ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Migrantes, Vila Real e as Aves Migratórias
Agora que o tema das “MIGRAÇÕES” aparece constantemente na “torrente informativa mediática”, devido ao caso de ODEMIRA
Migrantes
Pelo concelho de Odemira
Zambujeira do Mar
─ Com as nossas autoridades a descobrirem o que já todo o país sabia há vários anos, pelo menos aparentemente parecendo ter algo a ver com quem comete certas ilegalidades (“não vendo” e permitindo) ─ um concelho do litoral norte alentejano (estrategicamente próximo da capital e das principais vias de transporte) no qual centenas de trabalhadores asiáticos viviam num “novo regime de escravidão” (recebendo e logo lhe sendo retirado parte substancial do salário, para alimentação, habitação e muitas outras coisas e serviços estranhos e extra), perante a solução de última hora assumida pelo nosso Governo (e seus diferentes e intervenientes representantes Ministeriais) ─ feita à pressa e em cima dos joelhos, talvez desrespeitando a lei e de novo prejudicando terceiros ─ e sabendo-se ter sido a tal forçado apenas pela coincidência de dois fatores extremamente graves e pondo em causa o cumprimento da “Declaração Universal dos Direitos do Homem” como o sejam os subtemas “da Escravidão (dos povos) e da Saúde (estando-se perante a Pandemia de Covid-19), nada melhor do que deixarmos para trás este verdadeiro, repetitivo e infeliz (crónico) “festim de racionais” provocando com a entrada do rolo compressor das autoridades (ditas responsáveis) sempre, mais e mais vítimas inocentes, apenas sendo “culpadas” por integradas, porque lá estavam ou lá tinham sido entretanto conduzidas (induzidas para tal, voluntariamente ou não).
Migrantes
Pelo concelho de Odemira
Zambujeira do Mar
E assim deixando este “espetáculo de selvajaria” tão típico deste nosso quotidiano monótono, repetitivo e de miséria ─ por não existirem vítimas visíveis, considerado de nível SOFT ─ partindo definitivamente para o Mundo dos Animais referidos como Irracionais, para o Dia Mundial das Aves Migratórias, para o município de Vila Real não o do Algarve (Vila Real de Santo António, cidade fronteiriça separada de Espanha pelo rio Guadiana, ainda com a típica ligação marítima com os nossos vizinhos) mas o de Trás-os-Montes, ainda integrando (a norte) a zona vitivinícola da extraordinária região do rio Douro, entre outros mãe do mundialmente conhecido (e ingloriamente replicado) Vinho do Porto. Mas por serem elas as protagonistas de hoje (o seu Dia Mundial) neste Mundo de Animais Racionais (o único sendo obviamente o Homem, a espécie dominante) ─ e não sendo o protagonista Napoleão Bonaparte, apenas porque perdeu/faleceu há 200 anos ─ voltando a VILA REAL, às AVES e às suas MIGRAÇÕES. E assim sendo, indo até à página online do município:
“Assinalando o Dia Mundial das Aves Migratórias, que se comemora a 8 de maio, o Município de Vila Real apresenta o segundo volume da série de cadernos de campo da biodiversidade, dedicado às aves de Vila Real. Esta publicação, concebida num formato prático para o reconhecimento do território e a identificação de espécies, reúne 136 aves identificadas na área do município.” (cm-vilareal.pt)
Pelo concelho de Vila Real
Dia Mundial das Aves Migratórias a 8 de Maio
Num trabalho inestimável para a preservação da memória e da cultura local e regional (e pela sua divulgação, fator supremo de soberania de grupo, nacional), recolhendo a identificação de mais de uma centena de aves (136 no total, tendo em anexo 555 fotografias de 43 fotógrafos, nacionais/internacionais) através dos tempos sendo nossas habituais e queridas companheiras (de percurso de Vida) e sendo dos primeiros animais a ensinar-nos (pela sua pratica e experiência apesar de irracionais) dos sacrifícios mas igualmente dos benefícios e virtudes podendo advir das migrações ─ portugueses, reconhecidos no século passado como um povo de Emigrantes (descendentes dos Navegadores), espalhando-se não só pela Europa (França, Alemanha, Grã-Bretanha, etc.) mas um pouco por todo o Mundo (do Brasil à Oceânia e à Ásia).
“As imagens, para além de exibirem as principais características identificativas de cada uma das espécies, são complementadas com legendas que destacam as diferenças entre macho e fêmea, a postura corporal típica, o comportamento e o tipo de voo.” (cm-vilareal.pt)
Migrações
Pelo concelho de Albufeira
Lagoa dos Salgados
Confirmando mais uma vez as diferenças opções turísticas podendo ser aplicadas eficazmente para as mais diferentes regiões de Portugal, não havendo propriamente uma zona privilegiada e já definida, mas várias hipóteses de exploração nunca consideradas, ou inexplicavelmente nunca solicitadas, ou ainda por qualquer outro motivo não completamente esclarecido, literalmente sendo (temporariamente ou não) abandonadas (na sua exploração) ─ nuns casos devido à pressão imobiliária (veja-se o caso da Albufeira e da Lagoa dos Salgados, podendo ser um excelente ponto de observação, já o sendo, de aves migratórias), noutros casos por falta de inovação e de “querer fazer”, pensando apenas no lucro (imediato) ─ não investindo em lugares fantásticos por ainda preservados como os da região de Trás-os-Montes: colaborando fortemente em ações como a da C. M. de Vila Real e daí partindo para o aproveitamento racional da Natureza (mostrando-a e protegendo-a, tal como ela é). E transferindo-nos de Vila Real para Albufeira focando-nos de novo nas Aves Migratórias ─ e nas portas podendo ter sido abertas por Vila Real, talvez mais um “filão-turístico” a explorar, nestes tempos de Pandemia e de necessidade de tranquilidade, até para pensar:
Migrações
Pelo concelho de Albufeira
Lagoa dos Salgados
“A Lagoa dos Salgados está integrada numa área de valor natural elevado que integra o estuário da ribeira de Alcantarilha, o cordão dunar da Praia Grande e terrenos vizinhos integrados na Reserva Agrícola Nacional. Situa-se na costa algarvia na fronteira entre os concelhos de Silves e Albufeira, sobre os antigos sapais de Pera. Tem-se tornado um dos lugares mais visitados para quem gosta de fazer observação de aves. As condições e habitats variados existentes permitem encontrar aqui uma variedade considerável de espécies. Foi por isso reconhecida como uma Área Importante para as Aves (IBA) pela BirdLife Internacional. A ROCHA associou-se à Plataforma dos Amigos da Lagoa dos Salgados e tem procurado em conjunto com outras Organizações Não-Governamentais para o Ambiente (ONGA) formas de defender este local e as espécies e habitats que aqui se encontram, sempre sobre a ameaça do desenvolvimento imobiliário. É possível encontrar alternativas para o desenvolvimento regional. Queremos colaborar nesse caminho.” (arocha.pt)
(imagens: publico.pt/ V. Moutinho/J. G. Henriques/M. Manso ─
cm-vilareal.pt ─ ruta-patagonia.com)