ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vénus a Caminho da Conjunção Inferior
Num ponto da sua trajetória em torno do SOL e na sua execução, com VÉNUS a passar entre a estrela e a TERRA no próximo dia 8 de janeiro (de 2022), aparecendo este e desde já, com a forma de uma lua-crescente ─ um fenómeno designado como “conjunção inferior de Vénus”.
Vénus como observado em Bacau
(a 2 de janeiro de 2022)
Por vezes quando VÉNUS no cumprimento da sua órbita se encontra mais perto do SOL (o 2º planeta mais próximo, variando essa distância entre 107,5/109 mil Km), podendo (o crescente) completar o círculo, fechando-se e oferecendo-nos o contorno completo deste planeta.
Vénus como observado na Roménia/Bacau e na Argentina/Buenos Aires
(a 2 de janeiro de 2022)
Nestes três registos com Vénus a apresentar-nos o seu lado escuro (não iluminado) virado para nós, destacando-se no limite (exterior) o seu contorno (aqui parcial, mas podendo ser total), quando o mesmo se encontrava a cerca de 40,4 milhões de Km da TERRA (e do SOL uns 60).
Limite exterior aqui não completo, até pela diferença de graus (uns 5°) entre o Sol e Vénus.
(imagens: Radu Anghel e Mariano Ribas em spaceweathergallery.com)
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Missão Vénus
Com a NASA a projetar num futuro próximo (final desta década/início da seguinte) duas missões ao planeta Vénus (com um custo de 1000 milhões de dólares), tendo como objetivo estudar a atmosfera do planeta e a sua história geológica ─ visitado pela última vez no século passado.
Vénus
Ao mesmo tempo que estudando a sua atmosfera tentando compreender se alguma vez terá existido um oceano em Vénus, um planeta podendo ter sido muito parecido com o que a Terra é hoje (até mesmo habitável), no entanto na sua evolução transformado num Inferno.
Verificando simultaneamente se em Vénus tal como na Terra (e estudando o seu núcleo central) existe no seu interior movimento de placas tectónicas ─ assim como alguma forma de vulcanismo ─ e de como o mesmo se manifesta ou manifestou desde a sua origem /formação.
Entre os 2 vizinhos da Terra 1 sendo interno (interior à sua órbita, mais perto do Sol que a Terra) o outro sendo externo (exterior à sua órbita, mais afastado do Sol que a Terra) e podendo ter sido num passado bem remoto mundos habitáveis (tendo o Sistema mais de 4,6 biliões de anos),
Restando talvez numa certa sequência (tendo ela existido) o planeta Terra, nele existindo Água, Atmosfera, Proteção e como nosso exclusivo Vida, num Ecossistema único e Extraordinário que um ou outro destes planetas, poderá ter usufruído no passado.
Dos 8 planetas principais integrando o Sistema Solar todos tendo uma história particular, desde os planetas descontinuados como o parecem ser Mercúrio/Vénus/Marte, passando naturalmente por nós de momento os protagonistas e finalmente alcançando os outros:
Para além da possibilidade de um outro planeta podendo ter existido, onde hoje se localiza a Cintura de Asteroides (entre Marte e Júpiter), existindo ainda e após a última ronda (eliminando Plutão e transformando-o num anão) Júpiter, Saturno e Úrano.
Certamente que num futuro esperemos que a não muito longo-prazo (pelo menos acompanhando a evolução do Sol e a Vida no nosso Sistema), ultrapassada a Lua, já instalados em Marte (colonizando-o, instalando lá uma base, um entreposto espacial),
E já com os mesmos tendo contribuído para a nossa expansão (afirmação) ─ como por exemplo o Gigante-Gasoso Júpiter funcionando como 1º escudo protegendo-nos do impacto de objetos, ou com várias das suas luas a poderem ser fontes de água ─
Podendo um destes Mundos ser a nossa nova casa, tal como com os Navegadores Portugueses o primeiro passo para a Conquista do Espaço e o início da Aventura do Homem na busca de Outros Mundos (outras estrelas e galáxias).
(imagem: NASA)
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Valiant Thor
“Em tempos de ataque real de um Vírus (em poucos meses) a presença não comprovada de Alienígenas (em milénios). E aproveitando para viajar sem objetivo ou destino, como uma criança (“irresponsável, ingénua, alguns dizendo cruel”) fazendo-o à Aventura (não pensando como nós, com a morte e nas suas consequências).”
