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Traumatizado, Esgotado e sem Solução, com medo da subsequente Esterilização

Quinta-feira, 19.08.21

Traumatizado (na Vida) e Esgotado (o Algarve), não encontrando solução (ou seja, leitão em Aveiro), seguindo na Senda de Judas e do Diabo. Mas nunca esquecendo a figura lateral, misteriosa de Lázaro. Isso para não falar do milagre do Carpinteiro e da Virgem, 1º caso mundial conhecido de “inseminação artificial”.

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Casas típicas da Costa Nova

(p/ além de alguns edifícios de Arte Nova sobrevivendo na cidade)

 

Nesta Silly Season Covid-19 de Agosto de 2021 e enquanto em Aveiro − e não dizendo coisa com coisa − ouvindo tal como em Albufeira falar português, um pouco de “emigrez para o francês” e ainda, espanhol (não “espanholês”).E tendo mais uma vez o “Emigrante” e o seu regresso às ourivesarias (motivo de inveja sempre presente nos outros, orgulho de qualquer Emigrante).

Como tudo se repete mesmo quando tal não acontece e sabendo-se que em sociedades empedernidas como a nossa nada se mexe (mexendo-se como acontece com um velho, ouvindo-se logo um grito de dor) − contrariando a lei da Vida dado ser fundamental o movimento, dado só o morto aparentemente não se mexer – tal como nenhum mamífero normal não bebe leite em adulto só quando mama (exceto o Homem), teremos sempre que aceitar que se na Natureza um pássaro poderá mudar constantemente de companheiro sem prolemas (afinal é irracional, não reconhecendo o sentimento de controlo e condicionamento social, de culpa ou de pecado), outros não “aceitam tal prorrogativa” morrendo um morrendo o outro.

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Barcos Moliceiros nos canais de Aveiro

(p/ além dos deliciosos ovos moles e suas características barricas)

 

Depois de me informarem que a distância Albufeira-Aveiro anadaria por volta dos 500Km de distância − entre estes dois baluartes turísticos nacionais, um a “ Capital Turística da Margem Sul”, a outra a “Veneza de Portugal” − não deveria ter ficado tão espantado ao verificar que transposta esta barreia espacial, as conversas manteriam o mesmo tempo e direção, como se integrássemos todos, um grande e mesmo aviário: confirmando no fundo a teoria nortenha um dia enunciada pelo guru ou papa do norte, afirmando que (e sendo pelos vistos realidade) “para baixo do rio Douro, sendo todos mouros”. E querendo-se saber a razão invocada para essa limitação fronteiriça ser estabelecida pelo rio Douro − quando muitos mouros (como brancos, pretos, ciganos, chineses, etc.) se vêm espalhados um pouco por todo o país – para mim sendo óbvia dado perto do Douro e para cima dele (e sendo justo tendo que incluir as Beiras) estar ainda a boa comida, a boa bebida e as belas paisagens − assim como a boa gente − pelo menos enquanto os outros (os de topo, os “doutores”, hoje perto dos 10 milhões de portugueses) não espalharem por lá o alcatrão e a civilização, chegando lá com as suas bombas (motorizadas e as outras) e destruindo tudo tal como o fizeram com o “magnifico”, apologista da monocultura e monocórdico (um sinónimo de ser português) Algarve. Se me tivesse virado em vez de para norte o tivesse feito para sudeste (mesmo para esse lado estando a Rússia, a China e agora e pelos vistos, coisas da moda, o Afeganistão) e nem percorridos 150Km, estando então a entrar num outro mundo, mas só com capacidade de aceitação e de adaptação para generalistas (os leigos, conhecendo a sua terra e para além dela, daí emigrando, sendo emigrantes, descobridores, professores) e nunca podendo estar por definição ao alcance dos especialistas (os eruditos, só conhecendo o seu buraco, evoluindo pretensamente protegidos e bem pagos, em posição fetal).

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Antiga fábrica de Cerâmica e humor nos desenhos dos moliceiros

(p/ além do Museu de Aveiro do séc. XV, Princesa Santa Joana filha de D. Afonso V)

 

