ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Cara de Zhurong
Dividindo virtualmente o Globo Terrestre em 2 Hemisférios e subdividindo-os de seguida, obtendo-se no final 4 partes iguais de uma mesma esfera (simbolizando a TERRA): o Hemisfério Norte Ocidental (HNOC), o Hemisfério Norte Oriental (HNOR), o Hemisfério Sul Ocidental (HSOC) e o Hemisfério Sul Oriental (HSOR).
ROVER ZHURONG
(e as suas extraordinárias parecenças de cara, com o robot WALL-E)
Os dois primeiros hemisférios ─ localizados a NORTE, o HNOC e o HNOR ─ representando o “Clube-dos-Ricos” (CDR), ou seja, dos países mais desenvolvidos científico-tecnologicamente do nosso planeta, enquanto os outros dois hemisférios ─ localizados a SUL, o HSOC e o HSOR ─ representando por comparação e contraste (económico/financeiro e científico/tecnológica) o “Clube-dos-Pobres” (CDP).
Na Hierarquia Mundial do Poder e descartado desde já o Hemisfério Sul integrando o CDP, restando-nos quanto à discussão da liderança e supremacia planetária o Hemisfério Norte (e rico), uma parte situada a Ocidente e outra situada a Oriente: a ocidente e liderando (com pretensões em manter essa liderança) o seu hemisfério (HNOC) estando o “Bloco de Washington” e a oriente liderando-o (com pretensões de assumir o protagonismo, substituindo o líder anterior) estando o “Bloco de Pequim” ─ em conluio com outro bloco pré-existente o Bloco de Moscovo.
Os EUA liderando o “Eixo do Bem” conjuntamente com os seus Aliados da Europa Ocidental (países satélites) e ainda o Canadá, o Japão e a Austrália (representados no agora ─ afastada a Rússia do clube principal, tal como o fora antes Plutão, sem necessidade nem critério ─ “Clube-Oficial-de-Satélites” dos EUA, o G7) e mantendo o cenário montado (por uma das partes, desde sempre controlando e calibrando o processo) integrando uma balança com dois pratos necessitando no mínimo de equilíbrio (se não se conseguir manter o terreno inclinado para o mesmo lado) ─ e até para, como novos cruzados, “protegermos a nossa intervenção/interpretação moral” ─ estando a China liderando o “Eixo do Mal” coadjuvada pela Rússia (a sua poderosa guarda-militar).
PLANÍCIE UTOPIA
(onde há biliões de anos, poderá ter existido água)
Potências Globais só existindo de facto três, os EUA (atual líder Mundial), a Rússia (herdeira da URSS) e a China (a grande potência emergente), tudo o resto sendo “paisagem” pejada de falsos decisores, quando muito sendo interlocutores fazendo papel de intermediários (aparecendo nas folhas de transações): como será o caso do Reino Unido, da Alemanha e da França (só para citar a Europa), mesmo que apresentando economias superiores tendo no contexto global e atualmente o mesmo peso de países como a Índia, o Paquistão, a Coreia do Norte e até Israel, integrando a lista de países (nove países) com armamento nuclear.
Todos os nove países tendo já feito o seu teste nuclear, tendo foguetões capazes de transportar ogivas nucleares e ainda com alguns deles a terem já o seu próprio arsenal não vá este vir a ser necessário: com os EUA e a RÚSSIA a deterem a esmagadora maioria das ogivas nucleares (em conjunto e em partes iguais, no mínimo uns 90%), seguindo-se a grande distância o Reino Unido e a França (talvez aí já se incluindo a China) e ainda os “rebeldes e perigosos” (podendo desestabilizar desde já, toda uma região/continente) a Índia/Paquistão/Coreia do Norte.
