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Os Restos do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Terça-feira, 25.01.22

“Tonga was hit by a massive volcanic eruption and a tsunami on January 15. It impacted large sections of Tonga’s population and caused significant infrastructural damage.” (25.01.2022/hindustantimes.com)

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Erupção do Vulcão de Tonga

a 15 de janeiro de 2022

Numa explosão equivalente a mais de “100 Bombas Nucleares de Hiroshima” ─ mais de 100 “Little Boys”, ou seja, mais de “100X15Kt de TNT = 1500Kt de TNT” ─ fazendo implodir um vulcão ─ o Hunga Tonga-Hunga Ha'apai ─ obliterando tudo à sua volta e praticamente fazendo desaparecer as duas ilhas que o rodeavam (sendo este um vulcão submarino), Hunga Tonga e Hunga Há’apai,

Uma imagem do que restou do vulcão e das duas ilhas que o rodeavam, obtido por um satélite russo da agência espacial Roscosmos:

Um cenário de devastação total como resultado da erupção ocorrida nesta região do Reino de Tonga (constituído por mais de 170 ilhas, umas habitadas outras não), localizada numa das áreas mais geologicamente ativas do nosso planeta o “Anel de Fogo do Pacífico” (centro de sismos, deslocações de terra submarinas, erupções e tsunamis),

Originada a 15 de janeiro deste ano (2022) e tendo como centro este vulcão do Reino de Tonga (localizado a cerca de 65Km da capital, Nucualofa), dada a sua extrema violência (equiparada a várias bombas nucleares explodindo ao mesmo tempo),

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Onda de Choque provocada pela explosão

atravessando todo o Planeta

Destruindo tudo à sua volta (restando duas pontas, das duas ilhas que o rodeavam), ejetando plumas vulcânicas até cerca de 39Km de altitude, provocando deslocação de terras submarinas dando origem à formação de um tsunami e ainda dado a grande amplitude da implosão/explosão,

E à poderosa “onda de choque” surgida na sequência deste violento Evento, com a mesma a dar a volta ao planeta exprimindo-se através de um poderoso tsunami fazendo sentir os seus efeitos um pouco por todo o Mundo,

Atingindo entre outros locais, desde as ilhas mais próximas algumas tendo sido arrasadas (umas estando desabitadas, as outras tendo sido avisadas antes, dadas as manifestações anteriores do vulcão), até outras regiões como o Peru e as suas costas (do mesmo lado, do lado do Pacífico) e até ainda mais distantes e localizadas no outro lado (no Atlântico), como Portugal:

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O que restou de Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

e das duas ilhas que o rodeavam

No Peru apanhando de surpresa um petroleiro em carga/descarga provocando um desastre ecológico com a libertação para a costa e para o mar de um grande derrame de petróleo e em Portugal e dado todo o nível das águas dos oceanos ter sido momentaneamente alterado devido à erupção, ao tsunami e à respetiva onda de choque “tornada global”,

Devido à variação da amplitude das águas, com os níveis a oscilarem entre 20cm/40cm, mais notada a nível insular no arquipélago dos Açores e no continente na zona de Peniche com 40cm (na costa do Algarve com essa variação a andar pelos 20cm).

Como protagonista deste “Evento Planetário” fazendo de uma forma ou de outra (mesmo que figurativa) atravessar e fazer “tremer/soar” todo o planeta, tendo-se um vulcão (antes) 100m acima da água do mar, mas com 1800m abaixo desse nível (daí ser predominantemente submarino) e 20Km de largura,

Explodindo como já não se via desde a violenta erupção do estratovulcão do monte Pinatubo (Filipinas, 1991). E como consequência da explosão do Pinatubo (localizado na mesma região do vulcão de Tonga) durante os meses seguintes com as temperaturas no planeta a descerem uns 0,5 °C”.

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Vista aérea da devastação provocado pela erupção

Originando como consequência um tsunami

Uma erupção violenta desbastando tudo à volta e com os seus efeitos a sentirem-se tão longe como a costa norte-americana (do mesmo lado, por exemplo a Califórnia) ou até as costas de Portugal (já no Atlântico e sentindo-se na amplitude das águas), dando a onda de choque daí resultante a volta completa ao planeta Terra,

No entanto e apesar dos efeitos provocados ficando ainda bem atrás de outras erupções igualmente violentas e devastadoras, como o foram as erupções do Monte de St. Helens (em 1980) libertando 24Mt de energia e do vulcão Krakatoa (em 1883) libertando 200Mt.

“The tsunami impacted large sections of Tonga’s population and caused significant infrastructural damage. The death toll from the volcanic eruption and tsunami has risen to six, according to information provided by Tonga’s emergency department on Sunday.” (25.01.2022/hindustantimes.com)

Para além de toda a devastação provocada no Reino de Tonga levando a uma enorme destruição material (até ao nível das comunicações, danificando os seus cabos marítimos e isolando o Reino), com o número de vítimas mortais (próximas/afastadas) conhecidas a serem de momento seis ─ virtude da prevenção, estando-se de alerta e tendo-se feito de imediato o pré-aviso (do que poderia/iria suceder).

