ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vêm aí os Russos!
Os EUA empurram, a Alemanha deixa-se empurrar, a Ucrânia é empurrada...e depois vem a Rússia e empurra ao contrário. De que é que estavam à espera? E é por coisas como esta que a Europa está a morrer às mãos da Alemanha, com a Rússia a controlar, os EUA a ver e o resto do mundo sem ligar: para eles a morte da Europa, já há muito foi declarada.
Sebastopol
Com a crise política na vizinha Ucrânia a atingir o seu clímax – o Presidente fugiu da Ucrânia para a Rússia talvez através da Crimeia, entregando virtualmente todo o poder nas mãos dos rebeldes pró-ocidentais – a Rússia viu-se obrigada a defender de imediato os seus interesses nesta importante região fronteiriça tal e qual como o fez na Geórgia.
Desse modo não causa nenhuma admiração para qualquer indivíduo minimamente informado, que a Rússia na defesa dos seus interesses e da forte comunidade russa vivendo na Crimeia, tenha aparentemente iniciado a invasão da Ucrânia: primeiro duma forma não declarada, mas rapidamente se podendo traduzir numa invasão efectiva.
O que não se compreende no meio disto tudo é a estratégia adoptada pelos Estados Unidos da América e pela Alemanha com os acontecimentos que têm afectado a Ucrânia e que poderão levar a mais uma espécie de balcanização. Com que objectivo? Provocar a Rússia?
E se tudo se passasse por exemplo no México ou no Canadá – países fronteiriços com ligações históricas aos EUA – e os interesses e cidadãos norte-americanos começassem a ser perseguidos e agredidos – o que faria a América?
(imagem – huffingtonpost.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
6 comentários
De Vladimiro a 01.03.2014 às 23:28
De Alberto a 02.03.2014 às 02:21
De Sérgio Sodré a 02.03.2014 às 11:58
Equidistância sim..., mas entre regimes igualmente democráticos... Ou já se esqueceram das "equidistâncias" relativamente à política de Hitler que levaram à 2º Guerra????
De Albino a 02.03.2014 às 19:47
De Sérgio Sodré a 03.03.2014 às 12:02
Curiosamente, chineses e russos parecem, atualmente, ter muito menos aversão à "élite financeira dominante" do que noutros tempos..., será que isso faz parte do seu avanço para democracias menos adulteradas?
Somos europeus ou somos um povo equidistante entre os interesses europeus e os interesses imperiais russos? Somos da OTAN e das democracias ocidentais ou não? Para nós tanto faz e é tudo igual?
Mais nada importa senão a aversão à dita "elite financeira dominante"? Devemos aceitar eventuais regimes inimigos da liberdade de pensamento, apenas porque ficamos satisfeitos por estes controlarem a "elite financeira"?