ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ucrânia ─ Rússia Fora do Conselho de Segurança da UN
[Pela mesma lógica ucraniana, seguindo-se a China. E assim ficando apenas com direito de veto, EUA, Grã-Bretanha e França. Uma maravilha.]
Na sequência da posição tomada pela Rússia (surpreendendo o Ocidente, esperando mais uma capitulação) e simultaneamente sabendo-se de antemão (não se sendo ceguinho) ─ e como que formando um bloco euroasiático (juntando dois continentes), representativo do poder do Hemisfério Norte Oriental ─ por trás dela e agora como aliada estar a China (desde já a maior potência Económica Global),
Vladimir Putin
Hoje com a Rússia na ribalta noticiosa ocidental ultrapassando mesmo (e furiosamente) a campanha dos Média sobre a Pandemia (6 milhões de mortos), mas nunca esquecendo o outro membro do Bloco Oriental (integrando a dupla maléfica) e principal alvo do outro lado o Bloco Ocidental liderado pelos EUA, a China
Vladimir Putin e Xi Jinping
Agora que o poder do Hemisfério Norte Ocidental é colocado pela 1ª vez em causa por uma força exterior ao clube de acesso restrito, liderado e condicionado pelos EUA ─ sendo acompanhados pelos derrotados da Guerra da Europa Ocidental, uns oriundos dos Aliados outros dos integrando o Eixo ─ tendo como seu adversário designado o antigo grande amigo do nosso conhecido Tio Sam (EUA) na vitória na 2ª Guerra Mundial o Tio Joe (URSS),
Ainda-por-cima ocorrendo de novo na Europa (onde tudo começou, onde tudo foi destruído), agora não impulsionada pela Alemanha (como em 1939/45 pelos Nazis) mas pela dupla EUA/GB (83 anos depois da anterior tentativa, “bem” sucedida), abandonada pelos EUA atirando-lhe armas, mas não lhe oferecendo para tal uma estratégia, um objetivo bem definido, uma saída que seja para este imbróglio, na sua confrontação assumida com a Rússia,
Já gasta a propaganda repetitiva dos Média e ficando-se ainda mais saturado com tudo isto (até ao enjoo e ao vómito, ultrapassando-se o limite do suportável, sendo sempre o mesmo menu apresentado), dada a estratégia agora seguida de bloquearem todas as outras informações (como se nada mais no Mundo acontecesse) para nos bloquearem as nossas mentes impondo-nos (à bruta, nem sequer subliminarmente) as suas versões,
Começando à falta de alternativas viáveis de convencimento e de orientação (tal como com a aplicação da psicologia de massas do fascismo) a derivarem ainda mais (traduzindo, a desrespeitarem ainda mais a nossa cultura e a nossa memória, os nossos antepassados), face às perspetivas de não conseguirem derrotar rapidamente a Rússia (pensando estarem a colocá-la entre a espada e a parede) e tendo logo ali ao lado (da Europa) a China (a Ásia),
Com a Ucrânia e no presente em situação de desespero total (com os russos já na Ucrânia e o seu exército sem se ver ou em fuga) e vendo que as instituições internacionais com as quais contava, nada faziam de concreto em seu favor senão um jorro ininterrupto de palavras (e umas armas “defensivas”), como se vê com impacto nulo se não mesmo sendo contraproducentes, não tendo hipóteses no terreno, não tendo hipóteses no ciberespaço,
Entre a GB e os EUA, o embaixador da Ucrânia na UN Sergiy Kyslytsya
Sugerindo a expulsão da Rússia do Conselho de Segurança,
dado estar a usurpar de um lugar atribuído a outro estado entretanto extinto a URSS.
Nesse jogo de palavras o mesmo devendo ser aplicado à República Popular da China, usurpando o lugar da antes e apenas República da China.
Voltando-se para a UN e colocando em causa o direito da Rússia e da China integrarem o seu Conselho de Segurança, invocando os 5 países indicados na sua formação inicial como fixos (c/ direito de veto, num total de 15 membros, os outros 10 indo rodando entre os membros da UN) serem os EUA, a Grã-Bretanha, a França, a URSS e a Républica da China, quando na realidade só se mantendo 3 deles (os norte-americanos, os britânicos e os franceses originais),
Em vez da URSS entretanto extinta estando lá outro estado usurpando o direito a esse lugar (não o tendo, portanto) agora a Rússia, o mesmo se passando com o outro usurpador, não sendo coincidência integrar o mesmo bloco, ocupando agora o lugar da República da China uma réplica sua não sendo igualmente o original e até tendo outro nome (como no caso anterior) a República Popular da China.