(imagens: NASA Earth Observatory/livescience.com ─ Roscosmos/rt.com ─ Mathew Barlow/University of Massachusetts Lowell/livescience.com ─ Phill Walter/Getty Images/rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:25

O Fim Violento de Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Quinta-feira, 20.01.22

[Estando como que adormecido e acordando (o Vulcão) ─ tal como nós (o Homem) tendo como protótipo virtual Jesus, mas faltando-nos descobrir o elemento de ligação (procurando-se ainda a sua localização) certamente que um dia ressuscitando, conhecendo-se já o seu elemento de ligação (localizado no interior da Terra).]

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Explosão do vulcão do Reino de Tonga

vista do Espaço

"The first explosion…our ears were ringing, and we couldn't even hear each other, so all we do is pointing to our families to get up, get ready to run." (Marian Kupu/Reuters.com)

19.01.2022

Como se tivesse sida atingida por uma explosão nuclear (de cerca de 10 megatoneladas segundo a NASA) atingindo o míssil (virtual) o seu respetivo alvo plenamente e em cheio, com uma das quase 180 ilhas da Polinésia integrando o Reino de Tonga (Círculo de Fogo do Pacífico, Continente da Oceânia) e onde se situava o vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai,

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Implosão a 15 de janeiro do vulcão

Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Uma ilha criada durante a última grande erupção do vulcão em 2014/15 (portanto com apenas 7 anos de idade)

No passado sábado 15 de janeiro (de 2022) e na sequência de uma violentíssima explosão (dando a volta ao Globo Terrestre e fazendo oscilar o nível dos oceanos), implodindo, desintegrando-se e simplesmente desaparecendo,

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Poeiras vulcânicas atingindo construções,

terrenos, pessoas e animais

Sob camadas bem espessas de cinzas, poeiras e restante material piroclástico, varrendo tudo à sua frente/à sua passagem e com as plumas de cinzas, a atingirem altitudes recordes de perto de 40Km

The explosion, which has killed at least three people, sent tsunami waves some 15-metre-high crashing ashore on one small island and badly damaged villages, resorts, and many buildings on others. It also cut domestic and overseas communications, severing an undersea internet cable. (reuters.com)

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Cinzas ejetadas p/ a atmosfera (39Km/altitude),

caindo e poluindo águas/terrenos

Como consequência e de imediato sendo a explosão submarina,

Originando uma intensa onda de choque (de grau 6 numa escala de 0 a 8) e um tsunami (com ondas chegando a atingir os 5/10 metros de altura), pouco tempo depois (felizmente com o alerta a ser dado previamente) atingindo as zonas do litoral adjacentes, nomeadamente a capital do Reino de Tonga, Nuku’ alofa (a nem 70Km de distância) e mais intensamente todas as ilhas em torno do vulcão, aí com as ondas a serem máximas, entrando pela terra adentro uns 500 metros e destruindo/terraplanando tudo.

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Erupção seguida de tsunami

invadindo todo o litoral do Reino de Tonga

Que se saiba e previamente dado o alerta registando-se até ao momento um total de 3 vítimas mortais (1 em Tonga e 2 no Peru) e 1 desaparecido (ainda em Tonga), sendo grande a destruição, mas com os serviços básicos a retomarem aos poucos o seu normal (dentro do contexto de mais esta tragédia) funcionamento.

NASA's Goddard Space Flight Center has said the force of the eruption was estimated to be the equivalent of more than 500 times that of the nuclear bomb the United States dropped on the Japanese city of Hiroshima at the end of World War Two. (reuters.com)

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Em certas áreas do litoral de Tonga

c/ o oceano a penetrar uns 500 metros

A 17 de janeiro com os satélites a confirmarem o fim-de-linha da ilha deixando esta de existir (restando algo à direita e algo à esquerda do local, muito pouquinho, onde era antes a base do vulcão) e no dia seguinte e ainda hoje em voos de observação visionando do Céu as superfícies de terrenos por perto tendo sido atingidas pela explosão, com estes terrenos e construções (habitações, estradas, aeroporto, etc.) a apresentarem-se recobertas por uma grossa camada de material expelido pelo vulcão para a atmosfera, em suspensão, depois caindo e cobrindo tudo, dando à superfície um tom meio acastanhado.

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A explosão do vulcão de Tonga provocando

não uma, mas três ondas de coque

20.01.2022

Na atualização dos dados referentes à violenta erupção seguida de obliteração do respetivo vulcão ─ Hunga Tonga-Hunga Ha'apai ─ localizado no Anel de Fogo do Pacífico ─ a região geologicamente mais ativa da Terra (em sismos e fenómenos vulcânicos) ─ salientando-se duas notícias (para além da grande destruição material, desconhecendo-se ainda o nº exato de vítimas): que a ajuda internacional começa a chegar ao Reino de Tonga e às ilhas mais afetadas (em redor do vulcão) e que a onda de choque que varreu o Globo Terrestre como consequência da violentíssima explosão, não foi 1 mas 3 (ondas de choque) ─ observando-se (no gráfico acima) 6 picos de intensidade da “onda de choque”, na realidade referindo-se a três ondas de choque duplas, apenas surgindo “duplicada/desdobrada” pelo motivo de uma onda ser oriunda de N-NW e a outra de S-SE, com um intervalo (entre picos) de 10 horas.