Valiant Thor
Imagem do venusiano numa reunião efetuada no Pentágono
(1958)
“The legend of Valiant Thor started as a word of mouth phenomenon in the 1950’s. It was the height of the Cold War, the beginning of a new age of space exploration, and an unprecedented time of UFO hysteria in America. Sci-Fi B-movies of alien invasions and little green men from Mars permeated the public consciousness. Rumors began to spread of a mysterious man who claimed to be from Venus who was walking amongst us. Some said he could walk through walls, others claimed he had no fingerprints. Speculation on the location of his ship (which, according to rumor, he lived on) ran rampant. It was the beginning of a mystery which after more than a half century, still persists to this day.”(weirdnj.com) |
Ontem tendo-se Valiant Thor vindo de Vénus, hoje tendo-se Elon Musk oferecendo-nos Marte. |
(Produções Anormais)
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Olhando para o que nos rodeia e continuando a não ver algo que nos sobressalte, nem mesmo que nos assegure uma Vida minimamente conseguida (na nossa modéstia/religiosa e ideológico-temporal, afirmando estarmos contentes “com a Vida que nos foi oferecida”),
Seja em grupo aberto ou então de acesso mais restrito,
─ Veja-se como comprovativo deste quotidiano tornado repetitivo e monótono (para controlo das massas e segurança dos seus operadores) e sendo assumido e imposto pelo Sistema onde vivemos (uma Pirâmide Social de rígidos e intrincados/cruzando-se níveis e hierarquias),
Internamente apresentando-se fossilizado na sua Evolução graças ao período de Guerra Fria posteriormente prolongado (renovado) com um novo período o da Guerra Antiterrorista (durando até hoje)
E externamente com o Homem a chegar à Lua (menos de 400.000Km de distância da Terra) e repentinamente suspendendo o seu objetivo (e todas as viagens tripuladas, olhando para os Navegadores dos Oceanos, sendo fundamental a presença do Homem para tal Conquista), abandonando-a e substituindo-nos nas viagens espaciais por máquinas automáticas (sondas, veículos terrestres e agora até helicópteros) ─
Isolados neste momento ainda mais do Mundo em que vivemos, mas do qual nunca e invariavelmente (pelo menos com este quotidiano) usufruímos nem um mínimo do que o mesmo é capaz de nos oferecer e do que nós somos capazes de dele extrair,
─ Agora que a Pandemia anda por cá isolando-nos ainda mais uns dos outros (não voluntariamente) e sobretudo, como Seres Vivos que somos não nos deixando movimentar livremente (aproximando-nos ainda mais da definição de mortos-vivos) ─
Naturalmente que procurando outros Espaços e outros Tempos onde nos possamos expandir e evoluir, cerceados como estamos e agora ainda mais intensamente (pela ação dupla Homem/Vírus) da nossa Liberdade material e espiritual.
Neste ano de 2021 perdido entre o isolamento e a falta de movimento e pondo de lado o presente e o passado e muitas das explicações podendo contribuir ou não (depende de a quem dirigido e/ou por quem enviado) para algum tipo de esclarecimento mais dúbio ou credível,
O incidente de High Bridge
De Vénus à Terra p/ um encontro de Thor com o presidente Eisenhower
(1957)
─ Por exemplo sobre certos acontecimentos e fenómenos repetidos desde há dezenas de anos e até à exaustão (atravessando já várias gerações), do domínio público, mas não sendo oficial (talvez numa estratégia, de fins desconhecidos) dado por vezes ser aceite outras vezes não ─
Preferindo recuar às origens desses fenómenos até por serem supostamente exteriores à Humanidade, podendo-nos proporcionar como é obvio horizontes (reflexões, pensamentos, deduções) mais alargados e novas perspetivas, de quem somos, onde estamos e (talvez) porque será aqui e assim.
Consultando o arquivo (mental/digital) e pensando ir ter a Roswell,
Encontrando na sua vez não um incidente com um OVNI envolvendo Extraterrestres, mas notícias da chegada de Enviados Estrangeiros vindos de muito longe e visitando o nosso planeta Terra, um deles e destacando-se sendo o alienígena Valiant Thor (não sendo a banda de hard rock com o mesmo nome, dizendo-se proveniente de Vénus).
Valiant Thor “mencionado” na História da Administração norte-americana (internacional, política e de segurança) aquando do período da Guerra Fria (período seguindo-se ao fim da II Guerra Mundial), não propriamente como um seu funcionário/agente (representante),
Mas como alguém exterior (à Administração) colaborando com as autoridades vigentes locais, mas (e, no entanto) atuando dessa forma, como um conselheiro do governo dos EUA em representação de outros interessados, aparentemente (ambas as hierarquias, podendo ser de níveis diferentes de intervenção) com o mesmo objetivo, talvez com diferentes respostas (soluções) e sendo terrestres e extraterrestres:
No fundo na sequência de 1947 com o incidente de Roswell (envolvendo OVNI’s e ET´s) e igualmente com todo o ambiente propício (a delírios, talvez não sendo o caso) criado pelo ambiente de guerra psicológica “servida fria”, surgindo este estranho protagonista,
Introduzindo-se, sendo aceite e de seguida desaparecendo (incrivelmente, tal a facilidade do seu acesso ao poder), assim como acontece no fim da projeção de um filme, imaginado, de ficção (credível, mas só para jovens, não adultos).
Numa história de extraterrestres pelos escritos da Bíblia e de outras obras clássicas antigas, sendo já “bem profunda no passado” ─ e perdendo-se mesmo e bem longe na nossa memória (encontrando-se vestígios de possíveis encontros, registadas em cavernas) ─
Mas que nos dias de hoje se mantém com novos relatos e novas revelações, certamente e para muitos de nós, com estes personagens já presentes e vivendo entre nós.
Visit to a Small Planet
O Incidente de High Bridge e o filme c/ Jerry Lewis
(1960)
Podendo-se vigiar de dentro ou de fora, mas sendo mais fácil de o conseguir, replicando-se (transformando-se aparentemente num igual) misturando-se, isto se não formos nós próprios, descendentes dos intrusos (de um mesmo molde, sujeito ainda a testagens).