Mas como hoje está o Mundo, o nosso corpo, a nossa cabeça e até a face da Terra, com o Império Norte-Americano em decadência (nem sequer tentando arranjar solução, empedernido como está, rodeado de “falsas histórias” e persistindo nesse mesmo caminho), valendo tudo e mais alguma coisa para este se salvar, “não se salvando o mesmo afirmando irmos ao fundo com eles” (a chantagem/ameaça),
Pelos vistos aceitando-se tudo, desde que superiormente certificado e mesmo que em troca de nada: antes sendo o Velho Continente um dos centros do Mundo, o Atlântico nem sequer sendo uma muralha (como se viu com os Navegadores) unidos como estávamos à Europa, à Ásia e até à África, hoje de costas voltadas para a Rússia (entrada da Ásia), envergonhados com o sucedido no norte de África,
E perdida a influência Atlântica (substituída pelo Índico/Pacífico), abandonados pelos EUA às mãos dos russos (e por contágio dos chineses) com a Europa a caminhar definitivamente para o abismo a Rússia nem tendo que combater bastando-lhe ter paciência como os chineses e esperar que a Velhinha Europa dê definitivamente um “tiro-na-cabeça”: fornecida pelos EUA já tendo a arma já tendo o pretexto, só faltando mesmo disparar.
(imagens: theconversation.com)
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Um COP Sempre Desarmado
[Sem exceção, de COP 1 a COP 25. Talvez num futuro Mundo de Máquinas, sendo ROBOTCOP.]
In Final Hours, COP 25 Denounced as 'Utter Failure'
as Deal Is Stripped of Ambition
and US Refuses to Accept Liability for Climate Crisis
(Julia Conley/commondreams.org/14.12.2019)
A Terra Esfolada
(como nunca a imaginamos ver)
Tal como ela se apresentará no futuro
Com a 1ª CONFERENCE OF THE PARTIES – Conferência da UN sobre Alterações Climáticas ou COP 1, realizada em Berlim há mais de 24 anos (7 de abril de 1995) – tendo logo aí como objetivo prioritário a luta pela redução de emissão de gases poluentes para a atmosfera (como os baseados no carbono) − provocando como consequência o agravamento do EFEITO de ESTUFA − já na sua 25ª edição agora realizada em Madrid (2/13 de dezembro) por indisponibilidade temporária do Chile (num estado socioeconómico caótico), com a mesma conferência como sequência lógica das (24) anteriores, nada tendo feito no passado de significativo, nada tendo pensado fazer no presente como alternativa e continuando na prática a pouco se importar com o Futuro da Terra, do seu Ecossistema e do Homem − de NÓS, neste momento mais de 7,5 biliões de almas − voltando de novo a prometer (a lançar para o ar como se de uma moeda se tratasse, podendo sair cara ou coroa) uma nova redução nos níveis de carbono (emitidos para a atmosfera),
Evolução da presença de CO₂ na atmosfera
(período de 15 anos)
Sempre a crescer
Com os EUA e sabendo muitos outros países o irem seguir (com medo de sansões) e outros estrategicamente (distraídos) olharem de lado – como os Aliados da Europa pelo menos mantendo o status quo − a responder NÃO, até ao meu regresso. E depois do ataque de Greta Thunberg aos dirigentes políticos mundiais (com maiores responsabilidades) seguido pouco tempo depois de um pedido de desculpa aos mesmos (talvez por ter sido um pouco agressiva, com tão delicada elite), com o secretário Geral da UN − o português António Guterres − a aparentemente e de uma forma “Revolucionária” a contrariá-la (nessa necessidade de pedido de desculpa, aos dirigentes e responsáveis políticos, aos representantes do poder, tal como qualquer conservador) sentindo-se esmagado e descontinuado (nesse propósito da luta contra o Aquecimento Global e as Alterações Climáticas) pela imobilidade e total passividade (na prática e na ação) de todos os representantes políticos mundiais, não só de TRUMP, de BOLSONARO ou possivelmente de BORIS, mas vindo da parte de todos.
