ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Via Costa ou Via Rio
A Acontecer, o Culpado no Pelourinho.
[Impensável, Há Poucas Semanas Atrás.]
A pouco mais de 100 horas do 2º e último toque para as Eleições Legislativas de 2022, contando com a participação de um total de 21 partidos/coligações (9 com anterior representação parlamentar, 12 não), verificando-se que entre os partidos tendo maior expressão (nas sondagens) e representação parlamentar (na legislatura anterior), 5 deles mantinham aproximadamente a mesma % (% mais ou menos definida) ─ PSD, PS, CHEGA, BE e CDU, mantendo representação (maior ou menor) ─ enquanto os outros 4 tinham ainda uma grande amplitude de variação da % nas respetivas sondagens ─ IL, PAN, LIVRE e CDS (para cima ou para baixo, algo indefinidas), lutando para a manter ou aumentar (caso contrário desaparecendo ou até mesmo sendo substituídos por um dos outros partidos não representados).
António Costa ─ 1,5 Rui Rio ─ 3,5
(à melhor de 5 opiniões)
O Duelo mais esperado destas Legislativas
(avaliação do painel Expresso)
Quanto ao desfecho deste ato eleitoral (2º toque a 30 de junho) em princípio e desde o início deste percurso (dissolução da Assembleia da Republica, ordenada pelo presidente Marcelo) com todas as previsões a apontarem para a vitória do partido já no poder o PS ─ pedindo-se mesmo a maioria absoluta ─ confirmando-se tal situação, prosseguindo-se provavelmente com um Governo (daí saído) ainda sob a liderança de António Costa, para muitos surpreendentemente mas para muitos outros nem tanto assim ─ dado o cansaço da população (6 anos de Governo, com 2 anos Covid-19) e a dureza do 1º Ministro (acusando todos menos ele e querendo reintroduzir de novo o Orçamento derrotado) ─ com o maior partido da oposição a liderar as sondagens (2ª num curto espaço de tempo, dando-lhe vantagem) podendo ao contrário do que se pensava ser Rui Rio a ter vantagem para assumir o cargo de novo 1º Ministro.
Arrumando (numa luta travada exclusivamente entre dois partidos, PS e PSD) com as aspirações do ainda 1º Ministro continuar nesse cargo ─ Rio/PSD substituindo Costa/PS ─ atirando para um canto todos os outros 7 partidos, lutando uns por uma maior representação (caso do CHEGA) outros apenas pela sobrevivência (caso do CDS) e no final do dia 30 de janeiro podendo suscitar o aparecimento inesperado de um cenário há poucas semanas jamais pensado, invertendo a hierarquia do poder, tirando de lá o já consagrado Costa e substituindo-o pela lebre Rio: num extremo (partindo-se de 9 com representação parlamentar) e dependendo da distribuição de votos de 4 (CHEGA, BE, IL e CDU) nos restantes 7 (os outros 12 sem representação/grande expressão, quando muito lutando por 1 deputado), simultaneamente com a maioria parlamentar da esquerda também poder vir a virar para a direita.
Partido/Coligação ─ 22.01 e 25.01 (%)
PSD 34,5 e 34,4/PS 33,5 e 33,8
CHEGA 6,5 e 8,0/BE 5,7 e 6,6/CDU 4,7 e 4,5
PAN 1,6 e 3,2/IL 5,7 e 2,8/CDS 0,8 e 1,6/LIVRE 2,3 e 1,4
O que seria uma derrota estrondosa para António Costa e para Portugal, deixando-nos ainda na dúvida se tal facto a poder ocorrer (ou não, mas colocando-nos na dúvida e o país em pior situação, se comparado ao que tinha antes), não terá sido preparado por alguém não gostando propriamente de Costa, forçosamente tendo que ser seu subordinado (aqui simbolizado pelo 1º Ministro Costa) e tendo algo já para ele imaginado e planeado, vendo a ocasião e aproveitando-a (o momento) ─ entretanto tendo deixado o 1º Ministro mais ou menos à vontade, deixando-o pensar estar livre e até permitindo-lhe vangloriar-se, correndo até com os seus companheiros de Geringonça ─ finalmente executando-a: à primeira, á última e em todas as vistas sendo ele, sendo uma manobra de Mestre, ganhando Rui passando a Grande-Mestre e mesmo vencendo Costa (ficando em minoria, ficando em banho-maria) tendo-se-lhe de prometer a promoção talvez mesmo a curto-prazo. Sendo obviamente não o presidente do BB, mas o nosso presidente Marcelo.
Em crise Económica, ainda em Pandemia e mudando-se súbita e inesperadamente tudo, tudo mesmo, tudo será possível, na esmagadora maioria das vezes, ainda se ficando pior. E tendo-se que responsabilizar alguém só podendo ser mesmo António Costa (o herói e líder podendo, pois, ser Rio), mas nunca esquecendo a preciosa colaboração para este "desfecho" do compositor e chefe da orquestra Marcelo (se fosse realidade uma "Jogada-de-Mestre"). No dia 30 de janeiro ao irmos votar (e até não o fazendo, o sistema arranjando lugar para todos), tendo-se de ter consciência que participando e votando, estamos a colaborar com a nossa presença na montagem deste grande espetáculo de circo, dando-lhes (ação) credibilidade e como resposta (reação) ele nada nos dando, não cumprindo com a lei (democrática), ação/reação.
(imagem: expresso.pt)