Um alienígena (Valiant Thor) aterrando em março de 1957 (10 anos após Roswell) em High Bridge num campo do estado da Virgínia (pela descrição um ser parecido connosco e de estatura elevada), num acontecimento testemunhado por um polícia estando de passagem,
Presenciando a sua chegada e a pedido do mesmo (ET), transportando-o de seguida para um encontro na Casa Branca com o então Presidente dos EUA Dwight Eisenhower (à primeira vista parecendo, sendo verdade, estar tudo e por essa altura “meio-louco”):
E tal como a banda de hard rock Valiant Thor (certamente inspirando-se neste personagem, aparecendo em fotos oficiais) dizendo-se de Vénus e dada as condições ambientais do mesmo (sendo este planeta um Inferno) vivendo debaixo da superfície num Mundo Subterrâneo.
Nos relatos do encontro entre o representante da Terra (terrestre) e de uma possível Confederação (extraterrestre),
─ Ocorrida pelos vistos em fevereiro de 1954, entre Dwight Eisenhower e Valiant Thor (um ser parecido com os humanos de olhos azuis, cabelo louro e cor de pele para o pálido) ─
(1) Não se tendo chegado a acordo com esta raça de extraterrestres (denominados os “Nórdicos”) e entrando então aí em cena (2) outros “estrangeiros” interessados (os denominados “Cinzentos”):
No caso (1) falhando porque os norte-americanos queriam o exclusivo (do contacto, excluindo a URSS) não o aceitando os “Nórdicos”, no caso (2) aceitando os “Cinzentos” e assinando-se com estes o acordo. Tudo isto devido ao chegar da Bomba Atómica, podendo destruir a Terra. Perturbando pelos vistos os alienígenas, havendo-os tal como na Terra (que coincidência) bons e maus.
Numa história muito mais complexa e até envolvendo os Nazis, fazendo com que nos percamos à procura de repostas em filmes ─ preferencialmente de Hollywood e “Made in America” ─ desde filmes como STARK TREK, passando pela odisseia da Guerra das Estrelas e até pelas aventuras ditas meio-infantis de Indiana Jones.
E cansados de sonhar ou de permanecer em coma (estando no período de pré-transição para o biomecânico, derradeiro passo para a nossa extinção, de dez dígitos estando a nossa análise resumida a 0/F e 1/V) e para sair deste estado tudo aceitando para sobreviver (prostituindo-se mentalmente, pois como retribuição, sendo bem remunerado),
Sendo esta a altura de “parar, escutar e olhar” e só depois optar: destruindo a “evidência” aparecendo perante nós como real, ali colocada para não vermos a verdadeira projeção do sujeito, agora desvalorizado e transformado um subproduto do objeto.
(imagens: wikipedia.org ─ weirdnj.com ─ tonocosmos.com.br)
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A Mancha-Solar AR2822
Enquanto o problema de partes do foguetão chinês Longa Marcha (responsável pela colocação em órbita do módulo central da noa Estação Espacial Chinesa) poderem na sua queda em direção à Terra atingir alguma região habitada, parece definitivamente resolvido (sem danos ou vítimas conhecidas) ─ tal como os chineses tinham previsto desintegrando-se à entrada da atmosfera e com alguns fragmentos caindo sobre o oceano Atlântico (nas proximidades das ilhas Malvinas) ─ não chegando minimamente a preocupar Portugal (incluído nas bordas da “zona de risco”), outro problema pode começar agora a colocar-se diante de nós, não querendo isso significar que poderão daí advir algum tipo relevante de danos materiais ou humanos, certamente que apenas (e como sempre esperadas) algumas perturbações: com a mancha solar AR2822 com sua atividade e estando ainda “de lado” (não nos atingindo com grande intensidade caso surjam erupções solares, ejeção de material, chamas solares, CME) para já a ter só provocado algumas perturbações e cortes nas transmissões de rádio de onda-curta (o normal nestes casos), mas acompanhando a rotação do Sol (cerca de 25 dias de duração) nos próximos dias orientando-se já (na próxima semana) na nossa direção.
Mancha-Solar AR2822 a 9 de maio de 2021
(rodando e colocando a Terra sob o seu raio de ação)
E aí com o “estado do tempo no Sol” assim como na sua coroa solar podendo ser mais rigoroso nas suas consequências, apontando na nossa direção (ou não) os efeitos de alguma intensa perturbação superficial: para já produzindo tempestades menores da classe C (M-Média e X-Intensa), mas estando-se na presença de campos magnéticos tão próximos e opostos (positivos com negativos) podendo tal como numa “tempestade na Terra”, subitamente depararmo-nos com um “relâmpago” uma descarga intensa ─ uma ejeção de material, chamas solares lançadas no Espaço, uma CME, tudo na nossa direção. Felizmente tendo o nosso planeta duas preciosas muralhas de proteção capazes de deter tais “ataques” (solares) ─ caso contrário seriamos como Vénus ou Marte (planetas inóspitos para os humanos e sem vida conhecida) ─ um deles sendo o “campo magnético terrestres” o outro a nossa “camada atmosférica”, protegendo-nos como escudos (refletindo e absorvendo) contra chamas e CME. Assim se esperando para a semana, quando estivermos na mira de possíveis CME (para já com o vento solar a estar em pouco mais de V=300Km/s), neste início do 25º Ciclo Solar (de cerca de 11 anos, com um período de máxima atividade, pelo meio): talvez dando origem ao aparecimento de chamas solares da classe M (de média intensidade).
