimento. O Sol era o centro e o grande planeta que o orbitava era a Terra. O Universo éramos agora nós, o reino de Deus era a Terra, o Sol o anjo protector e o Universo tudo o que nos rodeava. Apenas se mudava o foco (a Terra) conservando-se o conteúdo (o Homem). Mas hoje já tudo mudou, mantendo o Homem o caminho previsto para a sua inevitável obliteração (perdão substituição).
Agora todo o Sistema Solar parece encharcado em Água. Marte pode ter tido oceanos, organismos vivos e sabe-se lá até civilizações. O Homem poderá ser o maior do seu Sistema, mas talvez nem mesmo um dos mais notados da sua galáxia. Talvez nem vivamos numa realidade verdadeiramente percepcionada, mas apenas rodeados por múltiplas projecções: o nosso órgão da visão não capta todo o Universo de sinais que nos atingem, pelo que mesmo ao nosso lado poderá estar um, ou então outro e eu. Deste mundo ou de outro qualquer.
Todas as nossas memórias têm sido constantemente reconstruídas. E acompanhada essa reconstrução pela utilização sistemática da nossa falsa cultura dita cada vez mais especializada (a nova forma de analfabetismo, pondo-nos exclusivamente a olhar para um ponto e ignorando todo o resto), a sensação de déjà-vu começa a tornar-se cada vez mais asfixiante e mesmo assim, em vez de tentarmos encontrar uma explicação compreensível e racional, recorremos mais uma vez à nossa conhecida garrafa de oxigénio (que até podia ser de vinho) festejando a nossa morte.
Viva la Muerte!
(imagens: NASA/ESA)
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Banco de Esperma Natural
SKY surgiu na Noite vinda dos Céus
(e não foi só pelo sexo)
Apresentou-se em minha casa afirmando ser uma alienígena vinda do distante planeta Plutão (entretanto despromovido pelos terrestres), cuja nave tivera um acidente fatal com o seu motor de inversão, o qual teria acabado por explodir quando já se encontrava no interior da nossa atmosfera, levando desse modo ao seu inevitável despenhamento. Uma ocorrência inesperada.
Tinha caído em pleno oceano a cerca de 3km da costa de Albufeira. Segundo ela ninguém se tinha apercebido do acontecimento e a sua nave acabara por se afundar, encontrando-se neste momento bem no fundo do mar. Com a ajuda de umas luzes (barcos, faróis) que conseguia ver ao longe, pôs-se a caminho delas, atingindo a costa horas depois.
De seguida atravessou todo o areal, deslocando-se de imediato para a primeira zona habitacional que encontrou: à esquerda encontrou um grande bloco (de apartamentos) alto, extenso e monolítico, fazendo parecer uma muralha; à sua direita terrenos vedados e plantados (relvado, árvores), com habitações no seu interior e parecendo muito mais acolhedores. Logicamente escolheu a sua direita.
Deparou-se com seis espaços muito semelhantes e numerados de 1 a 6. Sem hesitar escolheu o último desses espaços (para dispor de algum tempo para pensar) e enquanto se aproximava dele viu um vulto enorme a sair do número três: era um indivíduo do sexo masculino, louro, forte, musculado e de olhos azuis, que quase a fez mudar de ideias. Olhou-a, apreciou-a de cima a baixo, assobiou e lá seguiu o seu caminho.
Chegada à porta tocou à campainha. E ao abrir a porta vi-me perante uma mulher jovem e esbelta, apresentando sobre o seu corpo uma simples camisa de noite e com os seus poderosos seios tentando expor-se sofregamente ao mundo. Mas simultaneamente parecendo perdida neste espaço para ela (talvez) desconhecido e transmitindo ainda para o exterior alguma ingenuidade.
Nada disse enquanto transpunha a porta e se ia sentar no sofá. Sem saber o que fazer fechei a porta, dirigi-me para ela e apresentei-me. Não percebi o que disse, que língua utilizava ou se a mesma existiria. E aí ela fixou o seu olhar sobre o meu e nunca mais o largou. Enquanto me olhava ia esfregando lenta e suavemente a sua perna esquerda, subindo ligeiramente a camisa suportada pelo seu corpo e que progressiva e deliberadamente ia escorregando pelos seus ombros.
O seu corpo transpirava de evidente desejo e expondo-se ao exterior convidava à intrusão. Ela sabia muito bem o que me estava a provocar e assim, enquanto o seu corpo parecia vibrar ininterruptamente enviando ondas de timbre profundamente sexual ao meu encontro, o meu membro começava irreversivelmente a manifestar-se. E ela apercebia-se disso, estática, provocativa.
É fácil de adivinhar o que aconteceu: agarrei-a, despi-a e logo à primeira penetrei-a. Ficamos assim tempos indeterminados, com a sua vagina a chupar-me sofregamente o meu pénis até o mesmo atingir a sua maior erecção e explodir num orgasmo absoluto, a alta pressão, quente e quase me fazendo cair de prazer. Adormecemos e voltamos a repetir vezes sem conta (talvez sempre a mesma mas diluída no espaço).
Ainda de madrugada a mulher levantou-se, vestiu-se, ainda agradeceu e sem mais explicação saiu e desapareceu na noite. Deixei-me ficar deitado na cama a olhar, sem compreender muito bem o que se tinha na realidade passado naquelas últimas horas. E ao virar a minha cabeça em direcção ao lado da mesinha de cabeceira vi o bilhete. Dizia apenas: “teste de impregnação positivo”.
(imagens – boytoydolls.com)
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Esta saiu atrasada!
Mercúrio, Vénus e o Sol
Eram nove e meia da manhã de um dia lindo de sábado, estava eu em Albufeira ainda no quentinho da cama e o Sol já estava escondido no céu, pronto para ser observado. Por isso – e com outros a usufruírem os seus raios quentinhos, bem esticadinhos na praia ou boiando nas águas salgadas do mar – conseguimos olhar para ele.
SOHO – NASA
Enquanto o planeta Mercúrio se “afasta” do Sol deslocando-se para a esquerda, o planeta Vénus continua na sua trajetória de “aproximação” ao Sol deslocando-se para a direita.
Faltam poucos dias para podermos ver da Terra o trânsito do planeta Vénus, passando diante da nossa estrela o Sol. O que acontecerá de novo – para nós terrestres – no próximo século: é só esperar.
(o trânsito de Vénus deu-se entre 5 e 6 de Junho)