ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Um dos nossos micro companheiros de Viagem
[A nível do Planeta, indo fazer brevemente (e no mínimo) 21 meses de partilha.]
“Matriz de Risco afunda no vermelho.”
(Visão)
CHINA
Ainda hoje com a China a ser considerada (pela aliança EUA/Europa e mais uma vez) como a única responsável por este surto epidémico (de SARS CoV-2), agora c/ a origem da epidemia a ter como “doente-zero”, uma vendedora do mercado de Wuhan (as coordenadas iniciais do suspeito).
Depois dos nossos especialistas (certificados, oficiais, institucionais) nos esmagarem com uma vaga de números (Covid-19), de muito BLÁ-BLÁ-BLÁ (adornado por projeções multimédia) como diria Greta Thunberg (COP25 sim, COP26 não) e de uma mão cheia de nada (estando-se sob um governo sem poderes ─ responsabilidade do 1º Ministro e do Presidente ─ e de transição) ─ logicamente não nos levando a lado nenhum (pensando nos dirigentes políticos que temos, talvez às eleições de 30 de janeiro) ─
Da reunião de iluminados realizada na passada semana no INFARMED (mais uma instituição pública ao serviço do estado) ─ tendo como controladores “agentes infiltrados” do governo ─ saindo como única medida visível e impactante ─ para os leigos e para a maioria da população (para os que trabalham, não lhes sendo dada sequer a possibilidade de pensarem) ─ a utilização obrigatória de MÁSCARA (inicialmente o “diabo na cruz” para a diretora da DGS) nos espaços exteriores.
E tendo-se já há algumas semanas atrás verificado uma aparente tendência de crescimento dos diversos parâmetros COVID-19, verificando-se posteriormente um alastrar do nº de casos de infeção ─ progredindo sem interrupção e de uma forma consistente de leste e de norte para ocidente (Rússia, Ucrânia, Polónia, Roménia e Alemanha, entre outros) ─ não se entendendo muito bem o comportamento passivo e expetante das nossas autoridades, na prática e ao nível do Sistema Nacional de Saúde (com o caos que já se verifica) mantendo-se semiparalisado (não completamente, por estar em serviços mínimos).
Quando em Portugal e naturalmente acompanhando a evolução (Sanitária) no continente que partilhamos (a EUROPA), há muito que a chegada de uma “nova vaga de Covid-19” se anuncia, se vai aproximando, se infiltra e finalmente se instala, despertando de novo (para a ação) o vírus (original) e os seus descendentes (estirpes/variantes) como a DELTA, estando aí à porta (aguardando) a DELTA PLUS: na EUROPA hoje (sábado, 19 de novembro) no nº de novos infetados liderando o Reino Unido (+40.941) e a Rússia (+37.120) e no nº de óbitos/dia a Rússia (+1.254) e a Ucrânia (+664).
ITÁLIA
Vinda da China (média de idades 37,5 anos) e atingindo a Itália (média de idades 44 anos) ─ uma população mais envelhecida, isolada, por vezes concentrada ─ c/ as consequências para a sua população seja pela surpresa/impreparação geral, rapidamente a revelarem-se terríveis.
Do parágrafo anterior e comparando o sucedido no Reino Unido e na Rússia ─ dois países produtores de vacinas, com a mesma eficácia ─ podendo-se tirar imediatamente uma conclusão extremamente importante e podendo ser mesmo fulcral na diminuição do nº de óbitos provocados por este coronavírus, como já há muito estamos a verificar com a chegada de vagas posteriores menores (à do início deste ano) e agora, já no decurso de uma “nova vaga”: o Reino Unido apresentando uma taxa de vacinação (completa) perto dos 70% e a Rússia cerca de metade, pouco mais de 35% (Portugal tendo ultrapassado os 85%) ─ explicando pois porque razão, tendo a Rússia menos infetados que o Reino Unido, a nível de vítimas mortais (no mesmo período), a proporção seja de 8X mais óbitos na Rússia do que no Reino Unido. Vantagens de se estar vacinado e oportunidade (mais do que justificada pela sua eficácia) para se atualizar a vacina (já): apesar de ainda não se poder afirmar, estarmos perante uma Pandemia ou de uma Endemia.
