ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Luz Zodiacal
A partir de um registo fotográfico da autoria de Rob Ratkowski (adquirido a 10 de fevereiro de 2021, no Observatório Haleakalā do Havaí) e da informação complementar (sobre as nuvens de poeiras, circulando um pouco por todo o Sistema Solar) obtida a partir de um estudo científico recente,
Luz Zodiacal
(Havaí ─ 10.02.2021)
Triângulo-de-luz
─ Baseado em informações recolhidas pela sonda automática Juno (na sua viagem em direção a Saturno, atravessando essa região do Espaço) ─
A conclusão de que as nuvens de poeiras muitas vezes observadas (da superfície da Terra) no horizonte ao nascer e ao pôr do Sol, não terão como se pensava origem em cometas e em asteroides (à sua passagem, largando material), mas sim no nosso vizinho exterior o planeta Marte (tendo essas nuvens de poeiras movendo-se no espaço, origem nas tempestades de areia marcianas):
Um facto podendo ser confirmada neste registo (fotográfico, com um instrumento ótico auxiliar) como até podendo ser observado a olho nu, podendo-se defini-lo como um triângulo de luz, de base em terra e vértice superior apontando o céu.
Na sua viagem em direção a Saturno (já lá estando e tendo aí iniciado a sua missão) com a sonda automática Juno ao atravessar essa região ─ de nuvens de poeiras (recolhendo dados) ─ a detetar essas partículas impactando a sonda umas 200 vezes/dia.
Pelos vistos oriundas de Marte, um planeta onde todo os indícios (vestígios) apontam um dia ter sido um pouco como a Terra (mas, há biliões de anos):
Com atmosfera, com água (parcialmente e tal como na Terra, coberto por um oceano) e talvez mesmo com Vida, num possível aviso para todos nós (podendo Marte ser um espelho/por tão próximo, do que será a Terra no Futuro).
(imagem: spaceweathergallery.com)
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Influência Marciana
“Com o Planeta Vermelho a colaborar
(com poeiras marcianas)
na composição colorida do Cenário
(que é o nosso Céu Noturno).”
Quando por vezes ao sair de casa olhamos para o céu noturno e limpo sem a presença refletora da Lua, reparamos numa determinada localização do mesmo (céu) que nos é aí apresentado, na presença de um brilho de origem desconhecida (o Zodiacal) dando-lhe outro colorido ─ ao céu, já por si cheio de estrelas (vistas como pontos brancos e coloridos, cintilantes): constituído por pequeníssimas partículas, refletindo o Sol e brilhando para nós.
No Céu da Terra, Sinais de Marte
Um tipo de fenómeno celeste sujeito a várias averiguações, evoluindo a sua explicação ao longo, não só de factos como do tempo e de todas as exposições publicadas, podendo desde já apresentar duas (por conhecidas): sendo obviamente partículas de poeiras orbitando como a Terra o Sol, originadas nos asteroides/1ª opção (vindos do respetivo Cinturão, situado entre Marte e Júpiter) ou então nos cometas/2ª opção (vindo de locais mais afastados como a Nuvem de Oort). No entanto e agora não sendo bem assim e às duas opções adicionando-se ainda outra (a 3ª opção): a de que as poeiras brilhando no céu noturno ─ do Zodiacal ─ teriam origem em Marte (usando como prova dados recolhidos pela sonda automática Juno fazendo o seu cálculo de poeiras ao longo da sua viagem ─ da Terra passando por Marte até chegar a Júpiter ─ pela densidade/concentração detetada sugerindo a fonte ser o Planeta Vermelho).
[E se viajando poeiras de Marte, porque não naves espaciais, marcianos ou outros seres estranhos: agora, depois ou antes e até podendo ser nossos ascendentes (já agora fugidos de Marte, há milhões e milhões de anos ─ tendo Marte mais de 4 biliões deles ─ e antes que as poeiras os engolissem).]
(imagem: Rogelio Bernal Andreo/syfy.com)
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Amanhecer na Lua
Nesta imagem obtida a partir da sonda LADEE na altura numa trajectória em órbita do nosso satélite a Lua (em 12.04.2014), pode-se ver no horizonte da superfície lunar o nascimento da nossa estrela o Sol.
Lua – Luz Zodiacal
Esta visão fantástica obtida a partir das vizinhanças da Lua é ainda mais extraordinária já que ao contrário do que acontece na Terra ao amanhecer, não existe atmosfera para potenciar o efeito da luminosidade solar.
A sonda da NASA acabou por se despenhar propositadamente – cinco dias depois (a 17.04.2014) – sobre a superfície do “lado escuro da Lua”: talvez com a intenção de se aprofundar o conhecimento sobre a geologia lunar, através do registo e da análise das ondas sísmicas aí provocadas.
(imagem – NASA)