ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vestígios de Marte
Marte está apenas a pouco mais de 230.000.000Kms da Terra
Há poucos anos no passado seria difícil de imaginar para o cidadão comum, poder estar tranquilamente sentado em casa a observar imagens vindas de outros mundos, que não a Terra. Mas hoje isso já é possível: veja-se o caso das imagens divulgadas pelas sondas da NASA e das extraordinárias fotos de que podemos usufruir da superfície de Marte. Apesar das possíveis manipulações na divulgação das imagens originais, como o são as introduzidas nas cores associadas às paisagens marcianas (com o vermelho como cor predominante) e ao céu do mesmo planeta (de um azul-bebé fazendo lembrar a atmosfera terrestre).
Marte
(Rover Curiosity – Sol 529)
Mas o principal problema levantado por esta sequência ininterrupta de imagens não está na sua quantidade ou qualidade, mas na ausência de uma componente pedagógica que evite a especulação e o surgimento de teorias da conspiração, de modo a assim as pessoas poderem optar pela informação em vez de mergulharem na confusão. Assim se poderiam explicar ao público em geral, algumas incongruências nas imagens até agora disponibilizadas – como a aqui apresentada. Neste caso obtida através de uma das câmaras instaladas no rover Curiosity e registada no último dia de Janeiro do ano passado (Sol 529 – zona inferior/esquerda da imagem): talvez um tabuleiro de apoio de um qualquer artefacto.
E o que fez até agora o antigo marine, astronauta e actual administrador da NASA Charles Bolden (no lugar desde 2009)? Que seja perceptível para nós nada!
Com tantos factos agora clara e visivelmente colocados diante de nós como deveremos reagir? Pelos vistos a NASA desistiu de esclarecer todas as nossas dúvidas, entregando provavelmente a outras autoridades essa sua exclusiva e natural responsabilidade. Ou será que existem duas agências na mesma agência? E no meio de toda esta confusão surgem os curiosos, os cépticos e até os enigmáticos indiferentes, todos eles agora colocados perante cenários extraterrestres que mais parecem ter sido rodados na Terra.
E aí surgem as teorias aceitáveis de uma possível ligação entre a evolução de Marte e a evolução da Terra (como se um deles pudesse ser a imagem do outro), que de uma intenção meramente de carácter informativo, científico e cultural, passam como por passes de magia a teorias bastante imaginativas, propondo-nos cenários de antecipação em que o Homem já estaria em Marte tendo já dado início à sua colonização.
Marte
(Rover Curiosity – Sol 309)
Não sendo pois de admirar que ao olharmos para um outro qualquer corpo celeste como Marte (o mais parecido com a Terra) e ao observarmos nele alguns pormenores que desde logo nos chamaram a atenção e no entanto se escaparam à nossa compreensão induzida, vejamos à sua superfície objectos com formas e texturas que se não fossem originárias de Marte certamente que o seriam da Terra. Como é o caso da imagem registada em Junho de 2013 pelas mesmas câmaras do rover Curiosity (Sol 309 – zona central da imagem): suponhamos que restos de um pote.
Desde a presença de humanos, humanóides e todo o tipo de alienígenas reais ou virtuais passeando-se sobre a superfície do planeta vermelho, passando pela existência de estruturas artificiais como bases no seu subsolo mas com vestígios da sua existência à superfície, até ao aparecimento já tornado habitual e banal de certos artefactos com muitas ligações à nossa cultura e memória terrestre: figuras humanas e de animais nossos conhecidos, peças que associamos a certos electrodomésticos já nossos familiares e até estruturas artificiais que parecem originadas em ruínas pós apocalípticas.
Nunca esquecendo o azul-bebé do seu céu (numa contradição total ao que deveria acontecer e à cor que deveria apresentar pelo planeta não dispor de atmosfera) e ainda a mundialmente conhecida cor desde sempre atribuída pela generalidade dos cientistas ao planeta Marte (avermelhada) e já hoje por muitos especialistas posta em causa – deixando a comunidade científica na dúvida sobre o objectivo final a atingir e pretendido pela NASA, dada toda a confusão instalada pela falta de comunicação para o exterior por parte da agência espacial norte-americana: só se o seu comportamento for deliberado para nos distrair do principal.
(imagens – NASA)