Vénus a 11 de julho de 2020
(a mais de 12.000Km da Sonda Solar Parker)
No passado dia 2 de maio de 2021 e na sua 8ª aproximação ao Sol, com a sonda solar PARKER a bater um novo recorde, passando a apenas 10,4 milhões de Km da superfície do Sol (distância Terra/Sol 150 milhões de Km). E antes disso tendo-nos oferecido uma imagem do planeta Vénus tal como registada (a 11 de julho do ano passado) a pouco mais de 12.000Km da sonda, mostrando-nos ao centro (mais escuro) o principal e mais extenso planalto da superfície do planeta e sobrepondo-se (na imagem, ao planeta) vários traços resultantes de uma mistura de raios cósmicos, poeiras e luz solar refletida, como que “riscando” o cenário. E no final com um anexo informativo e “especial” dos responsáveis da NASA e da missão solar PARKER, não querendo certamente que nos deixássemos levar mais uma vez por Teorias da Conspiração (envolvendo UFO/ALIENS), informando e esclarecendo (o que é caso raro mesmo em casos como este, em que algo mais indevidamente se intromete) que o objeto aparecendo na parte inferior-esquerda sobre a superfície de Vénus, seria simplesmente um objeto do instrumento WISPR, ou seja e traduzindo, a “câmara” da sonda solar. Seja.
(imagens: NASA)
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Uma Visão do Inferno
A 10 dias da passagem do 32º aniversário sobre o lançamento ─ transportada pelo Vaivém norte-americano ATLANTIS ─ da sonda espacial automática MAGALHÃES (a 4 de maio de 1989) em direção ao planeta VÉNUS (uma missão com este nome, em homenagem ao navegador português Fernão de Magalhães) ─ tendo como objetivo, fazer a cartografia do planeta (o 2º mais perto do Sol, a mais de 100 milhões de Km de distância) ─ uma imagem da superfície do planeta tal como tratado/editado pelo JPL/NASA (com a colaboração de registos, das sondas soviéticas Venera 13 e 14): apresentando-nos a região de EISTLA como vista de uma posição elevada (780 metros de altitude), vendo-se ao fundo e à esquerda o vulcão do MONTE GULA com cerca de 3.000 metros de altitude. E ainda e pelo meio aparecendo uma grande depressão de impacto (a 22° latitude N) a cratera CUNITZ (nome de uma astrónoma e Matemática, nascida numa região da Europa onde hoje fica a Polónia) com 48,5Km de diâmetro.
Vênus Região de EISTLA
(PIA 00233)
E ainda outra imagem (da planície Lavinia, mostrando-nos crateras de impacto) com o mesmo protagonista, a superfície daquilo que poderíamos associar à “Terra do Diabo” (aqui semelhante à “Terra dos Anjos-Bons”), na nossa cabeça (religiosa e egocêntrica) ao Inferno, mas na realidade sendo apenas Vénus. Que um dia poderá ter sido, o Paraíso.
Sonda automática soviética VENERA, pioneira em Vénus
(ilustração)
Sonda espacial Magalhães chegando a Vénus em agosto de 1990 (tendo como percursoras bem mais antigas as duas sondas soviéticas Venera, num plano iniciado em março de 1965) durante cerca de 5 anos orbitando-o e fazendo um mapa topográfico do planeta (em apenas 8 meses mais de 80%), de seguida virando-se para a análise mais detalhada de tudo o que existia e se destacava à sua superfície (como a sua geologia, os vulcões, os sismos, os movimentos de placas, etc.), levando a cabo o estudo da sua força gravitacional (8,87m/s² contra 9,8m/s² na Terra), para numa última fase da sua missão e tentando conhecer melhor a atmosfera venusiana (densa e rica em CO₂, o tal propulsionador do “efeito de estufa”), entrar nesta, atravessá-la e devido ao atrito provocado desintegrar-se e desaparecer (em outubro de 1994) ─ provavelmente reduzida a cinzas, colocados os restos da sonda sob temperaturas elevadíssimas, calcinando e vaporizando tudo. Ainda hoje com as sondas VENERA e a sonda MAGALHÃES a serem as nossas grandes fontes de informação sobre este planeta VÉNUS,
Planície LAVINIA
(PIA 00103)
O 2º planeta mais próximo do Sol, cercado por uma densa e quase opaca atmosfera carregada de gases de estufa (quase 97% de CO₂) e suportando temperaturas atingindo os 500°C, tornando o seu ambiente impróprio e impossível de suportar para a existência do Homem ou qualquer outro tipo de Vida (terrestre), numa imagem simplificada e fácil de compreender para um qualquer de nós como se estivéssemos perante uma versão do “INFERNO”. Só podendo mesmo ser superada por um cenário como o de Mercúrio, o planeta mais perto do Sol localizado a aproximadamente 1/2 da distância Vénus/Sol e a 1/3 da distância Terra/Sol: e recordando aí imagens de alguns dias atrás divulgadas pelo observatório/telescópio/satélite SOHO, mostrando-nos um registo de vídeo do pequeno planeta Mercúrio passando diante de nós por trás do Sol (a uns 50 milhões de Km da estrela, 1/3 da distância Terra/Sol) e levando logo em cima com uma CME ─ estando lá sendo-se logo “cozinhado”, pior do que num micro-ondas.
