ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Mortos, os Contadores de Histórias
O Bombardeamento de Tóquio e a Operação Meetinghouse
[Bombardeamentos de Hiroshima e de Nagasaqui (utilizando bombas atómicas) em agosto/1945 e bombardeamento de Tóquio (utilizando bombas incendiárias) em março/1945. Todas ocorridas já lá vão 75 anos, num total podendo atingir (em 3 bombardeamentos dos EUA levados a cabo no Japão) mais de 300.000 mortos.]
Bombardeiros B-29 bombardeando Tóquio
Entre 9 e 10 de março de 1945 e tendo como alvo Tóquio, dando-se o ataque aéreo mais mortal da WW2: logo ali ficando 100.000 mortos e na prossecução dos bombardeamentos ainda outro tanto (total 200.000)
Relembrando que tal como a História está em constante movimento num processo natural de interpretação e compreensão pelo Homem de tudo aquilo que o lá coloca e identifica dando-lhe forma e conteúdo necessário parra a sua evolução, também teremos que entender e com a nossa pratica e experiencia de interiorizar que, para além de sermos antropocentristas e julgarmos que o Mundo existe apenas porque nós existimos, especialmente desde que com o Evento do surpreendente advento cientifico-tecnológico este nos envolveu e penetrou infelizmente derivando para uma mera interpretação contabilística de mercado, no presente tal como nos últimos cinquenta anos se tem verificado cada vez com mais intensidade – com o tempo vai-se perdendo a nossa memória, se não a cultivarmos nosso espaço − colocámos a memória e a cultura em questão tornando-nos estrategicamente seletivos: e de contadores de histórias oriundos de todo o mundo (muitos deles reais, muitos deles imaginários), passando a historiadores bem localizados e certificados, normalizados conforme os interesses do seu sistema (falsamente representando o coletivo) de origem. Daí uma das estratégias mais simples utilizada diariamente pelo sistema implantado nas nossas Sociedades, sendo o de face à velocidade a que temos agora de viver num espaço por vezes extremamente concentrado e limitado, disponibilizando poucas alternativas em optar por outros caminhos e atividades (por vezes nem nos dando tempo para nos reproduzirmos com relativa tranquilidade), apenas nos deixarmos levar e esquecermos entregando à memória de “outros” essa função (e aceitando-se docilmente essa lobotomia como se estivéssemos sob o efeito de droga).
Com Bombas de Fragmentação e Incendiárias
Descarregada em cargas sucessivas e maciças deixando tudo carbonizado e fumegante entre corpos e edifícios, numa área esmagadoramente civil e reduzindo a nada 25/30Km² da área urbana de Tóquio
No dia 6 de agosto de 1945 (de facto já a WW2 resolvida com a vitória dos Aliados) com os EUA a largarem a bomba atómica “Little Boy” sobre a cidade japonesa de Hiroshima originando entre 130.000, 150.000 ou mesmo 200.000 vítimas mortais (até 146.000, segundo a wikipédia) – “talvez mesmo umas 200.000 mortes numa cidade não superando os 350.000 habitantes” − para de seguida (ponto-de-rastos os civis japoneses) no dia 9 de agosto de 1945 (passados apenas 3 dias, sem tempo de reação para além da estupefação japonesa) largarem agora uma outra bomba atómica a “Fat Boy” sobre outra cidade japonesa agora Nagsaqui e aí provocando quase outra centena de milhar de vítimas mortais (até 80.000 segundo a Wikipédia) – no mínimo os tais 80.000 numa cidade de nem 270.000 habitantes. E assim num Universo de 620.000 podendo ter vitimado mortalmente até 280.000 (uns 45%). Todos nos lembrando disso − das Bombas Atómicas de Hiroshima e de Nagasaqui − pois integrando a maioria manuais de História e ainda hoje pelo tema − o NUCLEAR − sendo ainda uma preocupação Mundial (ou não tivessem os EUA provocado uma das maiores e mais concentradas carnificinas de que há memória). No entanto em 1945 dando-se um outro grande evento, anterior aos Rapazes Nucleares, o Pequeno e o Gordo − a 9/10 de março de 1045: “O ataque aéreo Operação Meetinghouse, entre 9 e 10 de março 1945, é considerado como o mais destrutivo da história” (wikipedia.org), também conhecido como o “Bombardeamento de Tóquio”. Faz agora 75 anos.