Nos últimos 7 dias na EUROPA aparentemente com a evolução crescente dos parâmetros Covid-19 a parecerem estar a desacelerar um pouco na sua subida (infetados/óbitos) como parecendo querer estabilizar (progressivamente e à medida que vai avançando) ─ +15% infetados e +5% óbitos (o único continente duplamente positivo) ─ esperando-se mesmo nos próximos dias um bom comportamento face a esta “nova vaga” da Península Ibérica (taxas de vacinação completas altas, na ordem dos 80%/85%) e ainda do próprio Reino Unido (caso Boris Johnson não invente nada de novo): nos possíveis cenários que se avizinham não se podendo no entanto colocar de lado esta Pandemia já se poder ter tornado numa Endemia e assim sendo e repetindo-se tal como em 2020 (em Portugal), à “vaga de Verão” podendo-se seguir a “vaga de Outono” (a presente), sendo de imediato seguida pela “vaga de Inverno” (provavelmente a pior). Forçosamente e até ao Natal (referindo-nos aos cuidados a tomar), tendo-se (nós, não os outros, senão morremos) que ser extremamente rigorosos ─ cumprindo todas as regras básicas contra a COVID-19. Caso contrário se não pela fome, morrendo-se da doença.
Um vírus saltando os oceanos e atacando/afetando todos os continentes (liderando nos números de infetados/óbitos o Velho Continente), aparentemente poupando o continente africano, talvez por mais novo (idade média da sua população) e mais habituado a estas situações ─ por abandono e esquecimento dos que os explorando, quando necessário, não tendo conhecimento deles (da sua existência).
EUA
Nas tabelas do nº de infetados/nº de óbitos globais vítimas do vírus SARS CoV-2 (provocando a doença Covid-19) com a Índia, Brasil e EUA a liderarem: o 1º lugar sendo dos EUA com um total de mais de 48,5 milhões de infetados (19%) e de mais de 0,79 milhões de óbitos (15,5%).
Neste sábado 20 de novembro de 2021 (2 anos sobre os primeiros indícios de uma possível epidemia oriunda da Ásia, apontando-se o foco da mesma em Wuhan na China) e segundo dados da DGS (sobre a evolução da doença Covid-q19 em Portugal) ─ e com a Matriz de Risco bem no interior do Vermelho (anteriormente com valores destes muitos concelhos em Portugal estariam CONFINADOS) e com alguns querendo ainda “assobiar para o lado” ─ registando-se +2.333 infetados e +10 óbitos (Algarve +167/+1), com os doentes internados a fixarem-se nos 544 (+16) e com os doentes em UCI nos 88 (+9). Mantendo-se igualmente a tendência de subida da taxa de incidência (média nacional de 191,2) e do índice de transmissibilidade com R(t)=1,17 (média nacional) ou seja R(t)>1,0. E com a taxa de incidência no Algarve a ser bem superior à média nacional (191) ─ alta, podendo com estes números e noutras alturas estar o “Algarve Fechado” ─ situando-se hoje nos 447 (mais do dobro).
Já na próxima segunda-feira (22 de novembro) sendo obrigatório o uso de máscara na rua, esperando-se que em Portugal não suceda o mesmo que na Escócia (COP26/Glasgow) ─ com uma jovem ativista (ativa/rebelde) a ser substituída por um boneco (passivo/manipulável).
“A incidência de casos de infeção com o vírus da Covid-19 está em rápida subida em Portugal, com a matriz de risco a mergulhar no vermelho. Nos últimos 14 dias, registaram-se 191,2 positivos ao SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, com os especialistas a estimarem que, a este ritmo, no final de janeiro a escala pode atingir os 980 casos por 100 habitantes. Já o índice de transmissibilidade R(t) situa-se agora no 1,17 ─ 0,02 pontos acima do valor de há uma semana.” (visão.sapo.pt/20.11.2021)
(imagens: The Guardian ─ Wikipedia ─ Forbes)