ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tempestade Ofélia
“Passando ao largo dos Açores, ao largo do Continente e dirigindo-se agora para as Ilhas.”
Se o furacão OFÉLIA afetar de algum modo a previsão meteorológica em Portugal Continental, o dia de maior possibilidade seria certamente o de hoje (Domingo,15): e apenas com a ponta mais a NO da Península Ibérica a poder sentir o seu efeito da sua passagem (Galiza e talvez a ponta Norte/Litoral de Portugal).
Evolução da tempestade Ofélia
(entre domingo e quarta-feira)
Agora que o furacão OFÉLIA depois de passar ao largo dos Açores (sem prejuízos nem consequências graves a lamentar) se encaminha em direção às Ilhas Britânicas, a preocupação (justificada) dos portugueses com tal tipo de fenómeno meteorológico (veja-se o sucedido com a passagem do furacão IRMA nas Caraíbas e na costa leste norte-americana) parece ter sido finalmente ultrapassada (e antecipadamente dispensada), sendo momentaneamente posta de lado enquanto não submergir (de momento como notícia não relevante não resistindo à proliferação de outras notícias): uma tempestade formada na região central do oceano Atlântico, muitas vezes mesmo em frente ou nas redondezas de Cabo Verde/Guiné (África Central-Ocidental), na grande maioria dos casos dirigindo-se para Ocidente tendo como alvo o continente Americano (América do Norte e Central, desde o mar das Caraíbas até aos EUA e México), mas noutros casos como o do furacão OFÉLIA optando por um rumo contrário (ao da maioria) e apontando o seu alvo para o continente Europeu ‒ com o Norte da Europa e particularmente as Ilhas Britânicas (com destaque no caso de Ofélia a ir para a IRLANDA) a estarem na linha de frente (de embate do Furacão).
Velocidade dos Ventos
(previsão à passagem do Ofélia)
A única tempestade ainda ativa no Atlântico Norte (OFÉLIA) ‒ havendo ainda hipóteses (30%) de uma outra tempestade ainda se poder transformar em Furacão no mar das Caraíbas (nesta região continuando a viver-se a época dos Furacões) ‒ de momento tendo-se iniciado como tempestade tropical já tendo sido promovido a furacão de Categoria 2 (numa escala de 1 a 5) e tendo já passado ao largo do Arquipélago dos Açores continuando a sua deslocação para NE, indo segundo as previsões passar ao largo de Portugal Continental (Domingo,15 e segunda-feira,16) e de seguida sobre a Irlanda (Republica da Irlanda e Irlanda do Norte) e o norte de Inglaterra (sobretudo a Escócia) ‒ entre os dias 16 e 18 (2ªfeira/4ªfeira): com o furacão OFÉLIA de categoria 2 a apresentar (na parte da manhã de hoje domingo,15) ventos máximos na ordem dos 170Km/h movimentando-se no seu trajeto para NE a uma velocidade próxima dos 56Km/h. Felizmente e segundo as previsões ao chegar a território britânico (a terra) enfraquecendo, muito possivelmente passando de ciclone a tempestade e assim diminuindo o seu poder destrutivo devido ao impacto não só do vento mas da elevada precipitação ‒ pela mesma tempestade transportada (caindo sobre a terra, estruturas e população aí residente).
[Tendo entretanto (a tempestade Ofélia) e na sua deslocação para NE diminuído de intensidade, descendo de Categoria 2 para 1 (ventos máximos V = 145Km/h) e deslocando-se a uma velocidade próxima da anterior (61Km/h) ‒ podendo rapidamente passar a tempestade diminuindo o seu impacto ao atingir a Irlanda.]
[E no caso do Algarve relevando Albufeira (local onde resido) em mais um dia de Outono que poderia ser de Verão, às 17:00 locais com o termómetro a indicar os 26⁰C e prevendo variações entre 19⁰C/29⁰C ‒ prosseguindo com uma semana (de 16 a 23) em que as temperaturas poderão baixar (Máxima 23⁰C/26⁰C e Mínima 14⁰C/19⁰C) e em que finalmente chegará a tão desejada chuva (num país em seca prolongada) nos primeiros dias da semana (2º, 3º e 4ª feira). Não impedindo no entanto a continuação deste clima tão ameno como agradável (agora c/outro tipo de visitantes) e talvez mesmo a continuação das idas (e vindas comendo pelo meio experimentando a Gastronomia) até à praia e a alguns banhos no mar (para tal não faltando os turistas, como o parecem dizer as taxas de ocupação em Outubro).]
(imagens: noaa.gov)