Tóquio depois da Operação Meetinghouse
Destruindo centenas de milhares de edifícios, matando centena de milhares de pessoas, terraplanando uma área de quase 30Km² e comparativamente mais mortal que sob um evento nuclear
Bombardeamento de Tóquio que teve o seu apogeu com a “Operação Meetinghouse” (março 1945) – numa nova etapa da WW2 envolvendo forças militares japonesas e norte-americanas, iniciada após o ataque surpresa (para os militares dos EUA) de Pearl Harbour (para os norte-americanos um ataque traiçoeiro e cobarde) em 7 de dezembro de 1941 e numa campanha inaugurada em abril de 1942 com o "Ataque Doolittle" – com mais de três centenas de bombardeiros B-29 a despejarem sobre a cidade de Tóquio múltiplas bombas de fragmentação, libertando cada uma delas quase quatro dezenas de bombas incendiárias, caindo sobre a cidade e como se a mesma fosse atravessada por uma “onda-de-fogo” queimando tudo em que tocava (ao cair), reduzindo tudo a escombros e matando logo ali mais de 100.000 indivíduos: transformando o bombardeamento de Tóquio com Bombas Incendiárias o mais mortal levado a cabo no período da WW2, ultrapassando mesmo os efeitos das Bombas Atómicas de Hiroshima e Nagasaqui (na destruição material/270.000 edifícios destruídos, nas pessoas sem abrigo/cerca de um milhão e no número de vítimas mortais/mais de cem milhares com a continuação dos bombardeamentos tendo chegado ao dobro). Alguém se lembra? Faz 75 anos por estes dias.
Com os japoneses a renderem-se a 15 de agosto de 1945.
(imagens: thevintagenews.com e ocaisdamemoria.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Teorias, Espaço e Nazis
[74 anos depois do fim da WW2 e de mais uma Silly Season.]
“Mesmo depois de vários países terem já enviado para o Espaço dezenas ou centenas de naves – desde os primeiros satélites, passando pela Ida à Lua e chegando às sondas automáticas atingindo Marte e Júpiter e território mais além – nunca tendo encontrado sinais de Vida pelo menos segundo os nossos padrões – na Lua, em Marte e em muitos outros corpos (luas, asteroides, planetas-anões) constituindo o Sistema Solar (para falar apenas no Espaço mais próximo) – continuamos (enigmaticamente) a cismar (ciclicamente) nos extraterrestres: reminiscências do passado (noutro salto noutro ciclo, daqui ou doutro lado)?”
Reanimando aquilo que de mais obscuro dominou a Alemanha, tendo como seu pico máximo o período de tempo decorrido entre 1939 e 1945 e coincidindo com a II Guerra Mundial (duplicando a I Guerra Mundial, provocando mais de 80 milhões de vítimas mortais) − e mesmo 74 anos depois continuando ainda por desvendar e esclarecer, mantendo as portas escancaradas aos persistentes (finda a esperança, continuando a fé) Teóricos da Conspiração – o regresso das já tão divulgadas histórias sobre a Alemanha NAZI (implicando sobretudo Cientistas e Militares), envolvendo tecnologia revolucionaria (para a época como atualmente, a antigravidade) tal como a (hipoteticamente, pelo menos para nós, os “excluídos”) associada com os DISCOS-VOADORES (OVNI’S ou UFO’S):
Apontando para a possível existência de um “Programa Espacial Secreto Alemão” envolvendo um aparelho aéreo utilizando “tecnologia antigravidade”, tendo-se iniciado os primeiros testes e missões ainda antes do início da WW2 (por volta dos inícios dos anos 30), sido rapidamente desenvolvido e aperfeiçoado o projeto (no decorrer dos anos seguintes), para ainda antes da mesma (WW2) e no seu decorrer (anos 30 e 40) − expandindo surpreendentemente os seus conhecimentos e horizontes para lá da TERRA, quando por cá nada estava garantido (começando mesmo, a estar perdido) – se lançar nas suas naves espaciais antigravidade (sendo esta força a responsável por não nos deixar abandonar este planeta) em direção à LUA e a MARTE, instalando lá bases, colonizando-os e neles criando uma nova CIVILIZAÇÃO EXTRATERRESTRE (não de marcianos mas de terrestres).
Numa reconstrução de Jeff Rense (teorias da conspiração, UFO’S, Paranormal, etc.) montada em torno de filmagens dos célebres “Discos-Voadores Alemães” (inseridos num filme antigo “oficial”, gravado nas primeiras décadas do século XX), registadas por volta dos anos 1930’s e 1940’s e até mesmo com um nome para a nave (espacial), OVNI ou UFO: segundo o mesmo (como referido em “ufosightingshotspot.blogspot.com”) denominado HAUNEBU.
Concluindo-se que mesmo com todos os indícios, factos e confirmações (presenciais ou indiretas) apontarem sempre e sem qualquer tipo de dúvida (ou de mínima hesitação) na mesma direção – “não existindo Deus, ou Vida para além da Morte” (pelo menos enquanto não compreendermos e enquadrarmos, a Vida e a Morte na Evolução) – não querendo acreditar no que vemos bem “colado no Espelho”, ou o partimos todo ou inventamos histórias à volta dele: não se compreendendo bem a ALMA e o ELETROMAGNETISMO (e sua ligação como uma única inter-relação), tudo por se nascer e ter medo de morrer.
(imagens: ufocasebook.com − Jeff Rense/youtube.com)