A Terra por Esfolar
(tal como a mesma se oferece)
Tal como ela se apresenta no presente
E como se pode ver graficamente com os efeitos dos vinte e cinco COP a terem a sua eficácia, dependendo naturalmente o respetivo sinal (+/-) apenas de quem vê. Por esta caminho e mantendo-se a persistência dos nossos grandes líderes mundiais (homens, e mulheres recuperadas) na sua rota (da utilização enquanto der dos combustíveis fósseis) há muito definida e traçada (e pelos vistos segundo eles ainda não esgotada, mantendo-se o trilho do petróleo), talvez que daqui a algum tempo a Terra no presente ainda Vestida, se apresente a prazo nua: perdendo (a Terra) pele e carne e ficando-lhe só os ossos (como num planeta morto, como o será por ex. Marte, mas dendo este mais “redondinho”) – visível por careca e definido como uma esfera disforme, se comparada com familiares devendo ser semelhante. Um planeta quando jovem (hoje com 4,5 biliões de anos) devendo ter sido muito maltratado (e amolgado), mas pelos vistos servindo-lhe de lição e nele surgindo (para além de Vida Mineral) algo de único, Vida Orgânica.
(imagens: vimeo.com − nasa.gov − esa.int)
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De SVERN a GRETA − Já Lá Vão 27 Anos
[E Nada de Relevante Se Tendo (no mínimo para nos consolar) a Apresentar!]
“Digam o que disserem quando um adulto
se serve (literalmente) de uma criança
− Mental ou fisicamente e seja qual for o motivo pessoal invocado
(por estritamente individual, injustificado) –
deve ser considerado um potencial ABUSADOR,
a que de uma forma comum,
denominamos como um pedófilo.”
SEVERN CULLIS-SUZUKI
Canadá
(aos 12/em 1992 e aos 39/em 2019)
Desde a realização no RIO de JANEIRO da “Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento” (tendo decorrido de 3 a 14 de Junho de 1992) − a EARTH SUMMIT ou ECO 92 – tendo como objetivo (aparente, não se tendo visto até agora, resultados práticos) debater os problemas Ambientais no Mundo, não só alertando-o (para o que aí viria, como o afirmam agora com as Alterações Climáticas e com o Aquecimento Global, os Descarbonizados) mas tentando arranjar soluções – “Onde estão elas e propostas por quem?” – sendo interessante e pedagógico de recordar (pondo assim a trabalhar a Memória) passado mais de um quarto de século sobre a Conferência do Rio de Janeiro (pondo assim a trabalhar a Cultura), a presença no local (RIO) de mais uma jovem RÉPLICA (apesar de todas as suspeições apontando sempre “os mesmos suspeitos”, oficialmente com “Molde” de dono ainda desconhecido) tal e qual como hoje nos é (de novo) proposto (pelos Grandes Conglomerados ligados ao VERDE e ao ECO), com o novo boneco a ser construído no presente (e a nós apresentado/imposto, no futuro) à volta de uma outra Criança, agora GRETA THUNBERG (sueca, 16 anos de idade):
Aqueles que por qualquer razão nunca chegam aos Grandes Palcos
Os Sem-Terra do Brasil
(nunca chegando, ao palco da UN)
Falando-se aqui da canadiana SEVERN CULLIS-SUZUKI então com 12 anos de idade, hoje (27 anos depois, já com 39 anos de idade e tendo sido mãe) continuando a ser (apesar da muito menor visibilidade) uma ativista ambiental (além de apresentadora de TV e autora). Curiosamente há 27 anos (meados de 1992) dizendo algo – face à Evolução das condições Ambientais de então, “Prognosticando o Eminente Apocalipse” − para hoje, beneficiando do que antes não previra (e agora sendo mãe, na companhia dos filhos), usufruindo como se não fosse nada (com ela e suas previsões Catastróficas) do mesmo. Se não, vejamos:
Afirmando em 1992 com os seus 12 anos de idade |
“Being afraid to breathe the air”
e “Being afraid to go out in the sun”
Para além de “Being warned of mass extinctions of plants and animals”
E assim sugerindo “Urged rich nations to stop spending so much money on war and “let go of some of our wealth” |
GRETA THUNBERG
Suécia
(aos 16/em 2019 e faltando aos 43/em 2046)
Para em 2019 e já com 39 anos de idade |
Gostar muito de animais, mas não conseguindo evitar comer alguns (sabendo-se a ligação da criação destes, no crescimento do efeito de Estufa) e assim contribuindo para o Aquecimento Global;
Não resistindo a um dia de praia de modo a usufruir da frescura e leveza da brisa do mar e o calor retemperador e regenerador dos raios solares, quando o que deveria cá estar e segundo previsto por ela, seria um cenário devastador e apocalíptico;
Mudando-se da cidade poluída para um paraíso periférico (abandonando a luta e deixando os outros entregues ao seu inevitável fado e destino), como se tal fosse possível para todos, em caso de não haver outra alternativa, usufruir do seu “bunker”;
No fundo não cumprindo muito do que há 27 anos tinha afirmado e que muitos ao ouvi-la (e vindo de quem vinha, já que podendo ser o seu filho) seguiram fielmente e sem vacilar (por isso, com imensos custos ou sacrifícios) de ontem até hoje – mas mesmo que ignorando o seu atalho (certamente detentora de casa, carro, eletrodomésticos, não sendo vegetariana e andando de avião) gostando de saber o que terá dito (transmitido) aos seus descendentes.
