ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Luas do nosso Sistema – Tritão
Tritão: a 7ª maior lua do Sistema Solar.
(d = 2700Km – ou seja 1/2 da maior lua Ganimedes)
Neptuno é o oitavo e mais distante planeta do Sistema Solar localizado a cerca de 4500 milhões de Km do Sol e com quase 4 X diâmetro da Terra. É considerado um dos quatro Planetas Gigantes (fazendo companhia aos planetas Júpiter, Saturno e Úrano) integrando os planetas Exteriores (e sendo mais conhecidos como planetas Jovianos), segundo os cientistas na sua composição e estrutura muito semelhante às condições que se verificavam aquando da formação do Sistema Solar. Possuindo 14 satélites naturais sendo um deles Tritão de longe o maior (diâmetro aproximado de 2700Km): um corpo celeste muito semelhante ao agora planeta-anão Plutão, movimentando-se nas proximidades do Cinturão de Kuiper (e talvez daí sendo originário) e tal como este ex-planeta recentemente visitado pela sonda New Horizons podendo conter água sob a forma de gelo.
TRITÃO – Lua de Neptuno (mosaico) – PIA 00317
(Voyager 2 – 1989)
Com os especialistas da NASA na altura responsáveis pelo estudo do planeta Neptuno através da utilização de dados enviados para a Terra (durante a passagem e aproximação da sonda ao Gigante Gasoso) – e antes de apontarem ao último planeta do Sistema (Úrano) – a servirem-se da sonda Voyager 2 (lançada de Cabo Canaveral em Agosto de 1977) para no seu trajeto para o lado de lá (para além das 100UA) ainda darem uma espreitadela na grande lua Tritão.
Cor | Região | Composição/Formação |
Rosa | Grande parte da calote polar sul | Metano em gelo; reagindo à luz solar originando compostos rosa e vermelho. |
Preto (raias) | Localizadas na calote polar sul (na zona rosa) | Depósitos de poeiras geladas talvez ricas em carbono; lançadas para o exterior por enormes geysers e em seu redor sendo depositados. |
Verde/Azul | Estendendo-se por toda a lua entre a região da calote polar e o seu equador | Depósitos talvez recentes de nitrogénio. |
Verde | Estendendo-se por toda a lua entre a região da calote polar e o seu equador | Catalogada como possuindo paisagens criovulcânicas tendo na sua origem (talvez) erupções oriundas do interior de Tritão de líquidos frios e gelados agora congelados; áreas de origem desconhecida. |
(alguns dados sobre Tritão a maior das 14 luas de Neptuno)
Neptuno e Tritão (montagem) – PIA 00340
(Voyager 2 – 1989)
Deparando-se na sua análise sobre esta lua de Neptuno com o corpo celeste de todo o Sistema Solar com temperaturas mais baixas registadas à sua superfície, a tal ponto negativas (quase -400⁰C) que o nitrogénio ao condensar-se de imediato se transforma em gelo (cobrindo muito de Tritão). E a partir daí apresentando-nos a superfície da lua Tritão, desde a sua calote polar a sul até à região do equador. E com a nossa Lua a continuar a surpreender-nos entre outras razões pela sua expressiva razão entre o diâmetro da mesma e a do planeta principal que orbita.
[Com a nossa Lua a ser proporcionalmente a maior em diâmetro se comparada com o planeta que orbita (a Terra), sendo essa razão lua/satélite mais de 80X superior do que a registada com Fobos (a maior lua de Marte) e relativamente aos outros planetas possuindo luas (e todos eles Gigantes Gasosos) com a mesma razão (lua/planeta) mesmo assim a manter-se em valores bem altos e distantes do nosso (Lua/Terra) e variando entre 5X e 9X. O que significa que o mais natural seria a Terra ter uma lua tipo Fobos (ou um pouco maior em diâmetro) mas nunca uma outra que comparativamente com os restantes planetas (e seus satélites naturais) fosse inexplicavelmente muito maior. Um mistério entre muitos (envolvendo a nossa Lua) ainda por explicar.]
(imagens e alguns dados: nasa.gov)
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Encontro com Tritão
O objeto MAIS FRIO do Sistema Solar talvez oriundo dos lados do Cinturão de KUIPER e um dia capturado por um objeto maior o planeta NEPTUNO. Apesar disso geologicamente ativo evidenciando erupções (fenómenos como geysers) e contendo nuvens ténues/atmosfera (uma mistura de nitrogénio e poeiras). Em muita da sua paisagem apresentando a sua superfície com fendas e sulcos como que se tivesse sido retalhada (talvez uma evidência das feridas da sua juventude).
No cumprimento da sua missão iniciada a 20 de Agosto de 1977 na já mítica Estação da Força Aérea Norte-Americana de CABO CANAVERAL e tendo como destino as fronteiras longínquas e desconhecidas do SISTEMA SOLAR (e a sua ultrapassagem), a sonda automática VOYAGER 2 atingiu no Verão de 1989 (25 de Agosto) o último planeta deste sistema planetário no qual se inclui a Terra (tendo como ponto central de referência o Sol): o oitavo planeta NEPTUNO.