(dados/imagem: photojournal.jpl.nasa.gov e wikipedia.org)
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Vida − Depois de Marte, a vez de Vénus
[Em Vénus (desde 1975) com as ondas soviéticas VENERA (até 1984). E em 2019 com alguns cientistas levantando a hipótese de existência de Vida (como Romoser e como Joseph), pelo menos no passado e pela evidência (segundo as suas observações) da presença de fósseis.]
“Num artigo de [Seth Shostak] publicado em 17.08-2012 em [space.com], a indicação dos sítios mais prováveis (7) para a existência de Vida no Sistema Solar (do planeta/lua mais próximo do Sol ao mais afastado): VÉNUS (observado por Rhawn Joseph), MARTE (observado por Emeritus William Romoser) e sendo as restantes luas − Europa/Calisto/Ganimedes (luas de Júpiter) e Encélados/Titã (luas de Saturno).”
Venera 9 (↑)
− Panorâmica de Vénus −
Venera 10 (↓)
E tal como acontece na nossa terra local onde “desde que o chefe não fale, os outros nada dizem” – mesmo que tudo (pelo menos do lado “mais fraco”) esteja a correr mal – depois de tantos e tantos anos com os diversos eruditos a negarem as conclusões dos definidos como leigos − criticando-os por procurarem noutros lados aquilo que por cá encontram todos os dias, naturalmente e tal como cá procurando semelhanças e potenciais réplicas (nossas, da nossa fauna & flora e no seu conjunto do nosso planeta) – num conjunto virtualmente fechado (para nossa facilidade de raciocínio) como o Sistema Solar (como se fosse um conjunto de “células”, um “tecido”), existindo logicamente pontos comuns de ligação, entre todos os seus elementos constituintes (constituindo um “órgão”, agrupados formando um “sistema” − desenvolvendo uma determinada tarefa − e finalmente um “Organismo Vivo” − capaz de sobreviver/desenvolver/reproduzir) – eis que face ao primeiro erudito tendo a capacidade e a coragem de expor livremente o seu raciocínio e o resultado das suas reflexões filosóficas e científicas − “por acaso” coincidentes, com o que muitos leigos (e Teóricos da conspiração) afirmavam há muitos anos – após as revelações desse pioneiro (Emeritus William Romoser, norte-americano, professor da Universidade de St. Louis, localizada no estado do Missouri) afirmando existirem fortes evidências da existência de “Vida em Marte” (nas suas observações sobre o Planeta Vermelho afirmando ter visualizado formas fazendo lembrar insetos/outros artrópodes/repteis, podendo estas formas serem fósseis de diversas criaturas vivas) no passado como (talvez mesmo, os que se adaptaram, os sobreviventes) no presente, parece que as Portas-do-Mundo (a nossa cabeça e a dos outros, os seus limites) repentinamente e sem que ninguém o esperasse se reabriram (expandiram) surgindo um novo Pioneiro: o igualmente norte-americano Rhawn Joseph (investigador na área da neuropsicologia, escritor e estudioso de Vénus) apresentando evidências da possibilidade de existência de Vida no planeta Vénus ( o segundo mais próximo do Sol) num passado bem remoto como ainda nos dias de hoje (no solo, em profundida ou até nas nuvens rodeando o planeta) – graças aos dados recolhidos pela sonda automática russa Venera 13, em 1982 (há 37 anos) tocando o planeta e durante algum tempo (umas duas horas, quando se pensava apenas estarem disponíveis, uns 30 minutos) fornecendo informações (e imagens) da sua superfície, antes de ser completamente “asfixiada e morta” pelo ambiente Infernal de Vénus (temperaturas na ordem dos 450°C e pressão atmosférica 90X a da Terra).
Venera 13 (↑)
− Panorâmica de Vénus−
Venera 14 (↓)
E (tal como Kerry Heden refere, em room.eu.com, a 20 de novembro) aproveitando-se das conclusões de Romoser (sobre a existência de Vida em Marte) chegando-se às conclusões de Joseph (sobre a existência de Vida em Vénus), certamente que se expandindo (no futuro e porque não) a outros Mundos e Sistemas:
“Insects on Mars, Fungi on Venus.”
No caso de Rhawn Joseph e das suas afirmações sobre a existência de Vida em Vénus (utilizando um tipo de observação e de raciocínio, muito similar ao de William Romoser) com o mesmo a apresentar uma história da evolução de Vénus muito semelhante à possivelmente ocorrida em Marte (em tempos diferentes dos seus passados remotos, digamos, a uns 3/4 biliões de anos) − provavelmente num cenário muito semelhante ao apresentado pela Terra (à “nossa imagem”) – com Vénus num passado extremamente remoto (mais perto do “nosso Big Bang”, dando origem ao Sistema Solar) podendo ter possuído água e até alguns organismos vivos (mais ou menos evoluídos, mas adaptados às condições ambientais do planeta), alterando-se o ecossistema venusiano e sendo levado a condições (de sobrevivência) extremas (de temperatura, pressão atmosférica, radiações, etc.), tendo (certamente) a esmagadora maioria das suas espécies sido extintas, mas com algumas resistindo (uma minoria, mas de um se partindo, para muitos mais), transformando-se e acabando por se adaptar e (talvez ainda hoje) sobreviver (mesmo com a água a evaporar/pelo menos à superfície e a temperatura a aumentar/aproximando-se dos 500°C).
