ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vida Selvagem − Perdendo o Combate?
“Orangutans have been used in degrading performances at Safari World, Bangkok – and many other locations – for decades. The shows were temporarily stopped in 2004 due to international pressure, but today the shows continue – twice a day, every day – with hundreds of people paying to watch the orangutans box, dance, play the drums and more.” (Natural History Museum/Wildlife Photographer of the Year/nhm.ac.uk)
Losing the fight
(Highly Commended 2019 Special Award:
LUMIX People's Choice Award)
Aaron Gekoski
Quando como simples observadores e cidadãos deste Mundo percecionamos e sentimos a facilidade com que o Homem − a espécie dominante à superfície da Terra − dá cabo da sua própria espécie levando-a sem necessidade e sentido de oportunidade (a ela e ao Ecossistema onde vive e partilha) até aos limites mais extremos entre a Vida e a Morte (com um constante pulsar expansionista de doenças, guerras e mortes),
Como não pensar que no interior desse mesmo holograma para todos (nós) projetado (para todo o Zoo Terrestre), os outros animais (entre fauna & flora) não sejam vítimas de um mesmo cenário por considerados hierarquicamente inferiores − supostamente sem psique, como aparentemente (ou por estranha estratégia) a maioria da mão-de-obra humana − muito mais penetrantes, cruéis e definitivos.
Um planeta Terra já explorado − geologicamente, a nível da terra e dos oceanos − até ao seu extremo, depois de vandalizado pela extração excessiva e sem critério de matéria-prima e da produção cada vez mais exigida e intensiva de mais-valia (só se pensando na Economia e no Lucro) − ou seja, do Objeto posto à sua disposição – como consequência elevando o estatuto do mesmo e transformando o Sujeito (nós e despromovendo-nos) num SUB OBJETO.
E no decorrer do processo, descontinuando-se o Homem (a Máquina Biológica) e erguendo-se a Máquina (aproveitando única e provisoriamente, algum do hardware básico Humano, até finalmente se atingir a Máquina Perfeita).
Mesmo vivendo em áreas urbanas c/ o Homem a ter de se relacionar c/ outros seres vivos − domesticados ou não tanto, mas sujeitos à mesma rotina (Humana) – coexistindo em seu redor: no fundo imitando-nos na luta pelo seu território e pela sua sobrevivência (neste caso com Ratos, coabitando no metropolitano com o Homem). |
“The mice's behaviour is sculpted by our daily routine, the transport we use and the food we discard. This image reminds us that while we may wander past it every day, humans are inherently intertwined with the nature that is on our doorstep – I hope it inspires people to think about and value this relationship more.” (David Pescovitz/Sir Michael Dixon Director of the Natural History Museum/boingboing.net) |
Mice brawling on a subway platform (London Natural History Museum's Wildlife Photographer of the Year LUMIX People's Choice award) Sam Rowley |
No caso do tema da Vida Selvagem subsistindo num sistema completamente domesticado
– Um território onde tudo o que ainda é virgem terá forçosamente de ser processado, para posterior integração nesta gigantesca (e sem recurso para as presas afetas aos predadores) Linha de Montagem (podendo ser retratado como um aviário, com ligação direta ao “grelhador”) –
Com os animais irracionais (como é o caso deste Orangotango) a serem tratados apenas como mais um reflexo nosso e sendo-o (um reflexo sem psique) podendo-se fazer com eles tudo o que nós quisermos (mesmo dizendo-se respeitar os seus direitos, como o direito à sua existência) e que por vezes nos recusamos a fazer (não nos obrigando) com os nossos semelhantes:
Tornando-nos nas nossas mascotes e impondo-lhe os nossos hábitos e no entretanto, manipulando-os, prendendo-os, mutilando-os e até comendo-os − os nossos amigos os Animais (tal como poderiam ser as plantas, ou outros organismos vivos).
[Aaron Gekoski is an award-winning environmental photojournalist, filmmaker and TV presenter, specialising in human-animal conflict. (aarongekoski.com); Sam Rowley is a Bristol-based wildlife filmmaker, photographer and Bristol University biology graduate. (sam-rowley.com)]
(consulta: boingboing.net − texto/legenda/inglês: nhm.ac.uk
− imagens: Aaron Gekoski/aarongekoski.com/nhm.ac.uk
e Sam Rowley/sam-rowley.com/nhm.ac.uk)
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Acondicionados Numa Sala de Cinema
“E sendo obrigados a ver sempre o mesmo filme.”