The dust is on rooftops, trees, everywhere. What we are concerned about now is clean drinking water. Most of our drinking water has been contaminated from the volcanic dust. Maybe we can survive for the next few weeks but I'm not sure about water. I won't say we are expecting more deaths but as we are speaking the government is trying to fly to the other islands to check over them. (Marian Kupu/Reuters.com)

(imagens: volcanodiscovery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:20

O Despertar de Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Segunda-feira, 17.01.22

Uma explosão curta mas bastante intensa (VEI6) muito semelhante à erupção do vulcão Pinatubo* nas Filipinas (registado há cerce de 30 anos/1991), limpando literalmente a ilha onde se localizava o vulcão (desabitada, desaparecendo) e com as consequências materiais (sendo várias as ilhas agora expostas) a poderem ser significativas: isolando Tonga** do Resto do Mundo (obrigando a família Real a fugir para as montanhas, vendo a aproximação das ondas) interrompendo-lhe as comunicações (internas e externas) e comprovando a violência do fenómeno, sendo uma das maiores erupções vulcânicas alguma vez registada do Espaço e por satélites.

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Hunga Tonga-Hunga Ha'apai

Vulcão explodindo a 15 de janeiro 2022

Ao contrário do planeta MARTE (o último planeta interior à Cintura de Asteroides), não demonstrando atividade geológica visível e percetível à 1ª vista e à sua superfície (existindo sendo mínima) ─ comprovativo do que se poderá afirmar atualmente e ser pelo menos exteriormente, um planeta “Geologicamente Morto” (e aparentemente sem Vida) ─ no planeta TERRA para além da existência de VIDA, mantendo-se o mesmo geologicamente bem ativo tanto interiormente como exteriormente, podendo-se neste último caso constatar tal facto, utilizando apenas os nossos órgãos dos sentidos, sentindo-a e percecionando-a (a TERRA) nas suas manifestações: para além da movimentação das diversas placas tectónicas, umas imergindo outras emergindo (renovando-se desde há mais de 4,5 biliões de anos), aproximando/afastando continentes, engolindo uns e revelando outros, com a Terra mostrando a sua força e vivacidade (natural) e mantendo a sua comunicação interna/externa (núcleo/manto, crosta terrestre), através dos vulcões e dos fenómenos de vulcanismo associados e dos sismos/tremores de terra sucedendo-se todos os dias ─ um pouco por todo o Globo Terrestre ─ confirmando ainda “respirar e funcionar” estar “viva como nós”. Ainda há pouco tempo tendo nas proximidades de Portugal ocorrido um fenómeno vulcânico relevante, a cerca de 1000Km/1500Km da nossa costa sul (do Algarve) no arquipélago espanhol das Canárias, com um vulcão localizado na ilha de LA PALMA a entrar em erupção (intensa/extrema) expelindo cinzas a grande altitude e com a lava a levar e destruir tudo à sua frente (obliterando localidades), levando a poluição atmosférica pelo mesmo provocada a grandes distâncias, atingindo entre outros a Europa, os Açores e até a América do Sul, num episódio parecendo nunca mais terminar.

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Com a explosão do vulcão de Tonga

A alterar o nível dos oceanos em todo o planeta

Agora e do outro lado do Mundo mesmo situado na região geologicamente mais ativa do planeta ─ O Anel de Fogo do Pacífico ─ ocorrendo uma nova e violenta erupção, oriunda de um vulcão submarino e sendo de tal forma intensa, que para além de ter originado a formação de um TSUNAMI (que se confirmou) afetando toda a região (e colocando em alerta muitas zonas costeiras em redor), a onda do choque provocada se fez sentir um pouco por todo o planeta (ondas sísmicas propagando-se pelas diversas camadas da Terra) incluindo até Portugal*** (até no Peru/América do Sul com o tsunami a provocar duas mortes): significando que na Terra (vista como um conjunto fechado) algo que ocorra numas determinadas coordenadas (e dependendo de alguns fatores), poderá replicar-se por perto ou até dar a volta inteira ao planeta. E se o vulcão de La Palma certamente provocou algumas alterações geológicas (locais ou mais afastadas) mesmo não estando nas proximidades de alguma falha geológica (entre placas, facilitando a comunicação interior/exterior da Terra) no caso do vulcão de TONGA para além da onda de choque (dando a volta ao Mundo) tendo-se ainda de acrescentar as ondas de mais de um metro de altura provocadas pelo tsunami e pela erupção submarina violenta e maciça, provocando a deslocação de grandes massas de material e sobretudo de muralhas compactas de água (do oceano): pelas 4 horas da madrugada (locais) do passado sábado (15 de janeiro) com um violenta erupção a dar-se no vulcão “Hunga Tonga-Hunga Ha'apai” (uma ilha desabitada, a 65Km da capital do Tonga), originando uma onda de choque e um tsunami de 1,2 metros e com as principais consequências (negativas) locais a advirem da invasão das localidades da costa por vagas vindas do mar, felizmente sendo danos materiais (mas elevados) dada a população ter sido previamente avisada da “chegada das águas do mar” ─ com o vulcão e estando-se atento, a ter dado felizmente avisos anteriores (estando anos meio adormecido) pelo final do ano de 2021.