Venera 15 e Venera 16
(entre o polo norte venusiano
e os 25° de latitude N)
Na atmosfera rodeando Vénus (onde a intensa ação dos raios solares e onde a mesma seja menos exposta, seja bem menor) ou em profundidade (sabendo-se que aumentando a profundidade ou diminuindo por projeção de sombras a exposição direta, diminuindo-se a ação das temperaturas verificadas à superfície). No caso de Joseh sendo um apoiante da hipótese que sugere que “life on Earth did not originate on our planet, but was transported here from somewhere else in the Universe” (Kerry Hebden) – Panspermia – com o mesmo a concluir (acreditar) a partir das suas observações (e necessárias reflexões, mesmo filosóficas e existenciais) que apesar do “Tempo Extremo” verificado no planeta Vénus, talvez com alguns híper-extremófilos (organismos capazes de resistir e sobreviver a condições ambientais extremas) a resistirem e até com outros continuando a chegar (da Terra ou de outro local). E assim tendo de um lado Vénus (pouco mais de 100.000.000Km do Sol) e do outro lado Marte (pouco mais de 220.000.000Km do Sol), podendo no passado (ambos) ter-nos contaminado (estando a Terra no meio), como no presente (e como reação à ação) hoje o faz (ou poderá fazer, para os ainda céticos) a Terra (a 150.000.000Km do Sol). Mais exposto tendo Mercúrio (58 milhões de Km do sol) e mais distante (despromovido Plutão a planeta-anão, a quase 6500 milhões de Km) estando Neptuno (a cerca de 4500 milhões de Km).
(imagens: Soviet Venus Images/mentallandscape.com)
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Roma a 17 de Maio
Ao entardecer do passado dia 17 de Maio uma visão fabulosa (segundo Gianluca Masi) do céu colorido cobrindo a cidade (Eterna) de Roma ‒ num contraste de fatores envolvendo o azul de fundo do céu, o castanho-alaranjado do Sol e ainda nuvens escuras de passagem‒ observando-se debaixo do mesmo (céu) a cúpula da Basílica de São Pedro: e por cima dela (da basílica) sobressaindo dois pontos luminosos no céu, um mais perto de nós ‒ a Lua (por sinal o de mais pequena dimensão pouco mais de 1/4 do nosso planeta) a 384.400Km da Terra ‒ o outro mais afastado ‒ Vénus (por acaso o de maior dimensão ligeiramente mais pequeno que o nosso planeta) a 41.400.000Km da Terra. Deixando-nos aqui na Terra olhando para o Céu e penetrando o Espaço.
Pôr-do-Sol
Num dia em que Gianluca Masi (o autor do retrato) apanhou uma conjunção envolvendo quatro vértices de um mesmo cenário, incluindo na sua lista de protagonistas (sendo estes provavelmente infinitos) o Sol, a Lua, Vénus e a Basílica de São Pedro (aquelas projeções localizadas mais perto de nós): provavelmente sendo um fenómeno vulgar (dado o número deste tipo de aparições) mas justificando mais do que nunca (dada a sua beleza) uma olhadela ao céu (sobretudo ao entardecer ou então ao amanhecer, devido às fabulosas composições coloridas; nesses períodos de tempo apesar de limitados com sucessivas mudanças de cores). Mostrando-nos o maior e mais importante (a nível mundial) edifício do Catolicismo.
(imagem: Gianluca Masi/virtualtelescope.eu)
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Vénus
Existirá algum tipo de relação evolutiva entre Vénus, Terra e Marte? E qual a relação destes planetas com a multidão de corpos celestes habitando a Cintura de Asteroides? Nesta mesa de bilhar (aberta) que é o nosso Sistema Solar, alguma bola poderá ter vindo não daqui mas de outro lado qualquer – do exterior nesse caso sendo ALIENA (como os mexicanos para os norte-americanos).
Se pegarmos numa fita métrica (mas em KM ou UA) e medirmos a distância do Sol à Terra e aos seus dois planetas vizinhos (Vénus e Marte) veremos que as distâncias são as seguintes (já agora incluindo a Cintura de Asteroides e o planeta Júpiter):
Corpos Celestes | Distância média ao Sol (milhões km) | Distância média ao Sol (UA) |
Vénus | 108 | 0.7 |
Terra | 150 | 1 |
Marte | 230 | 1.5 |
Cintura Asteroides | 300-600 | 2/4 |
Júpiter | 780 | 5.2 |
Ou seja, para além do nosso satélite natural (a Lua) orbitando a menos de 0,4 milhões de km da Terra, os dois planetas (principais) situados mais perto de nós são (com Mercúrio, Vénus, Terra e Marte a constituírem os 4 Planetas Interiores à Cintura de Asteroides):
Planeta Principal | Distância aproximada à Terra (milhões km) | Distância aproximada à Terra (UA) |
Vénus | 42 | 0.3 |
Marte | 80 | 0.5 |
Com Vénus a ser o planeta mais próximo da Terra (e do Sol) – 100X a Viagem Terra/Lua – e com Marte ao dobro da sua distância (mas sendo de todos o mais afastado do Sol). E no entanto com Marte cheio de sondas (em órbita ou à superfície) e com Vénus reduzido a zero.
