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TSIPRAS (talvez) IN, GRÉCIA (definitivamente) OUT

Terça-feira, 14.07.15

É bastante claro o resultado do duelo travado este fim-de-semana em Bruxelas entre os representantes do EUROGRUPO (diga-se a Alemanha) e os representantes da GRÉCIA (diga-se o povo grego):

 

“Derrota por KO técnico do inferiorizado Primeiro-Ministro Alexis Tsipras, face à sua ultra-poderosa adversária a Chanceler Angela Merkel.”

 

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Verdadeiramente de pernas para o ar
(ou de pernas abertas?

 

O que só poderá significar o início do fim a curto ou a médio prazo do Governo liderado por AlexisTsipras (que a Europa acaba de transformar num Morto-Vivo, colocando-o agora em posição IN) e como consequência lógica (do recuo progressivo da sua base de apoio) o fim do próprio SYRISA (com a porta já aberta com a chegada a Acordo e com Tsipras a iniciar o seu período pessoal de Inquisição interna).

 

Registemos: com Alexis Tsipras considerado agora IN para o clube privilegiado do EUROGRUPO, abrem-se logicamente mais perspectivas de evolução política e hierárquica deste agora aguerrido, prometedor e jovem político Europeu. Só lhe faltará mesmo ser um pouco mais ambicioso e aí talvez tenhamos encontrado um grande líder europeu (e sabe-se lá da CEE – estilo Durão Barroso). Tem é que esquecer o essencial (mais do que a Grécia, os gregos).

 

De qualquer forma a Grécia estará a partir de agora IN, apesar de na realidade continuar OUT: integrada na Europa mas sem dinheiro, sem património, sem emprego, sem protecção social, sem crescimento, sem ESTADO, sem, sem, sem e sem solidariedade da UE.

 

"Eles crucificaram Tsipras lá dentro."
(RR)

 

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Ministro das Finanças da Alemanha e Presidente do Eurogrupo
(e a imparcialidade dos árbitros)

 

Mas com todos os anteriores cenários já repetidamente montados e desmontados pelos próprios organizadores deste grande, inolvidável e talvez irrepetível espectáculo (com resultados financeiramente arrasadores para os seus patrocinadores), todo o desenvolvimento continua a ser possível e com múltiplas opções: desde a implosão da Grécia até à implosão da Europa, desde o ressuscitar de Tsipras até à síncope de Schäuble.

 

Última Hora:

 

“Depois da Praga o Contra-ataque dos Leporídeos”
(concentrados na toca do Coelho)

 

Depois de nos ter VIGARIZADO com os seus dados espectaculares sobre as taxas de desemprego, de impostos, de remunerações e até de reformas e de pensões em Portugal (tudo a descer ou a subir, conforme os interesses do momento), eis que o nosso Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho em nome de Portugal, pensando no seu emprego e na defesa intransigente do novo desígnio Europeu, se atribui todos os louros na defesa dos paradigma alemão: considerando-se como SALAZAR, o maior neutro pró-activo. Talvez a falta de vergonha seja um problema cultural – pois a memória já se foi (Portugal nunca assumiu uma clara posição). E não é só em Portugal que existirão ELEIÇÕES.

 

“Se a estupidez pagasse imposto estava todo carimbado!”

 

(imagens – businessetc.thejournal.ie/rr.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:32