Devendo eles ser como ela (e infelizmente, como a esmagadora maioria de todos nós) ou não? Ou então não importando (para os mais de 7,5 biliões), nem sequer fazendo a diferença (sendo minoritária e apenas contemplando a Elite). |
Deixando-nos aqui a pensar que raio de animais somos nós (ditos inteligentes, racionais), para tanta Mentira e Morte apontando – e diga-se que, Claramente – para a nossa própria Extinção. Seguindo-se aos Dinossauros e talvez (aí) erguendo-se os Insetos (ficando a Terra e restando alguns bichinhos após um novo Salto – Civilizacional − para se dar início a um novo Ciclo − de Vida − já sem a nossa presença e com outra espécie dominante).
(imagens: UN/youtube.com – Sebastião Salgado/wabol.tripod.com − @SevernCullisSuzuki/facebook.com − WEB)
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R.I.P.
“Desde finais de 2016 com os EUA em estado de “Guerra Civil” (Política e Interna) pouco se importando (aliás como sempre, mas agora de uma forma extrema) com o que se passa no Resto do Mundo − sejam eles “Assange” (iniciativa de interesse público) ou “Greta” (iniciativa de interesse privado).”
Greta Thurnberg
por Jody Thomas
(a ativista, segundo o autor do mural)
Até no nível da água e na presença da emergência (climática) se constatam os diferentes tipos de envolvimento e de credibilidade (do topo à base)
Com toda a informação que nos chega (e que replicamos continuamente e sem limites) a ter como origem e fonte de criação (esmagadora, uns 99,9%) os Estados Unidos da América – com essa função a ser atribuída aos seus poderosos Média (sustentadas pelas grandes Corporações Multinacionais com sede em Washington DC) comandando a partir do interior do seu território (a Sede) todas as Vias de Comunicação Global (as Filiais) – e estando a considerada Grande Potência Global (Económica/Financeira/Militar) a pouco mais de um ano de novas Eleições Presidenciais (marcadas para a terça-feira, de 3 de novembro de 2020) – abrindo-se um período de tempo em que a campanha se tornará cada vez mais violenta e agressiva, tendo no centro o atual presidente (incessantemente atacado pelos Democratas), candidatando-se para um 2º mandato e desde já sendo objeto do início de um processo de “Impeachment” com assinatura da Câmara dos Representantes com maioria Democrata − sabendo existir acima dela o Senado de maioria Republicana (impedindo aí o prosseguimento, do processo de “Impedimento”), mas contando como sempre com o apoio esmagador dos Média (norte-americanos) controlando não só 99,9% do mercado Global de Comunicação & Informação, como a esmagadora maioria (quase de uma forma totalitária) dos órgãos de Comunicação Social internos e seus − não podendo ser jornalistas − “fazedores-de-opinião” (como se diz agora) ou “redutores-de-cabeças” (como se dizia antes). Daí o misto de “Caos-e-a-Loucura” esperado (há muito pré-instalado, talvez já bem adiantado), só se desejando limitar-se ao interior das Fronteiras (do território dos EUA).