Planeta | Unidades | Vénus | Marte |
Diâmetro | Km | 12104 | 6787 |
Revolução | Anos | 0.62 | 1.88 |
Atmosfera | Composição (%) | CO₂ (96) | CO₂ (95) |
Densidade atmosférica | Kg/m³ | 65 | 0.0155 |
Gravidade | m/s² | 8.97 | 3.0 |
Temperatura | ◦C | +462 | -60 |
Poeiras | Vestígios | Traços | Significativo |
Ventos | Intensidade | Fracos | Fortes |
Talvez pela temperatura que conjuntamente com a sua densidade atmosférica acabaram por destruir em poucos minutos todas as sondas soviéticas VENERA, esmagadas pela pressão de Vénus (90X a da Terra) e pelas temperaturas elevadíssimas à sua superfície (perto dos 500⁰C).
Sonda Venera | Data em que atingiu superfície de Vénus | Minutos de sobrevivência à sua superfície | Observações |
3 | 16.11.65 (lançamento) | 0 | 1º Sonda fabricada pelo Homem a atingir outro planeta, tendo no entanto perdido comunicação à entrada na atmosfera, caindo na superfície. |
4 | 18.10.67 | 0 | 1.ª Sonda a entrar na atmosfera e a retransmitir dados, caindo na superfície. |
7 | 16.12.70 | 23 | 1ª Sonda a atingir a superfície com sucesso e a transmitir. |
9 | 22.10.75 | 53 | Enviou as primeiras imagens p/b para a Terra. |
13 | 01.03.82 | - | Enviou as primeiras imagens cores para a Terra. |
15/16 | 10.10.83 | - | Últimas sondas – orbitais – do Programa Venera. |
(dados: wikipedia.org)
No caso do planeta Marte com uma temperatura média muito mais aceitável (entre mínimas e máximas) e sem a sobrecarga daquela atmosfera esmagadora e infernal cobrindo a superfície de Vénus – em Marte não sendo um problema pela quase não existência de atmosfera.
Mas Vénus é desde há milhares de anos uma referência para a História do Homem, talvez pelo seu brilho talvez pelo seu mistério: um contraponto a um Marte velho e perdido no tempo, apresentando-se (no caso de Vénus) na sua violência e extremos como um planeta com uma superfície jovem, ativa e viva.
Vénus
(EUA – Missão Magellan – 1989/1994)
Um corpo celeste dos mais brilhantes a aparecer nos céus noturnos da Terra, observado desde tempos bastante antigos por diversas civilizações e culturas em princípio indígenas (muitas delas já extintas e esquecidas) e que por direito próprio adquirido pela sua presença quotidiana entre nós (existem registos com cerca de 4000 anos), conseguiram alcançar um importante lugar na nossa cultura e conhecimento humano:
- Como deusa do Amor (desejo e fertilidade) ou até como uma remanescência de uma civilização que teria existido em Vénus há muitos e muitos milhões de anos atrás (mesmo antes de existir algo de significativo na Terra).
Vénus
(URSS – Missão Venera 13 – 1981)
O planeta do Sistema Solar situado mais perto da Terra (o que é bom) e o segundo mais perto do Sol (o que é mau). Com uma superfície ainda jovem (por esse motivo apresentando um número ainda reduzido de crateras de impacto se comparado com outros planetas) e aparentemente viva geologicamente e em contínua evolução (apesar do mistério da existência de poucos vestígios de correntes de lava), mas por outro lado apresentando para o Homem (ou outro tipo qualquer de ser vivo associado ao nosso planeta) um ambiente só possível de comparar à imagem que nós temos do Inferno: um forno fechado sob uma pressão esmagadora.
Mas que mesmo assim ainda nos poderá oferecer destinos de ocupação, seguros e protegidos como se estivéssemos em casa (na Terra). E tornada impraticável a presença de humanos e dos seus artefactos à sua superfície (pelo menos para já e pondo de lado a alternativa subterrânea – ainda mais impraticável e dispendiosa) porque não tentar a sua atmosfera e aí instalar uma colónia? Segundo os cientistas a cerca de 50km de altitude a temperatura e a pressão em Vénus são muito parecidas às registadas na Terra, o que possibilitaria a instalação em órbita de Vénus e em zonas mais protegidas das perigosas radiações solares, das chamadas “Cidades Flutuantes” no fundo simples balões aproveitando os movimentos dos gases ascendentes e descendentes do planeta. Só teriam que resolver o problema da presença na atmosfera do ácido sulfúrico! Entretanto a NASA acha que poderá arranjar solução mas voo só lá para o ano de 2023.
Vénus – Ilustração
(EUA – Rover Zephyr – 2023)
Venus
50 Years Since Our First Trip and We’re Going Back
(Evan Gough/universetoday.com/02.3.2016)
The Venus Landsail—called Zephyr—could be the first craft to survive the hostile environment on Venus. If approved, it would launch in 2023, and spend 50 days on the surface of Venus. But to do so, it has to meet several challenges.