Sendo, pois, com muita tristeza que depois da reunião do fantasmagórico G7 ─ nada de novo comunicando ao Mundo senão as pretensões dos EUA e a habitual submissão dos seus Aliados ─ seguido do (por expetativa) pobre encontro Biden/Putin ─ nada tendo que se saiba os norte-americanos apresentado que fizesse sobressaltado minimamente o Mundo ─ nos viremos para fora deste Mundo cada vez mais Estranho para todos Nós (os Humanos), ainda-por-cima sendo-o repetitivo (utilizando simplesmente as mesmas estratégias) intoxicante e doentio: e olhando para fora de casa espreitando visões do nosso futuro ─ estendendo-se para além do horizonte físico, não só dos nossas perceções, como de todos os nossos sentidos ─ chegando-se ao Espaço Exterior penetrando-o na nossa imaginação e sem contar com tal coisa (antes produto da nossa imaginação ou pretensamente sendo ficção) deparando-nos com algo de familiar já a uma bem apreciável distância (MARTE): WALL.E o robô da PIXAR.
E sabendo-se inconscientemente e por vocação (político-ideológica) termos sempre a tendência de procurarmos em tudo o que vemos (e que nos é apresentado) um retrato normalizado da nossa realidade (algo que já conheçamos) ─ até para nossa segurança (e da estrutura que nos suporta), dispondo de “um espelho” logo ali à mão ─ imediatamente e mesmo com um argumento ”fantasioso/falacioso” invocando “o registo da patente” (de tal produção) sendo norte-americana ─ e não chinesa ─ replicando e não pagando os direitos de autor”.
WALL-E
(a pretensa musa inspiradora de Zhurong)
Olhando para a superfície do planeta MARTE ─ região onde está inserida a planície UTOPIA ─ e para o ROVER ZHURONG aí tendo chegado no passado dia 14 de maio, com o testemunho a ser desde logo transmitido à chegada (segundo a nossa visão ”Ocidental”) deste veículo terrestre a um outro mundo e planeta do nosso Sistema Solar, que não o nosso a Terra (ou o seu satélite natural próximo a LUA) ─ ou seja a um Mundo Alienígena e sendo poucos os exemplos (terrestres ou extraterrestres, que se saiba) a conseguirem-no ─ a ser interpretado/traduzido/divulgado como uma réplica do robot da PIXAR/WALT DISNEY (MADE in USA) WALL-E.
Não sendo familiar direto de WALL-E sendo uma réplica chinesa (adaptada) do mesmo. E não se estando propriamente a olhar para uma missão espacial chinesa, mas para mais um seu evento publicitário e de marketing global, com “selo” inspirador norte-americano (como se fosse uma espécie de garantia, uma bênção dos outros). Pouco importando a China depois de ultrapassada a Rússia, tendo já iniciado o processo de ultrapassagem talvez mesmo a curto-prazo dos EUA, concorrendo com os EUA na Exploração e Conquista do Espaço, no envio de sondas automáticas a outro mundos, na construção de uma Estação Espacial (própria), no envio de astronautas para o Espaço (os primeiros tendo sido já enviados para o módulo central da sua estação) e apontando para um objetivo ambicioso tal como nos EUA, apontando de novo para a LUA (como um retomar da missão da Humanidade) e de seguida para MARTE.
Hoje vendo-se a China a aplicar o sonho (com ZHURONG), reivindicado, mas não executado por outros (com WALL-E) ─ tornando-se notórios e relevantes, nem que seja inspirando-se num herói dos bonecos (ou dentro de nós não subsistisse algo de importante, sendo oriundo da nossa infância): ao olharmos para WALL-E/ZHURONG confirmando, que muito do que imaginamos (não passando de sonhos, de ficção) integrava a realidade (em antecipação). Logo e para nossa total felicidade talvez excedendo as expetativas, desenrolando-se num “Outro Mundo”: um sonho a concretizar-se num ouro sonho, constituindo a realidade dos próximos ano e gerações.
(imagens: cnsa.gov.cn/Wall-E Animation/youtube.com)