ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
E Tiangong-1 finou-se já passava da 1
Palácio Celestial 1
02.04.2018 ‒ 01:16
Oceano Pacífico
RIP
E no dia 2 de Abril de 2018 (segunda-feira) pelas 01:16 da madrugada (hora de Portugal), a Estação Espacial Chinesa Palácio Celestial I ‒ colocada em órbita da Terra em 29 de Setembro de 2011 ‒ encontrou o seu fim ao reentrar na atmosfera terrestre (mais de seis anos depois).
A Queda da Estação espacial Chinesa
TIANGONG-1
Sem imagens do sucedido nem do espetáculo prometido
Reentrando na atmosfera numa zona do Globo Terrestre localizada no Hemisfério Sul (entre 0⁰S/30⁰S de latitude e 150⁰W/180⁰W de longitude) ‒ durante o seu período diurno ‒ felizmente (não sendo habitado) sobre o oceano (Pacífico) a oeste do litoral sul-americano.
(imagem: Mistérios do Espaço/youtube.com)
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Impacto da Tiangong-1 sobre o Oceano?
A cerca de 30 minutos da reentrada da Estação Espacial chinesa TIANGONG-1 na atmosfera terrestre (sobre um determinado território marítimo ou terrestre), a última atualização da SATVIEW e da USstratcom sobre as coordenadas desse ponto de referência (de reentrada):
Ilustração da reentrada prevista da Tiangong-1
(segundo a SATVIEW e a USstratcom)
Nesta atualização (feita às 23:11 em Portugal) e no que diz respeito à SATVIEW com a estação Tiangong-1 a reentrar na atmosfera terrestre na segunda-feira à 01:25 (de Portugal) sobre o oceano Pacífico; e quanto à USstratcom à 01:49 (de Portugal) sobre o oceano Atlântico.
(imagem: satview.com)
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Tiangong-1 ‒ Uma Bola de Fogo Artificial
A menos de 6 horas da reentrada da estação espacial chinesa TIANGONG na atmosfera terrestre, com o ponto de impacto com a Terra a poder verificar-se (talvez e em tom de palpite) sobre o Atlântico (Centro-Sul), África (Central) ou Sudoeste Asiático: num espetáculo (seja diurno ou noturno) certamente único e raro de se ver (e de se saber a sua hora), proporcionando-nos o usufruto de um verdadeiro cenário de cores e de luzes (e de estrondos e explosões como num grande Fogo de Artifício) só equiparável às Bolas de Fogo e a outros viajantes espaciais.
Estação espacial Chinesa TIANGONG-1
Entre o final do dia 1º de Abril e o início do dia 2 de Abril, um objeto voador da dimensão de um autocarro escolar (10,4m X 3,4m) e orbitando desde 29 de Setembro de 2011 o planeta Terra – a uma distância entre 161Km/170Km e tendo-o feito mais de 37500 X – no seguimento do seu descaimento acelerado registado (de mais de 250Km para cerca de 160Km) desde o início do mês de Março (deste mesmo ano), entrará na atmosfera terrestre (atualmente a uma V = 28000Km/h), desintegrando-se na sua queda (devido à intensa energia de atrito libertada) e impactando finalmente com a superfície terrestre.
Um objeto com um peso inicial estimado em 8500Kg e que passada a sua fase de penetração atmosférica e desintegração progressiva (face ao atrito atmosférico brutal envolvendo-o à sua passagem), segundo os cientistas (acompanhando os momentos finais do mesmo) ainda atingirá a Terra com fragmentos podendo atingir uns 100Kg/200Kg: um impacto ainda sem o momento rigorosamente marcado (no Tempo) e ainda-por-cima sem a sua localização minimamente definida (no Espaço) – a não ser numa larga faixa terrestre compreendida entre as latitudes 43⁰N e 43⁰S.
Decaimento da estação Tiangong-1 ao longo do último mês de Março
Tratando-se esse objeto – em fim de vida ativa e indo colidir com a superfície terrestre – de uma pequena Estação Espacial de origem chinesa entrando ao serviço em 2011 e deixando de comunicar em 2016 (altura em que deixou de poder ser controlada) – a TIANGONG-1 ‒ um pequeno veículo espacial (um protótipo de estação) composto por dois únicos módulos (um deles para os tripulantes) com cerca de 15m³ (segundo os chineses o suficiente para 3 astronautas), tendo recebido nos anos de 2012/13 duas visitas de duas missões (de astronautas chineses), nelas se incluindo 4 homens e ainda 2 mulheres.
E com Portugal localizado no interior da área de potencial reentrada e de Impacto (situado como está entre os 37⁰/42⁰ de latitude N) do objeto denominado como Palácio Celeste I (uma réplica em miniatura da ISS, com um volume 24 X inferior e com uma massa quase 50 X inferior): num quadro de probabilidades havendo sempre a hipótese de Portugal poder vir a ser atingido (mesmo que mínima e equivalente a acertarmos num Jackpot), localizado como está na zona de sombra da estação (território sob ação de possíveis fragmentos) entre as latitudes (aproximadas) de 37⁰N/41⁰N.
Possibilidade/previsão de reentrada da estação Tiangong-1 em 01.04.2018
A menos de 6 horas da reentrada da Estação Espacial chinesa Tiangong-1 na atmosfera terrestre (apontando de momento para a 00:05 da madrugada de segunda-feira/dia 2 de Abril em Portugal) com a sua próxima passagem (prevista) sobre território português a ocorrer por volta das 05:00 do dia 2 de Abril (durante quase 6 minutos) ou seja em princípio já depois da estação espacial ter entrado na atmosfera, ter-se desintegrado e ter impactado (com terra ou com água): não se correndo (em princípio) o perigo de levarmos com algo de inesperado na cabeça (como o temia Obélix), caído do céu e podendo ser mortal.
Na transição de domingo (1º de Abril, Dia de Páscoa e Dia das Mentiras) para a segunda-feira seguinte (2 de Abril) e confirmando-se a inviolabilidade do nosso território (não tendo sido minimamente afetado) com todas as previsões a apontarem como possíveis alvos de impacto da estação chinesa Tiangong-1 (e do que dela restar) um destes oceanos ou um destes continentes ‒ sendo naturalmente diferente o efeito do impacto (do objeto aí estimado em 100Kg/200Kg) seja no oceano ou em terra firme (podendo neste último caso ser habitada ou não): envolvendo todos os continentes e os principais oceanos.
(imagens: ESA/@esa/twitter.com ‒ esa.int ‒ satview.org)
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O Império do Sol
“O Mundo já é da China, que agora se vira para o Universo”
Tiangong-1
Na imagem anterior é visível a presença da estação espacial chinesa “Palácio Celestial I”, orbitando o planeta Terra a uma velocidade aproximada de mais de 25.000Km/h. O tempo de passagem deste satélite artificial diante do Sol no seu movimento de translação à volta do nosso planeta, foi de menos do que um segundo. Muito menor em dimensão do que a sua parente mais velha – a “Estação Espacial Internacional” – esta estação será reforçada ainda este Verão com a chegada e acoplagem da uma nave espacial, tendo ainda os chineses planos mais ambiciosos que os levarão em 2020, ao lançamento duma ainda maior estação espacial.
(a partir de notícia - spaceweather.com)