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“De Pais para Filhos”, segundo a “Tradição”

Segunda-feira, 03.01.22

Se “A Religião é o Ópio do Povo”, o que dizer dos nossos políticos e governantes já desde a Grécia Antiga e para se proteger dos povos contra os seus abusos do poder ─ anestesiando-os ─ lançando a política do “Pão e Circo”, enchendo-lhes a barriga e distraindo-os (esquecendo-se por momentos, serem as presas e alguns outros os predadores). Até parece hoje.

Mantendo a tradição Salazarista (hoje referida pelos pais como fascista), mais tarde reconvertida e transformada em tradição Cavaquista (hoje referida pelos seus filhos como democrata),

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Ditadura Hereditária ou Familiar

(exequível num regime Republicano)

─ E sabendo no presente (passados mais de 47 anos sobre o 25 de abril) terem perdido (a Guerra Social entre classes) não só os patrões, como igualmente os trabalhadores, assumindo aí infelizmente o poder aquela camada intermédia, não sabendo nada nem querendo saber e servindo-se de uns e de outros, apenas tendo os olhos postos no seu próprio umbigo, exclusivamente direcionado para o lucro, sobretudo pessoal (invocando a Economia e secundarizando tudo o resto, veja-se a proliferação de Administrações unicamente com uma função de controlo contabilística, como se tudo fosse uma mercearia) ─

Mergulhados num tempo em que pelo lado do poder tudo é possível ─ graças ao coronavírus SARS CoV-2, tendo ainda-por-cima as autoridades (o poder institucional) carta aberta para todos os procedimentos a tomar e um cheque em branco passado, para despesas associadas ─ perante a crise e não sabendo (ou não querendo, para já saber dela) como sair da mesma, optando mais uma vez pelo caminho mais fácil para quem neste sistema manda, aumentando as exigências feitas aos “suspeitos do costume”, os trabalhadores (o elo mais fraco), sempre com a mesma afirmação de “nos ajudar e ter que ser”:

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Revolta do 1º de Dezembro de 1640

(com o povo a nunca esquecer as traições)

Daí vindo o sentimento de revolta, suscitando imediatamente ─ chegando-se a vias de facto, “ou tu ou o coletivo (este coletivo sendo eles) ─ a explosão e a violência social, tratando-se já de uma questão da nossa própria sobrevivência e conhecendo acontecimentos similares e estratégias aí definidas/implementadas, nunca tendo sido solução (eficácia nula), mas no entanto, repetindo-se, sendo tal opção do interesse de alguém, só mesmo dos promotores de conflitos, da maior Indústria planetária a Industria de Guerra, Militar.

Vivendo-se numa Sociedade Fossilizada, concentrando-se unicamente na sua perpetuação e preocupada apenas em averiguar onde se encontra o botão ON/OFF ─ dispensando a compreensão do seu mecanismo, o saber de como as coisas funcionam (afinal aparecendo já no mercado prontas a usar e até com manual de instrução) ─ em vez de se aceitar e inovar, repetindo-se tudo até à exaustão, tal nem necessitando de ser eficaz (não se precisando de disfarçar) bastando para tal aparentar sê-lo (tão obstruído está o cérebro) recorrendo-se ao Mundo do Espetáculo.

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BAT-MAN

(igualmente inserido no espetáculo)

E assim se vendo nem a quatro semanas do veredicto final ─ onde se saberá se serão os mesmos ou outros, saídos do mesmo buraco, a comandar-nos ─ cada um deles (todos integrando o Grande Dinossauro do “círculo da governação”) a tentar proteger-se usando o seu respetivo preservativo-popular (usado à esquerda, à direita ou ao centro, conforme gostos/sabores), uns fazendo-se de vítimas, os outros de presa, perdido o anterior estatuto de predador, para os primeiros,

Duas notícias “coladas” (na página de entrada de um portal/PT) como estas:

Covid-19:

Aulas recomeçam a 10 de janeiro.

Governo afasta hipótese de adiamento.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afirmou hoje que as aulas vão ser retomadas a 10 de janeiro, afastando a hipótese de serem adiadas devido ao aumento de casos de covid-19.

(MadreMedia/Lusa/24.sapo.pt/03.01.2022)

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Política, ação ou reação?

(em Portugal, nem uma coisa, nem outra

Covid-19:

Portugal deve atingir pico no final de janeiro com 100 mil casos diários, estimam especialistas.

Especialistas do Instituto Superior Técnico estimam que Portugal registe um novo pico da pandemia de Covid-19 entre 20 e 24 de janeiro, com cerca de 100 mil infeções diárias.

(2.200 internamentos em enfermaria, 225 internamentos em unidades de cuidados intensivos e 25 a 30 óbitos por dia no mesmo período).

(Simone Silva/multinews.sapo.pt/03.01.2022)

Uma imagem de um país em que na mesma sala, um diz sim e outro diz não, apenas se ficando a saber qual a opção ─ sendo a escolhida, apesar de verdadeiramente não haver decisão (mas condução/de sentido obrigatório) ─ não como reação (muito menos como ação), mas apenas para se fazer mais uma imitação.

(imagens: debka.com ─ hgpblog.wordpress.com ─

europosters.pt ─ revistacaliban.net/medium.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:38

Emoções

Domingo, 06.11.11

Suécia – Pastores de Renas – Tradição Sami

 

Renas no meio da neve, à procura de comida

 

As renas deslocam-se em grupo seguindo o trilho do chefe, movimentando-se por largas extensões de tundra, á procura da sua comida, escondida por debaixo de camadas extensas de neve. Lá ao fundo no horizonte e traçada uma linha de luz, o céu limita a visão, do mundo imaginário restante.

 

Momento de descanso, sob a protecção de uma tenda

 

Dormitando sob um céu estrelado numa noite fria de inverno, o pastor retempera as suas forças, preparando-se para mais um dia de trabalho, nestas zonas longínquas da Escandinávia. A solidão tranquila e acolhedora, de locais ainda sagrados. Ainda fixa no planeta Terra, a nave-cone aponta ao Universo expansionista, o código de uma antiga e sábia fonte de vida, nómada, ainda persistente e por vezes resistente.

 

Tábuas erguidas de um fumeiro, num pátio típico de uma casa

 

A casa é o nosso lugar no mundo. Ela revela todas as nossas fragilidades de integração directa no meio ambiente que nos rodeia, mas protege-nos sempre do oportunismo ocasional que circula no exterior desse círculo, projectando-nos na altura própria e com melhores possibilidades de sucesso, contra todas as incertezas da vida. A vida é um conjunto indecifrável de testemunhos, que nos são apresentados consecutivamente como factos e repetidos até ao dia da nossa morte: e aí, quando resolvemos pensar no assunto, já nada há a fazer, como já o suspeitávamos anteriormente e nos vinham sempre a avisar. Estávamos ocupados com o tempo!

 

Verão – Johan, Cammu e a tradição

 

A tradição é mais uma prova que a sustentabilidade da nossa existência só será garantida plenamente, quando assumirmos a importância fundamental da nossa dedicação exclusiva à preservação patrimonial da nossa cultura e da nossa memória. Aos jovens terá que ser exigida a confirmação deste objectivo de culto e a elaboração de novos conteúdos baseados na sua experiência de recolha e tratamento de informação e expectativas, com a finalidade de rompendo com o passado, respeitá-lo como primeiro precursor do futuro.

 

(imagens do NGM)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:51