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Uma erupção explosiva na escala 0/8 de índice IEV6

Originando uma onda de choque global

* Vulcão Pinatubo (Filipinas): Um estratovulcão na sua última erupção registada em 1991 considerada a maior do séc. XX (e tendo existido aviso prévio), com um violento fluxo piroclástico (cinzas, outros materiais e lama) devido à explosão e respetiva onda de choque, varrendo toda a superfície em redor do vulcão, destruindo tudo e causando 800 vítimas mortais, a nível global e dada a intensidade extrema da explosão/erupção vulcânica (muito superior à do famoso Krakatoa explodindo no séc. XIX/1883), fazendo descer as temperaturas em todo o planeta em 0,5°C. Uma erupção de “Índice de Explosividade Vulcânica 6” (IEV6, numa escala indo de 0 a 8) designada como “colossal”, com as nuvens de cinza a atingirem os 25Km de altitude e com o vulcão a ejetar na explosão (e em seu redor) um volume de 10/100 Km³ de materiais vulcânicos, numa duração superior a 12 horas. Na intensidade sendo idêntica à agora registada numa das ilhas de Tonga.

** Tonga (Oceânia): Um reino da Polinésia com pouco mais de 105.000 habitantes, espalhados por mais de 170 ilhas do Pacífico Sul (muitas delas como a deste vulcão, desabitadas) essencialmente constituído por praias, areias, corais ─ e Resorts turísticos ─ e florestas tropicais ─ com fazendas, situada pouco acima do nível da água do mar (zonas costeiras expostas), relativamente plano e com poucas elevações por perto servindo como refúgio (e proteção dos oceanos).

*** Portugal e os efeitos da erupção do vulcão “Hunga Tonga-Hunga Ha'apai”: segundo o IPMA com a erupção ocorrida do Outro Lado do Mundo fazendo sentir os seus efeitos em Portugal ao nível da água do mar ─ alterando-se devido à onda de choque esse nível, em alguns centímetros (amplitude) ─ na generalidade de Portugal continental andando a variação pelos 20cm, tal como na Madeira (Funchal), em Peniche um valor bem mais alto pelos 39cm, para finalmente a amplitude maior ocorrer nos Açores (Ponta Delgada) com 40cm.

(consultas: wikipedia.org/google.com ─ imagens: watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:01

O Regresso do Vulcão de Monchique

Terça-feira, 07.12.21

Tendo a Terra segundo dizem mais de 4,5 biliões de anos, período durante o qual a mesma sofreu múltiplas alterações entre elas geológicas, fazendo com que ao longo do tempo partes da Terra desaparecessem e outras surgissem em sua substituição (provavelmente e durante este longo período, sendo certamente acompanhada por alterações oceânicas e na atmosfera terrestre),

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Yellowstone

(um supervulcão)

 

Sabendo-se da provável existência de um Grande Continente Primordial, podendo na sua deslocação ter-se fraturado dando origem a outros territórios posteriormente derivando e afastando-se (uns dos outros) ─ levando à disposição dos continentes apresentada no presente ─ rapidamente se concluindo que territórios desses podendo submergir/emergir, ao longo do tempo irão influenciar fortemente a evolução geológica desse lugar, alterando-lhe a fisionomia e a forma (método de intervenção) da Terra se expressar: um dia num dos seus primeiros atos da sua apresentação sendo uma região com intensa atividade sísmica/vulcânica, originando fortes tremores de terra, tsunamis e intensa atividade vulcânica (veja-se os vestígios de cones vulcânicos em Lagos/Algarve) para posteriormente e ao longo dos anos se ir modificando adaptando-se progressivamente a alterações verificadas no meio ambiente (existindo em seu redor), deixando para trás certos eventos (possíveis vulcões algarvios), mas recordando alguns eventos a eles associados (com as suas rochas metamórficas, como os ainda se manifestando em Monchique) e vendo surgir diante de nós outros cenários antes impensáveis (de nessas coordenadas geográfica se verem). Olhando-se da serra de Monchique para o mar, ao fundo para além do vasto oceano ─ e confirmando-se, tudo se reduzir a um grão de areia ─ vendo-se uma faixa estreita de terreno sedimentar.

Na senda do Vulcão de Monchique (Terra tendo mais de 4,5 biliões de anos), sabendo algo como nós começar a andar por cá há uns 5 milhões de anos (Hominini) e o Homem Moderno há uns 50/100 mil anos (Homo Sapiens o seu ascendente, há mais tempo) ─ e até podendo ter existido na extensa cronologia geológica da Terra uma outra Civilização (talvez tecnologicamente tão avançada como a nossa), com o tempo e sendo como com tudo (até os nossos ossos) reduzida a pó, nada mais a confirmando ─ desde que temos consciência mínima do que somos, fazemos e conseguimos (suponhamos uns 50.000 anos), se não podermos afirmar (convictamente ou apenas com algumas prova ou sinais) ter existido este vulcão algarvio neste pequeno lapso de tempo, para lá desse ponto cronológico (de uns 50 mil anos) nada impedindo o mesmo (vulcão de Monchique) ter existido mesmo que por cá (nestas coordenadas que hoje representam o algarve) ainda não andássemos (talvez os nossos primos, surgindo por cá, há uns 10 milhões de anos).