Se possível nascendo, vivendo e morrendo no mesmo espaço, esquecendo como um drogado o passar inevitável do tempo e sendo religiosos ou não confiando na outra vida: ou tal como na religião acreditando-se ao estar a dar uma esmola, estar como dizem não a dar uma esmola ao pobre, mas a emprestar a Deus, logo, reservando de imediato (à falta de escravos para uma pirâmide) o respetivo camarote no Céu – restando sempre aos outros incluindo o dono da caixa de esmola, um lugar na geral (onde Jesus se senta connosco ao lado do ladrão e da prostituta), no apeadeiro do Purgatório ou mesmo numa das estações de referência, depois do Céu (onde reina o Anjo Bom), o Inferno – território do Diabo Vermelho, cornudo e peludo. E perdido na estrada de Santiago, forçado a ir a pé dada a mota roubada numa das viagem (agora dando currículo) pelas antigas estradas nacionais (agora ressuscitadas/comercializadas), encontrando Marcelo (com um só L), ainda Judas (dos doze o único a ter iniciativa e opinião, daí a sua infindável perseguição) e muitas outras almas extraviadas − tendo diante de si uma infindável palete de cores e de tons, não se limitando ao P/B − não sabendo dizer simplesmente tal como um simplório ou um doutor, sim ou não. Já quando eu andava a estudar e vendo todos a responder não perdendo tempo em pensar, com o meu professor preocupado e vendo-me a ficar para trás a gritar (carinhosamente ao ver-me a ser atropelado pela manada em fúria, seguindo o chefe, de turma) “burro, responde, não percas tempo a pensar”.

No Afeganistão (com os nossos “intelectuais” VIPS, iluminados, brilhantes, nunca fundidos quanto muito “fodidos”, só se lembrando disso no momento preciso e mais lucrativo) continuando-se a matar a raça afegã, uns em nome do Bem, os outros em nome do Mal.

(imagens: melhoresdestinos.com.br)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:14

Veneza AC/DC

Quarta-feira, 22.04.20

Numa vista parcial da cidade de Veneza com a ilha de Murano rodeada de canais, a partir de registos da ESA obtidos por satélite e produzidos em alturas diferentes, a constatação visual de que algo está diferente.

 

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19.04.2019

 

Veneza antes do Covid-19 (AC) e depois do Covid-19 (DC)

 

Screenshot_2020-04-22 ESA images Venice canals are

13.04.2020

 

Nos registos de 2019 AC (Antes de COVID) e de 2020 DC (Depois de COVID) sendo fácil de detetar a diferença no trânsito ─ nos cursos de água, nos canais ─ no primeiro caso sendo bem intenso no segundo quase inexistente.

 

(imagens: dailymail.co.uk/ESA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:57

Veneza a Afundar-se

Domingo, 17.11.19

Uma cidade afundando-se progressiva e irreversivelmente no mar Adriático e com o agravamento das Alterações Climáticas, sem qualquer previsão de futuro, senão o de desaparecer sob as águas.

 

“Venice hit with a historic third major flood in less than a week”

(Colleen Barry and Luca Bruno Associated Press November 17, 2019)

 

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Water starts rising again in Venice, northern Italy on Nov. 16, 2019

High tidal waters returned to Venice on Saturday,

four days after the city experienced its worst flooding in more than 50 years.

 

Afundando-se (lentamente) a uma média (cálculos por satélite realizados, anos atrás) de 2 milímetros/ano − significando uma subida do nível médio das águas de 1 metro/500 anos – a cidade (hoje, turística) de Veneza antecipando o que poderá ser definitivo daqui a meio milénio (senão mesmo antes, dado o evoluir do Aquecimento Global e das Alterações Climáticas) vê-se no presente colocada perante um cenário de Grandes Inundações (três, todas elas em menos de uma semana) mesmo que eventualmente temporárias (dependendo da precipitação e das marés no momento) superando o tal 1 metro de subida (do nível médio das águas) e atingindo os 1,5 metros. Devido ao mau tempo (as maiores inundações em mais de 50 anos) assolando toda a região de Veneza (e toda a cidade) − assim como outras regiões da Itália (com elevada precipitação e inundações, ventos fortes e até avalanches de neve) – com muitos museus e outros estabelecimentos (lojas, cafés, restaurantes) sobretudo em redor da praça de São Marcos a fecharem as suas portas (mesmo assim registando-se a presença no local de muitos turistas), direcionando muitos dos seus responsáveis culturais e comerciais a protegerem de diversas formas as suas preciosas memórias e mercadorias e até em certos casos colocando os turistas hospedados em hotéis, em partilha (talvez solidária) com as águas aí infiltradas. E mesmo assim continuando-se à espera e sem prazo de conclusão (ainda definido) − passados mais de 16 anos e investidos mais de 5 biliões de euros – a conclusão do projeto de defesa contra inundações previsto para esta região (de Veneza), através da construção de uma “barreira” subaquática, protetora, mas ainda inoperacional.

 

(texto/legenda baseado/retirada do artigo de: Colleen Barry e Luca Bruno/Associated Press/usatoday.com – imagem: Andrea Merola/EPA-EFE/usatoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:50