What we touch. What we smell. What we feel. They’re all part of our reality. But what if life as we know it reflects only one side of the full story? Some of the world’s leading physicists think that this may be the case. They believe that our reality is a projection − sort of like a hologram − of laws and processes that exist on a thin surface surrounding us at the edge of the universe.
(World Science Festival/29.12.2014/youtube.com)
Enquanto não nos chega a explicação da razão (LÓGICA) pela qual existimos (CIENTÍFICA) e de onde e de como fomos criados (RELIGIOSA) − como se para se definir Algo (como por exemplo a RETA) para além de um motivo (um foco, um centro, um desígnio), necessitássemos de um principio e de um fim − ultrapassado definitivamente o HOMEM (e o GEOCENTRISMO), sendo progressivamente posto de lado DEUS (e o HELIOCENTRISMO) e com DARWIN a ser colocado frequentemente em questão (ou não fosse o DNA uma amálgama de informações, pela sua estrutura e interligações, sendo no mínimo estranho), eis que uma Nova Teoria muito mais aceitável e credível por estar de acordo e em conformidade com as nossas experiências quotidianas e repetitivas − vividas e compartilhadas em GRUPO sequencial e ordenadamente (como na Projeção de uma película) − vem agora sugerir que poderemos estar numa sala de cinema a assistir a uma projeção (um HOLOGRAMA) da qual somos uma parte. Numa projeção ininterrupta (e em forma de Espiral correndo o Software) mesmo que sem a nossa presença (do Hardware).
To us, the universe looks three dimensional. But one of the most fruitful theories of theoretical physics in the last two decades is challenging this assumption. The "holographic principle" asserts that a mathematical description of the universe actually requires one fewer dimension than it seems. What we perceive as three dimensional may just be the image of two dimensional processes on a huge cosmic horizon.
(Vienna University of Technology/27.04.2015/phys.org)
Com o Homem, tal como a Terra e todo o restante Universo (de algum modo visível e alcançável) a integrar um Molde (original) indicado para distribuição (pelos seus periféricos) numa determinada rede (de comunicação de dados), sendo projetado numa Tela Multidimensional (rodeando-nos como se estivéssemos numa redoma) e absorvido como Realidade pelo espetador presente na “Sala”: olhando-se o Holograma, eliminando-se a Imaginação (decapitando-se o conjunto Realidade/Imaginação por decapitação do seu complemento), sendo-se sugado pelo mesmo (como se fosse um buraco-negro absorvendo a Luz), passando a “incorporá-lo”. Transformado agora (o Homem) não num Deus ou num seu discípulo ou numa outra Entidade qualquer (superior ou até não) ainda não convenientemente “enquadrada” – sempre num Nível Superior − mas indicando podermos não passar de meros animais vivendo num “ZOO, num VIVEIRO ou sendo alado, num AVIÁRIO”: caso tal se verifique, sendo despromovidos a um Nível Inferior de SUBOBJETO (Sujeito → Objeto → Subobjeto).
(imagens: youtube.com e phys.org)
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Sós ou Mal-Acompanhados
“Com o estranho calhau Interestelar (OUMUAMUA) há tempos penetrando o Sistema (SOLAR), sendo apenas um objeto lançado (aos CÉUS) por uma outra Grande Civilização (ALIENÍGENA).”
O Objeto interestelar
OUMUAMUA
Um Calhau atirado pelos Deuses para ver se (desta forma)
Provocavam ondas (entre nós)
Partindo-se do paradoxo de FERMI assente no conhecimento de que (baseando-se no nosso exemplo, particularmente de sucesso, mas sendo o único conhecido), (1) no Universo existem biliões e biliões de estrelas podendo incluir diferentes Sistemas Planetários nalguns dos seus corpos (integrando-o) podendo albergar Vida e até revelar a existência de Civilizações, logo, já se devendo há muito (de qualquer forma e sob qualquer tipo de envolvência) ter-se encontrado e confirmado a existência de seres Extraterrestres − o que até ao meio do ano de 2019 DC ainda não ocorreu – e (2) simultaneamente (contraditória e obrigatoriamente) tendo-se de constatar (sem qualquer tipo de registo nos nossos órgãos dos sentidos) a realidade ensurdecedora propulsionada pelo “Grande Silêncio”
Onde está Toda a Gente, que não se ouve nem se vê,
oferecendo-nos apenas Silêncio?