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La Palma

(um vulcão)

 

Tentando descobrir algo sobre a História Geológica do Algarve e sobre a possibilidade de alguma vez nestes últimos milhões de anos (dos mais de 4,5 biliões que a Terra tem) ter existido algum vulcão nesta região (sudoeste da Península Ibérico), indo ter a uma 1ª informação referindo-se a uma zona próxima (da serra de Monchique) onde há uns 70 milhões de anos terá existido um: num dos limites da Praia da Luz (onde se podem encontrar os últimos 120 milhões de anos da geologia do “Algarve”) situada em Lagos, numa região onde há muito se falava da existência de vestígios de antigos (perdendo-se no tempo) cones vulcânicos ─ Rocha Negra ─ por curiosidade coexistindo na mesma era da criação do que é hoje a serra de Monchique. Um vulcão certamente relevante distando poucos Km de Monchique e existindo na Idade do Cretáceo (superior), tendo existido numa altura em que as placas tectónicas se deslocavam ativamente originando grandes alterações na geologia da Terra e na crosta terrestre, por vezes permitindo a subida de material oriundo do interior da Terra atingindo de uma forma ou de outra a superfície, libertando-se e sendo mesmo ejetado para a atmosfera: podendo dar origem ao aparecimento de um vulcão ou de vários cones vulcânicos, de outro tipo de manifestações vulcânicas como por ex. geiseres ou sendo menores de fontes termais e até mesmo de outro tipo de material magmático subindo mais lentamente à superfície (por vezes confundindo-se com as rochas de origem vulcânica) as rochas metamórficas.

Muitos mais anos passados e sob o constante acumular dos efeitos de erosão, transformando essas rochas das mais variadas dimensões e composição em partículas mais pequenas algumas delas brilhando, enchendo de areia as praias de todo o litoral algarvio, tendo-se que concluir que tendo existido ou não um vulcão nas exatas coordenadas de Monchique, ele esteve mesmo presente nesse espaço e tempo concreto mas relativo ─ o que são 30Km (vendo-se claramente a olho nu a mais de 50Km) mais para um lado ou para o outro ─ sendo a herança dele os vestígios de cones vulcânicos (em Lagos) e ainda hoje testemunhando algo ao mesmo (vulcão) podendo estar associado (para além de outros aspetos geológicos, como as rochas) as águas termais da serra de Monchique. Quando cheguei ao Algarve há mais de 30 anos já se escutava aqui e ali a umas conversas sobre um hipotético vulcão tendo existido no passado na região ─ onde hoje se situa Monchique ─ pela insistência no tema do vulcão parecendo por um lado ter o mesmo uma fonte de verdade (até ouvindo falar disso, professoras primárias), mas por outro lado pela geologia local, talvez não ─ e no entanto passados todos estes anos, talvez se tendo tornado numa religião (da região, o Santo-Vulcão), ainda sendo um tema regular de busca, de muitos curiosos.

(imagens: amazon.com ─ euronews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:45

Últimas de La Palma (Canárias)

Segunda-feira, 25.10.21

“Desde a 2ª semana de setembro com a sismicidade sentida em torno da região do vulcão Cumbre Vieja (nº de sismos/dia e sua magnitude), a justificar integralmente o nível de atividade e de intensidade do vulcão de La Palma.”

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Sismicidade em La Palma

(11.09 a 25.10)

 

Confirmando os factos noticiados e reportados ao último fim-de-semana, com o vulcão CUMBRE VIEJA em erupção desde 19 de setembro de 2021, a aumentar significativamente de intensidade (nas suas manifestações vulcânicas e sísmicas), explodindo de novo num crescente de atividade e levando a um novo colapso parcial do cone do vulcão ─ para além da ejeção de mais cinzas para a atmosfera (contribuindo para o aumento da poluição do ar), surgindo uma nova abertura no vulcão, reforçando ainda mais a velocidade e o volume de lava (incandescente) escorrendo pelas suas vertentes (e destruindo tudo à sua passagem). Um fenómeno natural (vulcânico) acompanhado por um outro (sísmico) dando informações sobre o primeiro, com um número significativo de sismos (250/300) a ocorrerem nas últimas 24 horas (anteriores, na ilha de La Palma), alguns deles sentidos pela população (uns 10%) e com quatro deles com M>4.0. Com uma minoria (de sismos) com epicentro a profundidades de uns 30Km e com uma grande e expressiva maioria andando pelos 12Km (mais pertos da superfície); pela sua baixa profundidade podendo indicar uma continuação da subida do magma, tentando perfurar a crosta terrestre alimentando a saída do cone do vulcão (mantendo por mais tempo esta erupção), para por outro lado e sendo a esmagadora dos sismos relevantes locais (rodeando a região do Cumbre Vieja), se confirmar ser pouco provável que esta manifestação vulcânica se estenda (alastre) a outras regiões próximas ou mais afastadas (ficando por La Palma).

