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Um Sol tentando Erguer-se

Quarta-feira, 04.01.17

E ejetando CME

 

Apesar de se encontrar num ponto de intensidade baixa do seu Ciclo Solar a nossa estrela de referência (o Sol) volta-nos a apresentar (tal como já o tinha feito há quinze dias atrás antes do dia de Natal) bem virado na nossa direção e ultrapassada a Passagem de Ano, um novo buraco na sua coroa solar rodando em torno do seu eixo ligeiramente inclinado (eixo virtual do Sol) enquanto vai olhando para um pontinho bem pertinho chamado Terra: a 150 milhões de Km e tão fácil de engolir (e com um diâmetro 100 X menor que o do Sol).

 

MAGNETIC STORMS LIKELY THIS WEEK:

(spaceweather.com – 03.01.17)

 

NOAA forecasters have boosted the odds of polar geomagnetic storms on Jan. 4th and 5th to 65% as a stream of solar wind approaches Earth. The hot wind is flowing from a large hole in the sun's atmosphere. This image, from NASA's Solar Dynamics Observatory, shows the yawning structure almost directly facing Earth on Jan. 3rd:

 

ch_strip.jpg

Enorme buraco na coroa solar dirigido para a Terra

 

Coronal holes are regions where the sun's magnetic field peels back and allows solar wind to escape.  The stream of wind emerging from this coronal hole recently blew past NASA's STEREO-A spacecraft with peak speeds exceeding 700 km/s. Similar high speeds are likely when the stream reaches Earth on Jan. 4th and 5th.

 

Esperando-se para os próximos dias 4 e 5 de Janeiro uma tempestade geomagnética de classe G1 (impacto baixo) especialmente visível na região do Ártico e potenciando o aparecimento de auroras brilhantes: hoje com o vento solar deslocando-se a uma velocidade um pouco superior a 480Km/s, apresentando uma densidade de protões de 5,5/cm³ e com o Sol atravessando um dos seus ciclos mais fracos dos últimos cem anos (como o gráfico seguinte – 1985/2015 – tão bem evidencia).

 

Hathaway_Cycle_24_Prediction.jpg

Sequência de Ciclos Solares cada vez menos intensos

 

Deixando no entanto alguns cientistas não tão preocupados com esta ou com outras ejeções de materiais e radiações perigosas oriundos da superfície do Sol (mesmo quando o buraco olha diretamente para nós, desde que o seu ciclo esteja no período de baixa intensidade), mas sobretudo com a estranheza de que mesmo no seu pico máximo os sucessivos ciclos solares têm sido (invariavelmente) cada vez mais fracos em atividade.

 

Como o confirma Doug Biesecker (NOAA): “Eu permaneço cético mesmo se você acreditar que há um ciclo de 100 anos: então isso ainda não nos diz por quê e como ele é. Só que ele existe“.

 

E que até “poderia morrer completamente” (thoth3126.com.br). Concluindo-se que se o número e a intensidade de manchas solares continuar a diminuir e se nada de estranho se estiver a passar, poderá estar a surgir um novo mínimo solar (de Maunder): com o último a ser registado há mais de 300 anos e curiosamente coincidindo com a Pequena Era Glacial na Europa.

 

(alguns dados: thoth3126.com.br – imagens: spaceweather.com e wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:00