Rápida e facilmente nos deixaremos levar (adictos extremos como somos) − até porque é isso que acontece sucessivamente no nosso quotidiano monótono e repetitivo (de miséria) − pela hipótese (explicativa pela parte científica como justificativa pela parte religiosa) do Zoológico: com os Extraterrestres a observarem-nos como se fossemos os animais de um Zoo (a atração espetacular), mantendo a sua posição e hierarquia, fazendo-o à distância e sem se fazer notar (em Privado) – não se interessando minimamente em entrar (em contacto) em tão conturbado viveiro (como num aviário convivendo com “galinhas”). Num cenário com presenças, mas sem necessidade de contactos (entre o talhante e a carne), que não o visionamento do produto (pronto, preparado, no fundo perfeito) saído da linha de montagem.
E não sendo real, então sendo uma projeção.
(imagem: youtube.com)
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Homem − Objeto de Zoo ou de Aviário?
[Enquanto não decidirmos partir (algo que nos persegue desde o nosso nascimento e nos acompanhará até à morte) arranjaremos sempre entraves como desculpa (para o não fazermos).]
"The Great Silence"
Why aliens haven't contacted us
Exploring one possibility known as the
"zoo hypothesis."
(tema de um debate levado a cabo por um grupo de investigadores e organizado pelo METI/organização dedicada à criação e envio de mensagens interestelares tendo com destinatário seres inteligentes extraterrestres, ou seja, ET’s)
Numa história já por várias vezes repetida (e em diversas versões escutada) introduzindo as únicas características (parecendo inatas e geracionais) que nos têm permitido até hoje distinguir o Bem do Mal (pelo menos invocando Deuses/Religiões/Ideologias) − introduzindo o pecado (como um dos limites e punição) e a virtude social (como o outro dos limites e glorificação) e definindo o nosso raio de ação e fronteiras – constatamos mais uma vez que parecendo um pouco limitado no desenvolvimento e evolução (características das espécies organizadas e inteligentes) das suas capacidades e perspetivas futuras (não se deixando levar pelo contraponto da Realidade/exterior a nossa Imaginação/interior), o Homem recorre de novo (como se não houvesse outro caminho ou alternativa, ou tivesse sido repentinamente atacado por uma crise extrema de cegueira/nenhuma das hipóteses muito credível) à tática da Replicação (tentando preservar a Matriz Sagrada): esperando em mais esta projeção condições de palco ideais e sobretudo propícias à perpetuação do holograma pré-definido, acreditando na ainda completa funcionalidade do Molde (dito original) e simultaneamente na necessidade da sua reutilização (pondo-se de joelhos e em posição de submissão/reverência face ao potencial Criador), e com tudo isto reafirmando a nossa necessidade de reorientação (ou de formação/especialização como no presente fazemos para entretermos e ganharmos algo com os inferiores) tornando ainda mais premente o aparecimento urgente de um Protagonista para colorir o Espetáculo pelos vistos da Criação.
“It's possible that extraterrestrials are actively isolating us from contact for our own good, because interacting with aliens would be "culturally disruptive" for Earth.”
(Jen-Pierre Rospars/INRA)
E desse modo insistindo na versão (mais nossa do que de outros) de sermos animais num zoo (tal como fazemos com os outros ditos animais irracionais) observado por extraterrestres (os profissionais do zoológico) e controlando-nos (para sua e nossa segurança e como de grades se tratassem) à distância. Confirmando-se tal versão (de estarmos cativos num zoo controlado por extraterrestres), retificando-se a afirmação (e a resposta prévia à questão) agora tornada cenário por vários investigadores (e já agora imagem tratar-se de um Aviário): “Are Aliens Ignoring Us? Maybe We're Already Their Captives in a 'Galactic Zoo'” (Mindy Weisberger/livescience.com/25.03.2019.
"When we try to better understand the universe, the question of whether we are alone is unavoidable."
(Florence Raulin-Cerceau/Paris-Match)
E sem resposta a dar pela esmagadora maioria (dos mais de 7,5 biliões de indivíduos habitando este espaço) – os tais do zoo/aviário − esperando-se para breve algo de extremamente intrusivo e já agora para compor, verdadeiramente espetacular: não vindo do Lado de Lá mas oriundo das Cobaias (talvez uma nova guerra ou então outra doença e sendo induzida pelos próprios) e na pratica experimental (esperada) retratando a nossa fase (ainda muito inicial ou então decadente) – esperando-se que em princípio ainda muito Primitiva, mas já com total capacidade de se auto extinguir, E querendo-se sobreviver então, só socorrendo-se de (potenciais, os ET) observadores, podendo-se ao olhar o espelho (retratando o objeto) “aí vermos os frangos (de aviário) dirigindo-se para a Guia (e seus múltiplos grelhadores)”.
(imagens: KTSDESIGN / SCIENCE PHOTO LIBRARY / KTS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / AFP – Linda Bucklin/Shutterstock −© Arecibo Observatory/NSF)