(imagem: IGN/watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:55

Sobre a Erupção de um Vulcão

Segunda-feira, 25.10.21

Passadas mais de cinco semanas desde o início da erupção na ilha de La Palma nas Canárias, do vulcão estromboliano CUMBER VIEJA (ao contrário de outros, não estando próximo de nenhuma falha tectónica) ─ com 8.000 pessoas evacuadas, mais de 850 hectares de terras cobertas pela lava e acima de 2.100 habitações destruídas/danificadas ─ a imagem de um agricultor local dedicado ao cultivo da banana, preocupado com as consequências que este inesperado evento geológico (o vulcão encontrava-se adormecido desde há meio século), terá para o seu sustento (e sobrevivência) como para o futuro económico de toda a ilha (essencialmente dedicada ao cultivo da banana e ao sector turístico).

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O produtor de bananas e os seus cães,

tentando salvar as bananeiras.

(outubro 2021)

 

Desde o dia 19 de setembro de 2021 (hoje dia 27 de outubro, sendo o 37º dia) em atividade explosiva, sendo acompanhada por uma sucessão de múltiplos sismos afetando diariamente toda a região em seu redor (podendo ser mais ou menos de 100/dia) ─ ou seja toda a ilha de La Palma ─ com o cone do vulcão (já parcialmente abatido) a lançar para a atmosfera material vulcânico, formando nuvens escuras e espessas de gases e de cinzas (podendo atingir mais de 4.000 metros de altitude), ao mesmo tempo que expelindo do seu topo e por fissuras surgidas nas suas vertentes rios de lava incandescente, ia atingindo e cobrindo todo o terreno que encontrava no seu caminho (até atingir o mar).

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Um vulcão expelindo para a atmosfera,

fumo, cinzas e fragmentos.

(outubro 2021)

 

E se o material vulcânico ejetado para a atmosfera (como por exemplo as cinzas) para além de atingir toda a vida e quotidiano local ─ interrompendo as cadeias de produção, de comercialização e de transporte ─ pode ainda com a ação dos ventos ver os seus efeitos como o da poluição atmosférica transportados a grandes distâncias (como já se comprovou em altitude nos Açores), o efeito local provocado pelos diversos rios de lava descendo do cume do vulcão e chegando mesmo a atingir as águas do oceano (Atlântico), tem-se revelado muito mais dramático por destruidor, pois para além de matar sectores socioeconómicos importantes deixar outros moribundos e sem saberem o que fazer (senão limpar e esperar).

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De dia uma montanha fumarenta,

de noite brilhando de lava incandescente.

(outubro 2021)

 

À população local restando esperar que a atividade do vulcão Cumbre Vieja (um vulcão ainda jovem) decresça finalmente (a última erupção sendo menos intensa e durando cerca de quatro semanas) ─ descendo igual e simultaneamente a atividade sísmica por diminuição do nº de sismos/dia e da sua intensidade ─ diminuindo os diferentes impactos locais sendo já muitos e excessivos, desde a destruição total de território (afetado) ao aumento da poluição atmosférica (oriundo das cinzas e da lava). Entrados na última semana de outubro e (ainda esta noite) com a atividade a continuar intensa não se esperando para já grandes alterações (na atividade do vulcão), tendo-se apenas a curiosidade de ver se esta situação (de atividade vulcânica) se repercute noutro qualquer lugar próximo.

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Atividade explosiva com ejeção de cinzas

e intensos rios de lava originadas no cone do vulcão.

(setembro de 2021)

 

Nas últimas horas (desta segunda-feira 25 de outubro, 37º dia de erupção) com a atividade do vulcão de La Palma (o Cumbre Vieja) a intensificar a sua atividade, abrindo-se no seu cone (tendo já desabado parcialmente) uma nova abertura (por onde são ejetadas cinzas para a atmosfera e por onde é expelida lava incandescente descendo pelas suas vertentes) ─ a quinta (3 no centro +2 a oeste) ─ com o fluxo de lava (a maior preocupação para a população local) sendo mais intenso (aumentando o seu volume) e deslocando-se agora a maior velocidade, enquanto este (o vulcão) vai ejetando mais material piroclástico (para a atmosfera). Segundo muitos observadores podendo o vulcão no presente a estar a atingir o seu pico máximo (frequência/magnitude) de atividade (veremos se tal se confirma), na última noite tendo-se registado mais de 200 sismos (em La Palma e não excedendo os M3.5) exceto um deles de M4.3.

(imagens: Alexander Lerche/Al Jazeera ─ volcanodiscovery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:23

Estado do Tempo

Sexta-feira, 22.10.21

[Meteorológico, Espacial e Geológico]

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Mancha solar gigante AR9661

(21 outubro 2001)

 

Num dia (21 de outubro em Albufeira) ainda de praia (índice 4 de raios ultravioleta, moderado), de céu pouco nublado, com a temperatura do ar a andar pelos 15°C/25°C (mínima máxima) ─ temperatura da água do mar 20°C (ondulação entre 1,0m/1,5m) ─ e com vento moderado de norte, a informação que no Espaço o Sol continua bem ativo, neste seu 25º Ciclo Solar:

Vendo-se já a emergir na superfície do Sol (aproveitando o movimento de rotação da nossa estrela) uma mancha solar “prometedora” ─ a mancha AR2886 ─ em princípio não apresentando perigo de emissão de “chamas solares” significativas, apesar do registo já verificado de chamas da classe B (a 2ª numa escala de cinco).