António Guterres
Secretário-Geral da ONU
(capa da revista Time)
Uns (sem acesso ao poder, mais exaltados) com a água a dar-lhes pelo nariz, outros (com acesso ao poder, mais responsáveis) a dar-lhes pelos joelhos
Sendo pois duvidosa após a presença de ambos – o velho de 73 anos Donald Trump e a jovem de 16 anos Greta Thunberg − pelas mesmas áreas de Nova Iorque mais rigorosamente pela UN (pelos mesmas salas e corredores, cruzando-se e a jovem olhando e o velho evitando) e escutando a evolução do ECO (as possíveis ondas-de-choque emitidas) saído dessas conferências e encontros aí realizados (e mundialmente divulgados, dada presença lado-a-lado e em exclusivo, “da Bela/Greta e do Monstro/Trump”), que face à Torrente Incontrolável e Esmagadora de Notícias correndo sem descanso e sem fim-à-vista (no Espaço como no Tempo) atrás de Donald Trump − sugando tudo o que apareça à sua volta (EUA) ou nas proximidades (Resto do Mundo) – serão escassas as hipóteses da campanha e segundo o hipotético modelo original da mesma prevalecer (se alguma vez tivesse existido algum modelo, para além da presença da miúda), com os promotores e financiadores da mesma a apoderarem-se dela (da campanha, da miúda, como pedófilos) chamando-a a si como seus reais criadores e introduzindo-a na Campanha − naturalmente naquele grupo dos que dizem reconhecer “As Alterações Climáticas” (para além de obviamente o Poder) ou seja (num Estado de partido único e sendo bipolar) os outros (refletidos no espelho) os Democratas. Bastando para tal afogar Greta como já fizeram (os mesmos, fossem pró ou contra, no final tudo a favor) cobardemente e pelas costas com Assange.
(imagens: Mural em Bristol/UK em lifeandsoulmagazine.com – time.com)
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Civis, Colaterais, Inocentes e Cirurgicamente Mortos
[Made In The USA]
EUA no Afeganistão segundo a UN
(mais uma máquina de propaganda anti-norte-americana)
Só nos primeiros 6 meses de 2019
batendo os Taliban por 52% contra 39%
no número total de civis inocentes mortos
(num total de cerca de 1400)
Agora que Novos Cenários de Guerra voltaram à mesa de trabalho da Indústria de Armas e de Armamento e às diversas Organizações Militares Públicas e Privadas Norte-Americanas − tentando reerguer o seu todo-poderoso Complexo Industrial-Militar e levá-lo de novo à Ribalta da Decisão (substituindo o diálogo pela confrontação) e do Poder (substituindo a diplomacia pela guerra) tudo à base do Dólar (e á capacidade extraordinária das rotativas das suas impressoras) – sendo interessante recordar as conclusões de um dos muitos relatórios da UN sobre a situação política (de Guerra Civil) no Afeganistão (debruçando-se apenas sobre os seis primeiros meses de 2019), revelando alguns aspetos deveras relevante e esclarecedores (pelo menos sobre a incompetência estratégica e militar da intervenção militar dos EUA) sobre essa intervenção dos EUA no Afeganistão (iniciada no final de 2001 vão fazer 18 anos).
Um relatório da UN revelando claramente e para quem ainda tinha dúvidas (ou não fossem os EUA e de longe, a maior potência militar global) a maior eficiência dos norte-americanos sobre os rebeldes afegãos (os TALIBANS) no que concerne (não sendo um facto inesperado) ao “ABATE de CIVIS” (os tais danos colaterais causados por intervenções cirúrgicas). Refletido no relatório da UN e aqui exposto pelo “The New York Times” (nytimes.com):
In the first six months of the year, the conflict killed nearly 1,400 civilians and wounded about 2,400 more. Afghan forces and their allies caused 52 percent of the civilian deaths compared with 39 percent attributable to militants — mostly the Taliban, but also the Islamic State. The figures do not total 100 percent because responsibility for some deaths could not be definitively established.
The higher civilian death toll caused by Afghan and American forces comes from their greater reliance on airstrikes, which are particularly deadly for civilians. The United Nations said airstrikes resulted in 363 civilian deaths and 156 civilian injuries.
While the number of injured decreased, the number of civilians killed more than doubled in comparison to the first six months of 2018, highlighting the lethal character of this tactic,” the United Nations report said, referring to airstrikes.
E tal como o N. Y. Times refere no final (estando constantemente ativo e simultaneamente simulando, mantendo-se como sempre em estado de negação) com os Militares − ao lerem o relatório (relembre-se que da UN) e sabendo-o inconsequente (ou não fosse Donald Trump, o Comandante Supremo) − denominando-o (e insultando os restantes 192 fazendo parte da UN) sem respeito e sem vergonha (com as suas costas bem protegidas, por indivíduos como John Bolton) como PROPAGANDA ANTI-AMERICANA.
Coisas da Vida relacionadas com o declínio e com o fim − há muito vindo a ser anunciado (logo, com o processo já em andamento) − da Terra Prometida e do Amigo Americano: com o Eixo do Mundo a Mudar (de Ocidente para Oriente) voltando gradualmente costas à América, cada vez mais China, cada vez mais chinês. Não se sabendo ainda (tardando e tendo ainda lugar) por onde fica a Europa.