NASA thinks they have the electronics that can withstand the heat, pressure, and corrosive atmosphere of Venus. Their development of sensors that can function inside jet engines proves this, and is the kind of breakthrough that really helps to advance space exploration. They also have solar cells that should function on the surface of Venus.
But the thick cloud cover will prevent the Zephyr’s solar cells from generating much electricity; certainly not enough for mobility. They needed another solution for traversing the surface of Venus: the land sail.
(imagens: NASA)
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Vénus – Made in Japan
Depois de cinco anos de viagem no espaço e de uma primeira tentativa (falhada) de entrar em órbita do nosso vizinho interior o planeta VÉNUS (a sonda foi lançada em Maio de 2010, tendo o seu encontro sido previsto para Dezembro desse mesmo ano), a sonda interplanetária japonesa AKATSUKI equipada de uma vela solar utilizando a energia fornecida pelas radiações emitidas pelo SOL para se deslocar (IKAROS), atingiu finalmente o seu objetivo: após cinco anos circulando em torno do Sol e espreitando constantemente uma nova oportunidade, a sonda orbitava agora o planeta Vénus.
Planeta Vénus a 72.000km da sonda japonesa Akatsuki
(agora em sua órbita)
A 7 de Dezembro de 2015 a sona Akatsuki iniciava então a sua missão de estudo da atmosfera e do clima do planeta Vénus, como o confirmaria pouco tempo depois a agência espacial japonesa (JAXA/ISAS): “As a result of measuring and calculating the Akatsuki’s orbit after its thrust ejection, the orbiter is now flying on the elliptical orbit at the periapsis altitude of about 400 kilometres (250 miles) and apoapsis altitude of about 440,000 kilometres (273,000 miles) from Venus. The orbit period is 13 days and 14 hours. We also found that the orbiter is flying in the same direction as that of Venus’s rotation” (NASA).
Esta sonda é atualmente a única em ação nas proximidades deste planeta vizinho (entendendo Vénus e Marte como os nossos vizinhos interiores e exteriores), sendo a sua presença no local considerada fundamental para o estudo e conhecimento do mesmo, em aspetos extremamente importantes para uma melhor compreensão da sua história geológica (atividade vulcânica e fenómenos a ela associados como descargas elétricas), climática (com temperaturas máximas a ultrapassarem os 450⁰C) e atmosférica (com a sua persistente camada de nuvens, fina e bastante tóxica a cobrirem a superfície do planeta).
Além da sua influência na Terra.
(imagem: JAXA)
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Vénus
Segundo os cientistas Vénus seria um planeta possível de colonização. Não só pela sua proximidade em relação ao planeta Terra, como também por apresentar parâmetros de pressão atmosférica e de temperatura muito semelhantes aos nossos. Não a nível da sua superfície (evidentemente) mas a altitudes por volta dos 50km: aí seria possível instalar uma colónia (estilo estação espacial) que se protegesse na sua trajectória orbital da perigosa radiação solar, usufruindo de pressões e temperaturas aceitáveis para os humanos. Tudo no entanto adiado devido à densidade da atmosfera de Vénus e ao seu altíssimo teor de ácido sulfúrico.
Missão Magellan – Estla Regio
Quando pensamos em planetas para onde pudéssemos viajar um dia, um dos primeiros a podermos considerar seria certamente o nosso satélite a Lua (localizada a uma distância da Terra superior a 380.000km). O problema é que ela nem sequer é um planeta (pelo menos principal), o Homem já lá esteve (há mais de quatro décadas) e pelos vistos não gostou (como o confirma o fim do programa Apollo). Já mais afastados temos ainda os nossos dois planetas mais próximos e que consideramos vizinhos: um interior à órbita da Terra e localizado a mais de 100 milhões de quilómetros do Sol, o outro exterior a essa órbita e a mais de 220 milhões. O segundo sendo Marte e o primeiro o 2.ºplaneta mais próximo do Sol o planeta Vénus. Mas como será Vénus (já que Marte parece um planeta morto e em decadência desde há biliões de anos)?
Missão Magellan – Mat Mons
Imaginemo-nos a viver num mundo em que ao sairmos de casa e abrirmos a porta levássemos violentamente e sem qualquer possibilidade de resposta com um bafo de ar quente na ordem dos 500°C.
Num ambiente onde a força de gravidade apesar de ser muito próxima da nossa, é acompanhada por uma pressão atmosférica quase cem vezes superior à da Terra, constituída essencialmente por nuvens de ácido sulfúrico compostas maioritariamente por dióxido de carbono.
Num planeta que tal como Marte se pensa poder ter existido água (num passado muito remoto), entretanto perdida por evaporação (devido ao aumento de temperatura por responsabilidade da actividade solar) ou devido ao fraco poder do campo magnético de Vénus (e da sua reduzida capacidade de fixação da sua atmosfera inicial).
E numa superfície calcinada e sem vida, sem evidências de existência de actividade geológica interior, sem indícios da existência de placas tectónicas ou de algum tipo de evolução ou movimento associado, deixando-nos apenas perante um solo fortemente preenchido por crateras de origem previsível (crateras de impacto) ou então de origem estranha ou duvidosa: como aquelas crateras inequivocamente associadas a fenómenos de vulcanismo, contando com a presença de indícios claros de lava mesmo não existindo actividade geológica comprovada no interior do planeta (Vénus).
(dados: wikipedia.org – imagens: nasa.gov)