Podendo ainda aumentar a sua atividade (explosiva/eruptiva) e, entretanto, ter a Terra como alvo dessas chamas solares, chamando-nos por associação à memória (até pelos seus possíveis extremos) a tempestade geomagnética severa ocorrida precisamente há vinte anos (em 21.10.2001, tal como o site spaceweather.com recorda):

Quando no decorrer do 23º Ciclo Solar e atravessando um pico máximo da sua atividade (do Sol), a mancha solar gigante AR9661 ─ entre as várias que o Sol apresentava na altura ─ entrou em erupção duas vezes (quase seguidas), produzindo duas “chamas solares” da classe X1,6 (a mais intensa).

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Aurora em Itália a 45° de latitude

(21 outubro 2001)

 

Com duas CME a atingirem a Terra (podendo o vento solar atingir a velocidade de 700Km/s, hoje nos 520Km/s), uma, dois dias depois (de ejetada da coroa solar), a outra no dia seguinte, provocando intensas e prolongadas tempestades geomagnéticas (como auroras).

Para já e neste ciclo solar não se esperando para já fenómenos tão extremos, até por se vir de ciclos anteriores de fraca atividade e o máximo de atividade deste ciclo só estar previsto para 2025 (mais cedo, só em 2024).

No entanto podendo a evolução deste ciclo solar afetar o “tempo na Terra”, entre as mais diversas áreas podendo ser afetadas até pelo seu interesse e importância, focando-nos na geologia terrestre e em duas das suas mais visíveis manifestações, os sismos e os vulcões:

Desde muito antes de o Homem aparecer, dando forma ao nosso planeta e fazendo desaparecer e aparecer diferentes Civilizações (um dia estando à vista no outro dia submersa), graças ao seu motor vivo (o dínamo existente no centro da Terra) fornecendo energia e atribuindo movimento, ao processo de deriva (e continua transformação) das placas tectónicas.

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Mantendo-se a atividade vulcânica

(com mais habitações em risco)

 

A Terra tal como todo o Universo sendo visto, como um Organismo Vivo.

E se a nível de sismicidade os sismos mais intensos sentidos hoje não passam do registado a sul das Ilhas Fiji (amplitude 6.0) ─ região do Anel de Fogo do Pacífico, a mais ativa geologicamente da Terra ─ no sul do Irão (5,2) e na ilha grega de Creta (4,5) ─ pouco relevantes no panorama global diário ─ já a nível vulcânico com perto de uma dezena de vulcões a destacarem-se (por ativos):

Maioritariamente localizados no continente americano (6 em 9) ─ como o vulcão mexicano Popocatéptl ─ e com um deles (entre os 3 restantes) situando-se na Europa, via Espanha, ilhas Canárias, ilha de La Palma, o vulcão Cumbre Vieja.

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Residentes de La Palma

(muitos tendo perdido tudo)

 

No caso do vulcão em erupção e atualmente mais ativo perto de nós (dos Açores uns 500Km, do sul de Portugal uns 1.200Km) localizado no oceano Atlântico e não acompanhando (como muitos outros) nenhuma zona de falhas (ou fazendo fronteira) entre placas tectónicas ─ o vulcão da ilha de La Palma ─

Não se registando alterações significativas na sua intensidade eruptiva, mantendo-se o cenário iniciado (e a intensidade do fenómeno) há já 33 dias (em 19 de setembro de 2021), com a continuação da ejeção de cinzas para a atmosfera e a criação ininterrupta de rios de lava incandescente (dirigindo-se para o mar) ─ e levando face ao avanço da lava, à evacuação de outras áreas populacionais rurais e urbanas.

Mantendo-se tal como desde o início deste evento uma atividade sísmica elevada (na região) ─ significando que o processo continua com a mesma intensidade ─ com cerca de uma centena de sismos registados nas últimas 24 horas:

O mais forte deles de intensidade M4,8 e epicentro a 39Km de profundidade.

E desde o início da erupção do Cumbre Vieja em La Palma, com cerca de 7.500 pessoas já tendo sido obrigados a evacuar a ilha.

(imagens: spaceweather.com ─ Paolo Bardelli/spaceweathergallery.com

─ Saul Santos/AP/dw.com ─ Jorge Guerrero/Getty/dw.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:21

Cumbre Vieja ─ Há um mês em erupção

Quinta-feira, 21.10.21

“One month after the Cumbre Vieja volcano erupted on the Spanish island of La Palma spewing red-hot lava and ash, Culberta Cruz, her husband and their dog are living in a tiny caravan on a parking lot and see no end of the ordeal in sight.” (Guillermo Martinez/euronews.com/20.10.2021)

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Ao iniciarmos o 33º dia da entrada em erupção do vulcão de LA PALMA (uma das oito ilhas do arquipélago espanhol das CANÁRIAS) o CUMBRE VIEJA, com a média de tremores de terra na última semana (na região) a andar quase nos 90/dia ─ o sismo mais intenso tendo sido de magnitude M4,8 ─ continuando a emissão de nuvens espessas e escuras de cinza para a atmosfera (atingindo os 3.000 metros de altitude e pondo em causa o funcionamento do aeroporto local) e a produção de rios de lava incandescente, descendo pelas encostas do vulcão e tentando atingir as águas do oceano (Atlântico) ─ ao contacto lava vulcânica/água do mar e devido à grande amplitude térmica (registada), formando-se vapores e gases extremamente tóxicos, espalhando-se posteriormente na atmosfera, no ar que se respira.