(imagem: nytimes.com)
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Arábia Saudita ‒ Direitos Adquiridos e Administrados
Uma decisão já com mais de um mês mas que não cala toda a gente
(como em Espanha):
“El pasado 19 de abril, el Consejo Económico y Social de la ONU otorgó a Arabia Saudita, dictadura con datos terribles sobre Derechos Humanos y en especial en leyes que maltratan a las mujeres y restringen su libertad, la condición de miembro de la Comisión de la Condición Jurídica y Social de la Mujer. Durante cuatro, desde 2018, Arabia Saudita, donde se lapida a mujeres, se crucifica a ciudadanos y tiene claros lazos con la financiación y entrenamiento de terroristas del Isis que golpean Europa y todo el mundo, ocupará este lugar de importancia en la ONU. Arabia Saudita, a pesar de este terrible historial, es un aliado muy importante para EEUU, Gran Bretaña, y otros países de la OTAN, además de Israel y Qatar.” (digitalsevilla.com)
No decorrer de um quadriénio (2018/2022) em que a comissão CSW (Commission of the Status of Women) em colaboração com a organização UN (United Nations) têm como temas prioritários a igualdade de género e a atribuição de mais poder às mulheres (acedendo da mesma forma que os homens aos Media e às Novas Tecnologias) ‒ assim como a criação das infraestruturas e condições para que tal se concretize o mais rapidamente possível ‒ eis que a organização com maior responsabilidade, representando a Comunidade Global e agora dirigida pelo nosso conhecido e último Alto-Comissário da UN para os Refugiados (o português António Guterres) vem agora eleger a Arábia Saudita para a Comissão de Direitos da Mulher da UN. Naturalmente não deixando todos indiferentes ‒ apesar de todas as pressões exercidas pelos EUA para os Sauditas integrarem a Comissão, estranhamente obtida mesmo sabendo-se da posição russa e chinesa) ‒ como o demonstrou a indignação do diretor da UN Watch Hillel Neuer.
No Joke:
U.N. Elects Saudi Arabia to Women’s Rights Commission, For 2018-2022 Term
(unwatch.org)
The Geneva-based human rights group UN Watch condemned the U.N.’s election of Saudi Arabia, “the world’s most misogynistic regime,” to a 2018-2022 term on its Commission on the Status of Women, the U.N. agency “exclusively dedicated to the promotion of gender equality and the empowerment of women.” (unwatch.org)
Hillel Neuer
(Executive Director of UN Watch)
“Electing Saudi Arabia to protect women’s rights is like making an arsonist into the town fire chief.”
“It’s absurd — and morally reprehensible.”
“This is a black day for women’s rights, and for all human rights.”
“Saudi discrimination against women is gross and systematic in law and in practice. Every Saudi woman, must have a male guardian who makes all critical decisions on her behalf, controlling a woman’s life from her birth until death. Saudi Arabia bans women from driving cars. Why did the U.N. choose the world’s leading oppressor of women to promote gender equality and the empowerment of women?”
“Today the UN sent a message that women’s rights can be sold out for petro-dollars and politics, and it let down millions of female victims worldwide who look to the world body for protection.”
Já com António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas, aproveitando o vazio político provocado pelas presidenciais norte-americanas para com o apoio da Rússia e da China se tornar num potencial candidato (graças à neutralidade/ativa dos EUA esperando pelo novo Presidente) e mais tarde, depois de muitas negociações (com alguns perdendo mas exigindo algo em troca) e de sucessivas votações, se transformar inevitavelmente no candidato eleito: tendo tomado posse e surgindo como primeiros sinais, depois de já ter pactuado com a Guerra no Iémen liderada militarmente pela Arábia Saudita e levando à destruição de uma nação soberana e ao genocídio da sua população, desta vez aceitando para integrar uma Comissão para a Defesa e Equidade de Género (obviamente da Mulher) um representante desse país mundialmente conhecido por inferiorizar, marginalizar, castigar e até mesmo matar mulheres ‒ apenas porque não são homens e não o sendo jamais tendo os mesmos direitos. Como se já não bastasse com a mesma Arábia Saudita a ter sido recentemente reeleita para o Conselho da UN para a Defesa dos Direitos Humanos (com toda a influência que esse cargo transporta) sempre com a conivência de alguém mesmo na EU).
(texto/inglês: unwatch.org/22Abr2017 ‒ imagens: unwatch.org e web)