ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Um Mínimo Antes do Tempo
Tendo como protagonista o Sol
A partir de uma notícia publicada em THE WATCHERS (watchers.news) incidindo sobre a opinião de alguns cientistas russos (do Laboratório Astronómico Solar/Raios-X) investigando a Atividade Solar, o Sol num momento do seu Ciclo a caminho de um Mínimo (com os ciclos solares a durarem 11 anos) parece ter atingido cedo demais (cerca de um ano e meio) esse ponto de inversão da sua atividade.
O Sol a 21 de Dezembro de 2017
(e à esquerda a mancha solar AR 2692)
Estando já a terminar um Ciclo Solar de baixa atividade e sabendo-se hoje que o Máximo (alcançado por 2012) já por si fora um dos mais fracos (em cem anos), sendo possível para esses cientistas russos (do PN Lebedev Physical Institute) que arrastando-se um pouco mais esta situação, podermos ter um Mínimo de Atividade Solar um pouco mais tarde, mas muito menor que o esperado.
E para o comprovar com o Sol a não registar (nos últimos 2 meses) grandes tempestades (magnéticas) e perturbações nos seus campos ‒ com a nossa Estrela devendo estar mais ativa e assim contradizendo o momento (que só deveria ocorrer daqui a 18 meses) ‒ diminuindo sucessivamente o número de manchas observadas (na sua coroa solar): 43 em Setembro, 13 em Outubro e finalmente 5 em Novembro (quando a média de 5.7 geralmente nos indica quando o Sol efetivamente atingiu esse mínimo).
400 Anos de Observações de Manchas Solares
(watchers.news)
Concluindo assim os cientistas (russos) sobre o atual ponto do Ciclo Solar, não ser de excluir neste ponto um mínimo histórico de 100 anos ou até mesmo de uns 1000. E sabendo-se como nestes períodos de baixa atividade solar (existentes em cada ciclo) se perde sempre um pouco da Ligação entre o Sol e a Terra (e todos os outros corpos integrando o Sistema Solar) ‒ como se o Sol efetivamente nos deixasse de proteger e de nos manter seguros, diminuído a sua atividade e deixando-nos à mercê da infiltração de intrusos (vindos do exterior ao Sistema) ‒ havendo sempre o Perigo da diminuindo da ação dos Raios Solares sobre a Terra (tendo portanto alguns aspetos positivos), sendo então substituídos pela ação dos Raios Cósmicos muito mais perigosos e penetrantes.
Diminuindo a atividade solar (e estamos nesse tempo e ponto), enfraquecendo a ação do campo magnético terrestre (logo as defesas da Terra) e abrindo-se assim as portas (nalguns pontos escancarando-as) aos ainda mais perigosos Raios Cósmicos. E para já ficando-se à espera de uma Resposta Solar e ainda com algum tempo (nosso) para ver e esclarecer (olhando por exemplo para a evolução de manchas solares ao longo de 400 anos). E ainda com a curiosidade de verificar se na prossecução deste Ciclo Solar (e do momento em que o mesmo atingirá o seu mínimo) se tal comportamento do Sol terá alguma influência relevante (entre outros) nas condições meteorológicas e na atividade geológica (terrestre).
O Sol a 21 de Dezembro de 2017
(Observatório Geofísico e Astronómico da Universidade de Coimbra)
No caso de Portugal tal como na região do Algarve (e naturalmente de Albufeira) ‒ situadas no Hemisfério Norte ‒ com o dia 21 de Dezembro (esta quinta-feira) a indicar o início da estação do Inverno (21 Dezembro 21017/20 Março 2018), coincidindo a mesma data com a ocorrência de um dos dias mais curtos do ano (o Solstício de Inverno): com o dia a ser mais curto a norte (Bragança/9h 8mn) e um pouco mais longo (quase meia-hora) a sul (Faro/9h 37mn). Refletindo meteorologicamente uma situação de normalidade (para esta estação do ano) no caso português, com a manutenção do tempo sem chuva, o prolongamento da seca extrema/severa e ainda a continuação de tempo frio (e temperaturas mínimas e máximas um pouco baixas). Nada de relevante (pelo menos associado ao Ciclo Solar).
(dados: watchers.news ‒ imagens: SDO/HMI, The Watchers e IPMA)