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E se esta emissão de gases para a atmosfera pode ter efeitos nocivos por poluidores localmente e a maior distâncias (levados pela força dos ventos), com os rios de lava incandescente expelidas ininterruptamente desde o cone do vulcão (e saindo por outras fissuras) durante estas mais de quatro semanas, a terem já destruído no seu caminho mais de 810 hectares de terra, levando à sua frente e fazendo desaparecer do mapa, mais de um milhar de habitações (mais de 2.000), centenas de explorações agrícolas, edifícios públicos incluindo igrejas, infraestruturas como estradas e até levando à evacuação de milhares de pessoas, muitas delas tendo ficado sem nada. Uma erupção considerada a mais forte desde a registada no século XVI (1585) ─ a última (mais curta que esta) tendo ocorrido há cinquenta anos atrás ─ com a lava do vulcão a escorrer como um rio, formando um grande delta, atingindo o mar e entrando por ele dentro, aumentando de momento a área da ilha de La Palma em 40 hectares.

(imagens: theguardian.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:12

Vulcanismo (nas Canárias)

Domingo, 17.10.21

Oriunda da erupção do vulcão Cumbre Vieja, com uma intrusão de SO₂ acima dos 3.000 metros de altitude (não afetando a superfície), a progredir há já vários dias na Península Ibérica.

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Nas proximidades da Península Ibérica com 3 vulcões ativos ─ o vulcão CUMBRE VIEJA nas ilhas Canárias em Espanha e os vulcões ETNA e STROMBOLI respetivamente na Sicília e nas ilhas Eólias em Itália, todos em erupção ─ continuando apesar da ainda recente emissão de uma grande pluma de cinzas para a atmosfera pelo vulcão siciliano ETNA, o interesse maior concentrado no que se passa na ilha das Canárias de LA PALMA: com a erupção do vulcão CUMBRE VIEJA continuando extremamente ativa, mantendo os rios de lava escorrendo desde o vulcão até atingirem o oceano ─ agora ameaçando o bairro de LA LAGUNA ─ e (devido à poluição atmosférica provocada pela ejeção de grandes quantidades de cinzas a alta altitude para a atmosfera) as operações no aeroporto, levando à sua suspensão.

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No seu 28º dia desde que entrou em erupção com o vulcão parecendo querer manter a sua intensidade inicial, com grande emissão de plumas de cinzas para a atmosfera (a 4.000m de altitude) e intensas emissões de lava incandescente, destruindo tudo na sua passagem (agora podendo ser a vez de La Laguna) em direção às águas do oceano (Atlântico). Segundo os últimos dados obtidos desde o início deste evento geológico (envolvendo por associados, vulcões e sismos) ─ neste arquipélago das Canárias (de pelo menos oito ilhas) ─ estando-se a caminho dos 800 hectares de terra destruídos ─ pela lava incandescente ─ assim como quase 1100 edifícios (mais de 80% sendo habitações). Dada a continuação diária dos tremores de terra por vezes (como ultimamente) sendo mais frequentes e intensos, podendo-se manter a atividade intensa do vulcão, provocado pela persistência do fluxo de magma (oriundo das profundezas da Terra).

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Quanto aos problemas de poluição provocada pela emissão de cinzas e de gases tóxicos para a atmosfera (a grande altitude), acrescidos dos outros gases tóxicos criados aquando do contacto da lava incandescente com a água do oceano (ao nível do solo) e afetando a respiração ─ emissões de dióxido de enxofre a andarem perto das 2.900t/dia (valor agora mais baixo) ─ com estes dois fatores (de risco sanitário) a provocarem naturalmente a preocupação local, assim como das regiões próximas podendo ser indiretamente afetadas (dependendo da intensidade e direção dos ventos). Mantendo-se o epicentro desses sismos a 10/15Km de profundidade e/ou 30/40Km ─ portanto em duas áreas diferentes ─ com o sismo mais intenso até agora sentido andando nos M4.5 (amplitude).

(imagens de La Palma: Getty Images)

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Tubo de Lava

Terça-feira, 12.10.21

Agora que tubos de lava vindos do interior profundo do nosso planeta (Terra), fazem emergir à sua superfície (crosta terrestre) toneladas de lava incandescente (a mais de 1.200°C de temperatura), emergindo da cratera do vulcão espanhol Cumbre Vieja (localizado na ilha de La Palma/arquipélago das Canárias),

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Tubo de lava de Thurston

(Havaí)

 

Um retrato de um tubo de lava (indo de 1/10 metros de diâmetro e podendo ter vários km de extensão) de um vulcão em tempos extremamente ativo e hoje inativo (adormecido) ou então extinto ─ um longo canal, onde a lava cessou e as rochas esfriaram: este situado no Parque Nacional de Vulcões do Havaí (EUA).

(imagem: Kevin Hazelton/nationalgeographic.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:46