ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Um Saltinho ao Nosso Passado
Como todos os finais de ano o fazemos, tentando efetuar a contabilidade entre “o ter e o dever” ─ recordando o sucedido no ano anterior ─
Antepassados do Homem
Um momento de convívio c/ uma fogueira junto a uma gruta
(gorodenkoff/Getty Images)
Encontrando num artigo recentemente publicado por Laura Geggel (livescience.com), referindo-se às 10 descobertas mais fascinantes do ano 2021 (segundo ela) ─ tendo todos nós, como tema ─ algumas curiosidades interessantes, podendo ser (satisfeita a curiosidade e chamando a nós, ainda mais curiosos) fascinantes, relacionadas com os nossos antepassados: tentando esclarecer alguns aspetos e características que nos acompanham, desde os símios primitivos (há uns 10 milhões de anos), até ao Homo Sapiens (há uns 300.00 anos) e ao Homem Moderno (há uns 200.000 em África, há uns 100.000 anos na Europa). Sendo elas:
- No início, o “nosso” cérebro era parecido ao de um macaco
- O “Homem-Dragão” (descoberto na China) poderá estar mais perto de nós (o Homem Moderno) que o Neandertal
Caveiras do Homem Erectus com cerca de 1,8 milhões de anos
Reconstrução Virtual
(M. Ponce de León/Ch. Zollikofer/University of Zurich)
- A caveira do jovem “Child of Darkness” (estimada em cerca de 240.000 anos) de nome Leti e descoberta na África do Sul, não foi feita como seria de esperar numa qualquer exploração arqueológica, mas na cave de uma habitação
- A descoberta numa nova apreciação a uma caveira africana (estimada em 600.00 anos), de um possível antepassado do Homo Sapiens, o Homo Bodoensis
- A descoberta na Indonésia de um local de enterro, onde para além de se terem encontrado corpos lá colocados há cerca de 7.200 anos, se conseguiu confirmar estar-se em presença de descendentes de linhagens diferentes, normalmente sem contactos por afastados no espaço (um sendo indonésio, o outro australiano)
Um nosso antepassado o Homem Bodoensis
Vivendo em África no Pleistoceno Médio
(Ettore Mazza)
- A mais antiga cerimónia fúnebre e enterro de um corpo (um jovem), até agora e após diferentes estudos realizados, podendo-se confirmar (esse facto) e a respetiva data (em anos) ─ um record a bater e outros restos descobertos noutra cave ─ tendo ocorrido no Quénia há 78.000 anos
- A descoberta da importância do genoma da Península da Arábia (das pessoas, obviamente) na migração humana para o exterior do continente africano, considerando-se a importância desta deslocação de povos na contribuição genética (confirmada no estudo) na Ásia, na Europa e até na América do Sul
- Que os genes dos primeiros americanos (não confundir com norte-americanos, esses aparecendo depois) coincidem com os dos australianos (alguns brasileiros, mais abrangentes, dizendo à Oceânia
Pegadas fossilizadas com mais de 20.000 anos
Parque Nacional de White Sands no Novo México EUA
(National Park Service, USGS and Bournemouth University)
- Que a mais antiga pegada, fossilizada, era de origem americana, sendo estimada a sua idade entre 23.000 e 21.000 anos no passado
- E ainda (para concluir) que o fóssil mais velho até agora descoberto ─ o Hominídeo de Denisova (igualmente numa cave, mas na Sibéria) ─ a ter cerca de 200.000 anos
Logo me pondo a pensar, sendo já alguns os casos, se não teria por acaso alguma cave disponível. E então desligando (mas apenas da rede) havendo mais para fazer (como dormir e de preferência sonhar) e no dia seguinte voltar.
(dados/consulta/imagens: Laura Geggel/livescience.com)