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Um Caso entre duas Anãs – da mesma raça mas de cores bem diferentes

Quinta-feira, 28.07.16

Uma estrela Anã-Branca atacando brutalmente uma outra Anã-Vermelha

(precisamente o que poderia dizer uma criança, ao presenciar os pais num mero ato sexual)

 

“Um grupo de astrónomos amadores (alemães, belgas e ingleses), especialistas na procura e descoberta de novas e distantes estrelas (localizadas nos confins do Espaço Exterior), descobriram (no ano passado) num Sistema localizado a cerca de 380 anos-luz de distância da Terra (AR Scorpii), um estranho e extraordinário fenómeno de interação entre duas estrelas vizinhas: com uma das estrelas (uma anã-branca) a atingir a outra estrela (uma anã-vermelha) com um bombardeamento dirigido de ondas de rádio e ultravioletas.”

 

Todos os esquemas reprodutivos fazem parte da Evolução

(em interações replicadas como a dum sistema binário – tipo óvulo/espermatozoide)

 

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Uma interação de proporções cósmicas entre duas estrelas constituindo um sistema binário (uma anã-vermelha e uma anã-branca)

Na qual a anã-branca acelera os seus eletrões para velocidades de tal forma elevadas como extremamente energéticas

(superando a velocidade da luz de 300.000Km/s)

De tal forma que a mesma estrela acaba por libertar e por dirigir essas partículas de alta energia para a estrela mais próxima

A anã-vermelha sua vizinha

 

No mundo completamente caótico em que atualmente se vive, em que a espécie inteligente e dominante deixou degradar ininterruptamente a sua IMAGEM, subalternizando-a de uma forma irreversível face ao puro valor de mercado do OBJETO, começa a tornar-se banal que face à perda de valores que física e psiquicamente constituem o SUJEITO, todo e qualquer tipo de fenómeno (por mais infinitamente grande ou pequeno que seja) que agora testemunhemos, será sempre desprezado (por não ser de consumo imediato), arquivado e esquecido (até porque na produção de mais-valia já são carga excedentária).

 

O que significa que vivemos hoje em dia numa etapa evolutiva da nossa Civilização em que o valor do HOMEM é cada vez menor (tendendo matematicamente para Zero), tendo como consequência trágica (talvez mesmo ao nível de Extinção) a desvalorização e a descredibilização de imediato de todas as estruturas em que a sua organização sempre assentou e que lhe permitiu desde o seu aparecimento adaptar-se e sobreviver – sempre em grupo e em Sociedade. Um Mundo presente (no tempo e no espaço) que já hoje nos sugere (se ainda existirmos) projetando-se no futuro (provavelmente com a nossa presença mas como subespécie), a sobreposição objetiva do caos sobre a subjetividade da ordem.

 

Como se o CAOS e a ORDEM não constituíssem um todo de MATÉRIA e de ENERGIA, onde ainda cabe a VIDA traduzida em MOVIMENTO. Com os nossos órgãos dos sentidos a serem os únicos a poderem afirmar o que é e o que não é (objeto ou sujeito) e a poderem-se surpreender (a surpresa é memorizável/memorável) com todas as perceções e com a compreensão do MUNDO: integrados num veículo único biológico e inteligente (e sem outro conhecido mas talvez noutro local projetado), capaz de se organizar (proteger/sobreviver), experimentar (copiar/repetir) e finalmente fazer (ou seja replicar, no ato aprender e mais tarde evoluir).

 

“Da mesma forma que a permanente interação entre Humanos se transforma na única razão válida pelo qual ainda evoluímos e nos mantemos vivos (desde que simultaneamente preservemos o meio ambiente fechado que nos rodeia e sustenta – a Terra e a Natureza), tudo o resto que nos rodeia e constitui o nosso Mundo, se transforma no fim e na sua simples essência, numa réplica do (mesmo) Evento mas em escalas diferentes. Num Universo Infinito coexistindo com outros.”

 

Neste fenómeno extraordinário incluindo dois colossos (duas estrelas constituindo um sistema binário) com a BRANCA a bombardear por impulsos e a espaços a VERMELHA com um jato brutal de radiações. Um caso registado pelos telescópios do observatório ESO (num estudo da responsabilidade da Universidade de Warwick/Inglaterra), mostrando como uma estrela rodando a grande velocidade e aproximadamente com o tamanho da Terra, é capaz de bombardear duma forma direta e como que dirigida (com raios extremamente intensos e radioativos) uma outra estrela localizada nas proximidades da sua órbita.

 

De tudo isto se concluindo que o que verdadeiramente alimenta o conjunto (o Universo) não é propriamente a criação Humana da Lei de Sobrevivência do Mais Forte (como pretensa salvaguarda da espécie para sempre dominante), mas a da constatação evidente (do mais pequeno ao maior) de que aquele que persiste é o mesmo que se adapta, é o mesmo que controla e até é o mesmo (e único) que fica.

 

(dados e imagens: RT)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:27