Um planeta integrando o conjunto dos Gigantes Gasosos (Júpiter, Saturno, Úrano e NEPTUNO), localizado a mais de 30 UA de distância do SOL (4500 milhões de Km), com um diâmetro quase 4 X Terra (e uma massa mais de 17 X Terra), demorando quase 165 anos a completar uma órbita em torno do Sol e registando (no seu ecossistema) temperaturas inferiores a 200⁰C negativos. Contando pelo menos com catorze luas sendo TRITÃO a maior delas.
Com a sonda VOYAGER 2 aquando da ultrapassagem de Neptuno a prestar particular atenção a este satélite natural do planeta (TRITÃO), conhecido como a sétima maior lua em diâmetro do Sistema Solar (d = 2700Km – o da nossa Lua é de 3474Km), por ter a particularidade (única entre luas) de possuir uma órbita movimentando-se no sentido oposto ao do planeta e ainda por ser JOVEM e geologicamente ATIVO: podendo até ter gelo (de ÁGUA) à superfície ou um OCEANO subterrâneo (semelhante ao que se pensa existir na lua de Júpiter EUROPA).
Uma lua de NEPTUNO que pela sua dimensão e características físicas se assemelha muito ao nosso conhecido planeta-anão PLUTÃO (antes considerado o último planeta do Sistema Solar) e que pela particularidade da sua órbita (retrógrada) ainda mais nos sugere até pela sua proximidade com essa região do espaço poder ser um corpo celeste com origem no Cinturão de KUIPER. Por tudo o referido antes tornando esta lua distante como um ALVO bastante RELEVANTE mas infelizmente muito distante (para nós e para já).
O pai Carvalho Rodrigues e o seu filho
PoSAT-1
Custo de Construção: 5.000.000 Euros
Utilização Cientifica: Estudo dos Ventos Solares e das Cinturas de Radiação Terrestre
Aproveitando a ocasião para recordar (pois Portugal pertence à Terra) o engenheiro eletrotécnico natural de uma pequena freguesia perdida no meio da Beira-Alta (Casal de Cinza), que um dia olhou para o Céu e se tornou no pai-da-ideia do primeiro veículo português a circular no Espaço: falamos de Fernando Carvalho Rodrigues e do seu PoSAT-1.
O primeiro satélite de fabrico português (aliado a um grupo de entidades/empresas como a EFACEC, o INETI, a MARCONI, a OGMA e a UBI entre outros), lançado na direção do Cosmos em 26 de Setembro de 1993 e estacionando em órbita da Terra a mais de 800Km da sua superfície: desde essa data (apesar de deixar de comunicar em 2008) orbitando o planeta em 110 minutos a uma velocidade superior a 7Km/s (prevendo-se o seu fim aquando da reentrada na atmosfera terrestre – lá para 2043).
(imagens: TRITÃO – PIA 18668/PIA 18669/nasa.gov e PoSAT-1 – skyrocket.de/aeiou.pt)
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Tritão
"My God, It's Full Of Stars!"
(2001: A Space Odyssey)
Há 25 anos atrás a sonda VOYAGER 2 enviava-nos as primeiras imagens do oitavo e último planeta do Sistema Solar: NEPTUNO um dos gigantes gasosos localizado a 30 U.A. de distância do Sol. Brindava-nos ainda com imagens da sua maior lua TRITÃO (entre 14 conhecidas).
Um mundo dos mais frios em todo o Sistema Solar (podendo atingir temperaturas na ordem dos 240ºC negativos), mas ao contrário do que se pensava geologicamente bastante activo (indícios de erupções vulcânicas com emissão de géisers para a atmosfera).
Tritão
(PIA 18669)
Tritão é uma lua ainda jovem girando em torno do planeta Neptuno, com a sua superfície macia mas por vezes rugosa juncada por diversas crateras (resultando de actividade vulcânica ou impactos exteriores) e com essas planícies situadas em seu redor cobertas por material associado como cinzas e lava.
A actividade vulcânica, os movimentos geológicos e as temperaturas reduzidíssimas à sua superfície, são as causas fundamentais para o aparecimento de grandes rachadelas à sua superfície, dando-lhe aquele aspecto rugoso que a caracteriza. Num mundo onde 99,9% da sua atmosfera é composta por azoto/nitrogénio. E onde poderá existir água.
Planícies vulcânicas de Tritão
(PIA 12185)
No interior (conhecido) do nosso Sistema Solar podemos fazer uma lista dos (dez) mundos com maior probabilidade de aí podermos descobrir água. Entre eles 1 planeta principal (a Terra), 2 planetas anões (Ceres e Plutão) e sete luas (3 de Júpiter, 3 de Saturno e 1 de Neptuno – sendo esta última Tritão). O que poderá significar (como na Terra) existência de Vida.
“Devido à actividade geológica e ao possível aquecimento interno tem sido sugerido que Tritão poderia albergar formas de vida primitiva em água líquida por debaixo da superfície, muito semelhante ao que tem sido sugerido para a lua Europa de Júpiter. Tritão e Titã são assim mundos que apesar de fisicamente extremos são capazes de suportar formas exóticas de vida desconhecidas na Terra. Outras ideias científicas, afirmam que a vida na Terra é baseada em carbono, mas em Tritão esta poderá ser baseada em compostos de silicatos.” (wikipédia.org)
(imagens – NASA)